Associação Gnóstica de Brasília

Igualdade Entre Homens e Mulheres: Complementares para Chegarem à Divindade

Para uma civilização em que Deus ainda é visto numa figura masculina, aceitar e compreender que esse DEUS é também MULHER, MÃE, parece difícil…. ainda muito indigesto. Mas não foi sempre assim! Todas as civilizações em seu período de OURO e resplandecência, de apogeu, viram a Mulher como a própria expressão do DIVINO, do CRIADOR. Aquela onde o DOM da VIDA, o PODER da CRIAÇÃO está presente. Voltando em nossa história, mais especificamente na Pré-História, é possível verificar que o feminino teve grande importância e que DEUS era representado pela figura de uma MULHER. Pode-se constatar essa afirmação através de diversas figuras rupestres e esculturas encontradas em diversos sítios arqueológicos como a  Vênus de Willendorf, que  foi descoberta em 1908 em um depósito de Loess, no vale do Danúbio, na Áustria. O predomínio dessas imagens femininas sobre as representações masculinas sugere que a mulher desempenhava um papel preponderante naquelas sociedades, que a divindade mais importante era feminina e que teria as funções de uma Deusa ou Grande Mãe, ou da Mãe Terra. Essas comunidades eram MATRICÊNTRICAS, não havia o domínio da MULHER, mas eram elas sim, o centro de suas atividades. Sua capacidade de CRIAR era Divina, Primordial! Acreditava –se que ela se aproximava do DIVINO pelo seu mágico poder de CRIAR! E o que diremos do Antigo Egito? Nessa belíssima civilização, a mulher tinha um status privilegiado. A igualdade entre os sexos era algo natural. A rainha mãe era exaltada, não como uma condição de submissão, mas como guardiã e protetora da tradição e antigos costumes. Sua influência ia além da função materna, exercendo poder político e econômico. Se considerarmos a origem desses povos, de tempos mais longínquos, de fases ainda pouco acessadas pelo homem comum, encontraremos a presença do casal DIVINO como fonte de TODA CRIAÇÂO. A Deusa ISIS, filha do Céu e da Terra, é o símbolo, a expressão de todas as Mulheres Sagradas do fértil vale do Nilo. Representa a importância suprema do papel da Mulher nessa civilização Outra maneira de constatarmos a importância do feminino nas diversas civilizações é através dos Mitos da origem do UNIVERSO, que expressam a necessidade de o Homem e da Mulher, juntos, como forças geradoras complementares, atuarem no processo da CRIAÇÃO. E ai podemos citar o MITO Egípcio de RA e SHU e de NUT e de GEB . Esse MITO do Reino do ALTO EGITO descreve a existência de um Oceano Primordial que encerrava o começo de tudo aquilo que poderia ser criado. RA e SHU, o primeiro casal DIVINO, origem de TUDO, deram origem ao casal DIVINO NUT e GEB.   NUT a deusa dos CÉUS e GEB, o deus da TERRA. Deuses que se amam e, devido a esse AMOR, sustentam TODA a CRIAÇÂO. São relatos simbólicos da presença e importância dessas 2 polaridades que trabalham para o CRIADOR……como CRIADORES. Mas como Tudo no ciclo da Natureza nasce, cresce e morre, assim também são as Civilizações, que no decorrer do tempo vão envelhecendo, perdendo seu esplendor, se perdem no cotidiano, na materialidade, e a decrepitude as tornam sem brilho, repletas de mazelas, sofrimento e tristeza. Fomos portanto nos distanciando da divindade, em busca de poder, prestigio, domínio.  Fomos perdendo a pureza, capacidade de compreender e aceitar a igualdade, perdendo a noção de companheirismo, fazendo surgir a competição, a busca incessante de poder, satisfação pessoal, e, pelo domínio da força, subjugamos aquela que parecia mais frágil, a mulher, colocando-a numa posição de inferioridade. É a partir de então que a mulher começou a ocupar a posição de ser frágil e débil, contrariando TODA a VERDADE da CRIAÇÂO. Já na antiga Grécia e Roma podemos constatar essa anomalia social, pois eram tidas somente como simples procriadoras. Na Idade Média se não eram “santas, dóceis, puras e devotadas aos seus maridos”, tal qual o modelo da Virgem Maria, seriam classificadas como prostitutas ou então bruxas.  As prostitutas eram as que se entregavam aos vícios da carne e utilizavam seus corpos para saciar os desejos ou para seu sustento. Bruxas eram aquelas que de alguma forma iam contra os dogmas da igreja. À mulher sempre coube a função de mantenedora, cuidadora do lar, e, para exercer esse ofício, para curar, elas se utilizavam dos segredos da Mãe Natureza, dos chás, das plantas…. o que na maioria das vezes era considerado bruxaria. Muitas mulheres que tinham de alguma forma acesso às artes, às ciências ou à literatura, padeceram nas mãos da “santa inquisição”. Buscar alguma forma de conhecimento, custou à vida de milhares de mulheres. Essa imagem de fragilidade e submissão ligada à mulher, principalmente na antiguidade, na idade média e também na idade moderna, é reforçada através da expressão de muitos pensadores, teólogos e filósofos que contribuíram para aumentar essa posição, mas o que não impediu que muitas mulheres se rebelassem de forma tácita ou explicita contra tal atitude, demonstrando ao mundo suas capacidades e talentos. Aqui podemos citar 2 belos expoentes: Teresa D’Avila e  Hildegard Von Bingen, que viveram nos séculos XVI e XII respectivamente. Mulheres fortes, revolucionárias, além de seu tempo, corajosas em suas atitudes, firmes em suas ideias e ideais, e que hoje são consideradas doutoras de Igreja. Mas não paramos por ai…pois mesmo com a implacável perseguição ao longo dos séculos, que colocou as mulheres em uma posição de inferioridade, muitas outras realizaram uma verdadeira revolução, marcando a histórias com suas pegadas de amor, sabedoria e força, colocando seus nomes na história. Entre tantas se destacam:  Clara de Assis, com sua doçura ao servir ,  Mãe que doa tudo de si pelos seus filhos ,  companheira que compartilhou com seu amado Francisco de Assis um Trabalho Divino ;  Maria e sua pureza virginal , Mãe Celeste , símbolo de compreensão que solicitou dela ver seu próprio filho sacrificado ;  Joana D’Arc expressão de força , fé , determinação e confiança ; Maria Madalena, com sua presença marcante daquela que caminha ao lado de um Grande Mestre; Pernelle , esposa de Nicolas Flamel, alquimistas franceses do século XIV que cintilam como dois dos …

