Associação Gnóstica de Brasília

A MEDICINA GNÓSTICA DE SAMAEL AUN WEOR

A MEDICINA GNÓSTICA DE SAMAEL AUN WEOR   A medicina e a psicologia acadêmicas têm grande aplicação na atualidade, mas elas não alcançam o diagnóstico e a terapia dos corpos mais sutis do ser humano. Segundo diversas tradições o ser humano possui sete anatomias (corpos físico, etérico, astral, mental, consciencial, anímico e espiritual) e sete fisiologias, as quais, se em desequilíbrio, podem somatizar doenças. Em cada ser humano estes veículos de manifestação possuem seus alimentos, venenos, exercícios e diferentes graus de desenvolvimento. Entender esta constituição energética invisível e agir com a força equilibrante correta é o que o mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor denominou de Medicina Oculta. Lançado há praticamente 70 anos, o livro Medicina Oculta fez de Samael um dos grandes mestres da tradicional medicina mágica indígena, valendo-lhe inclusive muitas incompreensões e perseguições à época. Hoje este conhecimento gnóstico está mais divulgado e tolerado, sendo até muitas vezes explorado de forma irresponsável por “terapeutas” inexperientes e não raro enganadores. Uma planta possui três esferas de atuação: a primeira é a mais conhecida e aplicada pela farmacêutica moderna – o princípio químico ativo contido no vegetal, aquele que agirá nos átomos, moléculas e na fisiologia física do doente; é pura química. O segundo raio de atuação de um vegetal é o energético, quando o princípio vital de uma planta é corretamente coletado e concentrado (dinamizado), como utilizado na fitoterapia, nos florais de Bach e na homeopatia. E também nas simpatias e “benzimentos” de nossas avós. É energia pura, bruta. No entanto, a terceira órbita de atuação de um vegetal é a que nos interessa aqui, pois ela é mais ampla e de ação mais profunda, por utilizar a energia inteligente da planta, seu princípio anímico, aquilo que na precisão dos termos da magia branca é conhecido como Elemental da Planta, sua “alma”. Esta ação pode se estender pelos 7 corpos do ser humano. Todos os pajés, xamãs e curandeiros indígenas utilizam este princípio espiritual. A força mágica elemental das plantas também foi amplamente usada por sábios famosos como Imhotep, Maimônides, Avicena, Hildegard Von Bingen, Paracelso e Samael Aun Weor, através da descrição de procedimentos para realmente “encantar” elementais vegetais com a magia branca. Ousamos até dizer que é um desperdício, por nossa ignorância e perda de sensibilidade extra-sensorial, utilizarmos apenas os princípios químico e energético de uma planta, quando sabemos que ela possui um elemental que é especializado em determinada ação direta nos planos espirituais da natureza. Como exemplo podemos citar o Elemental da Laranjeira, que é responsável pela divisão das riquezas no mundo, pela partição das sementes de tudo o que existe. Por isso ele pode ser magicamente utilizado para a prosperidade material e para os assuntos econômicos, sempre que a Lei Divina o permitir. Vale aqui ressaltar que na magia elemental gnóstica não se utiliza qualquer princípio químico (droga) que altere a psique, a percepção e a consciência das pessoas. Não há “drogas sagradas” na gnose original. Entretanto, há um outro ponto essencial para a correta e eficiente administração do tratamento mágico elemental: a índole e preparação do médico(a)-gnóstico(a). Em termos de magia branca (que não interfere no livre arbítrio das pessoas e sempre opera com fins nobres, desinteressados e humanitários), os elementais não atendem ordens de pessoas desequilibradas e despreparadas, dominadas pelo ego. Quem tem ódio, luxúria, ambição ou está imbuído de vingança simplesmente é ignorado pelas forças elementais da natureza quando tenta operar com a Magia Elemental Gnóstica. Por isso a preparação de um(a)médico(a)-mago(a)-gnóstico(a) é muito exigente. Ela deve buscar (a) a completa pureza psicológica (aquilo que os antigos chamavam de Santidade e o gnosticismo atual denomina Morte Mística dos Defeitos Psicológicos), (b) o perfeito controle de suas energias criadoras (o que os cristãos primitivos chamavam de Castidade Santa – não se trata de celibato, com a atual gnose chamando de Alquimia Sexual) e sempre (c) pela Caridade Universal, o que atualmente chamamos de Serviço Desinteressado pela Humanidade. São estes os três pilares de formação de um Sanador Elemental. Dessa forma podemos entender como a Elementoterapia Gnóstica é aplicada. Ela é a convergência equilibrada e perfeita entre (I) o conhecimento da anatomia e da fisiologia ocultas do ser humano, (II) a sabedoria das plantas com seus usos, procedimentos mágicos e mantras (nomes secretos), e (III) a adequada índole do aplicador da terapêutica mágica gnóstica. Por isso, caro leitor, anelamos que com essas informações você realmente sinta respeito, até veneração, por qualquer “plantinha” que está à sua frente: nela há um ser espiritual puro, sem mente complicada e sem ego, que tem milhões de anos de evolução e que conhece como ninguém como fluem as energias nos distintos corpos humanos, desde o físico até o mais sutil. E ele se sente realizado em sua existência elemental quando é reconhecido, venerado e encantado para devolver a saúde a qualquer ser. Louvada seja Gaia, a Divina Mãe Natureza, com todos os seus trilhões de filhos à nossa disposição.   Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica

