Associação Gnóstica de Brasília

Os 7 Corpos Humanos: Anatomia, Fisiologia, Alimentos e Venenos

OS 7 CORPOS HUMANOS: ANATOMIA, FISIOLOGIA, ALIMENTOS E VENENOS A ciência moderna já conseguiu grandes avanços no conhecimento sobre o ser humano e a vida, contudo todo esse conhecimento está limitado ao universo físico, aos estudos feitos com equipamentos e laboratórios que obtêm resultados e informações restritas às capacidades destes equipamentos e dos cientistas que os interpretam, ou seja, limitados aos seus 5 sentidos e à sua capacidade de compreensão. Para superarmos esta barreira física precisamos da ajuda de pessoas especiais, pessoas que transcenderam as limitações física e desenvolveram suas capacidades latentes, obtendo informações importantes para nosso desenvolvimento tanto físico quanto espiritual. Uma dessas pessoas é o Mestre Gnóstico Samael Aun Weor, que nos ensina, dentre outros tantos conhecimentos superiores, sobre os sete corpos do ser humano. Somos formados por um microcosmo composto por sete corpos, divididos entre o ternário superior (divino) e o quaternário inferior (terreno). São eles: Ternário superior: Atman, Budhi e Manas, e quaternário inferior: corpo físico, corpo etérico, corpo astral e corpo mental. Cada um deles possui sua fisiologia e seus alimentos e seus venenos. Começamos pelo mais conhecido, o corpo físico. Ele é o mais denso e se manifesta no plano físico na terceira dimensão. O corpo físico é o veículo de manifestação dos nossos egos, personalidade e consciência. Muitas escolas pseudo esotéricas não dão a devida atenção ao corpo físico, considerando-o desprezível, mas é através dele que podemos e devemos, em primeiro nível, trabalhar sobre nós mesmos, e trabalhar pela humanidade. Paradoxalmente, precisamos estar encarnados em um corpo físico para fazer nosso trabalho espiritual. Sobre o corpo físico, sabemos que é o alvo dos estudos da medicina tradicional, e sabemos quais são nossos melhores alimentos e piores venenos. Dentre os melhores alimentos que podemos consumir estão os vegetais (frutas, verduras e legumes), de preferência crus; carnes brancas de preferência e carnes vermelhas em menor quantidade, devido à grande quantidade de toxinas. Devemos buscar sempre os alimentos orgânicos, isentos de agrotóxicos, hormônios e demais substâncias químicas que são usadas para aumentar a produtividade de forma artificial. Todos os alimentos industrializados, apesar de possuírem alguma quantidade de proteínas, carboidratos e vitaminas (geralmente artificiais), são os piores alimentos disponíveis, apesar da praticidade que nos proporcionam. São os piores não somente pelas substâncias químicas, mas por não conterem mais a energia cósmica, que é absorvida pelos vegetais através do sol. A energia cósmica é de extrema importância para todos os nossos corpos, e é obtida através de nossa respiração consciente, técnica que é ensinada nas escolas de gnose. Essa energia cósmica afeta, também, diretamente o nosso primeiro corpo sutil, logo acima do corpo físico, o veículo etérico. O corpo etérico é conhecido como aura ou corpo vital, é o responsável pela conformação, estruturação e alimentação energética do corpo físico. Para o estudante Gnóstico o corpo etérico é a parte tetradimensional do corpo físico (tridimensional), é o veículo da bioenergia e do prana que flui pelos 72 mil canais ou meridianos energéticos que vitalizam todos os órgãos do corpo físico. Internamente, ou seja, sem intervenções externas, o corpo etérico exerce a função de curar o corpo físico durante o sono. No momento do sono, nossos corpos sutis deixam o corpo físico para que o corpo etérico possa trabalhar na recuperação de nossos órgãos, inicialmente energeticamente e, por consequência, fisicamente. Essa é o motivo pelo qual dormimos todas as noites. O sono é o processo em que o corpo etérico trabalha para curar o corpo físico, através da reconstituição física (material) e recuperação psicológica. A grande maioria das doenças que os seres humanos sofrem são originadas por desequilíbrios energéticos ou psicológicos (não transformados), que atingem nosso corpo etérico e em seguida se somatizam no corpo físico. Os principais alimentos para o corpo etérico são as luzes e sons. As luzes afetam diretamente os nossos chacras, as luzes puras e harmônicas alimentam e equilibram os chacras. Assim como os sons, que dependendo de sua frequência e intensidade podem nos energizar e equilibrar. As músicas clássicas e mantras sagrados são usados em técnicas meditativas para nos equilibrar e energizar. Da mesma forma, músicas pesadas e distorcidas e luzes muito misturadas e piscando como em casas noturnas, nos intoxicam e nos rebaixam a níveis cada vez mais baixos, podendo também somatizar doenças em nosso corpo físico. Outro importante alimento do veículo vital é o contato com a natureza, onde a energia de bosques, cachoeiras, praias, repletas de vitalidade e de seres elementais, interagem e alimentam nosso corpo etérico. Em seguida temos nosso corpo astral ou corpo das emoções. O corpo astral também é conhecido como corpo dos desejos, é menos denso e mais sutil que o corpo etérico e o corpo físico. Também é o nosso veículo de manifestação na quinta dimensão, o chamado plano astral. Todas as noites as pessoas perambulam pelo plano astral, mas algumas fazem isso totalmente inconscientes e algumas poucas de forma consciente. A forma de alimentar nosso corpo astral é com emoções superiores. Música, arte, teatro, cinema de boa qualidade. Os sentimentos puros são atributos do legítimo corpo astral, assim como a música erudita dos grandes mestres; na harmonia dos grandes expoentes da Arte Régia; nos passeios junto à mãe natureza e na prática de tarefas que atendam e preencham nossas necessidades e impulsos de crescimento e desenvolvimento internos. As amizades também são grandes fontes de alimento para nosso corpo astral. Podemos e devemos selecionar as pessoas do nosso convívio mais íntimo e constante, pois estas pessoas irão nos incitar a ter emoções inferiores (ira, luxúria, apego, inveja…) ou emoções superiores (amor, devoção, dedicação, amizade…). Todo tipo de emoções negativas e baixas envenenam o nosso corpo astral. O corpo mental dos seres humanos é o mais sutil dentre os corpos do quaternário inferior e é constituído de matéria protoplasmática – ou seja: é um corpo ou princípio emprestado pela natureza. Jamais devemos confundir a mente com o cérebro. O cérebro é tão só o expoente físico da mente. A natureza fez o cérebro para elaborar o pensamento, …

Missa do Galo: Origens e Simbologia.