Música Quântica e Frequências de Cura

MÚSICA QUÂNTICA E FREQUÊNCIAS DE CURA A chamada Musicosofia, literalmente “Sabedoria da Música”, envolve o estudo e a aplicação do poder das vibrações sonoras para harmonizar o corpo, a mente, as emoções e o espírito. Talvez a música tenha sido a primeira forma humana de expressão artística e terapêutica, com a mãe cantarolando instintivamente para que seu filho se acalmasse no colo. É importante lembrar que existem músicas que fazem despertar nossos instintos (como aquelas que dão vontade de sair mexendo o corpo desordenadamente – como as batidas pop de Michael Jackson), outras que trabalham com nossas emoções inferiores (como as baladas que tratam de amores, traições e apegos) e outras ainda que despertam nossas emoções superiores, conectando-nos com o transcendente. Esta é a chamada “Música das Esferas” – como a música dos grandes mestres clássicos. O Poder Oculto da Música também é capaz de abrir os portais de nosso imensurável universo interior, chegando a alturas espirituais onde os desejos mundanos e a mente intelectual não alcançam. Nessas elevadas dimensões espirituais a sabedoria flui por símbolos, arquétipos, mitos, músicas, cores, números, vibrações. Justamente por este motivo o moderno mestre gnóstico Samael Aun Weor ensina que “a música é a palavra do Eterno”, arrematando que os grandes mestres da música, como Beethoven e Bach, “trouxeram suas músicas da alta esfera cabalística do Mundo Espiritual de Tipheret – onde imperam a Beleza, o Amor e a Vontade Consciente”. Portanto, através da música correta, é possível provocar vibrações não somente físicas, mas também moleculares, atômicas e nos elétrons de nosso corpo físico. Ao provocar vibrações em nossos elétrons, a música entra no campo da Física Quântica, pois permite saltos energéticos nas subpartículas atômicas. E quando falamos em elétrons estamos na intangível barreira entre o que é matéria (partícula) e o que é energia (onda). Por isso antigos mestres musicoterapeutas, como o Médico Paracelso e a abadessa Hildegard Von Bingen, ensinam que a música é capaz de curar nossos corpos sutis ou energéticos. Vários outros sábios da antiguidade, como o médico persa Avicena e o filósofo grego Pitágoras, colocavam a música como um importante instrumento no tratamento dos distúrbios humanos. A música atua por uma lei física chamada de Ressonância (máxima transferência de energia de um emissor para um receptor). Através dela é possível induzir estados vibracionais para equilibrar centros energéticos vitais (chacras), remover “cascões psicológicos” e nós energéticos, provocar reações físicas (controle da pressão arterial, dos batimentos cardíacos, do metabolismo etc.), controlar o estresse e auxiliar no tratamento de vários estados psicológicos, como a ansiedade e a depressão. Fernando Salazar Bañol, estudioso mexicano reconhecido mundialmente, autor de diversos livros e idealizador do Instituto Internacional de Biomúsica, indica inclusive uma “dieta terapêutica musical”, sugerindo Rossini para o otimismo, Rachmaninoff para o estudo, Chopin para um sono reparador e Ravel para o estresse. Bañol ensina ainda que “na música encontra-se oculta uma sabedoria de natureza especial, semelhante ao que os antigos gregos chamavam de Sofia. Além da agradável e cativante expressão das notas musicais existe um tremendo poder, cujo descobrimento aumenta a autoconsciência do ouvinte, elevando sua fortaleza espiritual e sua sabedoria”. Estudos recentes que analisaram o comportamento do cérebro de pessoas por ressonância magnética, enquanto elas ouviam mestres clássicos como Beethoven e Mozart, demonstraram o direcionamento do fluxo de sangue nos hemisférios cerebrais, ativando áreas específicas ou desativando outras, mediante uma reação imediata do organismo ao ouvir as obras desses gênios da música. Portanto, na Sabedoria da Música há formas de auxílio terapêutico ao mesmo tempo revolucionárias e tradicionais, uma vez que, apesar de pouco conhecidas e utilizadas atualmente  – mesmo com seu imenso valor, foram veladas ao longo dos séculos pelos grandes sábios da antiguidade. Durante um sábado no início de maio o cientista Fernando Salazar Bañol estará em Brasília para ministrar workshop especial sobre Música Quântica e Frequências de Cura. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

