OS TESOUROS GNÓSTICOS DO DESDOBRAMENTO ASTRAL. É POSSÍVEL APROVEITAR CONSCIENTEMENTE AS HORAS DE SONO ? A grande maioria das pessoas passa um terço da vida dormindo na cama, sem qualquer controle ou lembrança de onde esteve sua consciência em todos esses anos “desperdiçados”. Algumas vezes lembramos de nossos sonhos; noutras sequer recordamos de nossas experiências oníricas após uma noite de sono; em outras ocasiões, o sono ou os sonhos são tão agitados que mal conseguimos descansar o corpo físico, e despertamos como se tivéssemos levado uma surra. Cenas difusas, pesadelos, belas paisagens, pessoas e ambientes da antiguidade, “coincidências”… Por que isso ocorre ? A vivência gnóstica nos demonstra que enquanto o corpo físico é recuperado durante o sono pelo corpo etérico, os corpos mais sutis, dentre eles a alma e o espírito vestidos de seu corpo astral, saem a “perambular” pelas dimensões invisíveis da natureza. Você já ouviu um zumbido logo depois de adormecer ou pouco antes de acordar ? Sonha que está flutuando ou voando rente ao chão ? Já sentiu como se estivesse caindo na cama pouco antes de acordar ? Sonhou com alguém e, no dia seguinte, assombrou-se com a pessoa dizendo que também sonhou com você ? Quem sabe se flagrou num local onde teve a nítida impressão de já tê-lo visitado anteriormente, mesmo sabendo que isso é fisicamente impossível ? Todas essas são indicações do processo de desdobramento astral inconsciente. Dominar o desdobramento astral exige apenas conhecer a técnica e treiná-la. É uma questão de desenvolver a consciência e equilibrar as funções dos corpos físico e sutis, dentre eles o veículo astral que todo ser humano possui. Não há perigo algum no desdobramento astral, pois passamos por esse processo de forma inconsciente e involuntária sempre que dormimos. Veja algumas das maravilhas do mundo astral que estão à nossa disposição se aprendermos a projeção consciente: acesso aos planos invisíveis da natureza, com suas cores, luzes, seres inefáveis, energias sutis, paraísos elementais; estudo de nossas reações psicológicas mais profundas, originadas no Ego ou na Consciência, já que no plano astral é mais fácil investigar nossos mundos interiores; treinamento em escolas que somente existem no plano astral, como academias de tarô, cabala, i-ching, feng-shui, medicina não tradicional, matemática sagrada, budismo tibetano; conhecer fatos passados, inclusive nossas vidas anteriores; investigar diretamente os mistérios da vida e da morte, fenômenos naturais da existência humana; estudar durante as horas de sono, proporcionando uma super-aprendizagem. Qualquer pessoa realmente dedicada e com o mínimo de equilíbrio físico e psicológico pode conquistar a projeção consciente e voluntária do corpo astral. No gnosticismo moderno ensinado por Samael Aun Weor existem várias técnicas de projeção astral, com exercícios psicológicos, mântricos (sons sagrados) ou através de técnicas que utilizam elementais da natureza (como o do gato, do grilo, do ovo de galinha ou de certas plantas). Ressaltamos que as técnicas gnósticas não preconizam a utilização de qualquer substância que provoque estados alterados de consciência. Nos cursos regulares de gnose da Associação Gnóstica de Brasília, como o que se inicia em 11 e 18 de março, sempre às quartas-feiras, são abordados os mais diversos assuntos ligados ao ensinamento gnóstico, dentre eles a Psicologia Tibetana, o Tantrismo Branco, as Civilizações Antigas e a Projeção Astral. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
Arquivos do autor:admin
A Mitologia na Vida Moderna
