A história da Gnose é mais antiga do que imaginamos, pois ela provém dos Mistérios que permearam todas as culturas de ouro, como na Caldéia, Pérsia, Mesopotâmia, Egito, Índia, China etc. Cada uma dessas civilizações utilizaram-se da Gnose adaptando-a a sua cultura com uma roupagem própria, simbologias, mitos, aforismos, adágios, etc., mas todas apresentavam sempre a mesma mensagem: de que somos “Deuses em potencial”, ou que “somos a imagem e semelhança de Deus” e devemos fazer consciência disso mediante trabalhos conscientes e voluntários.
Durante os dois primeiros séculos da era Cristã os gnósticos foram taxados de hereges e perseguidos pelo fanatismo. A primeira Cruzada foi formada para combater os gnósticos do sul da França, conhecidos como cátaros ou albigenses.
Valentin, Basílides, Saturnino de Antioquia, Clemente de Alexandria e tantos outros foram perseguidos por suas ideias gnósticas.
“Os gnósticos foram perseguidos como hereges pelo ignorante fanatismo clerical da época, perdendo assim a religião cristã a sua substância esotérica” (Helena P. Blavatski).
Os gnósticos foram perseguidos, reprimidos e mortos não por motivos filosóficos ou religiosos, mas sim por serem uma ameaça à igreja romana institucionalizada.