A Alma Humana e as Saudades de Deus

A ALMA HUMANA E AS SAUDADES DE DEUS   Os mistérios da natureza e da vida nos convidam a refletir sobre a Pacífica e Consciente Ordem que parece permear toda a criação, mesmo que de forma invisível e muitas vezes imperceptível. Cientistas proclamam esta Intangível Ordem na síntese última de suas teorias; filósofos a veem na estética e na explicação da origem das criaturas; artistas a decantam em árias, poemas, pinturas, esculturas, catedrais; místicos religiosos lhes dão forma ora como pomba, ora como cordeiro, noutras como vaca, alhures como um falcão… Mas talvez a forma mais simples de constatar a presença da Divindade Cósmica (aquela que organiza e dá ritmo a todas as coisas) seja em nós mesmos. No local correto, com a paz de espírito precisa, mediante atenção consciente e em reflexão serena podemos sentir a presença de Deus em nosso interior: no coração que pulsa, no interesse e curiosidade que nos motiva, na interdependência com todos os seres, no sorriso de uma criança, na mãe-ursa que protege ferozmente seus filhotes… E esses momentos de consciência são tesouros do espírito humano. Neles podemos verdadeiramente fazer nossa própria religião (religação com a divindade). Nessas ocasiões nos sentimos partes da Obra, da Ordem e dos Desígnios divinos. Na antiga Grécia houve há mais de 2 milênios uma linha filosófica chamada Gnose, a qual ensinava ter a alma humana “saudades do Pleroma”, sede da Plenitude Divina, de Paz e Harmonia. Naquela época todo aspirante à filosofia gnóstica, ou literalmente “amante da sabedoria”, deveria em primeiro lugar buscar a serenidade interna que lhe permitiria esta conexão com a Ordem Divina de todas as coisas. Então não eram necessárias religiões, mestres, salvadores, sacerdotes, seitas e seus propagadores. O ser humano aprendia a buscar Deus dentro de Si mesmo e na própria harmonia eterna de Sua Obra. Os gnósticos antigos constatavam que “Deus se oculta em Sua Obra”. Esta sabedoria misteriosa e transcendente, denominada de Gnose, não se confunde com informação ou conhecimento intelectual ou livresco. É um tipo de conhecimento superior, baseado na vivência e na tomada de consciência dos aspectos essenciais da vida e de nossa relação com as leis superiores. É de origem intuitiva e se manifesta por revelação. Originada na experiência direta, a Gnose não tem dogmas ou outros impositivos teológicos ou filosóficos. Por isso muitos estudiosos de todos os tempos definiram a Gnose como uma revelação interior, um conhecimento consciencial advindo do contínuo exercício psicológico, científico, filosófico, artístico e místico. Para atingir a revelação interna e a chamada Auto-Gnose, o gnosticismo ensina três grandes pilares, que devem ser construídos simultaneamente: 1º) trabalho psicológico contínuo de autoconhecimento e de autotransformação, objetivando a eliminação dos defeitos humanos (orgulho, inveja, luxúria etc) e a alimentação e fortalecimento das virtudes da alma (humildade, coragem, respeito ao sexo etc.); 2º) trabalho energético constante para a transmutação das energias criadoras – aquilo que muitos chamam no oriente de tantrismo branco; e 3º) servir a humanidade de forma desinteressada, mediante o exercício da compaixão, da caridade e do auxílio a todos os seres. Valendo-se de ferramentas que vão da Meditação à Projeção Astral, da Psicologia Tibetana à busca pelo estado de felicidade real e interna chamado de Nirvana, dos exercícios respiratórios e mântricos para equilibrar os corpos sutis a avançadas técnicas de Alquimia Sexual, a Gnose tem um cabedal maravilhoso e prático de técnicas para o Despertar da Consciência de seus praticantes. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

Projeção Astral: Que tal mais 25 anos para Usufruir a Vida

PROJEÇÃO ASTRAL: QUE TAL MAIS 25 ANOS PARA USUFRUIR A VIDA? Passamos um terço de nossas vidas dormindo, completamente à mercê de nosso inconsciente e subconsciente. Isso representa praticamente 25 anos de nossa existência. Que tal se conseguíssemos manter a consciência inclusive durante o sono ? E melhor: se durante as horas em que nosso corpo físico dorme pudéssemos acessar planos sutis da natureza e de nosso universo interior? O fenômeno natural da projeção do corpo astral tem profunda relação com o nível de atenção e consciência no dia-a-dia, bem como com a chamada Onirologia – a ciência dos sonhos. Há vezes em que lembramos lucidamente de nossos sonhos; em outras oportunidades não recordamos de nada; existem ocasiões em que o sono ou os sonhos são tão agitados que mal conseguimos descansar o corpo físico – despertamos como se tivéssemos levado uma surra. Esquecimentos, pesadelos, belas paisagens, pessoas do passado, “coincidências”…  Por que isso ocorre? A sabedoria gnóstica ensina que enquanto o corpo físico é recuperado pelo corpo vital ou etérico, durante o sono, os corpos mais sutis, dentre eles a alma e o espírito vestidos de seu corpo astral, saem a “perambular” pelas dimensões invisíveis da natureza. Você já ouviu um zumbido logo depois de adormecer ou pouco antes de acordar? Sonha que está flutuando ou voando rente ao chão? Já sonhou com alguém e, no dia seguinte, assombrou-se com essa pessoa dizendo que também sonhou com você – às vezes na mesma situação? Ou ainda, já sentiu como se estivesse caindo de costas na cama pouco antes de acordar? Todas essas são impressões vividas no processo de desdobramento astral. Dominar o desdobramento astral exige apenas conhecer a técnica e treiná-la. Não há perigo algum na projeção astral, pois passamos por esse processo de forma inconsciente e involuntária todas as noites quando dormimos. Qualquer pessoa dedicada e com o mínimo de equilíbrio físico e psicológico pode conseguir a projeção consciente e voluntária do corpo astral. No gnosticismo moderno ensinado por Samael Aun Weor existem várias técnicas de projeção astral, com exercícios psíquicos, mântricos ou através de técnicas que utilizam forças elementais da natureza (como o gato, o grilo e o ovo de galinha). Ressaltamos que as técnicas gnósticas não preconizam o uso de qualquer princípio químico para alterar a consciência. Alguns dos resultados que podem ser obtidos com a projeção astral são: 1) conhecer pessoalmente os planos invisíveis da natureza, onde não agem algumas leis da física presentes no plano físico – como a gravidade, o continuum espaço-tempo, a interação quântica no microcosmo atômico; 2) no plano astral também podemos entender melhor nosso conteúdo psíquico, uma vez que é possível constatar energeticamente a manifestação de nossas virtudes e defeitos psicológicos; 3) podemos no astral receber instrução e treinamento em escolas que somente existem naquele plano sutil; 4) é possível na 5ª dimensão conhecer fatos passados, inclusive nossas vidas anteriores, verificando relacionamentos recorrentes (karmas e darmas); 5) podemos ainda estudar durante as horas de sono, proporcionando uma super-aprendizagem.   Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

