CROMOTERAPIA: COR E LUZ PARA SUA SAÚDE O grande médico alquimista Paracelso (1493-1541) ensina que o Templo da Medicina possui dois ambientes: o vestíbulo da Ciência Médica, franqueado a todas as pessoas no plano físico; o segundo, o santuário da Sabedoria Médica, é aberto somente para os auto-eleitos, aqueles que conquistaram a Gnosis (sabedoria por revelação) de Deus dentro de si mesmos. A frágil saúde de homens, mulheres e crianças em nossa sociedade, provocada por uma vida inconsciente, sedentária, mal alimentada com intoxicações alimentares e psicológicas, distante da natureza, voltada para o materialismo, com parca busca pela religação com Deus, faz com que bilhões de pessoas recorram diariamente aos vários remédios patenteados pela ciência médica oficial, normalmente como única esperança de tratamento e cura. Novas e indecifráveis doenças estão surgindo e epidemias de doenças antigas voltando, dando às pessoas a sensação de impotência frente à solução de certos casos, sem contar com as enfermidades psicológicas modernas, como o stress e a depressão. Porém, há uma antiga sabedoria que busca o equilíbrio e a saúde humana que tem sua origem nos primeiros fundamentos do mundo e que jamais mudou as suas fórmulas. O nome dessa sabedoria médica antiga é Gnose, que desde a aurora da criação, se expressa ou diferencia como Ciência, Arte, Mística e Filosofia. De acordo com o médico gnóstico Samael Aun Weor, todo átomo é um trio de matéria, energia e consciência. Átomos compõem moléculas que formam organelas celulares, células, tecidos, órgãos e sistemas, formando assim o organismo físico humano. Assim, o gnóstico transcende o ponto de vista meramente materialista e observa a perfeição infinita do trabalho das glândulas endócrinas, através do qual está evidente a existência de certas coordenadas e direções inteligentes, cuja raiz há que ser buscada na Consciência Cósmica. Para o gnóstico, onde há vida, há Consciência e o corpo humano é uma máquina perfeita construída na fábrica da natureza sob a direção da Consciência Cósmica. Nas palavras do sábio Paracelso “O coração é um Sol, o cérebro uma Lua, o baço seu Saturno, o fígado seu Júpiter, os pulmões seu Mercúrio e os rins seu Vênus”. Toda enfermidade tem suas causas no universo interior do homem. Quando o Cosmos Humano (cosmos significa literalmente ordem) se desequilibra, vêm o caos, a desordem, a doença e o sofrimento. Restabelecer a saúde é recolocar o corpo em ordem. Por isso, uma das principais formas de diagnóstico e tratamento de enfermidades na medicina complementar é através dos chacras, centros energéticos em forma de vórtices de cores que estão distribuídos ao longo do corpo, através dos quais as energias entram e saem vibrando em diferentes frequências. Os chacras têm profunda ligação com as glândulas de secreção interna e também com determinados órgãos do corpo humano, por isso ter os chacras equilibrados significa possuir saúde orgânica. As enfermidades se devem à incapacidade de absorver, transmutar ou integrar certas frequências energéticas. Sabe-se que os chacras giram e emitem cores próprias que correspondem às 7 cores do arco-íris. Pode ocorrer, contudo, que um ou mais chacras fiquem fechados ou bloqueados (devido a ambientes energeticamente poluídos, traumas, sentimentos negativos, emoções fortes, crenças limitantes, maus hábitos de vida como fumo, álcool, má alimentação, excessos ou falta de atividades físicas, mau uso da sexualidade, drogas etc.), produzindo no organismo um problema físico, psicológico ou emocional. Neste contexto, a antiga ciência denominada Cromoterapia tem sido redescoberta por vários terapeutas modernos devido à sua reconhecida eficiência no reequilíbrio e harmonização dos chacras e corpos sutis. Em diversas culturas podemos ver o emprego da cor na saúde. Os registros mais antigos sobre a cromoterapia são de papiros egípcios datados de 3000 a.C. Thot, Deus da Sabedoria, representado com cabeça de uma ave íbis é também o “Mestre das Cores”. Heliópolis é também conhecida como cidade colorida de Rá, Deus do Sol. O papiro que contém informações sobre o preparo e o uso da água solarizada a partir de potes coloridos é considerado um dos mais importantes da medicina egípcia encontrados. Na Índia, são muitas as lendas que explicam, por exemplo, a Festa da Primavera, ou Festival das Cores, ou Festival Holi, sempre relacionadas a Vishnu (o Cristo Indiano), à devoção e ao amor Divino. Há cinco milênios a sabedoria chinesa ensina que a natureza está constituída de 5 tendências, representadas por materiais ou elementos que ao cumprirem um ciclo de renovação dão lugar a tudo o que existe: O fogo que gera a terra, a terra que gera o metal, o metal que gera a água, a água que gera a madeira, a madeira que gera o fogo, que novamente gera a terra, fechando o ciclo natural de transmutação dos cinco elementos. A cada um desses cinco elementos atribui-se uma cor que se relaciona com as estações do ano, os fatores ambientais, os alimentos, os sabores, os pontos cardiais e características da psicologia humana. Hipócrates, o “Pai” da Medicina, empregava a Helioterapia – terapia pelos raios solares; Helius é a personificação do Sol na mitologia grega. Do grego KROMOS = cor e TERAPHEIA = terapia, a Cromoterapia é um sistema de medicina natural e complementar que visa tratar o ser vivo através do uso das cores. Cor nada mais é do que a impressão causada nos olhos pela luz solar, que se divide em sensações espectrais de acordo com sua vibração, frequência ou comprimento de onda. Há também mais energias invisíveis, que estão fora do espectro visível do ser humano, como o ultravioleta e o infravermelho, que não são visíveis a nós, mas são perceptíveis a outros animais e plantas que as percebem. As terapias complementares e oficiais também trabalham com essas “cores invisíveis”. Existem centenas de métodos de tratamentos pelas cores e pela luz solar, como a Cromopatia e a cromopuntura, que utilizam dispositivos como lanterna e caneta ou bastão atlante, abajur ou banho de luz; Cromoterapia nutricional; água solarizada ou cromatizada; harmonização através de vestuário e da decoração; visualização da cor; respiração da cor; Helioterapia; Vitroterapia; Cromoterapia à distância; Audiocromoterapia. A aplicação da cromoterapia com …
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Cabala Hebraica: Ciência, Mística e Caminho Iniciático
Cabala Hebraica: Ciência, Mística e Caminho Iniciático Algumas profecias de sábios cabalistas asseguram que chegará o dia em que todos os seres humanos conhecerão a Cabala, antiquíssima sabedoria hebraica que significa literalmente “tradição recebida da Divindade”. Atualmente essa ancestral mística hebraica é acessível a qualquer pessoa disposta a estudá-la. Entretanto, nem sempre foi assim: durante muitos séculos a sagrada tradição de Judá somente era transmitida a hebreus do sexo masculino com mais de 40 anos. E a atual geração vem cumprindo a profecia de divulgação: a filosofia cabalística é cada vez mais estudada no mundo todo, seja por virar moda entre grandes celebridades ou por despertar o interesse de curiosos à procura de algo que esclareça dúvidas existenciais. No entanto, para os estudiosos da sabedoria sefirótica (Séfiras ou Sefirotes são esferas ou emanações celestiais da Árvore da Vida da Cabala, a constituição divina do Universo), o verdadeiro motivo do crescente interesse de pessoas das mais diferentes religiões e culturas pela Cabala é muito claro: a humanidade chegou a um nível de materialidade e egoísmo tão elevado que o anelo pela Luz e pelo reencontro com Deus se transformou em uma necessidade urgente, em um impulso intuitivo premente. Mas, mesmo em evidência, a Cabala não perdeu sua aura misteriosa. Poucos sabem que sua sabedoria não pode ser definida simplesmente como uma corrente mística do judaísmo. A essência da Cabala está no conexão entre Criador e criatura. Mais especificamente, é um sistema de harmonização do ser humano às Leis Universais, cujo objetivo é bem receber aquilo que o Criador tem para doar. Há quem afirme que esse sistema é nada menos que a fonte infinita da sabedoria universal, a chave para desvendar os mais profundos mistérios do cosmos e da existência, o verdadeiro caminho da Realização e Felicidade do ser humano. E esta sabedoria universal, chamada pelos antigos gregos de Gnosis, pelos hindus de Vidya e pelos chineses de Tao, está presente em todas as manifestações espirituais e nuances religiosas. Na cabala ela é magnificamente estudada e praticada de forma científica, intuitiva e devocional. Contudo, se a essência da Cabala não está associada somente ao judaísmo, o mesmo não se pode dizer das mensagens ocultas que ensinam os métodos para adquirir esse conhecimento. Quando Jeová ditou a Torá (o grande livro do judaísmo, correspondente aos cinco primeiros livros da Bíblia) a Moisés no Monte Sinai, estabeleceu quatro níveis de entendimento para o texto sagrado: Peshat, o significado literal, o modo simples da mensagem – aquilo que é utilizado pelos religiosos de nossa época; Remez, que inclui alusões e insinuações alegóricas; Drash, a interpretação metafórica mais aprofundada; e Sod, o nível mais profundo, oculto e simbólico, em que se inclui a Cabala, a Gnosis Universal. E para se atingir este último nível a exigência é bem maior. Ele é um nível de Revelação Interna que exige preparo e intensas práticas místicas. A obra de maior importância para os cabalistas é o Zohar, o Livro do Esplendor, escrito há quase dois mil anos. Trata-se da interpretação de um manuscrito cabalístico mais antigo, o Séfer Yetziráh ou Livro da Formação, cuja autoria é atribuída a Abraão – o grande Patriarca Hebreu. Abraão foi o originador das três maiores religiões ocidentais e do oriente médio – por isso chamadas de Religiões Abramânicas: o Islamismo através de Ismael, o Judaísmo a partir de Isaac e o Cristianismo por meio de Jesus. Segundo o Zohar, o universo é regido por leis espirituais precisas de ação e reação, causa e efeito. Todos estes textos – apesar de já poderem ser lidos por qualquer pessoa que tenha interesse sobre temas como a criação do