A MITOLOGIA NA VIDA MODERNA Os mitos e lendas sempre foram utilizados por todos os povos para transmitir suas tradições, mediante uma explicação humana para histórias e fenômenos misteriosos, normalmente narrando a vida de grandes heróis e manifestações de espantosas forças da natureza. Por isso, é muito tênue e gradativa a fronteira entre o que é conto, folclore, fábula, superstição, lenda, mito e panteão (divindades de um povo). Também é comum que grandes histórias e mitos virem epopeias e até bases de grandes religiões, como ocorreu com Gilgamesh na Mesopotâmia, ou Osiris no Egito antigo, ou ainda o próprio Moisés como legislador do povo hebreu. Os mitos normalmente narram histórias de grandes heróis e de sua superação como seres humanos, narrando a vitória sobre as forças do mal, ou o domínio das leis da natureza ou ainda, mais raramente, a vitória sobre si mesmos pela derrota do lado obscuro da própria psique. Por isso que estudiosos recentes de mitologia, como Joseph Campbell, ao descrever o Poder do Mito, ou As Mil Faces de Deus, ou ainda a Jornada do Herói, colocam na mitologia a possibilidade de um entendimento mais profundo e simbólico da natureza humana. E, muito interessante, o roteiro mitológico da jornada do herói está presente praticamente em todos os grandes filmes de Hollywood, onde um ser humano comum é chamado ao desafio, encontra um mentor ou orientador, passa por grandes provações, extrai de si forças e conhecimentos que nem imaginava ter, vence todos os obstáculos e retorna ao mundo comum com o conhecimento ou elixir da vitória, sendo normalmente recompensado com um reino, um amor ou com paz e saúde eternas – ou os quatro. Na Gnose Contemporânea de Samael Aun Weor a mitologia é uma importante ferramenta de autoconhecimento e de autotransformação, pois essas histórias de vitória não somente mapeiam claramente o cenário de perigos e oportunidades para o heroico lutador, mas também descrevem os defeitos humanos a serem vencidos e as virtudes que o guerreiro pode se valer para transcender suas fraquezas. No Egito antigo Osíris foi traído e morto pelo irmão Seth e reviveu graças ao amor de Ísis. Da Grécia recebemos a famosa vitória de Perseu sobre a Medusa, ao cortar-lhe a cabeça de demônios e ao ser presenteado com o cavalo alado Pégaso. Na Bretanha celta ecoam há séculos histórias sobre a Busca do Graal e a conquista da espada Excalibur, a ser retirada da pedra, ambos prêmios concedidos apenas aos puros e nobres cavalheiros e damas. E no Japão, o que dizer de Amaterasu, a Deusa Mãe do Sol, que se sacrifica constantemente ao dar Luz a seus filhos ? Ou ainda da história maravilhosa de Kwan-Shi-Yin, a Mãe Divina tibetana, que renunciou à suprema felicidade do nirvana ao ouvir os lamentos de dor dos seres humanos… Dessa forma, sob a óptica gnóstica, os mitos embutem profundas lições psicológicas da jornada da alma, interessantes lições da iniciação espiritual de mestres da humanidade, riquíssimas lições folclóricas de sabedoria popular milenar, ensinamentos mágicos do domínio de forças da natureza e um material imprescindível para a interpretação dos sonhos. Os mitos nos mostram os erros e acertos de seus personagens, sugerindo-nos os instrumentos e virtudes a serem utilizados e inspirando-nos a tomar as decisões certas em nosso dia-a-dia. Que tal aprender a fazer concreto seu Mito Pessoal, com base na mitologia de várias culturas ao longo dos milênios ? Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
Livros
A Associação Gnóstica de Brasília disponibiliza livros a preço de custo da editora. Sua distribuição faz parte da missão da AGB de divulgar a Gnose, não havendo lucro na distribuição das edições. Acesse o link abaixo para saber quais são as obras e seus respectivos valores. Obs: As obras apenas estão disponíveis para aquisição fisicamente na AGB. LIVROS