CROMOTERAPIA: COR E LUZ PARA SUA SAÚDE

CROMOTERAPIA: COR E LUZ PARA SUA SAÚDE   O grande médico alquimista Paracelso (1493-1541) ensina que o Templo da Medicina possui dois ambientes: o vestíbulo da Ciência Médica, franqueado a todas as pessoas no plano físico; o segundo, o santuário da Sabedoria Médica, é aberto somente para os auto-eleitos, aqueles que conquistaram a Gnosis (sabedoria por revelação) de Deus dentro de si mesmos. A frágil saúde de homens, mulheres e crianças em nossa sociedade, provocada por uma vida inconsciente, sedentária, mal alimentada com intoxicações alimentares e psicológicas, distante da natureza, voltada para o materialismo, com parca busca pela religação com Deus, faz com que bilhões de pessoas recorram diariamente aos vários remédios patenteados pela ciência médica oficial, normalmente como única esperança de tratamento e cura. Novas e indecifráveis doenças estão surgindo e epidemias de doenças antigas voltando, dando às pessoas a sensação de impotência frente à solução de certos casos, sem contar com as enfermidades psicológicas modernas, como o stress e a depressão. Porém, há uma antiga sabedoria que busca o equilíbrio e a saúde humana que tem sua origem nos primeiros fundamentos do mundo e que jamais mudou as suas fórmulas. O nome dessa sabedoria médica antiga é Gnose, que desde a aurora da criação, se expressa ou diferencia como Ciência, Arte, Mística e Filosofia. De acordo com o médico gnóstico Samael Aun Weor, todo átomo é um trio de matéria, energia e consciência. Átomos compõem moléculas que formam organelas celulares, células, tecidos, órgãos e sistemas, formando assim o organismo físico humano. Assim, o gnóstico transcende o ponto de vista meramente materialista e observa a perfeição infinita do trabalho das glândulas endócrinas, através do qual está evidente a existência de certas coordenadas e direções inteligentes, cuja raiz há que ser buscada na Consciência Cósmica. Para o gnóstico, onde há vida, há Consciência e o corpo humano é uma máquina perfeita construída na fábrica da natureza sob a direção da Consciência Cósmica. Nas palavras do sábio Paracelso “O coração é um Sol, o cérebro uma Lua, o baço seu Saturno, o fígado seu Júpiter, os pulmões seu Mercúrio e os rins seu Vênus”. Toda enfermidade tem suas causas no universo interior do homem. Quando o Cosmos Humano (cosmos significa literalmente ordem) se desequilibra, vêm o caos, a desordem, a doença e o sofrimento. Restabelecer a saúde é recolocar o corpo em ordem. Por isso, uma das principais formas de diagnóstico e tratamento de enfermidades na medicina complementar é através dos chacras, centros energéticos em forma de vórtices de cores que estão distribuídos ao longo do corpo, através dos quais as energias entram e saem vibrando em diferentes frequências. Os chacras têm profunda ligação com as glândulas de secreção interna e também com determinados órgãos do corpo humano, por isso ter os chacras equilibrados significa possuir saúde orgânica. As enfermidades se devem à incapacidade de absorver, transmutar ou integrar certas frequências energéticas. Sabe-se que os chacras giram e emitem cores próprias que correspondem