universo, a vida após a morte e a evolução espiritual, em geral, não são de fácil compreensão. O motivo é simples: eles tratam de realidades espirituais totalmente desconhecidas pelo ser humano comum, que não podem ser vistas, ouvidas nem captadas por nenhum dos cinco sentidos e nem mesmo pela mente racional comum. São escritos, portanto, na chamada “linguagem dos ramos”, que utiliza conceitos que a nossa intelecção ordinária não pode captar, onde cada nome aponta para um objeto espiritual específico que simboliza. A Cabala se reporta a determinados planos espirituais ou esferas de manifestação divina conhecidos como Séfiras ou Sefirotes. Para apreendê-los, é necessário um esforço que transcenda o mundo físico, o desenvolvimento de um sexto sentido que só pode ser criado a partir de uma forte intenção em direção à Divindade. Por isso que os sábios cabalistas dizem que as Séfiras são apreendidas somente por Intuição, pelo contato íntimo e espiritual, pelo esforço individual de conexão com a Divindade. É o mesmo motivo dos antigos gnósticos afirmarem que a Gnosis somente pode ser conquistada por Revelação Interna, jamais por meros estudos intelectivos. O Grande Cabalista contemporâneo Samael Aun Weor, em vários de seus livros e conferências, desvendou os maravilhosos mistérios da Cabala, fazendo-a uma prática espiritual e iniciática para nossa atualidade, trazendo a Luz da Verdade a todos que tenham o anseio em iniciar a grande jornada para a felicidade integral do Ser. Sérgio Linke é engenheiro e presidente da Associação Gnóstica de Fortaleza
TANTRISMO BRANCO E MAGIA SEXUAL: OS SEGREDOS DA ALQUIMIA
TANTRISMO BRANCO E MAGIA SEXUAL: OS SEGREDOS DA ALQUIMIA O sexo no ser humano pode ser visto de várias formas: científica, psicológica, social, filosófica, artística e até mística ou espiritual, como abordaremos neste artigo. A anatomia oculta, presente em todas as tradições antigas com os mais diversos nomes, nos ensina que o ser humano possui cinco funcionalismos biopsicofisiológicos para interagir com seu interior e também com o exterior: mental, emocional, motor, instintivo e sexual, os quais operam com frequências energéticas diferentes, têm alimentos diferentes e se expressam de maneira também distinta. Através desses centros, podemos manifestar nossos defeitos psicológicos e nossas virtudes. Infelizmente, a cada manifestação de um defeito psicológico (ira, orgulho, inveja, luxúria etc.), estamos obstruindo uma virtude e nos afastando de uma vida mais feliz, consciente e equilibrada. Entre esses cinco centros, o centro sexual, em especial, é o produtor da energia para a manutenção de todos os nossos processos de desenvolvimento. Ironicamente, esse centro é o que se encontra mais desequilibrado na maioria das pessoas, por ser também aquele que trabalha com a energia sexual, mais sutil e volátil (fácil de ser desperdiçada), dificultando sua compreensão. “O sexo é o centro de gravidade de todas as atividades humanas”, afirmou o grande escritor gnóstico Samael Aun Weor. Isso é uma grande verdade, vez que a sexualidade no ser humano influencia pensamentos, sentimentos, ações e a saúde. Dessa forma, a saúde sexual não apenas está relacionada ao nosso organismo humano, mas também à nossa psicologia (como defenderam Freud, Jung e Reich) e à própria espiritualidade (como defendem todos os livros sagrados, mas de forma mais explícita os tratados tântricos hindus e os manuais de taoísmo). Por causa disso a saúde sexual deveria ser considerada uma necessidade básica. Se nos dedicarmos a uma pesquisa profunda dos mestres da Alquimia Medieval, como Nicolas Flamel, Pernelle, Raimundo Lullo, Avicena e Paracelso, veremos que eles sempre citam, normalmente usando simbolismos misteriosos ao leigo em alquimia, a necessidade de se transmutar as energias criadoras, para a busca do chamado Elixir da Longa Vida e também da Panaceia (o remédio para todos os males). Esses mestres da humanidade colocaram no sexo, e nas secreções sexuais amalgamadas e transmutadas em conjunto no ato sexual, o Grande Arcano ou Segredo da Pedra Filosofal. O centro sexual é ainda o responsável pelas funções de reprodução da espécie, renovação da libido sexual, criação de novos corpos sutis (alquimia sexual) e pela eliminação dos indesejáveis defeitos psicológicos. Por ignorar seu funcionamento, o ser humano administra muito mal suas energias, agredindo seu centro sexual pela abstinência ou pelo abuso. E daí advém a repressão e o fortalecimento da luxúria, da promiscuidade, das abominações sexuais e de uma série de defeitos psicológicos execráveis. A abstinência sexual, ou seja, a repressão da circulação da energia sexual, provoca um grande desequilíbrio psicológico. Reprimir o centro mais inflamável é como transformar um reator em uma bomba relógio, que mais cedo ou mais tarde explodirá através de qualquer fraqueza instintiva ou psicológica. Ou, ainda, é como construir uma barragem frágil para um rio que precisa correr e auto depurar-se: inevitavelmente, na primeira grande tempestade, a barragem se romperá e o rio, com todo seu