Feliz Natal!!!! Quatro Vezes?

FELIZ NATAL !!!!  QUATRO VEZES ?   No ocidente se comemora a festa cristã do nascimento de Jesus com grande alegria. Para alguns é uma época de fé, de oração e de agradecimento; para outros são dias de compras, férias e viagens; há ainda os que fazem do Natal um momento de família, na esperança de um novo ano cheio de saúde, sucesso, fraternidade e paz. O Natal é o nascimento do Cristo. Não apenas do Cristo histórico Jesus, mas também a manifestação de várias outras emanações divinas, em suas diferentes esferas, que os gregos antigos denominavam de “Crestos”. Esta palavra significa literalmente “ungido”, aquele que foi purificado e preparado de forma sagrada, a Ele sendo confiada missão muito especial – a de prover e de recuperar os seres humanos, relembrando os mistérios espirituais através do seu próprio auto-sacrifício. A Cristologia Gnóstica ensinada por Samael Aun Weor assevera que há quatro aspectos do Crestos: o Cristo Cósmico, o Cristo Mítico, o Cristo Histórico Jesus e o Cristo Íntimo. Abordaremos em sequência o natalício de cada uma dessas Quatro Manifestações Divinas. CRESTOS E O LOGOS SOLAR. O Natal do Crestos Cósmico está representado em nosso Sol Físico. É o astro rei que comanda o frio e o calor, as chuvas e as secas, a semeadura e a colheita, os solstícios e os equinócios. Por isso todas as religiões antigas são solares. O Natal que festejamos em 25 de dezembro está baseado numa data boreal (do hemisfério norte), já que as tradições pagãs (de quem a igreja romana tomou “emprestada” a data) comemoravam no final de dezembro o solstício de inverno, época do ano com dias curtos e noites longas, quando o Crestos Solar se faz mais necessário, apesar do pequeno e ainda frágil Sol do Inverno (como Jesus na manjedoura). Em qualquer estação do ano, O Sol se sacrifica (reparte pedaços seus) emanando Luz e Calor para que todos tenham vida – e a tenham em abundância. Por isso, podemos dizer em nosso Primeiro Feliz Natal: Louvado seja o Nascimento do Crestos Cósmico, o Logos Solar, esta Força Ígnea e Divina, pois seu natalício invernal prenuncia a continuidade da vida em todo o planeta ! O CRESTOS MÍTICO. Por sua vez, o Natal do Crestos Mítico ou Mitológico homenageia todos aqueles messias (enviados), ou avatares (mensageiros), ou ainda ungidos (purificados por unção-união à Divindade) que se tornaram heróis e mitos em sua época. E, incrível: todos filhos de uma virgem, sofreram perseguições e tentações, romperam com o sistema religioso e governamental vigente, tiveram 12 apóstolos e se sacrificaram pela Verdade que professaram. E todos também originaram religiões: Osíris – filho de Rá (o Sol) originou a Sagrada Religião Egípcia; Fo-Ji, Cristo chinês, fundamentou toda a filosofia e a religião solar que mais tarde embasou o taoísmo; Hélios é o Cristo grego, na religião dos adoradores do Sol, base da teogonia helênica; Quetzalcoatl, o Cristo serpentino e emplumado dos astecas, deu origem à sagrada religião de Tenochtitlán; e assim poderíamos citar um Cristo Mítico ou Salvador para cada grande civilização, passando pelo Tunupa Andino, pelo Adônis Frígio, pelo Inti dos Quéchuas-Incas, pelo Wotan Escandinavo… Dessa maneira, podemos também e mais uma vez festejar, em nosso Segundo Feliz Natal: Louvados sejam os Cristos de todas as épocas e culturas, Eles relembram com seu próprio sacrifício o Caminho da Luz aos homens e mulheres de Boa Vontade ! O CRESTOS HISTÓRICO. E agora o Natal mais conhecido: o nascimento de Jeshuá Ben Pandirá, Jesus de Nazaré, cidadão galileu que revolucionou com amor o decadente império romano há mais de 2.000 anos. O perfume de seu Perdão e o hálito de seu Verbo Divino ainda remanescem nos Evangelhos canônicos e apócrifos. E daí vem nosso Terceiro Feliz Natal: Louvado seja o Cristo Jesus, o filho do homem que tornou-se Uno com o Pai, em Amor, Compaixão e Sacrifício ! O CRESTOS ÍNTIMO. Já nosso quarto Feliz Natal é mais exigente. Para compreendê-lo há que se buscar no fundo de nossa alma aquela semente divina que os sábios antigos chamavam de Salvador Salvandus, o Menino de Ouro da Alquimia, a séfira Chokmah da Árvore Cabalística Interna. Ele é a sagrada semente ígnea que o Logos Solar plantou em cada um de nós. Mediante o exercício constante dos Três Fatores de Revolução da Consciência (eliminação dos defeitos psicológicos humanos, regeneração alquímica pelas energias criadoras e caridade universal) podemos manifestá-Lo em nós. Logo, em nosso Quarto Feliz Natal,  anelamos: louvada seja a Chispa Crística que arde em cada Coração Humano, ainda frágil como o menino-deus no estábulo, no meio dos animais de nossos pecados… Por tudo isso, a Associação Gnóstica de Brasília externa por Quatro Vezes um Feliz Natal para todos: desde a Imanência Suprema do Crestos Cósmico, passando pelos Cristos de todas as religiões e chegando à adoração ao nascituro Cristo Jesus… Que essas três Emanações Ígneas do Doador de Vida iluminem vosso Templo Coração, querido leitor – pois lá poderá um dia ter seu Natal o vosso próprio Cristo Íntimo !!! Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

