Aromaterapia Gnóstica: As 3 Dimensões de um Óleo Essencial e como Usá-las (Parte II)

AROMATERAPIA GNÓSTICA:
AS 3 DIMENSÕES DE UM ÓLEO ESSENCIAL E COMO USÁ-LAS (PARTE II)

Na 1ª parte deste artigo vimos a importância dos aromas para os seres, a história da aromatologia e descrevemos o que é um óleo essencial.
Agora abordaremos uma parte mais prática e aplicada das essências quintessenciais aromáticas. 

As três dimensões da Aromatologia Gnóstica
Na sabedoria gnóstica aprendemos a chamada Lei do Três, Triamazikamno em língua sagrada, que ordena as formas primordiais para criar tudo o que existe, por isso temos as trindades em todas as religiões (Pai-Filho-Espírito Santo, Brahma-Vishnu-Shiva, Yin-Yang-Tao etc) e até na física e na química, com suas forças de atração-repulsão-equilíbrio ou seus PHs ácido-básico-neutro.
Pois bem, a Aromatologia Gnóstica também pode ser vista como a manifestação odorífica completa dessa Lei Sagrada, constituindo assim as Três Dimensões Aromatológicas.
A primeira dessas dimensões é a (I) Bioquímica, ou seja, os efeitos que as substâncias químicas contidas no cheiro provocam em nosso sistema nervoso, em nosso cérebro. Um aroma provoca reações cerebrais no hipotálamo e no sistema límbico, levando à liberação de vários hormônios e neurotransmissores, os quais vão comandar nossas reações biológicas e psicológicas. Ou seja, os aromas são verdadeiros gatilhos químicos cerebrais e de comportamento. E o mais incrível: a maioria dessas reações é inconsciente, instintiva, não racional. Veja só, querido leitor, o poder dos aromas. Esta primeira dimensão é a mais usada na cosmética e na perfumaria atual, algumas vezes de forma antiética e até utilizando feromônios sintéticos para despertar reações subliminares.
A segunda dimensão aromatológica gnóstica é a (II) Memorial, Atávica, Arquetipal, aquela ligada às memórias, às inúmeras representações psíquicas contidas nos aromas, seu código ou simbologia cultural. O cheiro de bebê, do assado da vovó, do café passado pela manhã, do pão assando, da fruta pega no pé, do suor testemunha do dia de trabalho, do odor natural do ser amado, a flor ganha em carinho…só para citar alguns exemplos positivos. Ou cheiro do incêndio, do sangue do animal abatido, da carne podre, das pessoas que marcamos como ruins, para também fazer referência a exemplos olfativos que despertam memórias desagradáveis. Esta dimensão está ligada às profundas memórias de nossa psique, sejam elas conscientes ou não, por isso têm tanto poder arquetípico de influenciar diretamente nosso comportamento e saúde. Este segundo vetor da Aromatologia Metafísica já é muito menos utilizado, sendo a ele dada a atenção principalmente terapeutas que conhecem o poder dos aromas para harmonizar estados físicos e psíquicos.
Agora vamos ao terceiro fator ou dimensão da Aromatologia Mágica Gnóstica, aquele pouquíssimo conhecido e raramente utilizado. É um verdadeiro Segredo Alquímico. Ele engloba o acima citado poder da “alma” da planta, seu (III) Elemental ou energia inteligente, que algumas culturas chamam de anjo ou deva da planta. Esta energia inteligente só é colocada à nossa disposição mediante fórmulas muito específicas e exatas, que são estudadas, por exemplo, em excelentes livros de Magia Elemental, como as três monumentais obras “Plantas Mágicas”, de Paracelso, ou “Rosa Ígnea” e “Medicina Oculta”, de Samael Aun Weor.
Para usufruirmos de uma força da natureza, como o fogo ou a eletricidade, precisamos conhecer a tecnologia para utilizá-la. O mesmo ocorre com a magia dos elementais vegetais da natureza. Poucos conhecem, pouquíssimos sabem despertar e raríssimos operam adequadamente a Magia Elemental dentro das Leis Divinas.
Nossa experiência de 40 anos estudando e utilizando óleos essenciais nos permite afirmar que do poder de um aroma natural, cerca de 25% estão na Bioquímica, 25% na Memória Psicoativa e 50% na Força Elemental do vegetal. Por isso este artigo faz referência à Metafísica, à Alquimia e à Magia, justamente para englobar esta poderosa, desconhecida e tão subutilizada parcela da força dos óleos essenciais.
Neste ponto reverencio minha amada e inesquecível avó Adelaide, quando me ensinava na fria Curitiba da década de 1970: “antes de pegar o romã na árvore, lembre-se da beleza e bondade dele e reze a Deus para que permita colhê-lo… ”.
Sabedoria de avó que sempre apliquei !

