2025 O Ano do Discernimento e do Arcano 9 do Tarot: Ilumine sua vida com escolhas Conscientes e supere a Comodidade É inegável que, ao longo da história, a humanidade tem vivenciado transformações profundas em seu cenário. Desde as antigas civilizações, como as chinesas, hindus e egípcias, passando pela Idade Média — frequentemente chamada de Idade das Trevas — até o Renascimento, nossa trajetória foi marcada por momentos de intensa mudança. A Revolução Marítima, a Revolução Industrial e, mais recentemente, a Revolução Digital são apenas alguns dos marcos que moldaram o mundo como o conhecemos. Além disso, a humanidade atravessou períodos de guerras, tratados de paz, lutas contra a fome, desigualdade, epidemias e calamidades naturais. Mais recentemente, a pandemia de COVID-19 representou um marco significativo, proporcionando um momento de reflexão, onde as pessoas foram forçadas a parar, a se olhar com mais atenção e a se aproximar umas das outras. No entanto, após a pandemia, o que se observa é um aumento da apatia diante dos acontecimentos globais. As relações interpessoais continuam distantes, e, paradoxalmente, as pessoas se afastaram ainda mais da espiritualidade. O teletrabalho, que deveria facilitar a conciliação entre vida pessoal e profissional, tornou-se uma desculpa para o isolamento. Hoje, vemos pessoas matriculadas em cursos online que assistem às aulas enquanto dirigem, almoçam ou recebem visitas em casa. O trabalho e o estudo em casa, ao invés de propiciarem mais tempo para o essencial, acabaram por se transformar em um pretexto para acumular mais atividades e responsabilidades. Ironicamente, o que deveria ser um tempo de introspecção e conexão com os outros tornou-se um espaço cada vez mais dedicado ao “fazer”, ao invés de ao “Ser”. O Esquecimento da Vida Espiritual e a Resistência ao Crescimento A humanidade tem enfrentado e sofrido muito, muitas vezes, em momentos de desespero, clamando por ajuda divina ou por uma força superior que possa aliviar seu sofrimento. No entanto, após as provações, é comum ver a humanidade, novamente entregue ao seu egocentrismo, esquecida das promessas de transformação e evolução, sem consciência das lições aprendidas. Mas por que será que o ser humano se esquece com tanta facilidade de sua vida espiritual? Mesmo aqueles que já perceberam a necessidade de transformação, aqueles que se comprometeram com essa jornada de evolução, aqueles que sentem de coração que o Cristocentrismo — e não o Egocentrismo — deve prevalecer no mundo, até mesmo aqueles que estão plenamente convictos de que nossa vida espiritual é a única que realmente possuímos… recaem no mesmo erro ou tropeçam na mesma pedra, deixando em segundo plano a sua vida espiritual. São inúmeras as distrações, as desculpas e os amortecedores (justificativas infundadas para enganar a si mesmo). Contudo, mesmo que não houvesse tantas distrações ou desculpas, o ser humano ainda cairia na mesma armadilha, pois existe um lado em nós que resiste à mudança, um lado que só busca conforto, seja físico, emocional, mental, financeiro, social, etc. Esse lado é o mais querido, o mais acolhido. Já o lado que exige esforço, o lado que coloca os interesses pessoais em segundo plano, o lado que exige sacrifício de nossos desejos e paixões, esse é o lado menos amado. Por isso, o grande São Francisco de Assis disse: “O amor não é amado”. A Gnose e a Superação do Ego Em auxílio, a Gnose ensina que a raiz da dor está no Ego, um conjunto de defeitos psicológicos e formações energéticas que criamos ao longo de nossas existências passadas e que continuam sendo alimentadas e ampliadas nesta vida. Essas formações drenam a energia da nossa Consciência, fazendo com que ela “adormeça”, o que nos impede de viver plenamente e nos leva, dia após dia, a nos complicarmos ainda mais. Felizmente, é possível vencer o Ego, e esse é um dos principais objetivos das escolas gnósticas, que oferecem ferramentas poderosas para ajudar as pessoas a superarem seus egos. Esse processo exige dedicação e vontade, pois o Ego nos prende justamente por meio do desejo, do medo e do apego. Por isso, grandes mestres da humanidade têm transmitido esse conhecimento aos seus discípulos ao longo dos séculos. Meditemos sobre a conhecida, mas frequentemente pouco compreendida e praticada, frase de Cristo Jesus: “Esforçai-vos em entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” Sabiamente, a respeito dessa profunda lição do Nazareno, Samael Aun Weor, pai da gnose contemporânea, afirmou: “Estreita é a porta e apertado o caminho que conduz ao desenvolvimento de todas as possibilidades do homem. No entanto, são muito poucos os que encontram essa porta e esse caminho. O caminho que leva ao desenvolvimento das ocultas potencialidades do ser humano vai, de fato, contra a natureza, contra o cosmos, contra a vida social comum, contra si mesmo, contra tudo e contra todos. Isso explica por que o caminho é tão difícil e exclusivo, sendo chamado a Senda do Fio da Navalha. Este é um caminho amargo, mais amargo que o fel, o oposto da vida cotidiana, da vida trivial. Ele se baseia em princípios diferentes e está submetido a leis próprias.” O Arcano 9 e as Mudanças Práticas para 2025 através da Gnose Portanto, nos preparemos para o ano de 2025 que será regido pelo Arcano 9 (2+0+2+5 = 9), o Ermitão, no Tarot. Ele é representado como um ancião que segura uma lâmpada na mão direita. Essa lâmpada deve ser levantada bem alto, de modo a iluminar o caminho à frente. Essa imagem simboliza a necessidade de buscar a iluminação para alcançar o discernimento em nossas escolhas. Em 2025, aqueles que não buscarem esse discernimento tendem a se complicar ainda mais, tomando decisões que terão consequências no próximo ciclo boas ou não. Por isso, em vez de permanecermos na escuridão, repetindo nossos próprios erros ou, pior ainda, os erros dos outros, devemos nos inspirar no Ermitão e buscar a luz no meio da sombra. Nosso Pai espiritual, que age em segredo, espera que realizemos grandes obras. Somente através do desenvolvimento de uma energia transmutada e direcionada podemos, …
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Meditação: Oito Incríveis Benefícios