Felicidade… Misteriosa Busca

FELICIDADE… MISTERIOSA BUSCA Se nos dedicarmos a observar serenamente por alguns instantes a realidade ao nosso redor, poderemos perceber que a grande maioria dos seres está buscando segurança, conforto, comunhão, paz, alegria… enfim, uma sensação que chamamos de felicidade. Entretanto, o que é a felicidade ? De que é feita essa sensação abstrata, tanto buscada ? O quê fazer para alcançá-la ? Para o investidor capitalista a felicidade reveste-se no ato de ganhar muito dinheiro… Para o torcedor fanático a felicidade parece estar na vitória de seu time do coração… Para o morador de rua uma noite feliz está onde há abrigo e um prato de sopa quente… Para um místico principiante a felicidade acena quando da primeira experiência de projeção astral, ou na primeira vez em que ele sente seus chakras vibrarem como luz… Para o trabalhador estressado, a felicidade pode travestir-se numa viagem de férias… O quê dizer dos apaixonados ? Para esses é fácil: a felicidade somente parece estar na presença do ser amado. Para todos esses personagens esta sensação de vitória, de alcançar objetivos, de segurança, é caracterizada apenas por momentos de prazer, por meras situações de conforto bem limitadas no tempo e no espaço. São esporádicas, finitas e ilusórias. Se o cenário mudar, se a bolsa de valores cair, ou se o time perder para o rival, ou quando faltar a coberta e a comida, talvez quando as capacidades místicas arrefecerem, ou ainda na ausência do ser amado, aquela mesma momentânea “felicidade” vai por terra abaixo e vêm o fastio, o desespero, a infelicidade. Por isso, a chamada felicidade, para a maioria das pessoas, nada mais é que um encadeamento de momentos de prazer onde há sensação de segurança, de reconhecimento e de domínio da situação. Nos estudos avançados de Psicologia Gnóstica, a felicidade é algo muito mais profundo. Ela não se limita a instantes de prazer, mas constitui um estado psicológico real, alcançado quando nos libertamos definitivamente das preocupações, dos medos, dos apegos, das ambições, do mim mesmo, do ego. A felicidade engloba uma sensação perene de completude, de pertencer a um organismo maior, de estar imbuído de missão de vida ampla e transcendente, de poder cooperar com todos os seres. Na felicidade verdadeira não existem desvios de caminho, esmorecimentos, tristezas por frustrações humanas. Samael Aun Weor, gênio gnóstico do século XX, ensina que a felicidade é um estado de consciência alcançado na ausência do eu, do ego, da individualidade ilusória. Gnose significa sabedoria para autotransformação. Por isso ela indica a Senda da Felicidade através da descoberta dos verdadeiros mistérios e missões de nossa vida, da autorrealização do ser humano como semente divina que deve brotar. Também no Budismo existe uma visão análoga de felicidade, onde o Dharma ensina que a felicidade do Nirvana é alcançada quando deixamos de sofrer mediante a eliminação do apego e da ambição. A Compaixão para o budismo tibetano é o alimento para a felicidade. Vamos mais longe: grandes almas como Francisco de Assis ou Teresa de Calcutá mostraram em palavras, pensamentos e obras que a verdadeira felicidade somente é alcançada pelo buscar incessante do bem-estar e da felicidade do semelhante. Por isso, querido leitor, neste final de ano e de renovação de planos e esperanças, propomos uma reflexão: onde estão baseadas nossas fugazes sensações de felicidade ? No exterior ou no interior ? Nos bens materiais ou nos valores intangíveis ? Nos relacionamentos em que podemos nos doar ou nas amizades em que somente almejamos vantagens ?  Naquilo que você faz por si ou no que faz pelos outros ? Na busca do Deus exterior, antropomorfizado e mal traduzido pelos homens, ou na busca do Cristo Íntimo ? Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Fortaleza

Sabedoria para o Dia a Dia.