Como usar os óleos essenciais
Fisicamente os óleos essenciais aromáticos vegetais podem agir por impressão odorífica (aroma), em contato com a pele (aplicação tópica, massagens, banhos) e por ingestão, sendo esta última recomendada somente em casos excepcionais e com muita orientação, pois há óleos tóxicos se ingeridos.
Metafisicamente a ação das quintessências vegetais ocorre nos planos sutis, etéreos, por emanações energéticas invisíveis, eletromagnéticas e quânticas, no mundo dos campos e das subpartículas atômicas. Hoje usamos esses termos físicos, mas essas forças invisíveis sempre foram referenciadas nas tradições como energias espirituais, força elemental ou dévica. Essas forças interagem, por ressonância harmonizante, justamente nas partes sutis de nosso corpo físico, nas contrapartes energéticas e metafísicas de nossa densidade corpórea.
Ao promoverem a impregnação da atmosfera com substâncias químicas e energias invisíveis que provocam tão boas reações, os óleos essenciais agem tanto nas pessoas individualmente quanto no ambiente como um todo, purificando e protegendo, energizando e harmonizando. Dessa forma as quintessências aromáticas entregam na proporção exata a substância e a energia que a pessoa/ambiente necessita.
Os extratos aromáticos essenciais podem ser utilizados em evaporadores elétricos ou a vela, em sprays, em incensos de vareta (impregnados na pasta inflamável), em varetas secas umedecidas num frasco, em sachês aromáticos, em travesseiros, aplicados na pele como perfume ou simplesmente a frasco-aberto, sendo seus efeitos rapidamente sentidos.
O grande segredo está em saber o que é necessário (o diagnóstico do ambiente/pessoa) e qual o extrato vegetal aplicável para harmonizar cada situação específica. Por isso a aromaterapia não é apenas ciência ou meramente arte, é necessário muito estudo, vivência, intuição e excelência na sua aplicação. Cabe o alerta: não basta ler um artigo de internet ou um livro superficial e ir aplicando. Aliás, fórmulas genéricas e fáceis podem, ao invés de ajudar, até desequilibrar ainda mais o ambiente ou a pessoa.
Numa etapa mais avançada, pode-se testar os Combinados ou Sinergias Aromáticas, misturando 2 ou mais óleos essenciais, inclusive com diferentes “pesos” ou proporções nas fórmulas. Esta é uma arte de balanço e equilíbrio entre as energias que os óleos proporcionam e o que o organismo da pessoa está precisando.
Por isso sempre recomendamos: estude, investigue e pratique em si mesmo… e sempre considerando as três dimensões da Aromatologia Holística.
E recorde: cada planta tem seu elemental ou anjo e ele é especializado em determinado elemento da natureza, em determinado raio de vibração.
Um verdadeiro aromaterapeuta se torna íntimo dos elementais dos óleos essenciais que ele utiliza.
Sempre use um óleo essencial aproveitando, com dignidade e veneração, sua parcela mais poderosa: a energia elemental.