Os Mistérios do Santo Graal e a Copa do Mundo
OS MISTÉRIOS DO SANTO GRAAL E A COPA DO MUNDO O Chamado Cálice Sagrado, Santo Graal ou Taça Gloriosa sempre esteve presente na mitologia e na história de diversas religiões. Desde as cenas egípcias, gregas e romanas dos banquetes dos deuses, passando pela narrativa Bíblica de Abraão, que pagou os dízimos e compartilhou do cálice sagrado com Melquisedeque, Rei de Salém e Senhor da Paz (Senhor do Mundo, para alguns estudiosos), ou nos ensinamentos tibetanos do Vaso Compassivo da Divina Mãe Kuan-Shi-Yin, ou ainda permeando o lendário medieval das histórias do Parsifal inspirador de Richard Wagner, este arquétipo do Gomor ou Receptáculo Sagrado sempre esteve envolvido em mistério e sacralidade. A Taça Sagrada teve seu ápice para o mundo ocidental na Última Ceia de Jesus, quando na quinta-feira Santa o Cristo instituiu a Eucaristia e compartilhou no Graal seu sangue salvador com toda a humanidade. E a partir disso o Gomor do Cristo tornou-se um dos principais objetivos dos Cavaleiros Cruzados que o buscavam como a Fonte da Juventude e até o Remédio para Todos os Males. Como em todas as histórias universais que resistem a milênios, o arquétipo do Graal também possui dois significados: o primeiro é externo, religioso e mitológico, destinado àqueles que buscam benesses pessoais e para doutrinar aqueles que não estão maduros para ensinamentos mais profundos; o segundo aspecto é iniciático, de cunho espiritual e do trabalho interno que cada aspirante à Gnosis (sabedoria) deve empreender para conquistar elevados estados de desenvolvimento espiritual. E justamente esta visão gnóstica do Graal como ferramenta de evolução espiritual pelo esforço individual é que constitui a essência dos Mistérios do Santo Graal, como ensinado por Samael Aun Weor, grande mestre gnóstico do século XX. Como Arquétipo Iniciático, o Gomor pode ser visto de 3 formas: a primeira delas é como receptáculo das energias de misericórdia que devem ser compartilhadas com toda a humanidade carente, como o fez o Cristo Jesus na Santa Ceia para tirar os pecados do mundo. Nesse aspecto estão contidos os arcanos do serviço desinteressado pela humanidade, mediante a caridade e o auxílio àqueles com fome não somente de pão físico, mas também de alimento de sabedoria. O segundo aspecto misterioso da Santa Taça é como receptáculo craneano das energias sexuais que ascendem no aspirante aos Mistérios do Fogo, mediante o despertar, o desenvolver e o ascender da energia criadora transmutada. Por isso os santos cristãos têm auréolas, os iluminados budistas têm capacetes de mil pétalas e todo ser divino de outras culturas traz coroas e adornos luminosos na cabeça. Neste caso são exigidos disciplina sexual e amor pelo cônjuge, no exercício daquilo que a Gnose chama de Matrimônio Perfeito, Hierosgamos Iniciático ou prática legítima do Kundalini Yoga. E o terceiro, e talvez mais velado e pouco conhecido aspecto do Santo Graal denota o correto uso da sagrada energia ígnea do ser humano, representada por suas secreções sexuais ou, na linguagem alquímica, seu Mercúrio Secreto. Nos manuais de Alquimia Medieval, nos códices de Taoismo Wai-Tan ou nos Livros de Tantrismo Branco, sempre a taça representa o correto direcionamento das energias sexuais para que o “cálice não derrame”, ou seja, para que não se desperdice torpemente o elixir da longa vida – nossa semente sexual. Neste sentido o cálice também denota receptividade, conservação, pureza e feminilidade, reportando-nos à Mulher e ao Aspecto Feminino da Divindade. Da mesma forma que a lança ou a espada, como arquétipos viris, nos reportam ao Homem e ao Aspecto Masculino de Deus. Como reminiscência atávica dessa simbologia divina oculta, podemos compreender, por exemplo, a obstinação dos jogadores para conquistar a Copa do Mundo de Futebol, talvez em recordação inconsciente da lição iniciática de que “a divindade somente concede o Gomor da Vitória aos diligentes, preparados, valentes e vitoriosos”. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da AGB