SABEDORIA PARA O DIA A DIA Muitas pessoas têm curiosidade sobre o que é a gnose, o gnosticismo e os gnósticos. Existem várias possibilidades de abordarmos o assunto: pelas bases históricas do gnosticismo, pelas riquíssimas ferramentas gnósticas de autoconhecimento, pela chamada fenomenologia paracientífica e até mesmo pelos mistérios que objetivam a realização espiritual do ser humano – a chamada Iniciação. Mas há uma outra forma de apresentarmos a gnose àqueles que não a conhecem: através das ferramentas práticas gnósticas para o nosso dia a dia neste mundo competitivo e estressante. Samael Aun Weor, grande pesquisador e escritor gnóstico, ensina várias dessas técnicas em suas obras. Vejamos algumas delas. DOENÇAS MODERNAS: para afastar males da vida moderna como a depressão e o estresse, nas escolas gnósticas são ensinadas muitas técnicas para administrar nossas energias psíquicas. As mais praticadas são a auto-observação consciente, a transformação de impressões psicológicas e a meditação. Há várias outras vantagens de termos uma psique fluida e saudável, desde a melhoria das relações sociais e familiares até a não somatização de doenças. CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: as técnicas gnósticas preconizam o desenvolvimento equilibrado e integral da Mente, da Emoção e das funções Motoras-instintivas-sexuais, mediante o exercício da lógica científica superior, da intuição filosófica, da sensibilidade artística e da vivência mística direta. Na senda gnóstica são ensinadas várias ferramentas para um aprendizado holístico e prático, passando pelas tradições tibetanas, egípcias, chinesas, hindus, mesoamericanas e outras. SUSTENTABILIDADE E ECOLOGIA: hoje se fala muito que o ser humano se afastou da natureza – e por isso a explora, agride e exaure. Os princípios gnósticos ensinam que somos células do planeta Terra, que o mundo em que vivemos é muito mais importante que nós e que a Sagrada Terra é o corpo físico de uma grande divindade, que os gregos chamavam de Gaia, os povos andinos de Pacha-Mama e as tradições cabalísticas de Melquisedeque. No gnosticismo aprende-se que é necessário deixar filhos melhores para o mundo, e não apenas um planeta habitável para nossos filhos. FENÔMENOS ESTRANHOS: muitas pessoas são atraídas à espiritualidade pela chamada fenomenologia paracientífica, como a lembrança de vidas passadas, a curiosidade de ver o futuro, as viagens astrais, a clarividência, a vida após a morte… Com a execução de práticas e exercícios específicos, este acesso ao chamado “mundo invisível” se torna normal e corriqueiro. Um aspirante à gnose não busca capacidades ou poderes como um fim em si, mas como ferramentas que ele recebe para melhor trilhar seu próprio caminho. As instituições gnósticas não mistificam, não fazem propaganda e nem ganham dinheiro com qualquer fenômeno espiritual. COOPERAÇÃO E COMPAIXÃO: ao estudarmos cosmologia e antropologia gnósticas constatamos que as distintas civilizações e raças humanas têm seus ciclos de grande desenvolvimento, bem como seu declínio e desaparecimento. As breves Eras de Ouro das grandes civilizações coincidem com momentos de consciência social, respeito ao ambiente, equilíbrio entre o material e o espiritual e – o mais importante – fortes bases éticas calcadas na Cooperação e na Compaixão. Não há desenvolvimento humano e social sem auxílio mútuo e solidariedade pelos que sofrem. Enquanto a ambição e o apego nos levam à competição e à destruição, no gnosticismo aprende-se a ética superior para que sejamos cooperativos e compassivos. A Associação Gnóstica estuda esses assuntos e ensina técnicas para aprofundá-los de forma prática em seus cursos, workshops e vivências. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica

Astrologia Hermética Gnóstica

ASTROLOGIA HERMÉTICA GNÓSTICA   Sem dúvida a astrologia é uma das mais antigas práticas humanas na busca de explicações para as influências invisíveis nos fatos do dia-a-dia. Estudada há milênios em todas as civilizações, a interação dos corpos celestes com os ciclos de animais, plantas e seres humanos foi a base de muitas culturas, numa época em que ciência e espiritualidade caminhavam juntas nas mãos de governantes e sacerdotes. Tivemos então a astrologia chinesa, mesopotâmica, caldaica, hindu, egípcia, maia, asteca e, mais recentemente, a astrologia psicológica com base no trabalho de Carl Gustav Jung. No mundo ocidental, até o século XVII a astrologia e a astronomia eram a mesma coisa, quando ocorreram dois fenômenos: o primeiro deles foi a preponderância do racionalismo sobre a intuição e as artes tradicionais, com a evolução da astronomia de observação e os rudimentos do chamado método científico; o segundo fenômeno foi a proliferação de formas astrológicas fanáticas e fantasiosas, que muitas vezes foram perseguidas pela igreja, gerando inúmeros casos de charlatães, aproveitadores e exploradores. Por isso mesmo que até hoje, em alguns meios religiosos, a astrologia é considerada “coisa do diabo”, “bruxaria”, “bobagem” e até uma “pseudo-ciência”. E esta deturpação da magna influência dos astros continua até hoje, com algumas formas de horóscopo que mais parecem estatística de traços psicológicos, normalmente elaboradas por pseudo-astrólogos que enriquecem às custas da boa-fé das pessoas. Mas aqui neste artigo não nos deteremos na discussão se a astrologia, com seus signos, constelações, cálculos e mapas, é uma ciência ou não, ou ainda se ela se afastou ou não das modernas astronomia e cosmofísica. Abordaremos o estudo da influência dos astros numa oitava superior, a chamada Astrologia Hermética Gnóstica, ensinada por Samael Aun Weor. Expliquemos: “Astrologia” porque estuda os corpos celestes que nos banham com sua energia, visível ou invisivelmente; “Hermética” porque provém da sabedoria de Hermes Trismegisto, o grande Deus Egípcio Íbis de Toth, cujo princípio máximo ensina que “há correspondência exata entre as estruturas e ações do macrocosmos (os astros) e o microcosmos (o ser humano)”; e “Gnóstica” porque contém sabedoria que vai além do mero intelectualismo, estando fortemente calcada na ciência pura, na filosofia superior, na arte objetiva e na espiritualidade positiva. A Gnose nos demonstra que devemos ter profundo respeito, e até veneração, por todas as formas de vida, pois cada ser vivo traz vibrando em si uma chispa divina, uma semente do Logos Solar, essa Grande Chama Criadora e Provedora representada no corpo físico da estrela que nos ilumina, aquece e vivifica. Esta semente do Sol, logo depois de emanada, evolui desde os reinos elementais da natureza (mineral, vegetal e animal) até chegar ao estágio humano, quando recebe o nome de Alma, adquirindo também o livre arbítrio e com ele a possibilidade de trabalhar sobre si ou de seguir a mecânica da natureza. As chispas que sobre si trabalham atingem a Autorrealização, ou “vingam” numa linguagem mais simples, podendo se tornarem, mediante vários e distintos trabalhos e graus evolutivos, Inteligências Planetárias que animam um Planeta (como o Senhor Melkisedek – Regente do Planeta Terra) ou uma Estrela (como o Logos Mickael – regente do Sol). É por isso que nos sagrados templos egípcios e caldeus, quando se perguntava pelos deuses e pelos mestres, os sacerdotes, em silêncio, simplesmente mostravam as estrelas. Naqueles tempos todos sabiam (e alguns clarividentes até viam) que “cada astro do céu é o corpo físico de um deus” trabalhando e evoluindo. Os regentes espirituais de nosso sistema solar são conhecidos nas tradições herméticas como os Sete Logos Planetários, onde chamamos de planetas a Lua e Sol apenas por respeito à tradição: o Sol tem seu deus chamado Mickael, o senhor da Lua é Gabriel, o logos de Mercúrio é Rafael, a divindade de Vênus é Anael, o regente de Marte se chama Samael, o rei de Júpiter Zacariel e o arcanjo de Saturno é o Senhor Orifiel.  Cada um desses 7 deuses planetários mora num templo coração, localizado no interior mais profundo de cada planeta e estrela. E a antiga sabedoria sideral-gnóstica, em obediência ao princípio hermético do “como é em cima, é embaixo”, ensina que dentro de nós, de nosso cosmo espiritual individual, existem também essas mesmas inteligências zodiacais. Ou seja, somos mini-antenas humanas que captam, transformam e utilizam, positiva ou negativamente, as vibrações desses grandes emanadores cósmicos e divinos que chamamos de astros. O Microzodíaco humano se conecta com o Macrozodíaco do cosmos. E ensina também a astrologia gnóstica que é possível trabalhar inteligentemente com essas energias superiores, através de uma sintonização perfeita entre as vibrações zodiacais pessoais com as emanações dessas divindades cósmicas. Esta sagrada ciência, denominada de Astroteurgia (literalmente “trabalho com as divindades dos astros”), era transmitida de lábios a ouvidos pelos sábios da antiguidade. Este trabalho consiste numa série de práticas místicas que envolvem posturas, sons sagrados e orientação de nossas potencialidades internas para a conexão inteligente e eficiente com as positivas vibrações dos Logos Planetários. Deles, por ressonância perfeita, podemos receber energia, sabedoria, inspiração, saúde.   Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Fortaleza

Você Sabe Onde Está Pisando? A Geobiologia Pode Responder…

VOCÊ SABE ONDE ESTÁ PISANDO ? A GEOBIOLOGIA PODE RESPONDER… Geobiologia é a ciência que estuda os processos de transformação da Terra, com sua anatomia visível e oculta e seu metabolismo material e energético. A Teoria de Gaia, por exemplo, apresentada na década de 1.970 pelo cientista James Lovelock, provou que nosso planeta age como um organismo vivo que se autocontrola e se autossustenta, tendo uma incrível inteligência em seus processos atmosféricos, eletromagnéticos, geológicos, oceânicos, fluviais e tantos outros que jamais pensamos existirem. Dois outros grandes cientistas da Geobiologia e da Radiestesia, Ernest Hartmann e Alfred Curry, estudaram separadamente durante décadas a manifestação de duas redes energéticas que permeiam toda a superfície da Terra, formando um verdadeiro tecido telúrico e invisível que influencia todos os seres vivos. Em homenagem a esses dois investigadores, tais nadis (canais energéticos) do planeta foram chamados de Rede de Hartmann e Rede de Curry. A Rede de Hartmann é uma malha emanada pelo campo eletromagnético da Terra, disposta no sentido norte-sul (2,0m) e leste oeste (2,5m), com espessura aproximada de 20cm. A rede de Curry é uma outra malha geobiológica importante, gerada provavelmente pelo movimento de rotação da Terra combinado com o campo eletromagnético terreste e com fricções de camadas minerais subterrâneas. Ela está  disposta no sentido Nordeste-Sudoeste (4m) e Sudeste-Noroeste (4m), possuindo espessura aproximada de 40 cm. A interação dessas duas redes é particularmente importante para a Geobiologia, pois quando dois nós (cruzamentos de redes) coincidem, temos alí um chamado Ponto Geopatogênico ou PGP, onde há turbulência de energia telúrica e essa zona afetada pode causar vários desequilíbrios nos seres vivos, principalmente o ser humano, com seu complexo sistema nervovo. Os PGP afetam mais especificamente as crianças, que estão em desenvolvimento celular. Um PGP pode ainda ser potencializado pela existência de um lençol freático alto (mais próximo da superfície) ou por uma falha geológica. Locais energeticamente desequilibrados ou poluídos podem contribuir consideravelmente no desenvolvimento de vários distúrbios no ser humano, animais e plantas, tais como má qualidade do sono, insônia, pesadelos, cefaleias, cãibras, sonolência, irritação, stress, deficiências de raciocínio, passividade, hiperatividade, descontrole emocional, taquicardia, sudorese, perda de apetite alimentar, desinteresse sexual e vários outros. Estudada desde a antiguidade por chineses, egípcios, gregos, persas, romanos, hebreus, celtas, maias, astecas e tantos outros povos desenvolvidos, o estudo da energética ambiental recebeu vários nomes: Geobiologia,  Feng-Shui, Domologia, Geometria Sagrada, Radiônica, Medicina da Habitação etc. Como são vários os fatores que influenciam atualmente as habitações, é muito importante conhecer estas influências e a forma de evitá-las ou neutralizá-las, com o objetivo de se alcançar a saúde energética no local onde vivemos, estudamos e trabalhamos. A Geobiologia e a Medicina da Habitação nada têm de místico ou espiritual, uma vez que são tecnologias de avaliação e correção energética de casas e escritórios, de forma a harmonizá-los com os seres humanos. Estas técnicas também foram utilizadas em palácios, templos e monumentos, como no famoso Templo de Salomão ou nas Pirâmides do Egito, sem se falar nas famosas Catedrais Góticas que permearam a Europa a partir do século XII e que influenciam a construção de igrejas até hoje. Qualquer pessoa, com um mínimo de equilíbrio energético, treinamento e munida de instrumentos radiestésicos apropriados, pode localizar as redes geobiológicas e os pontos geopatogênicos, para evitar localizar nesses pontos negativos aqueles locais vitais da casa (camas, berços, despensas de alimentos, geladeira/freezer e caixas d´água). Que tal aprender a diagnosticar e equilibrar sua casa ou escritório, utilizando modernas técnicas de Feng-Shui e Radiestesia ?   Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