Quatro presentes da natureza: um kit aromático básico e poderosíssimo
Conhecemos de nome e aroma centenas de óleos essenciais, temos uma aromoteca pessoal de dezenas deles e seguramente existem no mundo milhares de extratos vegetais para as mais variadas e incríveis aplicações. E seguramente há muito mais quintessências a serem descobertas, animando física e espiritualmente plantas maravilhosas que ainda estão ocultas sob o véu da natureza.
No entanto, para darmos também um caráter prático e motivacional a este artigo, indicamos abaixo quatro óleos essenciais. Selecionamos essas essências por sua simplicidade, custo acessível, facilidade de serem encontradas e principalmente por seu poder de ação.
Elas podem ser utilizadas diluindo óleo essencial puro em álcool de cereais ou em óleo de amêndoas na proporção de 10% (uma porção de óleo essencial para nove porções de álcool ou óleo de amêndoas), sempre guardadas ao abrigo da luz e do calor em frascos de vidro âmbar ou azul escuro (ou mesmo vidro branco devidamente encapado com etiquetas escuras opacas), para preservar as valiosas substâncias químicas que são altamente sensíveis e voláteis. A aplicação pode ser efetuada em pontos vitais do corpo (como a testa, o coração ou a pelve), apenas umedecendo o dedo e aplicando o elixir de óleo essencial.
Cabe sugerir que o leitor experimente o aroma real de um óleo essencial verdadeiro dos indicados abaixo. Muitos deles, por seu elevado e industrializado uso em produtos de limpeza e até alimentos e doces, têm suas versões sintéticas, já que produtos sintéticos são muito mais baratos. Dessa forma, ao olfato dedicado, o cheiro artificial na maioria das vezes nada tem a ver com o aroma natural.
Podemos tranquilamente afirmar que poucas pessoas conhecem realmente os 4 aromas naturais sugeridos abaixo. Comprove, você vai se surpreender com a harmonia, profundidade e beleza de um legítimo extrato vegetal de boa procedência.

MENTA
Essência do elemento alquímico terra. Poderosa na desintoxicação e revitalização do corpo físico, afastando o cansaço e a preguiça. Também é muito útil para nos focar nas questões da vida horizontal, como profissão, subsistência material, compromissos, casa, saúde do corpo físico. Pessoas que são muito “etéreas” e não dedicadas a compromissos materiais têm na menta uma poderosa ancoragem à terra.
Se há um desafio material a vencer, a Menta pode lhe ajudar !

OLÍBANO
Vibração alquímica de fogo, solar, o olíbano é uma resina de árvore que origina o incenso verdadeiro, o mais famoso dos eflúvios utilizados em templos e práticas espirituais. Tem enorme capacidade de purificar o ambiente com suas emanações ígneas suaves, além de iluminar as dimensões superiores, preparando a atmosfera sutil para atividades transcendentes. O olíbano promove o aumento da coragem, da vontade e da determinação, sendo muito recomendável quando precisamos tomar decisões difíceis e ter ação concreta. Age tanto no fogo espiritual quanto nos instintos ígneos e sexuais, harmonizando-os.
Se há metas espirituais a cumprir ou é necessário equilíbrio instintivo-sexual, o olíbano vai colaborar !

LAVANDA
O óleo essencial dessas belas flores de tom azul sintetiza as forças do ar, dos campos altos e frescos onde normalmente são cultivadas. Considero o óleo de lavanda o mais completo de todos, por ser o mais livre e fluente, como o ar. Se você somente puder comprar ou levar consigo um óleo apenas, que seja de lavanda. É o Rei dos óleos essenciais. Tem um poder enorme de equilibrar os pensamentos, harmonizar a mente e desenvolver o raciocínio e a memória. Também facilita o diálogo e a inteiração, promovendo relacionamentos saudáveis e mutuamente vantajosos.
Se há sede de aprender, de estudar e de ensinar, a Lavanda pode cooperar !  

ROSA
A rainha das flores tem a frequência da água, das emoções e do amor. Muito utilizada para problemas cardíacos, dos órgãos genitais e para equilíbrio hormonal, tanto em mulheres quanto em homens. Também é muito eficaz para elevar o amor romântico e espiritual, sem arrefecer o amor erótico e sexual. O óleo essencial de rosa age equilibrando as emoções, eliminando impressões sentimentais negativas (medo, raiva, inveja) e ressaltando as emoções positivas (generosidade, perdão, carinho), afastando a tristeza e o pessimismo.
Se há mágoas a vencer e muito amor para oferecer, a Rosa pode auxiliar !