Meditação: Oito Incríveis Benefícios Muitos acreditam que meditar é sinônimo de deixar de pensar, esvaziar a mente e atingir um estado de total ausência de pensamentos, mas essa é uma compreensão parcial que pode levar à frustração e ao abandono da prática.Meditação é, na verdade, uma prática mental e espiritual também que envolve técnicas para treinar a atenção, a consciência e o foco. É um exercício que visa alcançar um estado de clareza mental, calma emocional e estabilidade interior. Durante a meditação, a mente é direcionada para um único ponto de referência, como a respiração, um mantra, uma imagem visual, uma sensação física, um aspecto psicológico (virtude ou defeito) a compreender.O objetivo da meditação é nos conectarmos com partes mais profundas, elevadas e puras de nossa psique, onde está a maior parte de nosso conteúdo psicológico e espiritual.Por este motivo que o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor ensina que “uma hora de meditação diária vale mais que ler mil livros”.Exploremos então como a meditação pode transformar a vida das pessoas, abordando os benefícios físicos, mentais, sociais e emocionais, e fornecendo exemplos cotidianos que ilustram esses pontos. Benefícios Físicos da Meditação Benefícios Mentais da Meditação Benefícios Sociais e Emocionais da Meditação A meditação oferece uma gama abrangente de benefícios que impactam positivamente nos aspectos físicos, mentais, sociais e emocionais da vida.Incorporar essa prática na rotina diária pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar o sono, fortalecer o sistema imunológico, aumentar a clareza mental, reduzir a ansiedade e a depressão, desenvolver a resiliência emocional, melhorar as relações interpessoais e aumentar a compaixão e a empatia.Ao dedicar apenas alguns minutos por dia à meditação, qualquer pessoa pode experimentar essas transformações significativas, levando a uma vida mais equilibrada, saudável e feliz.Na vida agitada de hoje, com tantos compromissos, relacionamentos e cuidados com a imagem física e o corpo, que tal incorporar a Meditação em sua vida diária e usufruir de seus inúmeros benefícios ?Medite, se harmonize, seja feliz! Fabíula Ferreira é advogada e instrutora da Associação Gnóstica de Fortaleza
Chakras: Práticas para Equilibrá-los e Desenvolvê-los
CHAKRAS: PRÁTICAS PARA EQUILIBRÁ-LOS E DESENVOLVÊ-LOS Chakra é um termo sânscrito que significa “roda” ou mais especificamente “disco em rotação” ou “vórtice”.Os chakras são portais energéticos do ser humano, são janelas energéticas que trocam energia com o ambiente. A palavra chakra também indica movimento. Esses centros energéticos introduzem movimento porque transformam a energia psicofísica em energia espiritual.Os 7 chakras principais do ser humano são: Cuidar dos nossos chakras é como “recarregar nossa bateria interior”, para que estejamos em nosso melhor estado físico, mental, emocional e espiritual. É essencial para termos uma vida mais saudável e significativa e para a nossa “revolução” interior para transformação da consciência.Os chakras influenciam a nossa saúde física, bem como a saúde emocional, podendo alterar nosso Biocampo quando estão em desequilíbrio. Biocampo ( “Biofield” ) é o termo que o Instituto Nacional de Saúde dos EUA utiliza para o campo vibracional de informação que rodeia e interpenetra o corpo humano, composto de energias eletromagnéticas e sutis (metafísicas).Os chakras também se relacionam com a saúde em termos de hormônios e neurotransmissores, os quais comandam nosso metabolismo, sistema nervoso e humor, sendo produzidos pelas glândulas e organelas cerebrais. Alguns deles, também influenciados pelos chakras correspondentes, são a acetilcolina, norepinefrina, dopamina, ácido gama-aminobutírico (GABA), glutamato, serotonina e histamina. Essas substâncias químicas cuidam de nosso ciclo de sono, de nosso humor, de nosso prazer, alegria, satisfação, de nossa criatividade, estado de ânimo, calma, foco, memória, aprendizagem.O mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor aborda os chakras em seu livro O Matrimônio Perfeito, relacionando-os com nossas glândulas: “As sete glândulas mais importantes do organismo humano constituem os sete laboratórios controlados pela lei do triângulo. Cada uma das glândulas tem seu expoente em um chakra do organismo”.Que tal você cuidar e desenvolver seus chakras para ter mais saúde física, mental, energética e espiritual, aumentando seu padrão energético para ser muito mais feliz e realizado?Apresentamos para você leitor algumas técnicas que podem ser aplicadas no dia a dia para ajudar nessa jornada de Equilíbrio e Desenvolvimento dos chakras: Qual tal então praticar essas técnicas e torná-las hábitos em sua vida?Equilibrando e desenvolvendo nossos chakras, além de termos mais saúde integral e sermos mais felizes, ajudamos a melhorar o mundo com o aumento da nossa vibração energética, tornando-nos instrumentos concretos para servir a humanidade e todos os seres. Renata Ary, empresária e instrutora da Associação Gnóstica de Fortaleza
Amor e Cooperação: as bases para termos futuro como humanidade
Amor e Cooperação: as bases para termos futuro como humanidade Segundo o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor em sua obra A Transformação Social da Humanidade, “de nada servem todos os melhores projetos sociais, todos os melhores princípios políticos se não estão escritos com o fogo do amor”. O amor verdadeiro, o amor crístico que se encontra dentro de cada um de nós.Há muitas formas de abordarmos a ações concretas impulsionadas pelo amor, desde aspectos pessoais de relacionamentos, até amor de pai-mãe-filho, passando por amor à profissão, aos animais, amor devocional ligado à fé, amor-próprio etc.Mas talvez a mais ampla e elevada forma de amor é para com todos os Seres, com toda natureza, com os humanos e outras formas de existência.Neste exato ponto entra o conceito de Cooperação Consciente, que é a tônica das grandes civilizações. A Cooperação presume Amor e o Amor se desdobra em Cooperação.Ao contrário da competição, como vivemos hoje em nossa sociedade baseada no consumismo e no ego, a Cooperação Consciente se baseia nos valores éticos e espirituais, na constatação de que todos nós somos seres que fazem parte de um só planeta, de um só sistema solar, de um só universo.Quando expandimos nosso entendimento do “meu”, da “minha família”, do “meu país” para conceitos mais abrangentes como “a alma que trago dentro de mim”, para “a nossa grande família planetária”, então começamos a tomar consciência de nosso lugar na existência e de nossos deveres como humanos que devem cooperar para