sedimento, seguirá o seu curso. Por outro lado, o uso abusivo da energia sexual dá-se também pelo seu desperdício. A exploração do sexo em filmes, revistas e novelas, por exemplo, faz com que se roube energia do centro sexual para o centro intelectual. Os ciúmes, a crueldade, as brigas, a chantagem e todo tipo de sentimentalismo são abuso do centro sexual, através do centro emocional. O exagero das atividades físicas também constitui abuso sexual pelo centro motor. Os atos violentos baseados na auto preservação são abusos sexuais provindos do centro instintivo. Para aprendermos a viver com os centros biopsicofisiológicos equilibrados, devemos começar pela conscientização de que todos os nossos atos têm uma motivação psicológica a ser observada e compreendida e que a sexualidade humana é um tema que precisamos tratar com naturalidade e atenção, assumindo-se a responsabilidade de nossas escolhas. Por este mesmo motivo todos os mestres da espiritualidade humana, alguns de forma velada, outros de modo simbólico e outros de maneira clara e objetiva – como o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor, ensinam que as energias sexuais, muito além da reprodução biológica e do prazer, têm uma função secreta e transcendente: a evolução psicológica e energética do ser humano. Sérgio Geraldo Linke, engenheiro e presidente da AGF.
A realidade de nossa mecanicidade
A realidade de nossa mecanicidade Acordamos todos os dias e vamos ao trabalho, à escola, nos alimentamos, nos divertimos, enfrentamos problemas, sofremos etc. Fazemos tudo isso enquanto estamos no chamado estado de vigília, que muitos também dizem ser este o estado em que estamos conscientes, ou pelo menos com os sentidos ligados. Samael Aun Weor, Mestre gnóstico do século vinte nos ensina que o estado de vigília é diferente de se estar realmente consciente (faculdade essa proveniente de nossa alma, de nosso Real Ser), demonstrando ainda que em média a maioria das pessoas tem apenas 3% de consciência desperta atuando em nossos processos diários. Uma pessoa com consciência desperta vê o mundo como realmente é, sem a “embaçada lente do ego”. Podemos concluir então que durante praticamente todos os nossos processos e atividades diárias estamos inconscientes, apartados de nosso Real Ser, mesmo em estado de vigília podemos dizer que estamos adormecidos. Os que de alguma forma são mais sensíveis podem perceber esta realidade lá no fundo de suas Essências Divinas (o Real Ser), e quem sabe isso até inspirou alguns a criarem roteiros de filmes hollywoodianos onde as pessoas pensam estar conscientes e vivendo a realidade, mas que em verdade vivem um mudo fantasioso e ilusório. É realmente muito difícil para alguém que esteja adormecido, imerso em seus processos e rotinas mecânicas, ser capaz de perceber sua própria realidade. Para isso é necessário um esforço autoconsciente. Ilustra Samael Aun Weor: “nós não só não sabemos, como ainda pior, não sabemos que não sabemos”. Na ausência de consciência desperta agimos mecanicamente como verdadeiros robôs, reagindo às impressões (estímulos) que nos chegam através da janela dos sentidos. Se nos xingam, xingamos; se nos elogiam, nos enchemos de vaidade; se vemos uma propaganda, criamos vontade de comprar; etc…etc…etc. As pessoas que têm a dita de chegarem a perceber essa realidade, provavelmente sentiram a necessidade de mudança. Entretanto, a simples repressão dos atos mecânicos não é algo perene, algo realmente transformador, ou seja, não é capaz de fazer despertar a consciência. O Mestre Samael deixou em suas obras diversas técnicas e práticas psicológicas com as quais podemos comprovar a dura realidade do estado inconsciente e mecânico em que vivemos. Felizmente, o mestre da gnose contemporânea também nos ensina como podemos realizar uma verdadeira autotransformação psicológica, através de técnicas como: a auto-observação, a transformação de impressões, a meditação para digestão psicológica do dia, o auxílio devocional consciente das Divindades Internas etc. Estas práticas, dentre outras, possibilitam o despertar de nossa consciência. Ao logramos o despertar da consciência seremos os senhores de nossas ações, passaremos a viver de forma ativa e objetiva, com a atuação de nossas virtudes. Aquela reação irada e mecânica que muitos temos ao sermos fechados no trânsito, ao sermos caluniados, ofendidos, a vontade quase incontrolável de comprar algo que não precisamos, o sarcasmo, a ironia e o deboche que ferem os demais, tudo isso que podemos sintetizar como defeitos psicológicos ou ego (na psicologia gnóstica) deixariam de existir em nosso interior. Esses defeitos psicológicos, que são a causa de nosso adormecimento e consequente mecanicidade, não mais teriam guarida. Estudemos a nós mesmos profundamente e busquemos viver livres e despertos, felizes e servidores dos demais. As Associações Gnósticas de Brasília e Fortaleza promovem cursos regulares de Gnose, onde a Psicologia para o Despertar da Consciência é ensinada e praticada. Frederico de Alencar Cunha – analista de TI e instrutor da AGB.