Conclusão: Harmonia em Luz Condensada
Pois bem, caro leitor, queremos com estes dois artigos convidá-lo a se tornar um admirador e um estudioso dos óleos essenciais, com seu triplo poder de ação, concretizado nos registros das mais variadas tradições de todos os tempos.
A sábia e bondosa mãe natureza nos brindou com esses elixires de vida para que possamos harmonizar e nutrir nossa existência.
Os óleos vegetais são a mais elevada manifestação de um casamento perfeito: luz solar liquefeita com terra perfumada fluidificada.
Coloque Sol-Luz e Terra-Perfumada em sua vida, nutra com óleos essenciais seu corpo, sua alma e seu espírito.
Seja Feliz com Luz e Aroma !

Sergio Linke é engenheiro eletrônico, estudioso de aromaterapia e instrutor de gnose

Entre a Festa Junina e a Tradição Celta: Um convite ao Eixo Cósmico através da ancestral Dança do Mastro

Entre a Festa Junina e a Tradição Celta: Um convite ao Eixo Cósmico através da ancestral Dança do Mastro A Dança do Mastro, presente nos antigos festivais celtas como Beltaine, representa muito mais do que uma simples celebração da primavera. Ela é uma chave arquetípica que expressa a união dos opostos, a circulação da energia vital e o reencontro com o eixo central do Ser. O maypole, termo inglês que designa esse mastro decorado com fitas coloridas e flores, ao redor do qual se dança na tradicional festa de maio em várias culturas europeias, é um símbolo vivo dessa conexão sagrada entre o céu e a terra. Sua dança entrelaçada remete ao movimento harmonioso das forças opostas que, em equilíbrio, sustentam a vida e o cosmos. O mastro central representa o axis mundi, o “eixo do mundo”, uma imagem simbólica comum a muitas tradições espirituais, como a Árvore da Vida, o Monte Meru (símbolo sagrado e cósmico presente em várias tradições espirituais do Oriente, especialmente no hinduísmo, budismo e jainismo), a coluna vertebral alquímica ou a árvore Yggdrasil da mitologia nórdica. Ele simboliza a ligação entre o Céu e a Terra, entre o divino e o humano. Nós, enquanto microcosmo que espelha o macrocosmo, trazemos esse mastro sagrado simbolicamente em nossa própria coluna vertebral. É por meio dela que mantemos viva a conexão entre Terra e Céu, entre o mundo material e o espiritual, entre o denso e o sutil. Esse eixo interno é a via de ascensão da Kundalini, nossa Energia Sagrada, sem a qual não há vida verdadeira nem propósito de existência. As fitas coloridas amarradas no topo do mastro são como cordões umbilicais, pelos quais o ser humano está conectado ao universo. Conectado à fita, o participante representa suas forças interiores: pensamentos, emoções, instintos, desejos, memórias; aspectos que, quando vividos sem ordem, tornam-se caóticos. Mas, ao dançarmos em torno do mastro com presença (auto-recordação) e intenção, entrelaçamos essas forças em torno do eixo divino, harmonizando-as. Na medida em que os dançarinos giram em sentidos opostos, como o masculino e o feminino, o ativo e o receptivo, o yang e o yin, eles não apenas representam a dualidade da Criação, mas também se cruzam em padrões que tecem a teia da vida, a Roda de Samsara ou o caracol da existência da tradição nahuatl. “Samsara” é uma palavra em sânscrito que significa “fluir juntamente”, “perambular” ou “ciclo contínuo”. Refere-se ao movimento cíclico da existência, em que as almas encarnam repetidamente, movidas pelo