Nossos Melhores Mestres
Nossos Melhores Mestres Quando contemplamos serenamente uma criança em qualquer situação, brincando ou dormindo, agitada ou tímida, curiosa ou surpresa, retornam ao nosso coração belas memórias da época em que não tínhamos preocupações, compromissos ou responsabilidades. Um tempo em que nos ocupávamos apenas de brincar e de estar com as pessoas com quem podíamos nos divertir. Um tempo de descobrir o mundo. O que poucas pessoas sabem é que este arquétipo infantil de liberdade, de espontaneidade e de ludicidade está presente em todas as culturas e religiões como referência para a felicidade, para a divindade e para os paraísos celestiais. Disse o Cristo Jesus nos evangelhos apócrifos (aqueles não alterados por algumas instituições religiosas): deixai vir a mim as criancinhas, pois é dos que são como elas que é o reino dos céus. Ou seja, os céus são para as pessoas – mesmo adultas, com estado de espírito infantil, livre, espontâneo. Quem não se recorda do menino-azul Krishna, que travesso brincava com animais, plantas e riachos como se fossem seus amigos de infância e os tratava como irmãos menores? Uma das principais virtudes das crianças é a confiança. Uma menina de oito anos não está preocupada se existe comida, se há abrigo, se haverá dinheiro para a roupa: ela simplesmente confia no provimento de seu pai e de sua mãe. Outra característica admirável das crianças é a liberdade, manifesta como a intenção de tudo fazer, para agir e ser desprendido de tudo, não se incomodando com o que os outros dirão, qual será seu julgamento, quais os prejuízos futuros. Este desapego, esta livre-iniciativa, esta falta de amarras e de pré-conceitos deixa a criança livre para agir dentro de seus domínios. A espontaneidade nas crianças é algo divino. Elas não avaliam os impactos de suas falas, de seu jeito, de suas ações. São desprovidas de dogmas sociais e de convenções morais. Não estão preocupadas em magoar, em dissuadir, em não serem sinceras. Sinceridade e espontaneidade caminham juntas ao espírito infantil. Entre tantas, talvez a pureza das crianças seja a virtude que nós adultos mais admiramos. Uma menina de dois anos, por exemplo, parece um ser que acabou de sair do paraíso: não julga, não compara, não se preocupa. Sua função é brincar e descobrir o mundo; dormir para crescer e sonhar livremente… Aprender a viver e a ser feliz. Ocorre que com o tempo, com os maus exemplos, com a rudeza do mundo, com a exploração pelos adultos, com a formação da personalidade e a manifestação do ego, as crianças deixam esse estado elevado de consciência e se tornam desconfiadas, presas, condicionadas e impuras. Perdem o estado edênico. Isso também é devido à má educação psicológica dada pelos adultos: ao invés de ensinarmos as crianças com o exemplo, as forçamos a fazer coisas que nós mesmos não fazemos; ao invés de mostrarmos para elas como é melhor não julgar os outros, respeitando-os em suas opções e limitações, nós, adultos, desde cedo plantamos nas mentes e corações infantis os vermes do julgamento dos demais, da comparação, da maledicência… Este é o mundo que estamos criando. Com nossos maus exemplos. Talvez por isso os Mestres da Humanidade sempre se referem às crianças para dar uma idéia aos adultos do que é o paraíso e do que é uma consciência livre. Ensinam como conquistar o espírito infantil, enriquecido com a experiência e a sagacidade do adulto. A gnose, como busca pela sabedoria sintética, divulga técnicas especiais para que conquistemos este estado infantil, mediante o despertar da consciência e a busca pelo Íntimo ou Essência, ou, nas palavras de Samael Aun Weor – mestre gnóstico do século XX, este “Ser dentro de nós que é um verdadeiro exército de puras crianças”. Sérgio Geraldo Linke Instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