BIOMÚSICA E MUSICOTERAPIA – OS SONS DA SAÚDE
BIOMÚSICA E MUSICOTERAPIA – OS SONS DA SAÚDE A música permeia o Universo em suas mais variadas formas, preenchendo a vida em som, tom e vibração. A música está presente em todas as culturas e nacionalidades em suas ramificações étnicas, religiosas, políticas, educacionais, festivas e sociais. A musicalidade faz parte de nosso meio em seu caráter representativo, simbólico, histórico e geográfico. E o mais importante: sua linguagem é universal. A musicoterapia envolve o estudo e a aplicação das vibrações sonoras para harmonizar a fisiologia e a ultrafisiologia do ser humano. A música sabiamente utilizada pode, através de um fenômeno chamado ressonância, nos induzir a um estado vibracional de equilíbrio e bem-estar, diminuindo o estresse e auxiliando no tratamento de vários estados psicológicos, como a depressão e a ansiedade. Samael Aun Weor, Mestre Gnóstico do século XX, nos ensina que a música provém diretamente das esferas divinas da Beleza, da Harmonia e da Vontade Consciente, do mundo das Grandes Causas, aquele plano superior conhecido pelos antigos cabalistas como a Séphira Tiphereth. A Musicoterapia, como termo moderno, foi criada nos Estados Unidos, logo após a Segunda Guerra Mundial, para acalmar neuróticos de guerra e aliviar a dor dos mutilados. Pesquisadores e psiquiatras logo perceberam os efeitos positivos da música quando aplicada com a finalidade terapêutica de acalmar e relaxar. A partir desses experimentos a Musicoterapia se consagrou como ferramenta terapêutica curativa, sendo expandida por todo o Ocidente. Já no Oriente a música sempre esteve presente em processos terapêuticos, principalmente, através da mantralização (entoação de sons sagrados). Atualmente a Musicoterapia ou Biomúsica é amplamente adotada em hospitais, indústrias, escolas, fazendas, granjas e estabelecimentos comerciais por seus benefícios gerais e no combate ao estresse. Especificamente falando, a Biomúsica é utilizada em muitas situações: auxilia o trabalho de parto, pré e pós-operatórios, sessões de quimioterapia e de hemodiálise, tratamento de enfartados, sessões de analgesia em queimados e/ou dores crônicas. O Relaxamento conduzido através da Biomúsica traz enormes benefícios tanto para relaxar quanto para liberar tensões específicas. Certos tipos de música harmonizam os ritmos biológicos do organismo facilitando o processo de liberação da tensão física, emocional e mental. Sessões de Biomúsica têm como principais benefícios tornar a respiração mais lenta e profunda, prevenir as enfermidades cardíacas, combater o nervosismo, combater enxaquecas, aumentar a resistência às excitações sensoriais, prevenir as neuroses, prevenir as enfermidades psicossomáticas, combater o estresse, permitir o domínio das forças afetivas, ajudar no bom funcionamento fisiológico. Fernando Salazar Bañol é Mexicano, escritor, conferencista internacional e idealizador do Instituto Internacional de Biomúsica (Espanha, Argentina e Brasil -1987).