karma (causa e efeito). Assim, na dança, cada cruzamento evoca os fios invisíveis que nos conectam ao passado, às experiências de outras vidas, às repetições cármicas e recorrências emocionais que precisam ser reconhecidas e transcendidas. Dançar assim é mover-se com consciência sobre o palco do destino, observando os ciclos que se repetem e escolhendo, em meio a eles, o caminho da libertação. Durante a celebração, é comum que o mastro seja ricamente ornamentado com flores, fitas e folhagens, símbolos vivos da fertilidade da Terra e da abundância que brota da união harmônica entre Céu e Natureza. As flores representam a manifestação visível da alma da planta, expressão do sagrado nos reinos elementais, e são, por isso, oferecidas como embelezamento e honra ao Eixo Divino da criação. Os dançarinos também se enfeitam com coroas ou guirlandas florais, carregando consigo o perfume da vida, a delicadeza da alma e a alegria do florescer interior. Mas, além de sua beleza, as flores evocam algo ainda mais profundo: são o símbolo das virtudes espirituais que o ser humano precisa reconquistar por meio do despertar da Consciência, do esforço e da depuração interior. Assim como os antigos nahuatls celebravam a guerra florida, luta sagrada em que o guerreiro enfrentava a si mesmo para fazer brotar as flores da alma, nesta dança, cada flor se torna sinal de uma qualidade resgatada: a pureza, a humildade, a coragem, o amor. Ao adornar o corpo com flores, o dançarino transforma-se em sua formação original, sua essência primitiva e pura, com os adornos da alma que vai reconquistando na jornada de retorno às origens divinas de seu ser. Essa prática ancestral é, portanto, um rito de integração. Cada passo consciente, cada gesto de entrelaçar e desenlaçar, torna-se um movimento de cura. É como se, ao dançarmos, invocássemos a Mãe Divina para nos ajudar a alinhar nossos mundos interiores. Como em tantas tradições espirituais, do giro dervixe ao caminhar meditativo zen, das danças circulares sagradas à psicologia gnóstica, o corpo em movimento torna-se oração. Portanto, quando essa dança é feita com devoção, ela se transforma num ato mágico: uma expressão viva do caminho espiritual, o retorno ao centro, à harmonia, ao Ser. Anualmente, em nossas comemorações de festa junina ou julina, a Associação Gnóstica de Brasília recebe seus alunos e a comunidade próxima, ocasião em que realizamos a Dança do Mastro, que é sempre muito alegre e festiva. Convidamos você a viver essa dança conosco: Não apenas com os pés, mas com a alma!!! Nosso verdadeiro chamado vai além do círculo festivo. A dança continua dentro de nós, todos os dias, nos ciclos da existência, nas escolhas, nos desafios, nas relações. Por isso, na Associação Gnóstica de Brasília, oferecemos o Curso de Gnose: uma jornada viva de autoconhecimento e transformação, com práticas e ensinamentos que nos ajudam a dançar a vida com Consciência, a harmonizar mente, emoção e ação em torno do nosso eixo interior, e a trilhar um caminho real de retorno ao Ser. Se essa dança ressoa em seu coração, venha conhecer nosso trabalho. Participe conosco e descubra, passo a passo, o sentido mais profundo de existir! (Alessandra Espineli Sant’Anna é instrutora gnóstica e facilitadora de vivências espirituais na Associação Gnóstica de Brasília, onde compartilha caminhos de autoconhecimento e reconexão com o Sagrado.)