MISSA DO GALO: ORIGENS E SIMBOLOGIA A missa do galo possui três esferas de entendimento: uma popular, outra histórica e a mais importante, a esotérica (iniciática ou alquímica). O nome “Missa do Galo” só se usa nos países de língua portuguesa e espanhola. Na maior parte do mundo cristão chama-se simplesmente de missa da noite de Natal ou missa da meia-noite. Na esfera mais externa, a popular, não há apenas uma explicação para este nome, existindo várias lendas. Uma aponta para o Papa Sisto III, que em 400 instituiu uma missa para celebrar o nascimento de Cristo “ad galli cantus”, isto é “à hora que o galo canta”, referindo-se ao início do novo dia: à meia-noite. Há quem avance a explicação para o insólito nome escolhido nos primórdios do cristianismo, quando os cristãos iam em peregrinação a Belém, onde se encontravam para rezar à hora do primeiro canto do galo. Outra explicação para a expressão diz que a Missa de Natal terminava muito tarde, e quando as pessoas voltavam para casa os galos já estavam cantando. Há também quem diga que um galo cantou à meia noite da véspera do dia de Natal, assinalando a chegada de Cristo. Num artigo de 2010, a Agência Eclesia, da Igreja Católica, dá mais uma razão. Agora de origem espanhola, contando que antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de dezembro, cada lavrador da província de Toledo, na Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte. A seguir, a ave era depois levada para a Igreja para ser oferecida aos pobres, que viam assim o seu Natal melhorado. A Agência acrescenta que havia ainda o costume, em algumas aldeias espanholas e portuguesas, de levar o galo para a Igreja para este cantar durante a missa, significando um prenúncio de boas colheitas. Para compreendermos melhor o segundo aspecto de entendimento, ou seja, o histórico, precisamos primeiro explicar, de forma resumida, as origens do 25 de dezembro ser o dia de nascimento de Jesus Cristo. Todas as antigas religiões e tradições sempre celebraram o natal, ou nascimento daquele que traz a luz e a vida, o próprio Sol. As festas de Dezembro no hemisfério norte representavam rituais de convocação para que o Sol retornasse àquelas regiões frias, trazendo novamente vida. O Sol físico simboliza o Sol Espiritual, simboliza o Cristo Cósmico. No solstício de inverno, aproximadamente a época do ano da noite de 24 para 25 de dezembro (no hemisfério norte), onde temos a noite mais longa e fria do ano, eram realizados os rituais, os cultos solares pedindo o retorno do Sol, da luz e da vida. Há mais de 4.000 anos na Pérsia já era realizado o culto e as festas a Mitra (deus Sol) nesta mesma data. Mitra tem uma história muito parecida com a de Jesus. Nos primeiros séculos da era Cristã também existiam as festas romanas chamadas de Saturnálias, quando na noite de 24 para 25 de dezembro comemoravam o “Natalis Solis Invicti” ou o Nascimento do Sol Invencível, ou seja, o Sol que não foi derrotado pelo frio, pelas noites longas, pela natureza recolhida. Porém, somente no ano 337 D.C. foi que o Papa Julio I promulgou oficialmente o dia 25 de dezembro como sendo o dia de nascimento de Jesus e para justificar essa atitude papal, S. João Crisóstomo explicava assim o porquê da escolha da data: “Em Roma, este dia acaba de ser escolhido como o do nascimento de Cristo a fim de que os Cristãos possam celebrar seus próprios ritos sem serem molestados pelos pagãos, já que esses estão ocupados com suas cerimônias” (as Saturnálias). Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo ou missa de natal foi instituída no século V, após o Concílio de Éfeso (431 D.C.), começando a ser celebrada oficialmente na basílica erigida no monte Esquilino pelo Papa Sisto III, dedicada a Nossa Senhora – posteriormente denominada Basílica de Santa Maria Maior. O galo canta quando o Sol está para nascer; como o Cristo nasce à meia-noite de 24 para 25 de dezembro e ele próprio é o Solis Invictus (Sol Invencível), aquele que dá a vida a tudo, a missa do galo passou a ser nessa hora. Agora, falando esotericamente, ABRAXAS representado pelo homem com cabeça de galo, que para os basilidianos é o símbolo do Logos Solar. O Galo, Gaio ou IAO é o Verbo, a Palavra Perdida. A ave cantante da alvorada também simboliza a potência sexual, a coragem, o primeiro a despertar, o chamador à luz e ao trabalho. IAO ou IAW, como visto em muitos dísticos do Galo Gnóstico Abraxas dos primitivos cristãos, também é um dos mais poderosos mantras e fórmulas alquímicas: I = Ignis (fogo, masculino, penetrante, enxofre), A = Aqua (água, feminino, absorvedora, mercúrio) e O = Origem (de onde vêm os Santos, sal). IAO ou o Galo representam a união alquímico-sexual entre o homem e a mulher, em castidade amorosa matrimonial (sem perder a energia criadora) e com fins de evolução espiritual. A simbologia de ABRAXAS é puramente alquímica: um homem com duas serpentes no lugar das pernas, simbolizando a serpente do bem, aquela que dá a vida, a mesma serpente de cobre de Moisés e a serpente tentadora do Éden, aquela que tem de ser domada, vencida, colocando o pé sobre sua cabeça e levantá-la pelo canal medular para abrir as sete igrejas. O Sol e Lua representando o trabalho com as forças solares (masculinas) e lunares (femininas). Tem na sua mão direita o látego da vontade e está em uma carruagem simbolizando o domínio dos corpos superiores do ser, por onde podemos viajar por todas as dimensões da natureza. Em sua mão esquerda tem um escudo para defender-se das forças sinistras. Sua cabeça é de galo mostrando o despertar de um novo dia cósmico, de uma criação dentro de nós mesmos, do despertar da consciência e de todas as faculdades adormecidas e com …