às 7 cores do arco-íris. Pode ocorrer, contudo, que um ou mais chacras fiquem fechados ou bloqueados (devido a ambientes energeticamente poluídos, traumas, sentimentos negativos, emoções fortes, crenças limitantes, maus hábitos de vida como fumo, álcool, má alimentação, excessos ou falta de atividades físicas, mau uso da sexualidade, drogas etc.), produzindo no organismo um problema físico, psicológico ou emocional. Neste contexto, a antiga ciência denominada Cromoterapia tem sido redescoberta por vários terapeutas modernos devido à sua reconhecida eficiência no reequilíbrio e harmonização dos chacras e corpos sutis. Em diversas culturas podemos ver o emprego da cor na saúde. Os registros mais antigos sobre a cromoterapia são de papiros egípcios datados de 3000 a.C. Thot, Deus da Sabedoria, representado com cabeça de uma ave íbis é também o “Mestre das Cores”. Heliópolis é também conhecida como cidade colorida de Rá, Deus do Sol. O papiro que contém informações sobre o preparo e o uso da água solarizada a partir de potes coloridos é considerado um dos mais importantes da medicina egípcia encontrados. Na Índia, são muitas as lendas que explicam, por exemplo, a Festa da Primavera, ou Festival das Cores, ou Festival Holi, sempre relacionadas a Vishnu (o Cristo Indiano), à devoção e ao amor Divino. Há cinco milênios a sabedoria chinesa ensina que a natureza está constituída de 5 tendências, representadas por materiais ou elementos que ao cumprirem um ciclo de renovação dão lugar a tudo o que existe: O fogo que gera a terra, a terra que gera o metal, o metal que gera a água, a água que gera a madeira, a madeira que gera o fogo, que novamente gera a terra, fechando o ciclo natural de transmutação dos cinco elementos. A cada um desses cinco elementos atribui-se uma cor que se relaciona com as estações do ano, os fatores ambientais, os alimentos, os sabores, os pontos cardiais e características da psicologia humana. Hipócrates, o “Pai” da Medicina, empregava a Helioterapia – terapia pelos raios solares; Helius é a personificação do Sol na mitologia grega. Do grego KROMOS = cor e TERAPHEIA = terapia, a Cromoterapia é um sistema de medicina natural e complementar que visa tratar o ser vivo através do uso das cores. Cor nada mais é do que a impressão causada nos olhos pela luz solar, que se divide em sensações espectrais de acordo com sua vibração, frequência ou comprimento de onda. Há também mais energias invisíveis, que estão fora do espectro visível do ser humano, como o ultravioleta e o infravermelho, que não são visíveis a nós, mas são perceptíveis a outros animais e plantas que as percebem. As terapias complementares e oficiais também trabalham com essas “cores invisíveis”. Existem centenas de métodos de tratamentos pelas cores e pela luz solar, como a Cromopatia e a cromopuntura, que utilizam dispositivos como lanterna e caneta ou bastão atlante, abajur ou banho de luz; Cromoterapia nutricional; água solarizada ou cromatizada; harmonização através de vestuário e da decoração; visualização da cor; respiração da cor; Helioterapia; Vitroterapia; Cromoterapia à distância; Audiocromoterapia. A aplicação da cromoterapia …