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O Tesouro dos Tesouros

O Tesouro dos Tesouros Creio no sagrado do amor,Na força capaz de tudo e todos transformar. Amar exige coragemNum mundo que foge dos sentimentos,Que embaça os espelhos,Que sufoca a almaEm torno de carências,Vaidades e apegos…Torpes medosDo sentimento vividoEm segredo. O que é mais real acaba por se abafarPor ilusórias métricas,Ambições, aparências,Que silenciosamente esmagamO tesouro dos tesouros,A luz das luzes… Que nunca se apagam…Mas talvez,Também nunca renasçam. Pois como todo tesouro necessita ser preservado, polidoE na senda Servido. Alessandra Espineli (poetisa e instrutora gnostica)

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Pai-Mãe Divino – Oração Pai Nosso (parte 3)

A Oração do Pai Nosso: “a busca de uma profunda amizade com quem sabemos que nos ama” (**) Na parte 1 deste artigo que trata dos Mistérios do Pai-Mãe Divino, abordamos a beleza da unicidade da criação, manifestando-se de forma complementar e cooperativa em seus lindos aspectos masculino e feminino. Na parte 2 estudamos as 7 Funções Sagradas do Eterno Masculino e do Eterno Feminino de Deus, vendo estas manifestações nas ações divinas concretas em nossas vidas. E finalizando essa “trilogia”, elaboramos esse artigo para orientação de Meditação Mística Gnóstica, onde cada frase deve ser refletida, meditada, pois foi inspirado e desenvolvido com base nos livros dos Mestres Samael Aun Weor, especialmente no Livro Catecismo Gnóstico (trecho marcado com * no texto),  na obra de Teresa D’Avila, em especial no  livro Caminho de Perfeição (marcado com **), na obra de João da Cruz, nos ensinamentos de Jesus, em especial no Sermão da Montanha (marcado com ***), assim como de todos os demais seres iluminados que nos ajudam constantemente a trilhar o caminho da Iniciação. Continuemos, portanto, nossa jornada, onde veremos um maravilhoso método de Conexão com o Pai, ensinado por Jesus e conhecido como a Oração do Pai Nosso. Antes de iniciar sua vida pública, Yeshua Ben Pandirá (Jesus) passou 40 dias de silêncio e meditação no deserto, marcando as colinas de Kurum Hattin (próximas ao lago de Genezaré), com sua primeira mensagem divina. Foi nesse lugar onde Ele proferiu o que conhecemos hoje como “o Sermão da Montanha”. Todo esse belíssimo texto pode ser encontrado no evangelho de Matheus capítulos 5 a 7. O texto é composto de ensinamentos esotéricos profundos, apesar de ter sido proferido em campo aberto a todos que lá estavam. O Sermão da Montanha, para ser compreendido, deve ser meditado, deve ser lido com a alma, para que assim possamos ouvir o nosso Sermão da Montanha Interno, que há de ser proferido pelo nosso Cristo Íntimo. Ele é integralmente espiritual e cósmico; não é uma teoria que devamos crer, mas sim uma realidade que devemos “Ser”. Diz Uberto Rohden: “Nele se encontram o oriente e o ocidente, o brahamanismo e o cristianismo e a alma de todas as grandes religiões da humanidade por que é a síntese da mística e da ética, que ultrapassa todas as filosofias e teogonias meramente humanas”. É no evangelho de Matheus (capítulo 6) onde o Salvador nos ensina como podemos nos comunicar e conectar com o nosso Pai Interno, e com o Pai de nosso Pai, ditando a primeira Oração da era cristã: O Pai Nosso! Essa oração é um verdadeiro tesouro capaz de nos elevar ao mais profundo êxtase se pronunciada com devoção e profundo Amor. Façamos então consciência de sua dádiva para usufruir dos dons que ela nos proporciona, nos recolhendo internamente, libertos das amarras do mundo e seguindo as orientações de Yeshua Bem Pandira, quando diz: Quando orares, entra no teu aposento, e fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará. (**) Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes mesmo de pedirdes. (**) E fala assim…. PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS SANTIFICADO SEJA O TEU NOME VENHA A NÓS O TEU REINO SEJA FEITA A TUA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NOS CÉUS O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE Porque tu és o doador de todos os bens meu Senhor! (**). PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DE TODO MAL, AMÉM Heloisa Pereira Menezes é nutricionista, profissional de logística do mercado financeiroe instrutora de Gnose da Associação Gnóstica de Fortaleza, março de 2025

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Pai-Mãe Divino – suas Funções Sagradas (parte 2)