A Simbologia Gnóstica do Natal

A SIMBOLOGIA GNÓSTICA DO NATAL A Gnose sintetiza o conhecimento expresso na ciência, na filosofia, na arte e na espiritualidade, objetivando ensinar técnicas psicológicas e metafísicas para despertar no ser humano seu imenso potencial adormecido. Dentre as ferramentas ensinadas pelo Gnosticismo está a Simbologia Oculta, a qual permite captar o significado misterioso dos valores universais e dos códigos iniciáticos contidos em livros, músicas, monumentos, estátuas, pinturas, esculturas e tantas outras manifestações artísticas e culturais do gênio humano. Antes da era Cristã houve gnósticos entre os egípcios, caldeus, chineses, maias, celtas, gregos e vários outros povos. Nos primórdios do cristianismo, antes da Igreja Romana ser formada no século IV pelo decadente Império Romano, houve várias correntes cristãs e dentre elas o Gnosticismo era a mais importante. Surgiram então gnósticos famosos como Justino, Basílides, Valentin, Cérdon, Teúdas e muitos mais. Estes sábios gnósticos foram taxados de hereges e expulsos da recém formada seita romana, justamente por defenderem ideias como a não necessidade de intermediários para se chegar a Deus, a igualdade entre o homem e a mulher e que Jesus não “nasceu pronto”, mas se formou em trabalhosos e precisos processos iniciáticos de auto-evolução anímica. Com a necessidade de se proteger os mistérios crísticos das pseudo-teologias e adulterações bíblicas com finalidade política, muitos dos mistérios gnósticos do Natal foram velados em símbolos que, graças a Deus, sobrevivem até nossos dias. Vários desses arquétipos não estão presentes apenas no Natal Cristão, mas também em outros povos, culturas e religiões, onde se comemora o Natalício de um Filho de Deus, ou a manifestação física entre os homens da própria Divindade, como é o caso de Osíris no Egito, Mitra na Pérsia, Quetzalcoatl no México asteca, Inti entre os povos andinos, Krishna para os hindus, Fo-Ji na China… e tantos outros. Para se compreender os símbolos natalinos em sua integridade é necessário ampliar o entendimento do que é o Cristo. A Igreja Romana introduziu o falso conceito de que Cristo foi apenas Jesus e que somente Ele foi o filho Uno-de-Deus.  O que os gnósticos de todos os tempos sempre conservaram foi a sabedoria de que, além do Cristo Cósmico (o Logos Solar), do Cristo Histórico (Jesus de Nazaré, por exemplo), do cristo Mitológico (Osíris, Krishna, Mitra etc), há o Cristo Íntimo – uma parte de nosso próprio Ser Interior Profundo que precisa nascer de uma Virgem (nossa Mãe Divina, Stela Maris) e num estábulo (entre os animais que representam o ego, nossos desejos e apegos). A este Cristo Íntimo os gnósticos cristãos denominaram Salvador Salvandus. Por isso sintetizou belissimamente o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor: “De nada terá valido o Cristo ter nascido em Belém se não nascer também em nosso coração”. Passemos então a alguns dos principais símbolos do Natal, com sua interpretação gnóstico-cristã-primitiva. A DATA DE 25 DE DEZEMBRO Esta data era comemorada desde eras remotíssimas, quando se faziam homenagens e festas cerimoniais em honra ao renascimento do Sol, o Solis-Invictus (invencível), a cada solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre no final de dezembro. O Natal é, portanto, antes de tudo, uma Festa Solar, uma cerimônia ao Doador de Vida, à Luz e ao Nascimento daquele que nos brinda a vida e nos salva do erro, do pecado e da escuridão. A Igreja ocidental tomou “emprestada” esta data dos chamados povos “hereges”. Veja que incrível: o Natal é uma festa pagã solar que se tornou cristã personalizada. O PAPAI NOEL O bom velhinho que nos traz os presentes representa a própria Divindade Interna, o Pai Interno ou Kether como dizem os gnósticos cabalistas, que nos dá virtudes se “fomos bons durante o ano que passou”, ou seja, nos oferece dons se bem utilizamos os talentos que o Altíssimo nos brindou. Isso no oriente, é chamado de recebimento de Dharma pelo bom uso do livre-arbítrio. Infelizmente, na atualidade a maioria das pessoas está completamente afastada de sua divindade interna e dos desígnios da Lei Divina. O modo de viver materialista para uns e a mera exaltação ao Cristo Histórico, para outros, fez esta humanidade se esquecer do Cristo Íntimo, do Natal do Cristo do Coração. A MAMÃE NOEL Viva representação da Mãe Divina Particular de cada um de nós, Binah, que ao lado do Pai Interno Kether rege todo o nosso universo espiritual interno. Carinhosa, amorosa e sábia, ela é a autora velada de nossos dias, quando nos devotamos a ela e agimos de acordo com nossa consciência. As pessoas que se entregam ao seu ego deixam de ouvir sua Mãe Divina e caem no erro. A Mamãe Noel é a própria representação Natalina de Maria, Maia, Ísis, Insoberta, Cibele, Kwan-Yin, Tonantzin, Amaterasu. OS DUENDES Os auxiliares do Papai Noel, em sua fábrica de brinquedos e para a entrega dos presentes, representam nossos corpos físico, etérico, emocional e mental (os 4 corpos inferiores e mais densos), os quais devem participar incansavelmente das ações virtuosas emanadas do Pai Interno para que nossas palavras, pensamentos e atos reflitam as virtudes da alma (os presentes do Papai Noel). Estes presentes-virtudes devem ser distribuídos a todos, como Serviço Voluntário de Amor Desinteressado pela Humanidade. O PRESÉPIO Instituído na Cristandade por São Francisco de Assis no século XIII, o arranjo de estátuas representando o nascimento do Cristo é repleto de simbolismos. Desde o próprio local de nascimento (uma manjedoura num estábulo), que representa nossa condição de pobreza espiritual atual, até o casal divino (Maria e José são as vivas representações de nossa Mãe Divina e nosso Pai Interno). Os animais ao redor do Divino Menino denotam nossos defeitos humanos (preguiça, orgulho, inveja, gula etc.). Um Cristo sempre nasce de um Casal santo, de uma Mãe casta, no meio da pobreza e dentre os animais. É adorado nos céus e na Terra. OS TRÊS REIS MAGOS E OS PRESENTES DE OURO, INCENSO E MIRRA Representam não somente os Reis (governantes) e Magos (mágicos ou Sacerdotes) dos povos da Terra que vieram adorar o Cristo Nascente, mas também as fases iniciáticas pelas quais passam os caminhantes …

A Gnose e a Vida Extraterrestre

A GNOSE E A VIDA EXTRATERRESTRE A existência ou não de vida fora da Terra sempre intrigou os homens em todos os tempos, ainda mais quando pensamos na imensidão do Cosmos com suas infindáveis galáxias, estrelas e planetas. Somente em nossa galáxia há 200 bilhões de estrelas… e já se contabilizam mais de 200 bilhões de galáxias vistas ou detectadas pela astronomia. E a cada dia esses números aumentam. Toda semana é detectado um chamado “planeta com condições de abrigar vida”. Distintos dogmas, tanto científicos quanto religiosos, sempre colocam o Ser Humano como o centro do universo, como a criatura extrema e mais desenvolvida do Cosmos, o alçam a “filho perfeito de Deus”, como se fôssemos os únicos escolhidos no universo para ter vida, para existir com exclusividade neste pequeno planeta azul nos rincões de uma galáxia de porte médio chamada Via Láctea. Assim como os médicos europeus de 150 anos atrás (que não acreditavam nos micróbios), ou os navegadores do século XV (que afiançavam ser a Terra plana), ou mesmo os astrônomos ortodoxos de 400 anos atrás (que juravam ser a Terra o centro do universo), as pessoas que descartam a priori a possibilidade de existência de vida fora da Terra estão contrariando o maior princípio da ciência, qual seja, o de se ter absoluta isenção de ânimo – não acreditando e nem desacreditando – até que provas sejam apresentadas e experimentos sejam repetidos mediante metodologia científica. Para a ciência gnóstica é tão importante provar que algo existe quanto provar que alguma coisa não existe ! O que a grande maioria de nossos cientistas oficiais desconhecem são as ferramentas e capacidades latentes do ser humano, como a meditação profunda, a projeção astral e a clarividência. Valendo-se desses instrumentos, qualquer pessoa disciplinada e treinada poderá conhecer universos e formas de vida jamais imaginados, tanto dentro (no Microcosmo) quanto fora de nós mesmos (no Macrocosmo). Além da possibilidade de comprovações utilizando recursos para-científicos, as evidências obtidas num estudo isento mostram que inúmeras civilizações, mitologias e religiões registraram a existência e o contato com formas de vida extraterrestre. Há até os que acreditam terem origem extraterreste alguns dos grandes monumentos (como as Pirâmides de Gizé), ou vários milagres científicos da atualidade (como o forno de micro-ondas), ou grandes culturas (como a Maia na América Central). A Antropologia Gnóstica, assim como a Teosofia de Helena Blavatski, por exemplo, não apenas ensina que existe vida fora do planeta como apresenta ainda os detalhados e maravilhosos ciclos evolutivos de cada planeta, ou melhor dizendo, Logos Planetário, em criteriosa obediência a suas cadeias de evolução e de involução. Tudo isso permeado pelas chamadas rondas ou ondas de vida nos reinos  mineral, vegetal, animal, humano e angélico. Nos domínios da ciência oficial, não podemos deixar de lembrar daquele que alguns consideram o maior cosmólogo de todos os tempos: Carl Sagan. O cientista da NASA, em seu livro Cosmos, dedica um capítulo inteiro à chamada equação de Drake, que a partir das centenas de bilhões de estrelas existentes somente na Via Láctea, estima em 10 milhões a quantidade de planetas com civilizações tecnicamente avançadas (e isso, repetindo, somente em nossa galáxia). Além de todos esses argumentos lógicos, mitológicos, religiosos, místicos, antropológicos e científicos, temos a fenomenologia ufológica, que continua a nos apresentar filmes, relatos, fotografias e inúmeros outros registros de discos voadores, seres de outros mundos e mesmo de contatos com eles. É obvio que nesses fenômenos também há muito de charlatanismo e de enganos sinceros, mas não podem ser desprezados os milhares de registros que qualquer sociedade ufológica tem em seus arquivos, inclusive aqueles chamados “oficiais” como o hangar 51 ou o caso Roswell nos Estados Unidos, e mesmo a base de Tunguska na Sibéria, ex União Soviética. A cosmologia gnóstica ensina que há diferentes tipos de seres extra-terrenos, dependendo de sua origem e de seu grau evolutivo: existem os chamados “turistas”  que visitam nosso planeta como o fazem as famílias responsáveis aqui na Terra, ao visitarem um parque ecológico; há também os ETs “ bons”  ou aqueles que visitam nosso planeta para auxiliar a humanidade, agindo em momentos decisivos, curando pessoas e transmitindo tecnologias, assim como fazem muitos cristãos em países pouco civilizados da África; por fim, não podemos deixar de citar, existem ainda os ETs chamados de “ maus”, aqueles que, como talvez os terráqueos quando tiverem livre e fácil acesso a outros planetas, vêm à Terra para espoliar, explorar, maltratar animais e até seres humanos – estes são os responsáveis pelas histórias e filmes ligadas ao medo que as pessoas têm de seres de outros mundos. São as abduções malignas e com sequelas. Para contatar habitantes de outros planetas, o mestre gnóstico Samael Aun Weor ensinou práticas específicas que envolvem mantras (palavras de poder), mentalizações e sinais cosmológicos especiais, os quais, se executados por pessoas preparadas e obedecendo a uma técnica exigente, podem realmente atrair e manter contato com seres extraterrestres. Por isso a CosmoGnose é considerada a 3ª Via da Ufologia, propiciando e estudando os contatos com seres de outros mundos. A Ufologia Gnóstica vai além da mera especulação científica (a 1ª Via) e não se vale das mistificações da chamada Ufologia Espiritualista ou Exotérica (a 2ª Via), com seus planos de evacuação, comandantes interestelares e falsos “seres entre nós”.                                                                          Sérgio Geraldo Linke Presidente da Associação Gnóstica de Fortaleza