A Arte da Massagem

A Arte da Massagem A massagem é uma das mais antigas e simples formas de terapia e tem sido usada no Oriente há milhares de anos. Há registros em desenhos com mais de 5.000 anos do uso de técnicas de massagens na China, Japão, Egito e na antiga Pérsia, hoje Irã. Escritos em Papiros e gravados em pedras, descobertos no Egito, mostram que a massagem fazia parte da vida cotidiana dos faraós. O Papiro de Smith, com cerca de 4.000 anos, apresenta profissionais especializados em fraturas e problemas ósseos utilizando a massagem como método para tratamento de enfermos. Na China, o Huang Di Nei Jing, o Clássico de Medicina Tradicional Chinesa, obra com milhares de anos, refere-se à massagem como uma técnica eficaz para tratar diversas doenças. Na Índia, o Ayurveda, obra também com milhares de anos, faz referência à massagem e introduz termos como fricção. No Ocidente, a  massagem foi utilizada nas medicinas grega e romana. Hipócrates (460-370 a.C.), o “Pai da Medicina”, que viveu na Tessália, Grécia antiga, recomendava “esfregar” para ajudar o corpo. Galeno (130-210 d.C.), de Pérgamo, cidade grega, mas que viveu em Roma, apresentou e registrou por escrito classificações detalhadas e descrições de técnicas de massagem em termos de qualidade (pressão e direção) e quantidade (frequência e tratamento). Escreveu aproximadamente 16 livros relacionados com técnicas de massagem. Na Europa, durante a Idade Média, o uso da massagem como prática clínica desapareceu, pois a Igreja Romana pregava que a massagem tinha uma conotação sexual. A partir do século XVI, devido às viagens para o Oriente, as técnicas de massagem foram redescobertas e espalharam-se por diversos países. Hoje são inúmeras técnicas que estão à disposição das pessoas, proporcionando relaxamento muscular, alívio da dor, melhoria da circulação, melhor elasticidade da pele, diminuição e controle do estresse, além de outros benefícios. Entre essas técnicas estão: Do-in, Shiatsu, Tui-Na, Reflexiologia, Massagem Modeladora, Drenagem Linfática, Shantala. SANDRA M. ABILEL é Terapeuta Holística, Instrutora e diretora fundadora do Instituto Gnóstico Interdisciplinar em Santos/SP – IGNIS.  