Reiki – A Luz Universal
Reiki – A Luz Universal Tudo inicia quando um japonês chamado Mikao Usui (1865-1930), nascido de uma família japonesa e com tradição de Samurais Hatamoto, foi criado na Aldeia de Taniai onde desde tenra infância viveu dentro das práticas marciais como o Aiki–jujútsu, uma prática de luta que busca o equilíbrio entre os lutadores. Mikao Usui queria muito ajudar as pessoas de uma forma acessível e que não dispusesse da energia vital de quem estava ajudando e assim começa sua busca para sanar sua indagação. Praticante e frequentador do Templo Budista Tendai, começou a estudar as escrituras antigas do Templo com ajuda da sabedoria dos monges. Mesmo com todo estudo Mikao Usui resolve fazer um retiro espiritual e no ano de 1922 subiu o Monte Kurama com uma pequena sacola portando 21 seixos para sua contagem de tempo e um cantil de água. No cume da montanha depois de muito meditar e jejuar, no vigésimo primeiro dia Mikao entra em iluminação e vê diversas bolhas coloridas e dentro delas haviam símbolos distintos. Desceu a montanha e foi diretamente relatar sua experiência ao monge do Templo, onde lhe orientou para que saísse e difundisse esse conhecimento para todos. Nesse momento Mikao entendeu que obteve a resposta para sua inquietude espiritual da forma de ajudar as pessoas, assim redescobrindo o Reiki – Energia Universal. Viajou por diversos lugares até fundar sua primeira escola em Tóquio – Escola Usui Reiki Ryoho Gakkai. Formou mais de 20 professores ou Mestres Reiki e ensinou mais de 2000 alunos. Um de seus principais alunos foi o Dr Hayashi, que antes de ir servir na segunda guerra mundial ensinou a Sra Takata que levou a sabedoria Reiki para os EUA. Dentro do Reiki temos diversos símbolos onde cada um deles tem um alcance na nossa constituição septenária. Através do Sansei/professor ou Mestre Reiki nos sãos passados toda simbologia que através dela podemos passar a energia universal desde o corpo físico até o espiritual. Os níveis de sabedoria do Reiki se dividem em quatro. O nível I – Shoden atua no corpo físico e etérico. O nível II – Okuden atua no corpo emocional e mental O nível III – Shinpiden atua no corpo espiritual. O nível IIIB – Gokukaiden atua na formação de novos Reikianos. Quando recebemos os símbolos devemos fazer a auto aplicação por 21 dias para nos sintonizar com a energia universal. Após essa fase já podemos fazer aplicações em nossos familiares, amigos, plantinhas e animais. A transmissão do Reiki se dá pela imposição de mãos em pontos específicos ao longo do corpo, onde quem vai definir a quantidade e a temperatura da energia que precisa ser passada é a memória celular do recebedor, então o Terapeuta Reiki nada influencia nessa passagem. Quando tentamos controlar através da mente uma sessão de terapia Reiki, deixamos de canalizar a Energia Universal e acabamos transmitindo nossa própria energia vital. É importante destacar aqui que os símbolos reiki, são formas de energia fortemente carregadas com intencionalidade que efetuam a sincronização necessária para a cura, cujo poder é multiplicado pela utilização de milhões de pessoas por todo o mundo O Reiki é simples e muito forte quando fazemos os símbolos com perfeição e nos permitimos, com concentração, canalizar a Energia Universal de Vida, também chamada Energia Reiki. Josi Corrêa é Terapeuta holística, Mestra Reiki, Massoterapeuta, Instrutora de Gnose e Presidente da Associação Gnóstica de Brasília – AGB
TARÔ TERAPÊUTICO
TARÔ TERAPÊUTICO A missão do Tarô Egípcio em sua vertente terapêutica é ajudar o consulente a contatar com sua verdadeira Essência, seu Ser Interno, descobrir seus verdadeiros potenciais, tanto interiores quanto exteriores, e identificar aqueles bloqueios – traumas, fobias, complexos, hábitos condicionantes, defeitos psicológicos – que impedem o cumprimento de sua verdadeira missão neste mundo e sua autorrealização. Trata-se de reconhecer, não só as energias ou qualidades presentes no indivíduo, mas também identificar aquelas condições que se encontram em estado latente ou são reprimidas. O Tarô Terapêutico é um instrumento de crescimento, liberação e autoconhecimento, porém tem, fundamentalmente, contribuição para um estado de bem-estar físico e energético, para que os demais estados do “Ser” possam surgir e se expressar plenamente. Existem inúmeros métodos para usar o Tarô Egípcio em sua vertente terapêutica, mas a finalidade é que a leitura possa oferecer algumas informações sobre o consulente, tais como: A situação física, energética e emocional do consulente; O que o impede de se desenvolver; Possíveis origens dos padrões negativos (infância, vidas passadas); O manejo das relações (afetivas, profissionais, religiosas); Necessidades internas não realizadas (medos, frustrações, ansiedades); Recomendações para abordar o problema; Evolução (caminho de crescimento); Autorrealização (resultado interno); e Projeção e estratégias (resultado externo). O Tarô Egípcio em sua vertente terapêutica pode utilizar outros apoios suplementares para a elucidação do “mapa psicofísico” do consulente, tais como a astrologia, a numerologia, a grafologia, radiônica/radiestesia e outras “terapias da alma”. Ali Mohamad Onaissi é jornalista, instrutor gnóstico, idealizador e administrador, do site gnosisonline.org