A Sabedoria da Música e a Magia das Plantas

A SABEDORIA DA MÚSICA E A MAGIA DAS PLANTAS A chamada Musicosofia, literalmente “Sabedoria da Música”, envolve o estudo e a aplicação do poder das vibrações sonoras para harmonizar o corpo físico, a mente e as emoções. Através de uma lei física chamada de Ressonância (transferência de energia de um emissor para um receptor), é possível induzir um estado vibracional para equilibrar os chacras, remover cascões energéticos, provocar reações físicas (controle da pressão arterial, dos batimentos cardíacos, do metabolismo etc.), controlar o estresse e auxiliar no tratamento de vários estados psicológicos, como a depressão. Por este motivo vários sábios da antiguidade, como o médico persa Avicena, o filósofo grego Pitágoras e muitos outros, colocavam a música como um importante instrumento no tratamento dos distúrbios humanos. Na cultura cristã-ocidental também temos um exemplo fantástico de aplicação dos poderes ocultos da música: Hildegard Von Bingen, abadessa alemã do século XII, que utilizava a música para curar seus pacientes. Hildegard, diga-se de passagem, é uma das mais expressivas mulheres da história, pois além de compositora, musicista, botânica, fitoterapeuta, dramaturga, teóloga, musicoterapeuta e filósofa, era respeitada pelos nobres e até pelo papa – e isso numa época em que as mulheres eram consideradas “demoníacas” e onde os reis e o Vaticano tinham poder absoluto. Ao lado de Teresa d´Ávila, Hildegard é uma das doutoras da Igreja. Fernando Salazar Bañol, musicoterapeuta da atualidade respeitado em vários países, ensina inclusive uma “dieta terapêutica musical”, sugerindo Rossini para o otimismo, Rachmaninoff para o estudo, Chopin para um sono reparador e Ravel para o estresse. Estudos recentes que analisaram o comportamento do cérebro de pessoas por ressonância magnética, enquanto elas ouviam mestres da música como Beethoven ou Mozart, demonstraram o direcionamento do fluxo de sangue nos hemisférios cerebrais, ativando áreas específicas ou desativando outras, mediante uma reação imediata do organismo ao ouvir as obras desses gênios da música. Paralelamente à Musicosofia, a Elementorerapia, que se vale do uso da energia inteligente contida nos vegetais – a chamada “alma” ou elemental das plantas, é outra técnica pouco conhecida na atualidade, apesar de muito aplicada em todas as épocas pelos antigos curadores – mamas, pajés e xamãs. Ela era conhecida como a Magia das Plantas. Samael Aun Weor, estudioso gnóstico das antigas tradições, escreveu um maravilhoso livro sobre o tema, chamado Medicina Oculta, onde o mestre gnóstico ensina inúmeras fórmulas de Elementoterapia. Um vegetal evoluído possui três esferas de atuação: seu princípio químico ativo (utilizado na fitoterapia e na alopatia), sua energia vital (utilizada nos Florais de Bach e na homeopatia) e seu princípio elemental ou energia inteligente. Através de fórmulas ancestrais descobertas por sábios como Paracelso, Galeno e Papus, os “magos da natureza” colocam à sua disposição essas almas vegetais. Isso em algumas culturas é conhecido como “ritual de encantamento do elemental vegetal”. É importante registrar aqui que as Escolas Gnósticas não utilizam quaisquer princípios  químicos psico-ativos, naturais ou sintéticos, que possam provocar estados alterados de consciência. Portanto, a Sabedoria da Música e a Magia das Plantas constituem formas de auxílio terapêutico ao mesmo tempo revolucionárias e tradicionais, uma vez que, apesar de pouco conhecidas e utilizadas atualmente (mesmo com seu imenso valor), foram veladas ao longo dos séculos pelos grandes médicos-magos da antiguidade.   Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

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