HIPÁCIA DE ALEXANDRIA: FILOSOFIA GNÓSTICA REVOLUCIONÁRIA

HIPÁCIA DE ALEXANDRIA: FILOSOFIA GNÓSTICA REVOLUCIONÁRIA Hipácia ou Hipátia de Alexandria, genial filósofa grega do quarto século depois de Cristo, é daquelas grandes personagens que bem representam uma época de transição de civilizações. A bela e sábia professora Alexandrina também é um dos luminares da genialidade feminina, reluzindo ao lado de Maria Profetisa, Dame Pernelle, Teresa D´Ávila, Maria Magdalena, Hildegard von Bingen, Helena Blavatski e tantas outras. Alexandria foi a capital helênica do Egito, onde confluiam as culturas grega, egípcia, romana e de todos os povos mercadores que se utilizavam do grande porto sinalizado pelo famoso farol. Também pessoas judias e os cristãos, empoderados pela nova religião do império romano, disputavam a fé do povo com os sacerdotes do deus egípcio Serápis. Produto desse cosmopolitismo e de uma intensa atividade mercantil, a cultura em Alexandria era fantástica: tinha um museu que fazia intensas pesquisas, uma academia onde lecionavam os maiores gênios da época e uma biblioteca gigantestca e riquíssima, segundo alguns historiadores com mais de 700.000 volumes. A maioria dos estudiosos até concorda que com a morte de Hipácia e com o incêndio da biblioteca de Alexandria brilharam os últimos expoentes da filosofia grega clássica. Neste fértil caldo cultural no delta do Rio Nilo tentavam se amalgamar a filosofia grega (Arquimedes, Euclides, Ptolomeu, Plotino e Hipácia), as tradições gnósticas do oriente e do ocidente (Basílides e Valentin), a espiritualidade hebraica com sua expressão formal (a Torá) e mística (a Cabala), o nascente cristianismo romano (Teófilo e Cirilo), tudo isso no palco egípcio formado pelas milenares areias douradas de Serápis (Osíris-Ápis). A cidade fundada por Alexandre o Grande em 332.a.C. também viu de forma cristalina o alinhamento das ideias neoplatônicas e gnósticas, as quais posteriormente inspiraram grandes sábios como Santo Agostinho, al-Farabi e Maimônides. Por outro lado, tal luz de sabedoria helênica ofuscou com “perigosas ideias heréticas” o nascente cristianismo institucional, o qual perseguiu e tentou aniquilar com violência os gnósticos buscadores da Verdade. Esta convergência neoplatônico-gnóstica gerou uma torrente de “perniciosos pensamentos” que pode ser sintetizada em quatro linhas: 1) o êxtase, revelação ou epifania é a ferramenta por excelência para se chegar a Deus, independendo de intermediários; e aqui o risco de enfraquecimento da igreja institucionalizada e política. 2) entender a forma como a alma se afastou da felicidade divina e como ela pode retomar o caminho ao Eterno Ser Supremo (o Mito Gnóstico da Queda e Redenção de Sophia); e aqui a possibilidade da espiritualidade auto-adquirida, sem a velha teologia do medo de diabos e infernos. 3) a necessidade de se tomar consciência de que existe um mundo comum (fenomênico e visível) e outro mundo superior (espiritual e invisível), onde a divindade emana sua essência (nous) em cada ser humano; e não somente naqueles protegidos pela “Santa Madre Igreja”. E, por último, 4) todos os seres humanos podem retornar ao Ser Supremo, à Fonte Eterna, mediante seus próprios esforços (vivências) da gnosis ou sabedoria divina, vale dizer, todos os seres humanos têm iguais condições, independente de seu sexo, classe social, cultura ou crenças. Fortes e profundos pontos filosóficos. Se você fosse, caro leitor, um ambicioso e fanático clérigo da nascente igreja romana da época, nao acharia essas ideias perigosíssimas para seus objetivos políticos ? Neste contexto de choque de civilizações surgiu Hipácia de Alexandria (351 – 415 d.C), numa época em que o Cristianismo passava de perseguido a perseguidor, onde as mulheres eram propriedade dos homens e não tinham voz cultural nem política. Hipácia foi uma excepcional polímata: filósofa, matemática, astrônoma, inventora, mestra de religião, direito, lógica, ética, poesia, oratória e retórica. Formada por seu pai Teón em Alexandria e depois em Atenas, a filósofa gnóstica era o ideal grego de perfeição: linda, sábia e atuante. Porém, todos os Rebeldes do Espírito e os Defensores da Verdade pagam um preço… A bela Hipácia foi bárbara e covardemente martirizada, sendo humilhada, caluniada, arrastada, despida, violada, torturada (teve a pele e as carnes arrancadas com conhas), esquartejada e queimada. A Mestra de Alexandria foi acusada de bruxaria, paganismo e prostituição pelo bispo Cirilo de Alexandria – que depois tornou-se doutor e santo da Igreja Romana – que bárbara ironia. Hipácia, da mesma forma que Sócrates e Jesus, morreu defendendo seus ideiais gnósticos de liberdade de pensamento, de religião universal, de igualdade entre homens e mulheres, de contemplação místico-filosófica e de busca incessante pela verdade. Ela foi brutalmente assassinada por uma turba de fanáticos devido a um “grave pecado”: orientar com moderação e virtude o prefeito Orestes, transformando-se assim numa ameaça ao poder e à ambição do Patriarca de Alexandria, o cruel e calculista Bispo Cirilo. A história se repete: tirania política e pseudo-religião podem se embater ou se associar, mas sempre sacrificam os sábios e os mestres. Hipácia encarnava, na leveza de suas ações e na concretude de sua entrega à humanidade, a vida de uma gnóstica consciente de seu papel no mundo: sempre sedenta de verdade, moderada, discreta, cuidava do corpo e do espírito, virtuosa, estudiosa, não se entregava aos prazeres mundanos, adorava resolver problemas (principalmente aqueles matemáticos mais difíceis – era famosa por isso) e disposta a lutar até a morte pela integridade da biblioteca de Alexandria e pela  liberdade do ser humano. O exemplo da sabedoria gnóstica de Hipácia pode ser admirado na síntese magistral do mestre contemporâneo Samael Aun Weor, ao afirmar que a gnose é “uma filosofia perene e universal, um funcionalismo muito natural da consciência humana” e que a gnose “é conquistada com Thelema – vontade consciente”. Hoje, mil e seiscentos anos depois de Hipácia, parece que pouca coisa mudou em nossa sociedade… Talvez de diferente tenhamos apenas as formas como as pessoas são manipuladas e escravizadas. Por isso a obra e o exemplo de Hipácia, verdadeira Mártir Gnóstica Alexandrina, ecoam tão forte em nossas consciências, como um grito da alma por liberdade, ou como um suspiro do espírito com saudades da Verdade, ou ainda, os clamores por luz da Divina Pistis Sophia dos Gnósticos, ao constatar que perdera o Pleroma e que …