A MEDICINA FITOTERÁPICA MAPUCHE

A MEDICINA FITOTERÁPICA MAPUCHE   Os Mapuches são habitantes originais do sul da Argentina e do Chile, habitando em pequenas aldeias isoladas nas regiões do Rio Negro, Chubut, Santa Cruz e Neuquén. Na cultura Mapuche, a saúde reflete um equilíbrio entre o corpo, a terra e a natureza. A medicina, especificamente, conecta-se a crenças culturais sobre o cosmos, os espíritos e a interação entre todas essas coisas. Do ponto de vista Mapuche, a doença não é apenas um estado biológico ou físico, mas também moral e social, decorrente do desrespeito às normas e ao equilíbrio com o meio ambiente. Para os Mapuches, se alguém está desequilibrado espiritualmente manifesta no corpo uma doença. A medicina Mapuche tem uma visão integral do paciente, porque para eles, a família, a comunidade e tudo o que estamos vivendo acabam nos influenciando de uma forma ou de outra. Os métodos de tratamento das doenças na medicina Mapuche contrastam com a medicina ocidental. Na medicina ocidental, normalmente, um médico prescreve uma medicação ao paciente para tratar a dor. Na medicina Mapuche, o “machi” ou curandeiro trata a doença como uma totalidade, estabelecendo um “diálogo” com ela para descobrir a transgressão original e restabelecer o equilíbrio holístico. Hoje, muitos países latino-americanos combinam com perfeita harmonia a medicina indígena e ocidental. Nas áreas urbanas, é mantida a tradição do uso, especialmente de plantas e minerais, para a cura de doenças. Na capital da Colômbia, Bogotá, é comum o uso de certos medicamentos naturais de origem indígena; assim como nas tribos indígenas da Amazônia peruana de fitoterápicos feitos com seu meio natural, utilizando-se das árvores, plantas, sementes e folhas. Grande parte dessa riqueza milenar das selvas amazônicas é compartilhada com toda a humanidade por Samael Aun Weor, em seu monumental livro Medicina Oculta. O México também utiliza essa riqueza de conhecimentos dos diversos grupos étnicos do país, constantemente apoiados por uma comunidade científica que percebeu a importância desse fato; não é à toa que cientistas do mundo todo buscam nas mais variadas plantas o seu poder curativo. Os Aprendizes de médicos Mapuches (machis) aprendem sobre a energia inteligente de todas as coisas:  plantas, elementais e muito mais. Seu aprendizado é direto e intuitivo; utilizando-se da técnica da meditação são desafiados a encontrar as utilidades das plantas sem saber nada sobre elas intelectualmente.Dentre as diversas plantas utilizadas nas curas das mais diversas doenças, existem 7 vegetais nativos utilizados pelos Mapuches. Essas plantas atuam em cada um dos 7 chacras principais e seu uso na Medicina Antroposófica, na Fitoterapia e em diversos estudos científicos da medicina alopática corroboram sua eficácia. São elas:Chacra Base: Taraxacum officiale ou “Dente de Leão” Chacra Sacral: Fabiana Imbricata ou “Palo Pichi”.Chacra Plexo Solar: Buddleja globosa ou “Pañil”- Chacra Cardíaco: Plantago major ou “Llanten” ou “7 veias”. Chacra Laríngeo: Pinus ou “Pino de duas agulhas”. Chacra Frontal: Rosa rubiginosa ou “Rosa Mosqueta”. Chacra Coronário: Maytenus boaria ou “Maiten”. Maria Pia Calandrelli mora em Bariloche – Argentina. É Bioquímica, Farmacêutica e Instrutora de Gnose.