A sabedoria dos Sonhos: Ferramenta de Auto-Conhecimento
A SABEDORIA DOS SONHOS:FERRAMENTA DE AUTO-CONHECIMENTO Os sonhos sempre foram considerados importantes indicadores da natureza humana, sejam eles produtos mecânicos das impressões do cotidiano ou uma forma de conhecimento ou Gnose transcendente. Por este motivo todos os livros sagrados descrevem experiências oníricas ou nos mundos sutis, como a Anunciação do Anjo Gabriel a José, a Al-Miraj muçulmana, ou ainda as lições dos paraísos oníricos taoístas. Para os hindus, o mundo foi criado num sonho de Vishnu… Também os pais da Psicologia Moderna vislumbraram nos sonhos um importante aspecto da psique humana. Sigmund Freud e Carl Jung, por exemplo, dedicaram anos de estudos e muitos livros para os sonhos como forma de diagnóstico e de terapia psíquica. Em 1953 na Universidade de Chicago Nathaniel Kleitman lançou as bases da Medicina do Sono, quando publicou seus estudos do ciclo onírico geral e introduziu o conceito da indicação fisiológica do sonho através dos REM – Rapid Eye Movement (Movimento Rápido dos Olhos). Atualmente, com as pressões da vida moderna, a qualidade do sono piorou muito, sendo crescente o número de pessoas que não conseguem descansar adequadamente enquanto dormem. Insônia, roncos, apneia, sonambulismo e agitação física são apenas alguns desses males da hora de dormir. Pesquisas recentes já comprovaram que o sono tem importantes funções na recuperação biológica e psíquica, na regeneração celular e principalmente na organização da memória, vale dizer, enquanto dormimos é feita uma verdadeira faxina em nosso organismo. O fato é que passamos 1/3 de nossas vidas dormindo. Se encontrarmos uma forma de melhor aproveitar esses momentos de “inconsciência” teremos muito mais possibilidades de aprendizado, descanso, saúde e auto-conhecimento. Segundo o Gnosticismo Moderno de Samael Aun Weor, os sonhos são uma ferramenta imprescindível para o Auto-Conhecimento e para a Auto-Transformação, pois através deles podemos ter acesso a uma inimaginável parcela de nosso inconsciente e subconsciente. Com a utilização dos tesouros da sabedoria gnóstica é possível aprender técnicas para tirar-se proveito dos sonhos. Primeiro melhorando a memória onírica, depois compreendendo a simbologia e o significado dos sonhos, até transformá-los em lúcidos e mais tarde em conscientes, culminando no domínio das técnicas de projeção voluntária do corpo astral – a chamada Projeciologia. Na ciência onírica várias questões podem ser respondidas com essas técnicas especiais. Por que algumas pessoas lembram e outras não de seus sonhos ? É possível melhorar a nossa memória onírica ? A natureza dos sonhos tem relação com a qualidade do sono e a melhoria na qualidade de vida ? Existem sonhos premonitórios ? O que significam os pesadelos que nos assolam ? Existem referências seguras para decifrar nossos sonhos ? Há Dicionários de Sonhos confiáveis ? Qual a relação entre os sonhos e a Projeção Astral ? As respostas e vivências relacionadas a todas essas inquietudes serão exploradas no curso de Onirologia Aplicada, promovido pela Associação Gnóstica de Brasília no mês de junho. Sérgio Linke, engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
Feng-Shui e Radiestesia.