PAI-MÃE DIVINO – SUAS FUNÇÕES SAGRADAS (PARTE 2) Na parte 1 deste artigo que trata dos Mistérios do Pai-Mãe Divino, abordamos a beleza da unicidade da manifestação da criação, manifestando-se de forma complementar e cooperativa em seus lindos aspectos masculino e feminino, estendendo-se pela esfera da criação desde o cosmos sideral até o microcosmo humano. Continuando nossa jornada na construção de uma sagrada interação amorosa, real e criadora, vejamos agora as Funções do ETERNO MASCULINO DE DEUS e do ETERNO FEMININO DE DEUS. Todos esses aspectos (masculino e feminino) agem no mundo em todos os cosmos (ordens ou dimensões do universo), e podem se expressar através de 7 funções sagradas. Assim como as funções do Eterno Feminino de Deus (EFD) estão ligadas à nutrição, à interiorização, à força centrípeta (para dentro), as funções do Eterno Masculino de Deus (EMD) estão ligadas à expansão, ao movimento exterior, à irradiação ou às forças centrifugas, que se expandem, as forças emissoras do universo (a Respiração de Brahama). Vamos então agora entrar na barca do conhecimento e navegar pelas 7 funções sagradas do Eterno Feminino e Masculino de Deus para poder vislumbrar no horizonte de nossa existência, a terra firme da Sabedoria. 1- GERAR Vamos imaginar os primeiros instantes da maravilha da criação do universo.O instante inicial onde nada existia: somente o “Deus desconhecido”, denominado também como Agnosthosteos, Aquele que encerra todo o poder, toda luz, toda escuridão, tudo que foi, é e será.É o PAI-MÃE – o Imanifestado.Nesse momento surge então a primeira grande lei do universo que é a vontade de Deus de crear. É nesse instante que esse Creador se divide em PAI E MÃE.A Mãe é a matéria primordial, o substrato, a atração para amalgamar; já o Pai é a energia primordial, o movimento, a expansão para disseminar.E o amor que os une é o Espírito Santo Cósmico , o amor do Filho, do Cristo, da vida, da união. Aquele que une, que constroi.Nessa conjunção perfeita do Pai Cósmico, da Mãe Cósmica e do Espírito Santo Cósmico é que  o grande Pai e  Mãe exercem sua 1ª função sagrada: GERAR Gerar a vida no útero de sua amada, e assim crear tudo o que há no universo: os mundos, sóis, planetas… É aí que se encontra a essencia da Lei da Criação, a Lei do 3 , o gnóstico Triamazikamno – que significa, o três criando através do amor. Por correspondência no ser humano, assim como o óvulo na mulher aguarda a chegada do espermatozoide para que a geração se efetue, o EFD, a mãe Terra, a mãe planeta, aguarda os raios do Pai Sol para que a vida seja gerada em seu ventre (a Terra).É lindo imaginar que no plano macrocósmico a função de gerar do EMD implica em irradiação, em movimento, em busca para encontrar o óvulo, encontrar a Terra (e a terra) para que os raios do sol possam penetrá-la. Ele só cria se encontrá-La; Ela só cria se encontrá-Lo. E a Vontade de Deus é justamente permitir que isso aconteça : “o beijo de amor creador”. Um exemplo prático desse amor pode ser constatado na fotossíntese que é o processo que transforma a energia luminosa do Sol em energia química, transmutando elementos e produzindo oxigênio e açúcares. Nós Seres Humanos e a maioria dos outros seres de nosso planeta somos totalmente dependentes desse ato de amor! Ao PAI compete buscar, ir além, movimentar, buscar alimento. E é por isso que temos sempre ligado ao homem o arquétipo da caça, o arquétipo de “sair de casa” para buscar o alimento; e o arquétipo de “ficar em casa”, no lar, sempre ligada à mulher, cuja função de nutriz é aguardar o alimento que deve ser trazido pelo macho para assim poder prepará-lo e distribuir à família, ao grupo de seres abrigados pelo lar, seja ele uma casa num bairro simples, uma mansão milionária, a cidade em que moramos, nosso próprio planeta ou todo o Universo com seus bilhões de galáxias. Claro que são exemplos da natureza como um todo e que se adaptam conforme os costumes etc. Mas queiramos ou não, gostemos ou não, são responsabilidades Universais que temos que assumir perante as Leis e administrar. Isso não significa que, no âmbito humano, a mulher não possa estender suas funções e o homem não deva ampliar seus deveres. 2- GESTAR e SUSTENTAR         Ao gerar, todo pai sabe que cabe a ele sustentar seu rebento, seu filho. Portanto, assim como em sua 2ª função a Mãe Divina gesta, ou seja, prepara sua cria no seu ventre, o Pai Divino tem como 2ª função sustentar sua família, sua prole. Trazer o alimento, trazer a luz do Sol, aquecer, trazer aquilo que a Mãe precisa para gestar. Apesar da vida se desenrolar no ventre da Mãe, é o Pai, no seu sagrado ofício, quem trabalha constantemente para que a vida de seu filho seja provida de alimento físico e espiritual. A luz do Sol busca a Terra, a penetra, permitindo tanto o início da vida como o sustentar de toda vida. Eis aí o grande segredo da transubstanciação, da eucaristia onde o Pai Sol impregnando com sua energia sagrada o trigo e a uva, sustenta seus filhos no caminho espiritual. Esta é a Liturgia da Vida, a qual, no âmbito das comunidades humanas, pode ser despertada mediante a sábia operação da magia gnóstica. Essa luz do Pai é o sustento energético, sem o qual nenhuma vida existe, pois, essa é a luz da vida que permite a realização dos processos bioquímicos e fisiológicos em todo ser e que vão ser processados pela Mãe na sua função de gestar. Da mesma forma é Ele quem alimenta, quem sustenta os nossos processos espirituais sagrados que serão imprescindíveis para nosso crescimento interno. PAI e MÃE são a unidade múltipla e perfeita, são o 2 em 1 e o 1 em 2 (Duo in Uno – Uno em Nihilo). Um não existe sem o outro. Eles coexistem em perfeição. Esse é o casal divino!