O Atualíssimo Gnosticismo Antigo

O ATUALÍSSIMO GNOSTICISMO ANTIGO Gnose significa literalmente conhecimento e ela não se confunde com o conhecimento vulgar, originado nos estudos escolares ou nas experiências da vida comum com a família, os amigos, a sociedade, a profissão, as redes sociais, a imprensa etc. Somente considerar a Gnose como a síntese do conhecimento humano expresso na Ciência, na Arte, na Filosofia e na Mística Religiosa não abarca a verdadeira profundidade e extensão dos tesouros gnósticos. A Gnose não pode ser adquirida intelectualmente; ela é conquistada pela vivência direta e inspirada, diríamos até devotada, dos mistérios do Universo. O antigo termo grego Gnosis denota algo bem mais profundo: trata-se de conhecimento inspirado, revelado, auto-adquirido, baseado na experiência direta dos mistérios metafísicos, na constatação prática e vivenciada das Leis Universais que regem a vida, que pavimentam o caminho para o aperfeiçoamento espiritual humano. Gosto muito daquela definição de Gnose que parte da etimologia da palavra Sabedoria (do latim sapere, saborear): Gnose é saborear os mistérios da Divindade e de Sua Obra. O Gnosticismo antigo floresceu nas culturas egípcia, assíria, persa, grega, asteca, chinesa – só para citar algumas – e continha princípios Ontológicos (do estudo da alma), Antropológicos (a alma manifestada em corpo humano) e Cosmológicos (as ordens de mundos e planos que compõem o Universo). Nas suas antigas escolas gnósticas, essas civilizações de ouro, em seu esplendor, ensinavam a Psicologia de Auto-Transformação Profunda, a utilização correta e positiva das Energias Criadoras Sexuais e tinham na Cooperação (e não na competição) a base de sua sociedade. O Gnosticismo antigo buscava harmonizar o ser humano com o cosmo e aproveitar as energias universais para o desenvolvimento integral das pessoas. A Filosofia gnóstica é intuitiva e de lógica superior, dialética objetiva (não subjetiva); a Ciência gnóstica utiliza ferramentas metafísicas que permitem perscrutar as riquezas invisíveis do micro e do macrocosmo; a Arte gnóstica valoriza a linguagem régia da natureza e a transmissão de emoções superiores e anelos pelo divino; e a religião gnóstica busca a mística e direta reintegração com a Divindade, sem dogmas, intermediários e sectarismos. É fácil de constatar então, querido leitor, os motivos dessa nossa atual humanidade estar tão rica em informação e tão pobre em sabedoria: hoje nossa pseudociência mais induz à competição, ao consumismo, à guerra, à criação de  escravos de fármacos e de redes sociais virtuais… nossa pseudo-arte, quase em sua totalidade, invoca os mais bestiais sentimentos humanos (como a violência e a luxúria)… nossa filosofia bate cabeça em infinitas discussões intelectuais, remoendo filósofos do passado e perdendo-se nos labirintos da teoria… e nossa religião, esta é uma lástima: ou está comodamente assentada em séculos de escuridão e de monopólio institucional, ou usa o diabo e a ambição material como principais sócios para construir – à custa de extorsivos “donativos” de seus crentes – templos nababescos e para formar impérios de redes de televisão. Por isso o Gnosticismo Antigo está tão atual: porque a sociedade continua caótica, inconsciente e mecânica. Continua a imperar a exploração dos mais “espertos” sobre os mais “simples”. Porque a religiosidade mística é tão rara de se encontrar como a um adulto culto e puro. Nada mudou… como dizia o grande sábio gnóstico do século XX, Samael Aun Weor: “… esta é a recorrência (repetição de erros) das civilizações”. Entretanto, há muita luz no fim do túnel e muita água limpa no fundo do poço. Nos momentos de maior escuridão é quando a Luz mais resplandece. Como na antiguidade, a Gnose Contemporânea oferece o conhecimento inspirado e estruturado para que cada qual mude em si mesmo este estado de coisas. Valendo-se de técnicas eficientes e seguras de desenvolvimento espiritual como a Meditação Profunda, a Auto-Exploração da própria psique, a Projeção Astral e a Sexologia Alquímica, o Gnosticismo Moderno continua firme e sereno na sua missão divina de ensinar as pessoas a se Auto-realizarem nos planos físico e espiritual, para serem verdadeiramente felizes e livres, com consciência de si, do mundo à sua volta e do seu papel para com Deus e os demais seres. A Gnose é um tesouro à disposição de todos. Usufruí-lo é um privilégio conquistado somente pelos valentes e obstinados, para aqueles que a vivenciam.   Sergio Linke – engenheiro e presidente da Associação Gnóstica de Fortaleza