SEUS AMBIENTES ESTÃO ENERGETICAMENTE EQUILIBRADOS ? Cada vez mais pesquisas e reportagens comprovam a importância da harmonização de ambientes para o descanso, o estudo, os bons relacionamentos, a produtividade, a criatividade e inúmeras outras atividades humanas. Muitas artes e ciências ocupam-se da importância da harmonia energética das edificações e ambientes, como o Feng-Shui chinês, a domologia e a radiestesia europeias e a atual arquitetura biodinâmica. No Feng-Shui procura-se equilibrar a fluência do chi ou energia vital nos ambientes, orientando-os a partir de mapas energéticos (os chamados Baguás), equilibrando a influência dos 5 elementos chineses (fogo, terra, metal, água e madeira) e evitando os “shars” ou venenos de ambientes. Já a Domologia é a ciência europeia utilizada em construções sagradas, valendo-se da energia das formas, das proporções divinas, da geometria oculta, da cromologia ou uso das cores e do mapeamento de redes telúricas naturais como as de Hartmann e Curry. Ambos os métodos utilizam muito a radiestesia e a detecção radiônica para diagnosticar e equilibrar os ambientes, pois através do pêndulo ou das varetas radiestésicas podem ser localizados com precisão desde pontos geopatogênicos (locais do solo que causam desequilíbrios), até memórias de paredes (influência dos antigos moradores) ou mesmo radiações de campos elétricos ou magnéticos, comumente gerados por eletrodomésticos e instalações prediais ou mesmo antenas e outros elementos externos à edificação. Já a Engenharia e a Arquitetura Biodinâmicas estudam os ambientes enfocando a insolação, o regime de ventos, o paisagismo vegetal, a interação com a vizinhança, a influência das instalações elétricas e de água/esgoto, as emanações energéticas dos diferentes materiais de construção e como equilibrá-los, a utilização de cores, elementos decorativos mobiliário no design de interiores. Portanto, você sabia que distúrbios do sono podem ter origem num ponto telúrico negativo sob sua cama ? Que a dificuldade de concentração ao estudar em determinado local pode estar influenciada pela falta do elemento chinês metal no ambiente ? Que a hiperatividade noturna de uma criança pode ser causada pela energia da forma ou pelas cores do dormitório ? Sérgio Linke é engenheiro eletrônico e estudioso de Feng-Shui e Radiestesia há mais de 30 anos.
A divinidade da Palavra – O Som da Vida
A DIVINIDADE DA PALAVRA – O SOM DA VIDA Onde há movimento existe som e onde o som vibra está presente a vida. O ouvido humano percebe somente uma pequena faixa de frequências sonoras, contudo, acima ou abaixo desse intervalo há múltiplas ondas sonoras imperceptíveis ao ser humano, mas que vibram de forma intensa. Os peixes, as ondas do mar, as plantas, os átomos, as rochas, o vento, o fogo, os planetas, todo universo, todo o cosmos, nas suas diversas expressões, vibra, vive, soa. Sete são as notas musicais que formam todas as melodias, assim como são sete as vogais que ressoam em toda a Criação. Diz o axioma sagrado que como e acima é abaixo, portanto a realidade do som e da música transcende tanto o tempo quanto o espaço. Tudo que é criado possui uma individualidade, uma nota-chave, um som peculiar e o conjunto de todas essas notas-chaves formam o que chamamos de Música das Esferas ou Orquestração Inefável dos Espaços Estrelados, Anahata-Nada para os hindus. Por isso a Palavra é Sagrada! Samael Aun Weor em suas obras diz que “o silêncio é ouro”, mas “seria melhor dizer que é tão ruim calar quando se deve falar, quanto calar quando se deve falar”. “Há silêncios delituosos, assim como há palavras infames”. Uma palavra pode tanto apaziguar quanto provocar discórdia; tanto acariciar quanto agredir; tanto venerar quanto profanar; tanto curar quanto matar. A palavra é Energia, é Luz, é Fogo. A Palavra cria!!! Jamais devemos condenar alguém com a palavra, pois quando julgamos, lançamos nosso veredicto energético como uma flecha, uma nuvem de dor e discórdia. A maledicência, a murmuração, a calúnia enchem o mundo de dor e de amargura. A natureza, como criação de Deus, é perfeita, mas o ser humano em seu “mundo” produz interferências, ruídos, que são dissonantes à vibração perfeita da natureza, causando desarmonia, dor e sofrimento. É urgente que compreendamos o valor da palavra para que não a profanemos com expressões e pensamentos impuros. “Na aurora da Criação, os Elohim celebram os Rituais de Fogo cantando no Templo” (Samael Aun Weor). Suas palavras compõem a Linguagem de Ouro dos Seres de Perfeição e são as responsáveis pela formação dos mundos e dos seres. Sem o Verbo Criador, sem a Magia do Verbo, sem a Música, sem o Som Sagrado, o Universo não existiria. “O Mahavan e o Chotavan (diástole e sístole do cosmos) são os ritmos do Fogo que sustentam o Universo em sua marcha” (Samael Aun Weor). A causa principal de toda a existência se encontra além do mundo e da consciência. Esta é a Palavra, é o Verbo Divino que Crea os mundos. Devemos meditar para compreender o impacto que os nossos atos e palavras têm em nossas vidas e em toda a sociedade. Samael Aun Weor, em sua sabedoria, diz “o mundo e a consciência são realmente o resultado da palavra.” Heloisa Pereira Menezes – presidente e instrutora da AGB.