que todos sejam Felizes e vivam em Paz.Em sua obra Transformação Social da Humanidade (1965), Samael Aun Weor, mestre gnóstico contemporâneo, alerta para a urgência de uma transformação radical de toda a sociedade, baseada em uma ética revolucionária que, por sua vez, está embasada na psicologia revolucionária, aquela que trabalha na eliminação total do ego e o florescimento pleno das virtudes.A visão distorcida da nossa sociedade atual, onde prevalece a postura egocêntrica, ou seja, “eu” sou o centro do universo, da vida, embota o trabalho profundo da identificação e dissolução dos nossos egos (defeitos psicológicos), limitando a capacidade de um olhar mais amplo e amoroso para com os demais seres, e a repetição dos comportamentos continua estagnando a transformação revolucionária do ser humano.Samael aponta para o pensamento errôneo comum à maioria dos seres humanos: de que o importante é primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, ou seja, o indivíduo se coloca sempre como o centro de tudo, acima dos demais, destrói, impossibilita qualquer ordem ou ações revolucionárias necessárias à transformação social da humanidade, essa ocorre somente quando o indivíduo (ser humano) se autotransforma.O que o reestruturador da Gnose Contemporânea alerta é que o ser humano deve extirpar o ego individual para colaborar com a eliminação dos egos coletivos visando uma sociedade mais igualitária em todos os aspectos políticos, econômico etc.Para os cristãos crentes o Cristo é apenas o histórico Jesus; para os estudiosos de religiões e mitologias o Cristo se manifesta em vários personagens como o Fo-Ji chinês e o Osíris egípcio; para os ontologistas gnósticos o Cristo tem sua contraparte em nosso íntimo, o Salvador Salvandus Individual; para os que compreendem como o universo se estrutura pela Cooperação Consciente e Amorosa. A força que nutre e dá liga a tudo isso é o Cristo Social.O Cristo social é o estágio de transmutação das vontades, apegos egoicos, para o ser humano compreender que faz parte de um mundo maior, a grande família planetária, pensando de forma consciente em prol do bem comum e do equilíbrio social.O estado do servir a todos sobrepondo aos desejos individuais visando um bem maior corrobora com a máxima da era de aquário em que a cooperação e colaboração são a chave fundamental para a real transformação humana onde o amor fraterno, incondicional e a base de toda ação do ser humano, a mais sagrada lei universal.Então, se o mais belo fruto do Amor é o Servir manifesto na Cooperação, vejamos algumas formas de servir a todos os seres (não só humanos) e como elas são incrivelmente simples na execução e maravilhosamente poderosas nos resultados.A filantropia representa um profundo amor pela humanidade, um desejo em solucionar os problemas e isso demanda mais dedicação, tempo e recursos por parte de quem a ela se dedica.Um exemplo que podemos citar é a United Way (EUA), a maior organização de filantropia do mundo que opera há mais de 130 anos transformando a realidade de aproximadamente 41 países ao redor do mundo, com a visão de “juntos é possível fazer mais”. Sua atuação já beneficiou 61 milhões de vidas no Brasil (fonte uwb.org.br agosto/24).A caridade, algumas vezes confundida com a filantropia, é o ato de servir voltado para aliviar o sofrimento, as necessidades básicas imediatas do outro ser, como por exemplo as doações de roupas, alimentos, produtos que irão suprir condições mínimas que um ser humano precisa para (sobre) viver.A caridade pode ser entendida não apenas como doações materiais, mas também como dedicar um tempo em nosso cotidiano para a escuta, atenção, cuidado para outros seres. É uma virtude a ser cultivada em nosso mais profundo Ser.A misericórdia é um sentimento de compaixão pela dor que o outro ser está passando, é ter piedade e ainda a capacidade de perdoar alguém verdadeiramente.Somente conseguiremos despertar essas virtudes, quando realizarmos o sacrifício em nós mesmos eliminando os inúmeros egos, transcendendo nossos desejos e apegos.Na senda do caminho gnóstico revolucionário podemos desenvolver outra virtude, a compaixão, ao exercitarmos a misericórdia.Samael Aun Weor casa perfeitamente o sentido de justiça com misericórdia, algo tão difícil de ser amalgamado: “A justiça sem misericórdia é tirana, a misericórdia sem justiça é tolerância, complacência com o delito”.A compaixão é uma virtude um pouco escassa na atual sociedade egocêntrica, pouco tolerante para com as dificuldades e problemas do outro.É preciso desenvolver a empatia, a capacidade de colocar-se no lugar da outra pessoa, entendendo, sentindo na alma e coração o que o outro está passando ou passou.Cabe aqui um questionamento: será que realmente estamos preocupados com o outro? Ou apenas fazemos doação de …
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Como Sair da Mecanicidade da Vida? Descubra o Despertar da Consciência pela Psicologia Gnóstica
Como Sair da Mecanicidade da Vida? Descubra o Despertar da Consciência pela Psicologia Gnóstica “A fim de que a Essência cresça mais, algo muito especial deve acontecer, há que realizar algo novo…”. – Psicologia Revolucionária – Samael Aun Weor A Psicologia Gnóstica, como ensinada pelo Mestre contemporâneo Samael Aun Weor, propõe uma abordagem revolucionária e disruptiva que visa o despertar da consciência e a superação da mecanicidade da vida.Segundo Samael, a maioria das pessoas vive de forma automática, sem consciência plena, repetindo padrões de comportamento e reagindo mecanicamente às circunstâncias. Para transcender essa mecanicidade, é necessário um trabalho profundo sobre si mesmo, que envolve a auto-observação e a transformação das impressões e reações internas.A Gnose, que significa conhecimento espiritual profundo, não é apenas um saber intelectual, mas uma experiência direta com o divino, que transcende as aparências e a superficialidade do mundo material.Na busca pela autotransformação, a Psicologia Gnóstica se diferencia da psicologia convencional ao abordar o ser humano de maneira vertical, focando na libertação espiritual e na autorrealização. Esta psicologia vê o ego como uma pluralidade de defeitos que obscurecem a consciência e promovem o sofrimento. Assim, o objetivo é dissolver o ego por meio de práticas como a auto-observação, a meditação, o uso de técnicas devocionais avançadas e a transmutação de energias, para que a consciência desperte e o ser humano se liberte.O despertar da consciência implica transcender o ego e viver com mais autenticidade e liberdade espiritual. A prática envolve separar o observador (a consciência) do observado (pensamentos e emoções), permitindo uma compreensão profunda das diversas partes que compõe o ser humano e sua psique. A morte psicológica, ou a dissolução dos defeitos do ego, é necessária para manifestar o verdadeiro Ser interior. O amor consciente, um amor puro e compassivo, também é central na Psicologia Gnóstica, servindo como uma força curadora e transformadora que promove a elevação espiritual e o bem-estar coletivo.Afinal, esta tem sido a busca essencial da existência humana: pertencer a um grupo, aprender, evoluir, ser feliz, se autorrealizar, ser útil ao mundo! Marco Aurélio Ferreira da Silva – Instrutor da Associação Gnóstica de Fortaleza (AGF)