CRISTAIS: UTILIZE SEU PODER OCULTO EM AMBIENTES E PARA SUA SAÚDE

CRISTAIS: UTILIZE SEU PODER OCULTO EM AMBIENTES E PARA SUA SAÚDE   Quando ouvimos falar de cristais já nos lembramos de belíssimas formações cristalinas pontiagudas e brilhantes (drusas), ou de coloridos e multifacetados bastões cristalinos que parecem ter sido fabricados pelo ser humano. Ou ainda de belíssimos brincos e colares lapidados em pedras raras. São os cristais naturais, que nos fascinam e fazem refletir sobre essas belas obras da natureza. Os chamados cristais artificiais são aplicados em arquitetura e decoração (fachadas e janelas de vidro, espelhos, objetos decorativos, luminárias), medicina (lentes, laser, aparelhos cirúrgicos, substâncias químicas presentes em remédios alopáticos e homeopáticos) e também em usos industriais e na eletrônica (ferramentas de corte, telas de cristal líquido e leds). Os equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, utilizam chips com circuitos eletrônicos de semicondutores que nada mais são que cristais de silício fundidos de modo muito especial. Na construção civil os cristais estão presentes em quase tudo: concreto, cerâmicas, paredes de alvenaria, ligas cristalinas. Agora, por exemplo, vivemos a revolução das lâmpadas LED, que nada mais são que cristais de semicondutores (diodos emissores de luz). Para focarmos no uso de cristais naturais para o equilíbrio energético de pessoas e ambientes, detalharemos como agem e são aplicadas as energias dos cristais forjados na natureza. A energia de um dormitório, por exemplo, pode ser completamente elevada e equilibrada com o uso do cristal adequado que combine com seus ocupantes: crianças agitadas precisam de gemas calmantes (como o lápis lazúli); crianças muito apáticas precisam de pedras ativantes, como o jaspe vermelho. O mesmo vale para uma loja ou escritório: com harmonização cristalina é possível literalmente iluminar um ambiente atraindo as pessoas e deixando-as à vontade, de modo acolhedor e espontâneo. Já no ser humano as aplicações são inúmeras: cristais menores nos chacras, ativando-os ou equilibrando sua vibração; gemas sobrepostas na região de órgãos, removendo intoxicações e auxiliando na recuperação de suas funções; dores de cabeça, constipações intestinais, dores musculares, incômodos menstruais, desequilíbrios hormonais, disfunções sexuais. Em todos os tempos, os diferentes terapeutas sempre utilizaram a energia das pedras para promover a saúde humana. E há também inúmeros usos de terapêutica veterinária. Detalhando um pouco mais as aplicações energéticas dos cristais, vejamos como atuam esses verdadeiros tesouros da natureza. Todo cristal possui uma vibração, vale dizer, uma energia pulsante dada por sua estrutura cristalina, onde os átomos de silício e outros elementos se arranjaram de forma perfeita durante milhões de anos sob condições especiais de temperatura e pressão. Esta vibração, irradiada para o ambiente e detectável pela radiestesia (uso de pêndulo ou outros instrumentos), pode ser utilizada para energizar e equilibrar as pessoas à sua volta. Cristais de Quartzo Branco, por exemplo, harmonizam ambientes através de sua potente vibração multiespectro. Um cristal também possui uma energia da forma, dada por suas pontas, suas faces e sua estrutura cristalina, a qual é capaz de gerar, captar e irradiar energias, o que também pode ser utilizado para a harmonização dos ambientes e pessoas. É um verdadeiro “efeito antena” cristalino. Bastões multifacetados têm a capacidade de concentrar a energia do cristal em sua ponta. Outra forma de atuação dos cristais é sua energia acumulada, ou melhor dizendo, “programada” por uma pessoa experiente. Sabemos que a energia vital e psíquica pode ser moldada, direcionada e concentrada em elementos de acumulação, como os cristais. Calcitas são especialmente indicadas para esta aplicação, devido à sua permeabilidade energética. Todo cristal também possui uma cor, isto é, a energia eletromagnética dada pelo comprimento de onda da luz irradiada por ele. Dessa forma, todo cristal é potencialmente um instrumento cromoterápico. Por isso cristais vermelhos são ativantes, cristais azuis são calmantes e cristais da cor amarela levam à inteligência e à reflexão. Numa oitava superior, e com fórmulas pouquíssimo conhecidas, há possibilidade de se programar, ou melhor, se encantar a energia inteligente contida num cristal. Com isso queremos dizer que, mediante determinados princípios e procedimentos especiais, é possível incumbir o Elemental (a “alma”) de um cristal para uma tarefa específica. Elementais de ametista, por exemplo, são excelentes purificadores de ambientes. Esta magia-ciência foi utilizada por vários sábios ao longo dos milênios e recentemente ensinada pelo mestre gnóstico Samael Aun Weor, que a denominou de Elementoterapia. Sérgio Linke é engenheiro e presidente da AGF.

SEU AMBIENTE É SAUDÁVEL ? O FENG-SHUI, A ARQUITETURA SAGRADA E A DOMOLOGIA PODEM RESPONDER !