O Labirinto da Mente
O LABIRINTO DA MENTE Vivemos num mundo que nos oferece e nos cobra constantemente. Para a maioria das pessoas, sem que percebam, isso se torna um grande fardo mental e emocional. A moda, o consumo, o status profissional ou social permeiam a vida de todos e aos poucos, com sutileza, nos vemos envolvidos por uma rede de impressões, dependências e expectativas quase sempre muito difíceis de nos libertarmos. Esquecemos que dentro de nós há algo mais elevado e mais sutil que anseia por libertar-se e por expressar-se. Muitas culturas chamam isso de alma, outras de espírito, outras de Ser Interno etc. Em diversas catedrais góticas – construções medievais sagradas que guardam os grandes mistérios da evolução espiritual, como em Chartres na França, encontramos no piso, em sua entrada, um belo labirinto. No passado esse labirinto, símbolo da mente, guardava em seu centro uma estátua de Lúcifer, o fazedor de luz. Isso significava que o ser humano, por vontade própria, após decifrar seus segredos e trilhar corretamente seus caminhos, está apto a lutar contra seu maior inimigo: seus próprios desejos. Esses desejos são nosso próprio Lúcifer que devemos vencer e assim merecer que a Luz resplandeça dentro de nós. Para conseguir tal feito, é preciso estar em estado de alerta atenção. Temos que compreender essa dinâmica de dependências e angústias e buscar dentro de nós as razões que nos levam ao sofrimento. Samael Aun Weor, grande filosofo do séc. XX, diz que “a mente é uma calabouço, um cárcere, onde todos estamos aprisionados”. Claro que é licito ter uma vida agradável, posses, família etc, mas com responsabilidade. Mente e emoção devem servir para nos ajudar a crescer espiritualmente, sempre ouvindo a orientação interna de nosso Ser Interno, daquela alma que nos referimos anteriormente. Quantas vezes ouvimos dentro de nós uma “Voz” que nos inquieta e nos diz para começar a despertar, mas a abafamos por preguiça ou falta de vontade, pressionados pelos medos e desejos construídos por nós mesmos nesse mundo de dependências? É preciso Cultivar o Amor consciente, a introspecção sadia, a meditação serena, com o objetivo de se autoconhecer; servir a humanidade com alegria, sem nada esperar….vencer a si mesmo!!! “O nível de Ser de cada qual atrai sua própria vida. Um homem é o que é sua Vida”. (Samael Aun Weor). Portanto somos responsáveis por nossa felicidade ou nossos sofrimentos. Trilhar o labirinto e vencer os seus obstáculos começa aqui e agora, não fugindo das adversidades da vida, mas sim, enfrentando-as com o firme propósito de colaborar com a Obra de Deus. Heloisa Pereira Menezes – presidente e instrutora da AGB.