Matemática Sagrada: a Gnose nos Números e na Geometria
Matemática Sagrada: a Gnose nos Números e na Geometria A Associação Gnóstica de Fortaleza (AGF) faz parte do Conselho Diretor da Academia Gnóstica Internacional (AGNI), organização composta por líderes gnósticos de vários países, todos com experiencia acadêmica universitária e décadas de pesquisas e ensino do gnosticismo moderno. Este artigo foi escrito por 4 instrutores da AGNI. Preconceitos ligados à Matemática A matemática talvez seja a disciplina mais injustiçada nas escolas, pois é grande o número de pessoas que pensam saber pouco, têm alguma resistência e às vezes até traumas com a ciência dos números.Talvez por inabilidade na abordagem de alguns educadores, talvez pela falta de se demonstrar o profundo relacionamento que existe entre a matemática e outros saberes como biologia, arte, esportes, por exemplo, levou a maioria dos estudantes a terem mais afinidade com as ciências linguísticas, biológicas ou sociais (história, geografia etc.) do que com a ciência de Pitágoras.Mas o fato é que a matemática está em tudo: em nosso corpo, em nosso metabolismo, em nossa tecnologia, nas manifestações da natureza, constituindo-se a ciência dos números um verdadeiro Código da Criação, uma linguagem comum entre os humanos e a natureza, a base da tecnologia humana (desde fazer fogo até ir à Lua), inclusive com muitos “números sagrados”, como veremos adiante.Por utilizar com perfeição a lógica e a abstração, os resultados precisos e as previsões estatísticas, a matemática possibilita a construção da mas palpável ponte entre ciência e filosofia, ou ainda entre arte e mística (espiritualidade).Quando uma pessoa compreende a profundidade e o alcance da matemática, então deixa de lado as dificuldades iniciais com fórmulas e teoremas, e aprende a saborear a filosofia das quantidades, vendo-a como a estética do número, o código da natureza, a linguagem de Deus, e assim os preconceitos começam a se desfazer.Quando se chega neste estágio a dificuldade inicial com números e fórmulas se transforma na alegria de se compreender como Deus Geometriza em seu laboratório – a própria Natureza. Vida, Vibrações, Geometria Sagrada e Matemática A Gnose nos ensina que tudo que tem vida vibra, tem sua frequência, sua radiação emanadora ou receptora, sempre para se inteirar (compor conjunto) com outras fontes vibrantes. Esta é a vibrante e matemática Teia da Vida.Vista matematicamente, até uma pedra tem vibração ou “vida física”, pois é constituída de subpartículas atômicas que estão vibrando a velocidade assombrosas.Aprofundando essa ideia, a pedra parece densa para nós, mas na realidade ela é constituída de enormes espaços vazios, porém como a vibração de suas partículas é muito alta, o mineral adquire uma consolidação de matéria, de densidade.É como quando olhamos um ventilador: se ele está parado vemos as pás e o espaço entre elas; se ele funciona a baixa velocidade vemos um círculo aparentemente compacto, mas que na realidade é uma ilusão causada por nossa visão (interação de velocidades entre nossa percepção visual e a velocidade de giro do ventilador); agora se o ventilador entra em alta velocidade as pás simplesmente somem, não as vemos, aparece um espaço vazio.Nestes simples exemplos podemos entender a profunda relação que existe entre tudo o que vibra (o movimento do ventilador, em rotações por minuto), a geometria (as diferentes formas visíveis por nós quando as pás estão paradas, ou do círculo do ventilador a média velocidade, ou do “sumiço” das pás do ventilador a alta velocidade), tudo comandado pela interação entre números, traduzidos como as frequências (rotações por minuto) em que o ventilador gira e a percepção de nosso sistema visual (a quantidade de “quadros” ou fotografias que nossos olhos podem captar por segundo, transmitindo a imagem para nosso cérebro, para processamento).Vida, vibrações, geometria sagrada, números, aparência, ilusão, abstrato, realidade, frequência, relatividade – todos conceitos matemáticos que podem ser retirados de seu “imperceptível estado do mundo das ideias” para nossa compreensão física e fenomenológica aqui, no mundo físico. Isso é Sabedoria, Gnose.Síntese: a matemática é a linguagem oculta da vida e das nossas percepções humanas sobre ela. Cabala e Matemática A Cabala, como cita Eliphas Levi em seu O Livro dos Esplendores, “poderia ser chamada de matemática do pensamento humano. Ela é a álgebra da fé (…). Resolve todos os problemas da alma com suas emoções, esclarecendo as incógnitas.”Levi também anota que “A Cabala tem a sua geometria ideal, a sua álgebra filosófica e a sua trigonometria analógica”.Referindo-se ao livro de Enoque – um antiquíssimo apócrifo hebraico, afirma o abade francês que “Dessa forma, a tradição aparece em seu nobre sentido de coragem, cativando o coração do homem, bem como a lei eterna que regula a expansão infinita, os números na imensidão e a imensidão nos números, poesia em matemática e matemática em poesia.”A Cabala é um dos ramos místico-filosóficos que pode ser expresso através da sabedoria matemática (Gnose dos Números).Qualquer pessoa que estude profundamente a Cabala e compreenda as leis de manifestação contidas na Árvore da Vida e suas Sephiroths poderá começar a estudar Matemática Mística.Livros tradicionais e milenares de Cabala, como o Zohar e o Sepher Yetzirá, por exemplo, são ricos em relações entre a Criação, o Verbo, o Número e a Forma (letra), já ensinando como o Verbo Geometriza (dá forma) através do Número. Matemática como criação divina Samael Aun Weor, sábio gnóstico contemporâneo, ensina em sua obra Tarot e Cabala: “O Universo é feito com a Lei do Número, da Medida e do Peso; a matemática forma o Universo, os números tornam-se entidades vivas.”De acordo com Samael, “Deus é um geômetra para os gnósticos. A matemática é sagrada. Na escola de Pitágoras não era admitido ninguém que não soubesse matemática, música etc.”. Arremata o releitor da Gnose contemporânea: “O mundo da matemática é o mundo de Atman (espírito mais elevado)”.Portanto, devemos estudar Pitágoras e reconhecer que Deus, os Elohim ou cosmocratores, em geral, são grandes matemáticos realizadores.Nesse sentido, há outras referências valiosas, dentre as quais podemos acrescentar a sabedoria de antigos rituais gnósticos que ensina:“Deus é a chama que crepita em tudo, a geometria vivificante de tudo. Por isso o número é Santo, é Infinito, é Eterno. Ali onde ELE …