SEU AMBIENTE É SAUDÁVEL ? O FENG-SHUI, A ARQUITETURA SAGRADA E A DOMOLOGIA PODEM RESPONDER !   Você já percebeu que há lugares em que nos sentimos bem e não temos vontade de sair ? Enquanto em outros ambientes não vemos a hora de ir embora, com a intenção de nunca mais voltar ? Já observou que os ambientes influenciam diretamente no humor,na produtividade, no repouso e na saúde das pessoas? A harmonização energética dos ambientes, geralmente invisível ou subliminar, responde essas questões. Existem três formas complementares para abordar o diagnóstico, a análise e a correção da energia dos ambientes:   O Feng-Shui, a Arquitetura Sagrada e a Moderna Domologia. A primeira abordagem é pela milenar arte chinesa taoísta do FENG-SHUI (lê-se fong-shuei na boa pronúncia chinesa), que há mais de 5.000 anos descreve os princípios para uma edificação saudável. A técnica chinesa trabalha com a seleção do terreno e dos materiais de construção, a definição da distribuição dos cômodos na planta da edificação e a correta escolha e localização de móveis e elementos decorativos. Tudo para equilibrar os 5 elementos chineses (fogo, terra, metal, água e madeira) e permitir a perfeita circulação de energia (c’hi) pelo imóvel. O objetivo principal do Feng-Shui é equilibrar as vibrações dos 5 elementos chineses e desobstruir a circulação do C’hi ou energia vital, possibilitando a livre fluência das emanações naturais que nutrem os ambientes e seus ocupantes. Quando a energia vital fica estagnada em um ambiente temos os chamados SHARS ou Flechas Envenenadas (emanações negativas provenientes de esgotos, pontos geopatogênicos etc.), cuja eliminação é imprescindível para a saúde energética de um ambiente. Outra técnica-arte para analisar as edificações é a ARQUITETURA SAGRADA, que se vale da Geometria Divina, da Acústica Multidimensional e da Cromologia Paraespectral para potencializar a interação energética entre o ser humano e a edificação, buscando resultados específicos. Isso explica porque tantos povos antigos construíam monumentos que até hoje desafiam as técnicas de arquitetura, engenharia e radiônica, como pirâmides, templos, catedrais e sítios telúricos. Com a Arquitetura Sagrada também entendemos o que há nas Pirâmides egípcias de Gizé, nas cidades-templos Maias e Astecas na América Central, em Stonehenge ou nas Catedrais Góticas… Estas obras-primas do gênio humano evocam uma agradável sensação de bem-estar e de familiaridade, um sentimento atávico de acolhimento e regozijo. E como uma terceira forma de abordagem da edificação temos a DOMOLOGIA, ciência que surgiu com os primeiros povos da Europa, inspirando celtas, gregos, romanos, visigodos, franceses, ingleses, alemães e russos em suas cidades, monumentos, templos e palácios. Na Europa dos séculos XIX e XX, surgiram estudiosos dos campos eletromagnéticos naturais da Terra (geobiólogos) e das radiações artificiais dos ambientes (domólogos). Estes especialistas utilizavam a radiônica e a radiestesia para mapear, descrever e corrigir influências energéticas, de modo a utilizá-las sabiamente em benefício do ser humano. Nascia a Domologia. A Domologia estuda ainda os efeitos de uma crescente e descontrolada influência energética na vida moderna: a poluição eletromagnética gerada por eletrodomésticos, linhas de alta-tensão e aparelhos de telecomunicações (antenas de rádio e televisão, gadgets etc.). A cada ano que passa temos mais aparelhos eletrônicos nos cercando. E cada vez ficamos mais dependentes da eletricidade, da eletrônica, da informática e das telecomunicações e, por conseqüência, dos campos eletromagnéticos. Vivemos num oceano invisível de radiações. E os efeitos desses campos a longo prazo são pouco conhecidos. A Domologia conhece várias formas de bloquear e de minimizar tais campos eletromagnéticos. Com base nessas três ciências-artes, podemos citar algumas recomendações gerais para uma melhor harmonia energética nos ambientes: – Busque equilibrar a distribuição dos 5 elementos chineses nos cômodos, lembrando que os objetos não têm seu elemento definido apenas pelo material de que são feitos, mas também pela sua forma e cor. Assim, objetos pontiagudos correspondem ao elemento chinês fogo e objetos brancos correspondem ao elemento chinês metal. – Procure ter sempre presente, principalmente na sala e no quarto do casal, um pantaclo ou símbolo sagrado (crucifixo, símbolo do TAO, cruz ansata egípcia, bá-guá chinês etc.). Os símbolos sagrados, além de evocarem a presença divina, são poderosos irradiadores e distribuidores da energia vital (c’hi). – Procure mapear as influências telúricas na sua edificação, identificando as redes de Hartmann e de Curry utilizando radiestesia. A Geopuntura e outras técnicas podem corrigir facilmente eventuais pontos geopatogênicos (causadores de desequilíbrio). – Construa ou decore seu ambiente respeitando as proporções sagradas, como o Número Áureo ou a Progressão de Fibonacci, otimizando efeitos energéticos como ressonância e fluência. – Identifique a Memória das Paredes e a Memória de Elementos Decorativos, potencializando as influências positivas e neutralizando as negativas. – Utilize os conceitos de um Projeto Holístico para melhorar a harmonia de uma casa, aumentar a produtividade num ambiente de trabalho ou para fazer mais agradável e atrativa uma loja aos clientes. Que tal então você dar, a partir de agora, importância para os invisíveis e antes desconhecidos aspectos da sempre presente influência energética dos ambientes, desvendados pelo Feng-Shui, pela Arquitetura Sagrada e pela Domologia ?   Sérgio Linke é engenheiro eletrônico e de telecomunicações, consultor para construção de Edifícios de Missão Crítica e grandes empreendimentos corporativos, especialista em edificações verdes e sustentáveis. Sérgio é estudioso de harmonização energética de ambientes há mais de 30 anos. Proferiu centenas de palestras no Brasil e no exterior e ministrou dezenas de cursos e workshops. Escreveu vários artigos especializados e participou de inúmeros programas de rádio, televisão e internet.

Enoque, Thot, Hermes e Metraton: A Gnose da Retidão !

ENOQUE, THOT, HERMES E METRATON: A GNOSE DA RETIDÃO !   Enoque, também conhecido como Thot, Hermes e Metraton é um desses raros personagens misteriosos, essas figuras míticas que aparecem no curso dos milênios como o suave vento que eternamente acaricia as douradas areias do deserto. Enoque é citado no Velho Testamento bíblico como o sétimo dos dez Patriarcas Antediluvianos (Adão, Set, Enos, Cainan, Malalel, Jared, Enoque, Matusalén, Lamec e Noé). É portanto um personagem que apareceu antes do dilúvio, termo bíblico utilizado para o que as tradições antigas chamam de afundamento da Atlântida (o último deles ocorreu há cerca de 12.000 anos). Enoque é ainda narrado como vencedor da morte: “E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou” (Gên. 5, 24). O Patriarca foi levado por Deus para que não experimentasse a morte e fosse poupado do dilúvio, enfrentado por Noé, seu bisneto. Além das citações bíblicas, Enoque aparece em textos apócrifos nas versões de Qunram e Copta (Etíope). A obra de Enoque está compilada em 5 grandes Livros: – O Livro das Sentinelas (capítulos 1 a 36), que trata da “queda dos anjos, enamorados pelas filhas dos homens” e das visões dos céus e dos infernos. – O Livro das Parábolas (capítulos 37 a 70), narrando o julgamento e a separação de pecadores,  justos e eleitos. – O Livro Astronômico (capítulos 71 a 82), que aborda os movimentos do Sol e da Lua, com suas estações e fases. – O Livro dos Sonhos (capítulo 83 a 90), descrevendo toda a genealogia de Adão a Moisés, passando por Davi, Salomão, os profetas e as tribos de Judá. – A Epístola de Enoque (capítulo 91 em diante), que traz as profecias e os períodos de julgamento e purificação, prevendo ainda a vinda de Jesus e de um novo Messias na nossa época atual. Feita esta breve descrição das fontes mais conhecidas que tratam de Enoque, abordemos os aspectos mais interessantes do Patriarca, seu lado místico e iniciático. Os livros de Enoque podem ser lidos em três esferas: a cosmológica ou mitológica, abordando o arquétipo de um homem dedicado ao Altíssimo e à transmissão de suas orientações aos seres humanos;  a histórica ou religiosa, narrando a vida, as revelações e a missão de um grande patriarca hebraico e cristão; e aquela muito reservada, por isso mais valiosa: a interna ou iniciática, com pistas e ensinamentos sobre o Caminho Pessoal que nos conduz ao Deus Interno, ao Cristo Íntimo, através do Enoque Interior, uma parte de nossa própria individualidade divina. Para que a leitura perpasse o mero intelectualismo, sugerimos ao leitor de Enoque que sempre tenha consigo essas três esferas, procurando reconhecê-las em cada parágrafo, em cada frase, em cada palavra, em cada vibração da narrativa na Linguagem Enoquiana. A primeira esfera mitológica se saboreia com a intuição; a segunda esfera histórica é mais apreciada pelo intelecto; já a terceira esfera, a iniciática, vive-se na alma, com aquilo que os gnósticos denominam epifania, manifestação do alto, manifestação interna, revelação. Mas por que interessaria na atualidade tais textos em linguagem antiga, alegórica, de um patriarca hebreu de milhares de anos antes de Abraão, de Isaac (originador do judaísmo), de Ismael (originador do Islamismo) e de Jesus (originador do Cristianismo) ? Quem é este misterioso Enoque e o que ele poderia nos ensinar para nossas vidas, nesta agitada era de consumismo, de tecnologia e de interações digitais ? Ora, o interesse nascerá naqueles que buscam as Verdades Iniciáticas, os Eternos Mistérios ocultos nas expressões religiosas; dos que anseiam por aquilo que está além da interpretação horizontal, meramente religiosa e confessional dos escritos sagrados. Para se entender Enoque não bastam exegese bíblica e estudos teológicos, mas sim conquistar a Revelação Divina. E esta primícia é para poucos. Os livros de Enoque não são apenas para serem utilizados na pregação aos quem quer administrar sua vida mundana, para se livrar do sofrimento do dia-a-dia, para receber curas ou bênçãos ou para crer cegamente no Jeová Bíblico ou no Jesus histórico. O mestre gnóstico Samael Aun Weor nos conta que Enoque foi arrebatado por Deus e levado aos Nove Céus, representados pelo Monte Moriá em Jerusalém, onde recebeu a missão de construir um templo secreto e subterrâneo com nove abóbodas, interligadas por uma escada em espiral onde no piso mais profundo o Patriarca depositaria seu mais rico tesouro espiritual. A grandiosidade de Enoque está no mistério de suas conquistas, como a de “andar com Deus”, ou seja, seguir com Ele o caminho, tomar para si a Via Luminosa, entregar-se à Obra Divina da Criação, para Servir a todos os seres, com Boa Vontade, Consciência e Determinação. Por essas palavras pode aquilatar o leitor como “andar com Deus” não se trata meramente de ir à Igreja, colocar Jesus no coração, seguir os mandamentos ou receber sacramentos. Muito menos trata-se de se tornar um asceta cristão. Os Mistérios de Enoque nos convidam a Despertar a Consciência e a colaborar com a Sublime Obra do Logos Solar: transformar todos nós (suas chispas ou ígneas sementes) em Grandes Chamas, tal qual o Pai Celeste. O excelso de Enoque é ter sido “tomado por Deus”, vale dizer, o Criador o escolheu para a Missão para a qual ele se preparou. E ele antes escolheu a Deus. A Divindade o incumbiu de transmitir os Mistérios da Criação para a humanidade, por isso ele também é conhecido nas tradições angelológicas e cabalísticas como o Anjo Metraton, o Thot egípcio, o Hermes grego, sempre personificando uma deidade de sabedoria, de letras, de números, de comunicação. Esta opção pelo Divino é o processo de Iniciação Interna, como ensina a Gnosis Universal. Enoque também “não enfrentou a morte”, ou seja, venceu-a e foi livrado do dilúvio, em clara alusão ao maior dos mistérios e dogmas de todas as religiões: vencer a morte, seja por Ressurreição ou por Fusão com Deus. A história de todas as religiões nos demonstra que os humanos que se divinizaram venceram a morte: Osíris no …