Sete Vezes Sacerdotisa
SETE VEZES SACERDOTISA Diz Jorge Adoum em seu livro Poderes ou o Livro que Divinizaque “para descobrir os mistérios da Divindade é preciso penetrar no coração da mulher, porque quando Deus emanou de Si a Natureza, habitou em seu coração”. Os Mistérios da Natureza estão velados na Mulher através das suas sete sagradas funções: Gerar, Gestar, Parir, Nutrir, Educar, Manter e Absorver. Por esse mesmo motivo sintetiza Samael Aun Weor, grande antropólogo do século XX: “Ser Mãe é um sacerdócio da Natureza”. E aqui não nos referimos apenas à maternidade em si, mas também, e principalmente, às responsabilidades femininas em todos os campos da vida: na família, no trabalho, na sociedade, na humanidade, na espiritualidade. Essas funções permeiam toda a vida da mulher e a forma como ela as direciona caracterizará sua expressão como Mulher ou como Sacerdotisa Divina. Para a Mulher Sagrada o mais simples ato é revestido de um caráter santo e misterioso. É nesses mistérios primordiais do Feminino, todos eles inseridos no plano concreto da natureza, que a mulher se revela como a Senhora da Transformação. Por isso a Transformação da matéria e da Vida é inerente à Mulher. Ao lidar com a simplicidade da matéria transformando-a em vida, a mulher é capaz de transmutar a natureza em um princípio mais elevado de ação espiritual, numa relação íntima com a Deusa-Mãe . Aquela que dá vida não somente ao corpo, mas principalmente à alma. Todos esses mistérios podem ser vividos conscientemente pela mulher em diversos períodos ou aspectos de sua vida: como filha, como irmã, como esposa e como mãe, repetindo-se em cada um deles todas as sete Sagradas Funções da Natureza Feminina. Vamos então a elas. GERAR: assim como o Sol fecunda o ventre da Terra fazendo a vida nascer de suas profundezas, é também no ventre da mulher que podem nascer homens e Deuses. É nele que se dá a concepção da semente do homem, obedecendo a Lei que diz “como é em cima é embaixo”. Aqui estão os arcanos que transcendem a sexualidade humana e comum (somente para o prazer e reprodução) para a sexualidade sagrada (com a alquimia do casal pela energia sexual sabiamente utilizada) – mas isso é assunto que abordaremos em outro texto. GESTAR: esta é uma etapa onde a natureza trabalha decodificando a informação genética e transformando-a em matéria. É o amor criando, transformando, plasmando o que foi idealizado pelos Deuses. PARIR: que é o ato de emanar do útero o filho que já se encontra maduro, preparado para sair à luz. Seja este parto uma realidade da carne ou da alma, a mulher-mãe sempre estará presente, pois ela é a porta que leva das trevas à Luz. O processo do parto é um modelo para a compreensão do renascimento, do nascimento “para o mais elevado”, para o céu, como estrela que cintila, como ser bem-aventurado ou criatura imortal. NUTRIR: a mulher é fonte-nutriz por natureza. Por essa razão ela é a senhora de tudo aquilo que signifique alimentação. Ela é o vaso que ao mesmo tempo acolhe seu rebento e guarda seu alimento. A Mãe-Natureza faz brotar de suas entranhas a água que corre nos rios, mares e cachoeiras; faz correr pelas veias do homem o sangue que o nutre; faz jorrar dos seios da mulher o leite que alimenta o frágil bebê; faz emanar da coluna espinhal a luz sagrada que alimenta nosso templo-corpo. EDUCAR: ao educar a mãe realiza seu amor transferindo conhecimentos e eduzindo (inspirando) as potencialidades do rebento. Novamente doa o que de melhor possui e o faz com tolerância, paciência e perseverança. Ela orienta seu filho para que ele caminhe se possível sem dor, mas se isso não for possível, estará ao seu lado sempre para amenizá-la. É Pistis-Sophia, a Mãe-Sabedoria e de Misericórdia. MANTER: a Mãe é feliz se o seu filho é feliz!! Eis aí a razão de todas as mãezinhas buscarem com tamanha vontade a felicidade de seus filhos. Ao proteger, conservar e manter a vida de seu filho, ela mantém a sua própria. Assim é que a vida se conserva. ABSORVER: quando o filho querido vence a morte ou é vencido por ela é a Mãe que o segurará em seus braços para que os desígnios divinos sejam realizados. A Mãe impregna-se do filho, puxa-o para dentro, reabsorve-o, toma-o para si. É o mistério do “retornar ao pó da terra” cristão, do “ser absorvido por Nut” do antigo Egito, da escultura da Pietá de Michelângelo… Refletindo sobre essas divinas pré-destinações da mulher é possível penetrarmos na sabedoria gnóstica de Samael Aun Weor quando asseverou que “a Mulher é a mais bela criação de Deus”. Heloisa Pereira Menezes – instrutora e presidente da AGB