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Liberte-se de seus Sofrimentos: As chaves gnósticas do Renascimento com Respiração Consciente e Devoção à Mãe Divina
Liberte-se de seus Sofrimentos: As chaves gnósticas do Renascimento com Respiração Consciente e Devoção à Mãe Divina A dor experimentada em nossas caminhadas pode gerar traumas profundos, frequentemente enraizados em experiências dolorosas do passado, deixando marcas duradouras em nossa psique e em nossa vida cotidiana. Esses traumas afetam nosso bem-estar emocional, mental e até físico, influenciando nossos comportamentos, relações e perspectivas de vida.Modernamente, com a integração entre a ciência e métodos terapêuticos espirituais e psicológicos tradicionais, a Gnose tem colaborado ativamente para que a solução de tais sofrimentos psíquicos seja mais eficaz e duradoura.A convergência das técnicas de Renascimento com as práticas Devocionais Gnósticas à Mãe Divina oferece uma abordagem poderosa para superar a dor e o trauma.O Renascimento é uma técnica terapêutica que envolve o uso consciente da respiração para acessar e liberar bloqueios emocionais e energéticos. Criado por Leonard Orr na década de 1970, o Renascimento se baseia na ideia de que a respiração pode atuar como uma ponte para o subconsciente, permitindo-nos reprocessar e integrar experiências traumáticas de maneira saudável e transformadora.Sabemos que a respiração é uma função vital que sustenta a vida humana, mas sua importância vai muito além do simples ato de inalar oxigênio e exalar dióxido de carbono. Em muitas tradições holísticas e espirituais, a respiração é considerada uma ponte poderosa entre o corpo, a mente e o espírito. Técnicas de respiração consciente são fundamentais em várias práticas de cura holística, incluindo yoga, meditação, gnose, o próprio Renascimento e muitas outras.Na respiração gnóstica, utiliza-se muito o poder do “Prana”, ou energia vital contida no ar que respiramos, como um elemento purificador e regenerador energético-espiritual.Na tradição gnóstica, a Mãe Divina, um aspecto divino feminino que representa a sabedoria, o amor e a compaixão, é invocada para auxiliar no processo de cura e transformação. Samael Aun Weor, mestre gnóstico contemporâneo, ensina que o “sacrifício da dor” implica não se apegar ao sofrimento, mas sim transformá-lo em compreensão e libertação.Ao se congregar sabiamente a respiração com a oração, estamos trilhando os mesmos passos dos antigos “Padres e Madres do Deserto” (veja artigo específico no site da Associação Gnóstica), os místicos gnósticos do início do cristianismo, que através da Filokalia utilizavam poderosamente o Prana e a oração meditativa profunda e repetitiva.Assim, durante as sessões de Renascimento, os praticantes podem adicionar a prática de invocar a presença da Mãe Divina, pedindo sua orientação e proteção.A Mãe Divina é vista como uma força amorosa e compassiva que pode ajudar a revelar e curar as feridas mais profundas da alma. Não à toa que todas as religiões têm sua oração ao Eterno Feminino de Deus, como no caso da Oração à Ave Maria para “rogai por nós”, agora e na hora da morte de nossos defeitos e sofrimentos.Inspirado nos ensinamentos de Samael Aun Weor, o conceito de “sacrifício da dor” implica não se apegar à dor, mas transformá-la através da aceitação e da entrega consciente. Em vez de resistir ou fugir do sofrimento, aprendemos a enfrentá-lo com coragem e a vê-lo como uma oportunidade para crescimento espiritual.Já o Mestre Buda ensinou que “a ignorância é a origem do sofrimento “. Esse ensinamento nos lembra que, muitas vezes, nosso sofrimento decorre da falta de compreensão sobre a verdadeira natureza da realidade e de nós mesmos. Ao iluminar nossa consciência e eliminar a ignorância, podemos transcender a dor e encontrar a paz interior.Portanto, com a ajuda da respiração consciente e da presença da Mãe Divina, é possível acessar emoções reprimidas e memórias dolorosas armazenadas no subconsciente. Durante uma sessão de Renascimento, por exemplo, essas emoções podem emergir de forma intensa e controlada, permitindo que sejam sentidas, expressas e, finalmente, liberadas.Após a liberação emocional, o praticante pode experimentar um senso de alívio e clareza. Com a ajuda da Mãe Divina e a prática do sacrifício da dor, é possível integrar as novas percepções e curas no nível consciente, promovendo uma sensação de completude e renovação espiritual.Dentre os vários benefícios da prática regular do Renascimento, podem ser destacados a diminuição dos níveis de estresse e ansiedade, promovendo um estado geral de calma e bem-estar. A respiração consciente e a invocação da Mãe Divina ajudam a liberar bloqueios energéticos no corpo, restaurando o fluxo natural de energia e vitalidade.Esta técnica tem sido utilizada por muitos instrutores gnósticos que trabalham com terapias anímico-psicológicas, como Fernando Salazar Bañol, aplicando com amor as técnicas de Respiração Consciente Devocional.Com a orientação de um facilitador experiente, a ajuda amorosa da Mãe Divina e a prática do sacrifício da dor, você vai aprender a meditar para alcançar a cura que levará a uma vida mais plena, equilibrada e espiritualmente enriquecida.Então, como ensina Fernando Salazar Bañol em seus Workshops de Imersão Profunda: “Vamos juntos iluminar o mundo!”. Alessandra Espineli Sant’Anna – engenheira civil e instrutora da AGB
A Oração Gnóstica do Logos Solar: que tal aprender a se conectar de forma direta e tangível com Deus ?