Cabala – Milenar e Atual Sabedoria Hebraica

Cabala – Milenar e Atual Sabedoria Hebraica Algumas profecias de sábios cabalistas asseguram que chegará o dia em que todos os seres humanos conhecerão a Cabala. Atualmente a tradicional mística hebraica é acessível a qualquer pessoa disposta a estudá-la. Entretanto, nem sempre foi assim: durante muitos séculos a sagrada tradição de Judá somente era transmitida a hebreus do sexo masculino com mais de 40 anos. E a atual geração vem cumprindo a profecia: a filosofia cabalística é cada vez mais divulgada no mundo todo, seja por virar moda entre grandes celebridades ou por despertar o interesse de curiosos à procura de algo que esclareça dúvidas existenciais. No entanto, para os estudiosos da sabedoria sefirótica (esferas celestiais da Árvore da Vida da Cabala), o verdadeiro motivo do crescente interesse de pessoas das mais diferentes religiões e culturas pela Cabala é muito claro: a humanidade chegou a um nível de materialidade e egoísmo tão elevado que o anelo pela Luz e pelo reencontro com Deus se transformou em uma necessidade urgente. Mas, mesmo em evidência, a Cabala não perdeu sua aura misteriosa. Poucos sabem que sua sabedoria não pode ser definida simplesmente como uma corrente mística do judaísmo. A essência da Cabala está no contato entre Criador e criatura. Mais especificamente, é um sistema de adequação do ser humano às Leis Universais, cujo objetivo é bem receber aquilo que o Criador tem para doar.Há quem afirme que esse sistema é nada menos que a fonte infinita da sabedoria universal, a chave para desvendar os mais profundos mistérios do cosmo e da existência. E esta sabedoria universal, chamada pelos antigos gregos de Gnosis, pelos hindus de Vidya e pelos chineses de Tao, está presente em todas as manifestações espirituais e nuances religiosas. Contudo, se a essência da Cabala não está associada somente ao judaísmo, o mesmo não se pode dizer das mensagens ocultas que ensinam os métodos para adquirir esse conhecimento. Quando Jeová ditou a Torá (o grande livro do judaísmo, correspondente aos cinco primeiros livros da Bíblia) a Moisés no Monte Sinai, estabeleceu quatro níveis de entendimento para o texto sagrado: Peshat, o significado literal, o modo simples da mensagem – aquilo que é utilizado pelos religiosos de nossa época; Remez, que inclui alusões e insinuações alegóricas; Drash, a interpretação metafórica mais aprofundada; e Sod, o nível mais profundo, oculto e simbólico, em que se inclui a Cabala, a Gnosis Universal. E para se atingir este último nível a exigência é bem maior. A obra de maior importância para os cabalistas é o Zohar, o Livro do Esplendor, escrito há quase dois mil anos. Trata-se de uma interpretação de um manuscrito cabalístico mais antigo, o Sêfer Ietsirá ou Livro da Formação, cuja autoria é atribuída a Abraão – o grande Patriarca Hebreu. Abraão foi o originador das três maiores religiões ocidentais e do oriente médio – por isso chamadas de Religiões Abramânicas: o Islamismo através de Ismael, o Judaísmo a partir de Isaac e o Cristianismo por meio de Jesus. Segundo o Zohar, o universo é regido por leis espirituais precisas de ação e reação, causa e efeito. Todos esses textos – apesar de já poderem ser lidos por qualquer pessoa que tenha interesse sobre temas como a criação do universo, a vida após a morte e a evolução espiritual, em geral, não são de fácil compreensão. O motivo é simples: tratam de realidades espirituais totalmente desconhecidas pelo ser humano comum, que não podem ser vistas, ouvidas nem captadas por nenhum dos cinco sentidos. São escritos, portanto, na chamada “linguagem dos ramos”, que utiliza conceitos que a nossa mente comum e racional não pode captar. A Cabala se reporta a determinados planos espirituais ou esferas de manifestação divina conhecidos como Séfiras ou Sefirotes. Para apreendê-los, é necessário um esforço que transcenda o mundo físico, o desenvolvimento de um sexto sentido que só pode ser criado a partir de uma forte intenção em direção à Divindade. Por isso que os sábios cabalistas dizem que as Séfiras são apreendidas somente por Intuição, pelo contato íntimo e espiritual, pelo esforço individual de conexão com a Divindade. É o mesmo motivo dos antigos gnósticos afirmarem que a Gnosis somente pode ser conquistada por Revelação Interna, jamais por meros estudos intelectivos. O Grande Cabalista contemporâneo Samael Aun Weor, em vários de seus livros e conferências, desvendou os maravilhosos mistérios da Cabala, fazendo uma prática espiritual e iniciática para nossa atualidade, trazendo a Luz da Verdade a todos que tenham o anseio em iniciar a grande jornada para a felicidade integral do Ser.   Sérgio Linke é engenheiro, diretor e instrutor da Associação Gnóstica de Fortaleza

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