C. G. JUNG E O GNOSTICISMO
C. G. JUNG E O GNOSTICISMO Entre os pensadores e psicólogos modernos que demonstraram grande interesse pelo Gnosticismo, certamente C. G. Jung merece destaque. Nos anos 1950, Jung foi fundamental para trazer atenção para a Biblioteca Gnóstica de Nag Hammadi, pois ele havia percebido que a visão gnóstica do mundo possui profunda relevância psicológica. Quem decide compartilhar deste mesmo interesse e desta mesma visão de Jung sobre o Gnosticismo e sua relação com o psiquismo humano, logo é obrigado a deixar de vê-lo como criador de uma abordagem psicológica para enxergá-lo como uma espécie de tradutor do Gnosticismo para a linguagem da Psicologia. Uma breve pesquisa revela que não faltam acadêmicos e especialistas que estejam familiarizados com os incríveis paralelos entre o pensamento Junguiano e a visão cósmica e psicológica dos antigos gnósticos. Enquanto alguns falam do primeiro como um gnosticismo psicológico, há quem se refira ao segundo como uma prefiguração das ideias Junguianas. É possível que Jung tenha sintonizado as mesmas camadas profundas da psique que os gnósticos até hoje acessam, vislumbrando o encontro entre o consciente e o inconsciente como um evento psíquico profundamente transformador do ser humano e capaz de curar todas as suas dores e sofrimentos. Esse vislumbre se cristalizou em sua obra. A essência do paralelo existente entre Gnosticismo e Psicologia Junguiana é explicado pelo próprio Jung, em seu livro “A Estrutura e Dinâmica do Eu”: “A gnosis é, sem nenhuma dúvida, um conhecimento psicológico cujo conteúdo deriva do inconsciente. Atingiu suas percepções concentrando-se no “fator subjetivo”, que consiste empiricamente na influência demonstrável que o inconsciente coletivo exerce na mente consciente. Isso explicaria o espantoso paralelismo entre o simbolismo gnóstico e as descobertas da psicologia do inconsciente” (1979, p. 223). Para entender objetivamente esta questão, precisamos estabelecer com clareza um fundamento: as leis e os princípios de nosso psiquismo são sempre os mesmos, não importa a época ou a cultura em que vivamos. Os gnósticos, há cerca de dois milênios, olharam para estas leis e princípios e construíram uma visão filosoficamente elaborada e complexa para compreender a Deus, a criação do Universo e do Homem, a situação do Homem diante deste Universo, de si próprio, de suas origens e de seu fim, e a maneira de superar dores e sofrimentos para chegar à felicidade. Por sua vez Jung, nascido e criado no último quarto do século XIX em um ambiente protestante, formado em medicina e instruído pela psicanálise, olhou também para estas mesmas leis e princípios, tanto em seus pacientes como em si mesmo. Tomando as formas conceituais aprendidas em sua formação, especialmente a científica, desenvolveu teoria e prática que pretendiam explicar o inconsciente, o surgimento do consciente, o confronto entre ambos, e um caminho de desenvolvimento interior – chamado individuação – que consistia em uma integração psicológica fundamentada no encontro harmonioso entre o inconsciente e o consciente, que exige autoconhecimento profundo – Gnosis – e que conduz à extinção da ignorância e das doenças psíquicas, e à experiência da plenitude. São dois olhares, separados pelo tempo e pelo espaço, para o mesmo fenômeno. São duas concepções, distintas e semelhantes ao mesmo tempo, da maneira como podemos responder às angústias mais profundas do ser humano. Jung e os gnósticos são médicos da alma: entendem as dores e oferecem o tratamento para o sofrimento. Giordano Cimadon é Psicólogo e Instrutor da Sociedade Gnóstica Internacional (SGI).
Encontro de sabedoria entre a medicina acadêmica e gnóstica
Encontro de sabedoria entre a medicina acadêmica e gnóstica Sem dúvida nos encontramos em tempos onde a humanidade está sofrendo cada vez mais com milhares de enfermidades, desde um simples resfriado até o câncer. Existem pesquisas alertando que, para o ano de 2030, alguns tipos de câncer aumentarão em 75%. Especialistas afirmam de forma temerária que a geração atual de crianças será a primeira que não verá morrer seus pais. Na atualidade, cerca de 15,5 milhões de americanos tomam, há mais de cinco anos, antidepressivos: o dobro de pessoas que em 2010 e o triplo que no ano 2000. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades, cada dia morrem 91 americanos por overdose de substâncias opiáceas. Na Argentina, no ano de 2017, o Sindicato de Farmacêuticos e Bioquímicos informou que foram consumidos 112 comprimidos de ansiolíticos por segundo. Sem dúvida, algo está acontecendo na humanidade, as doenças físicas e os desequilíbrios mentais têm se multiplicado bruscamente. Conservar a saúde hoje em dia é um privilégio para poucos. Os fatos empíricos nos demonstram que quando falamos de enfermidades e a origem delas, o tema é muito mais complexo. Existem um leque de possibilidades que podem levar uma pessoa a adoecer, mas esse é um tema que não desenvolveremos nesta exposição. Sim! podemos afirmar que nem todas as doenças têm como origem uma má alimentação ou o abuso de um órgão. A temática é muito mais profunda e complexa. Hipócrates, grande cientista e médico, afirmava de forma certa: “Que seu alimento seja sua medicina e que sua medicina seja seu alimento”. Enquanto nós, diariamente, recorramos a alimentos naturais e orgânicos que nos provê a mãe natura, certamente estaremos fornecendo a nosso organismo físico e a sua vitalidade um alimento de qualidade. Seguramente o nosso corpo agradecerá. Dessa forma, nossas funções físicas e vitais aumentarão notavelmente. Mas, como recém afirmamos, existem enfermidades que vão mais além da correta alimentação ou não. Vejamos um exemplo: Temos um bebê que nasceu em perfeito estado de saúde e aos 6 meses, logo depois de alguns exames que foram realizados, devido a manifestações reiteradas de febre (aparentemente sem motivo), descobrem que tem infecção urinária. É possível que uma pessoa extremamente voltada à medicina natural decida recorrer a medicamentos naturais, ervas, etc. para tratar a infecção. Assim, existem procedimentos naturais e esses poderiam sim ajudar o bebê, a infecção, porém, por sua gravidade e a maneira veloz que se reproduzem as bactérias, com certeza poderia prejudicar seriamente seus rins, e é aqui que devemos utilizar necessariamente às opções que nos brinda a medicina oficial para erradicar a infecção. Da mesma forma, quando em uma intervenção cirúrgica necessitamos de certos medicamentos para que a área afetada pela cirurgia não se infeccione e possa se recuperar, etc. As terapias naturais cumprirão uma função destacada nessa etapa, ajudando a desintoxicar o corpo e o protegendo de qualquer efeito secundário da medicação. Para finalizar, podemos dizer que ante uma enfermidade é muito importante que saibamos fazer um sábio uso da medicina natural e oficial. Cada uma cumpre sua função, tem suas vantagens e desvantagens, propriedades, e ambas se complementam mutuamente. Bautista Manuel Rutilo mora em Mendonza – Argentina. É Conferencista, Diretor da Associação Científica Cultural de Estudos Naturalistas Parapsicológicos e Antropológicos e da Igreja Argentina Samaeliana de Amor a Cristo.
Tai Ji Quan e o Retorno ao Supremo Equilíbrio
Tai Ji Quan e o Retorno ao Supremo Equilíbrio A arte marcial interna que hoje conhecemos como Tai Ji Quan surgiu na China por volta de 1300-1400 d.C., nas montanhas Wudang, um dos locais sagrados para o Taoísmo. Sua criação é atribuída ao monge Zhang San Feng (1247-1447), grande conhecedor de Artes Marciais e de Alquimia, que um dia observou um combate entre um pequeno pássaro e uma serpente. Conta-se que, a partir de suas observações dos movimentos que ave e víbora faziam e de seu conhecimento marcial, codificou uma série de posturas que tinham como objetivo equilibrar a energia interna dos praticantes, nas quais se destacava a suavidade, com ênfase no poder interno e na sabedoria, em contraposição às formas de luta que utilizavam a força. Esses exercícios traziam benefícios para a saúde, para o equilíbrio emocional e mental, para a consciência individual e proporcionavam o desenvolvimento de uma consciência universal. Zhang San Feng ensinou esses exercícios para Wang Zong Yue (século XV), que os ensinou a Jiang Fa (1574-1655), que os repassou para Chen Wang Ting, do povoado de Chenjiagou. Essa prática permaneceu dentro da família Chen até que Chen Chang Xing (1771-1853), ensinou-as pela primeira vez a uma pessoa de fora da família, Yang Lu Chan. A partir de então o Tai Ji Quan se difunde entre outras famílias em diferentes localidades, e surgem os cinco principais estilos familiares: Chen, criado por Chen Wang Ting (1580-1660) Yang, criado por Yang Lu Chan (1799-1872) Wu, criado por Wu Jian Quan (1870-1942) Wu Hao, criado por Wu Yu Xian (1812-1880) Sun, criado por Sun Lu Tang (1861-1932) O Tai Ji Quan só recebeu este nome por volta de 1800, não se sabe exatamente como, são várias as histórias. Até então havia sido conhecido como Punho de Algodão e Punho das Sombras, no sentido daquele que enfrenta sua própria sombra. O termo Quan significa Punho, que era como as formas de luta de mão eram conhecidas, tendo sido traduzida pelos ingleses como boxe. O termo Tai Ji quer dizer Supremo Equilíbrio, e faz parte da cosmologia taoísta. Do imanifestado Wu Ji, o Vazio, surge a manifestação, inicialmente como Tai Ji, o Supremo Equilíbrio. Além de uma forma de defesa pessoal, o Punho do Supremo Equilíbrio é um caminho para o retorno ao Supremo Equilíbrio de onde fomos originados. GEORGE A. PEEL tem Formação em Medicina Tradicional Chinesa com especialização em suas Práticas Corporais. Instrutor e diretor fundador do Instituto Gnóstico Interdisciplinar em Santos/SP – IGNIS.