A Oração Gnóstica do Logos Solar: que tal aprender a se conectar de forma direta e tangível com Deus ? Nesta série de cinco artigos, estamos abordando o Futuro da Humanidade.Em nosso primeiro texto descrevemos O Estágio Atual da Humanidade, no segundo escrito analisamos a Ciência da Futurologia e as Fontes Proféticas, com o que elas nos reservam.No artigo 3 estudamos nossos irmãos do Cosmos, abordando a Ufologia Gnóstica como 3ª via em relação à ufologia científica ateísta e à ufologia mistificadora. No 4º escrito vislumbramos como será a Futura Idade de Ouro, analisando os caminhos e até tendências disruptivas.Finalizamos com o presente artigo esta série sobre o Futuro da Humanidade.Como síntese de todo o trabalho de autorrealização espiritual, ensinaremos uma maravilhosa prática de Conexão com o Logos Solar, com a Divindade do Sol que nos nutre e mantém.Nossa abordagem se harmoniza, como nos outros artigos, num tripé composto por (I) definições claras e não dogmáticas ou mistificadas, (II) conclusões sérias de estudiosos de várias áreas (futurologia, história, antropologia, sociologia, psicologia, tradições iniciáticas) e (III) a análise gnóstica profunda e sistêmica dos aspectos relatados nos cinco artigos que são objeto desta série sobre o Futuro da Humanidade. Quem é o Logos Solar ? Para os gnósticos antigos e modernos, Deus se expressa na Luz, na Divindade do Sol, no Logos Solar !A palavra Logos em grego teve distintos sentidos ao longo da interpretação de vários filósofos, desde os aspectos mais abstratos de Criador ou Emanador Universal de tudo (Heráclito), passando por Sócrates, Platão e Aristóteles (como a razão ou o motivo do mundo das ideias).No cristianismo, São João Evangelista identifica o Logos como a entidade suprema através do qual todas as coisas são feitas, como divinas (theos), e identifica Jesus Cristo como o próprio Logos encarnado.Para o místico evangelista, o Logos é uma força criadora, eterna, autossuficiente que segundo o próprio texto bíblico tomou forma humana na pessoa de Jesus.Para Santo Agostinho de Hipona, um dos mais exaltados gnósticos cristãos, o Logos é o princípio mais elevado, estando a própria Trindade Cristã (Pai, Filho e Espítito Santo) equilibrada pelo Logos.Esta visão da Divindade coincide integralmente com as mais elevadas esferas celestiais (Sephirotes) da Kabala Hebraica, com Ain Soph Aur emanando e nutrindo a trindade superior da emanação cabalística, composta por Keter, Chokmah e Binah.Depois dessas transcendentes visões espirituais do Logos, como (1) origem, expressão e fim de tudo o que existe, (2) princípio divino que anima (dá vida) ao Universo, a palavra foi sendo “humanizada” ou trazida para ideias mais mundanas e filosóficas, significando, na ordem decrescente de riqueza do poder do termo, (3) o Verbo ou expressão emanatória do Criador, (4) os simples e humanos conceitos que viraram sinônimos do termo “logos” como palavra, discurso, argumento, razão ou estudo de algo. Esta última e mais pobre significação humana da palavra Logos aparece em nossos conhecimentos humanos sistematizados como “teologia”, “ecologia”, “zoologia”, “antropologia” etc., denotando os estudos e escritos humanos sobre alguma área científica ou filosófica.Portanto, ao recuperar o conceito grego original da palavra Logos, os gnósticos reportam o termo a uma Divindade Suprema que Cria-Emana-Mantém-Absorve tudo, sendo comum em muitas teogonias a manifestação de Deus em 7 (e não mais 3) expressões, através dos famosos 7 Logos ou Deuses, como emanações sétuplas do Deus-Uno.Esta visão sétupla da Divindade encontra perfeita harmonia na tão bem conhecida pelos gnósticos Lei do Sete, ou Heptaparaparshinock, a regra de Organização de tudo o que existe.Na Astroteurgia, a ciência gnóstica para trabalhar com as Inteligências Planetárias, são considerados os 7 Logos Planetários, como divindades regedoras dos astros tradicionais e também como raios (virtudes) da divindade. Estes Logos Planetários procedem de Deus-Uno e têm a seu cargo a evolução da vida física e espiritual em cada um dos sete Planetas.Temos, assim, Mikael como Logos do Sol (e líder de todos no sistema solar, pois é uma estrela que tem luz própria e nutre de energia, calor e luz a todos os demais planetas de nosso sistema planetário), Gabriel o Logos da Lua, Raphael o Logos de Mercúrio, Anael o Logos de Vênus, Samael o Logos de Marte, Zacariel o Logos de Júpiter e Orifiel o Logos de Saturno. Esses gênios planetários podem perfeitamente ser referenciados como Anjos ou Arcanjos.Samael Aun Weor, mestre gnóstico contemporâneo, descreve muito bem essas expressões da Divindade em seus livros “Logos, Mantram e Teurgia” e “Curso Zodiacal”.Em outro livro maravilhoso, As Três Montanhas, Samael sintetiza que “Todo Cosmo é dirigido, vigiado e animado por séries quase intermináveis de Hierarquias de seres conscientes. Cada um deles tem missão a cumprir e, sejam chamados por um nome ou outro, Dhyan-Chohans, Anjos ou Devas, são mensageiros, tão só no sentido de serem agentes das leis kármicas e cósmicas”.Esses são os 7 “Espíritos Diante do Trono de Deus”, como ensina o Apocalipse de São João. Esses são os 7 anjos que repartem entre si o governo do mundo em 7 épocas distintas, pois a história do mundo se resume em 7 épocas.Os sete planetas são as cordas de uma lira divina, onde ressoa com sua mais inefável melodia a Palavra do Criador, do Logos.Todo sistema solar vem a ser o corpo celeste de um grande Ser, o Logos do sistema solar, o Inefável…Não é maravilhoso, querido leitor ?Agora podemos entender a importância e o poder da prática gnóstica que abordaremos neste 5º artigo sobre o Futuro da Humanidade, pois, em síntese a vida na Terra nada mais é que uma expressão, um experimento, uma etapa evolutiva, uma tentativa de progresso de nosso próprio Logos Solar, Pai dos “7 Diante do Espírito de Deus”.Também podemos entender porque a Divindade mais adorada em todas as religiões é o Sol, o doador de vida, nossa estrela que fecunda a Divindade da Terra para que “todos tenham vida e a tenham em abundância”.A própria palavra “Theos” ou Deus em grego tem raiz na palavra Luz, o Dia, a Emanação Luminosa do Sol.Não à toa que no início do cristianismo, nos tempos da Gnose Cristã Primitiva, Jesus também era …
Como será a futura Civilização Humana na Idade de Ouro ?