MITOS E CONTOS DE FADAS – A LINGUAGEM DA ALMA

MITOS E CONTOS DE FADAS – A LINGUAGEM DA ALMA   As lendas, mitos e contos estão presentes em todas as culturas relatando heroínas, príncipes, deuses, seres sobrenaturais, vilões, vitórias e todo um enredo que conecta dois mundos: o dos seres humanos comuns com o mais elevado, o divino. As metáforas e histórias épicas de guerras e reis, vitórias sobre gigantes e escadas ao céu, visões de luzes e anjos, também estão presentes em todos os livros sagrados, como a Bíblia, o Bhagavad Gita hindu e os Pitacas Budistas. Não por acaso Jesus, Budha e Krishna usaram muitas metáforas e parábolas para transmitir sua sabedoria. E este não é um fenômeno antigo, com épicos religiosos, livros e histórias de crianças: vale lembrar que hoje os maiores sucessos do cinema trazem essas mesmas histórias que buscam identificar uma pessoa comum, como nós, a um desafio para conquistar algo grande que possibilite a vitória do bem sobre o mal. Harry-Potter, Senhor dos Anéis, Avatar, Frozen e Star Wars são apenas alguns exemplos disso. Sejam blockbusters americanos, mitos gregos que dão linguagem à nossa moderna psicologia acadêmica, bardos e druidas com suas histórias celtas, xamãs astecas ou incas contando sua ancestralidade, ou mesmo os índios tupis-guaranis brasileiros com suas belíssimas lendas e histórias de criação, essas narrativas trazem ensinamentos de ética, organização social, justiça, vitória das virtudes sobre o mal, busca de espiritualidade, abrindo assim ao ser humano, desde criança, um mundo invisível, belo e, na maioria das vezes, real. O fato é que, apesar de atualmente a maioria das pessoas depender de sua mente e intelecto para sobreviver profissionalmente, o ser humano tem necessidade de se emocionar, de se inspirar, de avivar sua imaginação, seus sonhos, sua busca de valores elevados. E os mitos e contos de fadas suprem esta necessidade humana de alimentar sua emoção e sua criatividade, sua devoção e sua busca pelo misterioso e pelo sutil. Há estudiosos dos mitos e roteiros culturais e artísticos como Christopher Vogler e Joseph Campbell que descrevem até os estágios para uma boa história, como um roteiro para a saga do herói, incluindo chamado para a aventura, encontro como um mentor, tentações, provas e recompensas, culminando com a conquista do prêmio de vitória. Jung, grande psicólogo suíço moderno, ensinou que do inconsciente coletivo, a camada mais profunda da mente humana, derivam os arquétipos ou padrões simbólicos universais.  Segundo o pai da psicologia do inconsciente, os mitos são uma das formas onde os arquétipos humanos se materializam. Na Gnose chamamos de Iniciação o processo de auto-desenvolvimento espiritual humano. Como processo voluntário e estruturado, o caminho iniciático gnóstico passa pelo estudo e transformação profunda da psique, eliminando os desejos e apegos e exaltando as virtudes e aspirações superiores. Para a Senda Iniciática Gnóstica o conhecimento e compreensão dos grandes Mitos e Contos de Fadas fornecem uma ferramenta essencial para a compreensão das mensagens que emanam do nosso Real Ser, da nossa Alma. Por isso podemos dizer que os Mitos e Símbolos são a Linguagem da Alma, e compreendê-los significa entender o que a alma quer. Samael Aun Weor, Mestre Gnóstico contemporâneo, ensina a fórmula: a intuição é a apreensão pura das lições da alma, necessárias para o Sendeiro ao Divino. Para obter intuição é necessário subir os degraus da Imaginação (deleitar-se conscientemente com a beleza e ludicidade dos mitos e contos de fadas, por exemplo) e da Inspiração (aprender a contemplar a beleza da natureza, das pessoas e das histórias filosóficas e mitológicas, para avivar e nutrir as emoções superiores). Sintetiza o sábio gnóstico: “Imaginação, Inspiração e Intuição são os três caminhos obrigatórios da Iniciação”. Portanto, caro leitor, da próxima vez que a vida lhe brindar a oportunidade de um livro ou filme, como o Rei Leão da Disney que vi recentemente, entregue-se à história, sorria, se emocione, observe tuas inquietudes internas: nessas histórias de heróis, vilões, maldades e virtudes, provas e vitórias, estão as pistas e o mapa do caminho para a vitória de tua própria alma, na busca da Paz, da Felicidade e de sua Missão no mundo.                                                                                     Sérgio Geraldo Linke, engenheiro e instrutor de Gnose

Pai: Ponte para o Paraíso

Pai: Ponte para o Paraíso Pai… dádiva nascer de tua costela, Florir de tua semente Pai… felicidade de se achar e se perder em teus braços tão Fortes, carregando mãos que constroem o mundo Pai… Aconchego com o calor e a ternura de um peito de aço Pai… voz de trovão que desperta o Amor Pai… suor de trabalho que refresca as Virtudes Pai… barba marcante que arrepia a Alma Pai… uma vida Iluminada por teu cabelo grisalho Pai… olhar de Amigo que mostra o caminho Pai… amor que tudo permeia na Simplicidade do teu sorriso Pai… fonte de Sabedoria em firmes palavras Pai… lágrimas de gigante que florescem a Humildade Pai… Maravilha de Deus que nos eleva a Ele com teus sagrados ombros Pai… mesmo àqueles que a vida não brindou com um físico, o Pai Celeste todos têm… Que Samael, o Pai da Gnose, proteja todos os pais do mundo e os inspire a guiarem seus filhos seguindo as pegadas do Cristo Cósmico, até o Pai de Todos, o Ancião dos Dias !

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