Como será a futura Civilização Humana na Idade de Ouro ? Nesta série de cinco artigos, estamos analisando o Futuro da Humanidade.Em nosso primeiro texto abordamos O Estágio Atual da Humanidade, no segundo escrito analisamos a Ciência da Futurologia e as Fontes Proféticas, com o que elas nos reservam.No artigo 3 estudamos nossos irmãos do Cosmos, abordando a Ufologia Gnóstica como 3ª via em relação à ufologia científica ateísta e à ufologia mistificadora.Continuando nossa série de artigos, agora neste 4º escrito estudaremos como será a Futura Idade de Ouro, analisando os caminhos e até tendências disruptivas necessárias para chegar a esta idade de Consciência e Felicidade.Finalizaremos esta série sobre o Futuro da Humanidade com um próximo 5º artigo, o qual sintetizará todo o trabalho de autorrealização espiritual, ensinando uma maravilhosa prática de Conexão com o Logos Solar, com a Divindade do Sol que nos nutre e mantém.Nossa abordagem se harmoniza, como nos outros artigos, num tripé composto por (I) definições claras e não mistificadas, (II) conclusões sérias de estudiosos de várias áreas (futurologia, história, antropologia, sociologia, psicologia, tradições iniciáticas) e (III) a análise gnóstica profunda e sistêmica dos aspectos relatados nos cinco artigos que são objeto desta série sobre o Futuro da Humanidade. Possuímos Tecnologia Civilizatória para bem utilizar a Tecnologia Científica ? Muitas profecias e religiões falam da Idade de Ouro, da Jerusalém Celestial, de um mundo transformado onde as pessoas viverão em paz e felicidade, onde não há egoísmo, crimes, apego, competição, sofrimentos. Ou ainda, numa visão teológica, num paraíso que depende da salvação “quando Jesus voltar” ou “quando o Budha Maytreia se manifestar ao mundo”, só para citar duas expressões religiosas.Com base nas tradições iniciáticas que falam da Psicologia do Autoconhecimento, da religiosidade mística prática, sabemos que o ser humano tem um EGO, no sentido de defeitos psicológicos que levam a atitudes danosas, como a inveja, a vaidade ególatra, o consumismo inconsciente, a competição destrutiva, a ambição desmedida, a ira, a violência, o preconceito etc.Este ego é o responsável por todo o sofrimento humano e pelo karma das pessoas. Não sejamos ingênuos a ponto de acreditar que teremos um mundo paradisíaco com as pessoas entregando-se cada vez mais aos seus desejos, às suas ambições e apegos, destruindo o planeta, esquecendo-se da alma que trazem dentro de si e desprezando outros seres.Somente teremos um mundo melhor se o ser humano se transformar profundamente, eliminar seus defeitos (egos) e desenvolver suas virtudes. E isso não é uma questão meramente moral ou religiosa. É preciso trabalho sério, profundo, com métodos de autoconhecimento e autotransformação. A Gnose ensina esses métodos.A tecnologia externa (automatização da produção de alimentos, robotização, busca de outros planetas, drogas maravilhosas, inteligência artificial, engenharia genética) não fará o trabalho psicológico e espiritual por nós. Claro que deveremos sim aproveitar as benesses da tecnologia externa, mas desenvolvendo também nossas potencialidades espirituais por meio da tecnologia interior.Aliás, essas ferramentas da “cega ciência atual” se constituem não só em revoluções civilizatórias assombrosas e disruptivas, mas também em verdadeiros perigos se aplicadas com falta de ética (busca do bem comum) e com fins egóicos e comerciais, como é o caso da exploração (e também destruição) de outros planetas, da criação de organismos geneticamente alterados e da inteligência artificial como ferramenta de ilusão e de perda de humanidade nas relações. Há ainda a sombra do iminente Matercídio Planetário a que estamos sujeitando a Terra, com nosso consumismo inconsciente que pode tornar inabitável nosso belo globo azul. As grandes alterações climáticas estão aí para atestar.Tecnologia sem espiritualidade é suicídio civilizatório. Leva às guerras, à supremacia de alguns sobre outros, à acumulação de riqueza em poucos e à grande pobreza na maioria.Necessitamos de Tecnologia Psicológica, de Técnicas Espirituais, como a Gnose.Não é possível termos um jardim de flores a partir de um terreno cheio de pragas. Primeiro é necessário limpar o terreno, remover as pragas, que neste caso são o egoísmo humano (medo, orgulho, ambição, vaidade, preguiça, luxúria, inveja e tantos outros).Somente teremos uma Idade de Ouro quando as pessoas manifestarem mais virtudes que egos, quando entenderem que a Terra é um organismo vivo e que nossa existência física é uma etapa em nosso caminho de aperfeiçoamento espiritual, o qual deve ser ativo e inteligente, constante e metodológico, auto-aplicado e concretizado em nossas palavras, pensamentos e atos.Por isso que o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor afirma: somente “aqueles que tenham eliminado 50% dos elementos indesejáveis (egos) que carregam em seu interior poderão ser selecionados” para a nova civilização, arrematando ainda que “na sexta raça raiz (estamos atualmente na quinta) não será dado corpo a ninguém que ainda tenha Ego”.Note, querido estudante, que o Mestre de Aquário não fala de cristãos, muçulmanos, budistas, gnósticos… Ele aponta diretamente para quem tenha menos ego, menor quantidade de defeitos humanos, ou, olhando por outro lado, que manifeste mais virtudes. Isso é uma questão psicológica.Eliminar o ego é um trabalho ativo, constante, individual, iniciático, com os Três Fatores de Revolução da Consciência: Morte Mística, Nascimento Alquímico e Caridade Universal.Portanto, a Gnose não é apocalíptica, o gnosticismo não ensina que merecemos ser castigados; ela é otimista, trabalhando para que cada pessoa desperte a consciência e seja assim preparada a humanidade para a futura 6ª Raça Raiz, a Koradi, a Idade de Ouro.Esta visão também não é para pessoas que somente pensam nesta vida atual, nesta sua profissão, nestes seus parentes, neste seu nome; é preciso vislumbrar o futuro.Na realidade, no caminho iniciático uma existência física (como homem ou mulher, africano ou asiático, rico ou pobre) só tem valor se trabalharmos sobre nós mesmos, se despertarmos a consciência. Caso contrário, uma vida será somente mais um ciclo da existência, um pagar karmas e receber darmas na Roda de Samsara (nascimentos e mortes). A Futura Idade de Ouro da Humanidade A Idade de Ouro deverá ser iniciada por pessoas auto-selecionadas (que trabalharam e trabalham intensamente sobre si mesmas), após as purificações planetárias que são necessárias devido à flagrante e crescente degeneração da humanidade, conforme abordamos em artigos anteriores.Para abordarmos algumas características …
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Ufologia Gnóstica: nossos irmãos do Cosmos e os Contatos Extraterrestres
Ufologia Gnóstica: nossos irmãos do Cosmos e os Contatos Extraterrestres Nesta série de cinco artigos, estamos analisando o Futuro da Humanidade.Em nosso primeiro artigo abordamos O Estágio Atual da Humanidade, no segundo escrito analisamos a Ciência da Futurologia e as Fontes Proféticas, com o que elas nos reservam.Agora neste artigo 3 perscrutaremos os irmãos do Cosmos: será que realmente estamos sós no universo ? Se há humanos em outros planetas, como serão e que tipo de intercâmbio poderá ser feito ?Continuando nossa série de artigos, os próximos escritos abordarão, na sequência, (4) Como Será a Futura Idade de Ouro e finalizaremos com o artigo (5) A Conexão com o Logos Solar.Nossa abordagem se harmonizará num tripé composto definições claras e não mistificadas, relatos sérios de pessoas contactadas por seres do cosmos, motivação para que estudemos e pratiquemos a Ufognose. O QUE É A UFOGNOSEAo lado das profecias e das previsões futurológicas, os fenômenos ligados a civilizações extraplanetárias são também muito explorados pela mídia, por mistificadores, por pseudo-cientistas, por séries de televisão e até pelos filmes de Hollywood. Este assunto vende muito, por isso atrai aproveitadores.Novamente nos basearemos na Gnose para abordar aqui este tema, uma vez que a intervenção de civilizações mais avançadas do cosmos é uma das ferramentas que a Divindade pode utilizar para corrigir os rumos na Terra e, principalmente, porque Samael Aun Weor empreendeu profundos estudos sobre o assunto. Aliás, Samael foi um dos pioneiros a abordar este tema em vários de seus livros, desde a década de 1940.Nossa cultura ocidental sempre afastou a ideia de vida inteligente fora da Terra, pois se formou a partir de conceitos geocêntricos (a Terra é o centro do Universo) e antropocêntricos equivocados ditados pela igreja romana nos últimos 1700 anos. “O homem é a criação perfeita de Deus e a vida somente existe na Terra”, reza o equivocado dogma medieval.Poderemos ampliar nosso entendimento com alguns dados que apontam ser estatisticamente impossível haver vida somente no nosso planeta, veja só: num Universo com (até agora estimadas) 200 bilhões de galáxias, cada uma com uma média de 250 bilhões de sóis ou estrelas, a maioria deles com planetas e muitos em condições de desenvolver/abrigar/manter vida (com atmosfera e água líquida), os astrofísicos já estimam em dezenas de milhões de planetas que podem abrigar vida, somente na Via Láctea (quem quiser estudar mais, pesquise a Equação de Drake com parâmetros atualizados). Esta é uma madura e coerente estimativa estatística.Nessa mesma linha, a NASA lançou em 2018 o satélite Tess, somente para buscar planetas com condições de vida fora do sistema solar – muitos já foram encontrados.Além disso, o famoso telescópio orbital Kepler revelou, em 2020, que mundos potencialmente habitáveis são comuns. Pode haver até 300 milhões de mundos semelhantes à Terra na Via Láctea, definidos como planetas rochosos em órbitas temperadas em torno de estrelas semelhantes ao Sol. Esse número aumenta se mundos orbitando estrelas não semelhantes ao Sol forem incluídos, e fica ainda maior se o conceito de “mundo” for ampliado para incluir luas (satélites) além de planetas.E as agências espaciais americana, europeia e canadense não pararam por aí: lançaram em dezembro de 2021 o telescópio orbital James Webb, com equipamentos de precisão para detecção de radiação infravermelha e tendo como um de seus objetivos detectar planetas habitáveis – já encontrou vários exoplanetas com água líquida e atmosfera – condições essenciais para haver vida com base em carbono, como a nossa.Não esqueçamos também que tanto a Agência Espacial Russa quanto a Chinesa igualmente investem na mesma busca, mas geralmente com pouca publicidade.Portanto, a existência de vida física fora da Terra tem pelo menos quatro bases sólidas: (I) Os relatos riquíssimos e embasados de Samael Aun Weor e de outros autores sérios;(II) A ciência das probabilidades;(III) O interesse da NASA e de várias outras agências espaciais; e(IV) Em praticamente todas as tradições e também nos livros sagrados há descrições de seres vindos do céu (tanto físicos quanto espirituais) e de aparatos/naves/carruagens que aterrissam em nosso planeta. Não vamos nos deter neste ponto, visto que há muitos programas de televisão (alguns até exagerados) que tratam desse assunto. Um gnóstico deve se informar, separando a informação útil da tendenciosa. Quando estudamos a Gnose de Samael Aun Weor e mesmo a Teosofia de Helena Blavatsky, abordamos a Cosmologia e a Antropologia Gnósticas. Estes estudos indicam que há vida em todo o cosmos, tanto no plano físico quanto em dimensões sutis, em diferentes escalas e reinos dentro das Cadeias Planetárias e Esquemas Evolutivos.Portanto, do ponto de vista gnóstico, essas quatro disciplinas estão profundamente interligadas: Cosmologia, Antropologia, Ufognose e Iniciação (Evolução da Alma). ALGUNS RELATOS DE CONTATOS COM SERES EXTRATERRESTRESAlém de Samael, há centenas de outros relatos sérios e muito consistentes sobre discos voadores e contatos com os irmãos do cosmos. Vejamos alguns deles, para abrir o apetite dos leitores que quiserem se aprofundar em suas próprias pesquisas.JÚPITER: no ano de 1953 um brasileiro, Dino Kraspedon, publicou sua experiência com o comandante de uma nave de Ganimedes (um dos satélites de Júpiter). Este relato foi reconhecido como de alto valor científico pela Academia de Ciências da URSS (antiga União Soviética) e pela Academia de Ciências da Câmara de Lords do Reino Unido. Ambas as entidades científicas publicaram o livro de Kraspedon “Contado com os Discos Voadores”, em russo e em inglês. Em seu livro e entrevistas, Dino testemunha relatos do jupiteriano sobre como é utilizada energia natural (éter) para movimentação dos discos voadores, como as atitudes da humanidade estão prejudicando a Terra, com abusos e agressões à natureza e às leis divinas (e note, querido leitor, isso em 1953, muito antes do atualíssimo aquecimento global). Mais algumas frases do comandante jupiteriano, para a sua reflexão: “Do lado de cá (habitantes conscientes do Cosmos), só vale uma coisa: o bem que se fizer ao próximo”, “A nação que fizer um disco voador vai querer dominar o mundo, então, fale pouco sobre como voa uma nave espacial e este pouco, fale para os brasileiros, que ainda são um povo …
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