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Pai-Mãe Divino – os Mistérios do Uno (parte 1)

PAI-MÃE DIVINO – OS MISTÉRIOS DO UNO (PARTE 1) A grande maioria das pessoas que compõem nossa civilização ocidental, muito provavelmente tiveram uma formação religiosa onde “Deus” é visto como um ser antropomórfico, autoritário, vingativo e claro, masculino.Isso é um reflexo de séculos e séculos de uma conduta equivocada e deliberada, tanto da sociedade como de todas as estruturas filosóficas, religiosas e sociais vigentes, nos diversos momentos de nosso passado.Na Gnose sabemos que Deus é Pai e é Mãe, e que um não existe sem o outro.O mestre gnóstico Samael Aun Weor nos ensina que os movimentos mecânicos, tanto dos indivíduos quanto da sociedade, são regidos por uma lei chamada de A Lei do Pêndulo, onde em um momento estamos num extremo e logo depois nos colocamos no ponto antagônico a ele (no extremo oposto).Portanto, da mesma forma que no passado, durante muito tempo, nos dedicamos a um “Deus Pai”, agora corremos o risco de nos direcionarmos, ou melhor, nos identificarmos e valorizarmos somente um “Deus Mãe” (como vemos hoje em muitos grupos equivocados, onde o homem, o elemento masculino, é retirado e somente a mulher é valorizada e aceita).Deus é unidade, não se divide.Deus se manifesta isso sim, em diversos aspectos, dentre os quais alguns são de responsabilidade da Deusa-Mãe e outros do Deus-Pai. Simplesmente uma questão de ordem.Assim que, em tudo que fazemos, pensamos, projetamos etc., devemos buscar o equilíbrio, o fiel da balança, como forma de manifestar as duas forças dessa unidade múltipla e perfeita.Falar da Mãe é também falar do Pai.Todos os aspectos e funções de cada um deles são complementos perfeitos um do outro.Enquanto não tivermos isso profundamente arraigado e compreendido, sofreremos de uma sociedade abusiva, intolerante e irracional.E como nos aproximar desses aspectos divinos? A resposta se encontra na reflexão de outra questão: Como agimos quando queremos fazer amizade com alguém?Começamos por nos aproximar dessa pessoa, prestar mais atenção nela, nos interessar por seus hábitos, seus gostos, suas atitudes, seus valores etc.Inicialmente buscamos de forma inconsciente uma complementação, ou um exemplo para nos espelhar e nos ajudar a caminhar, seja qual for o caminho, e se essas características forem adequadas às nossas expectativas, nossa admiração aumentará.  Então tudo o que essa pessoa fizer ou pensar será importante para nós.Começamos depois a trocar ideias, opiniões, conselhos, e nessa troca constante e amigável nascerá uma amizade.Da mesma forma será com a nossa Mãe Divina e com nosso Pai Interno.Comecemos por nos aproximarmos deles (reaproximarmos) através da atenção constante em suas manifestações. Estudá-los em todos os seus aspectos e funções. Ver sua ação na realidade do mundo que nos cerca, interna e externamente. Buscá-los dentro de nós com palavras simples, mas sinceras. Confiar na graça divina de que seremos ouvidos e atendidos no melhor para todos nós.Aos poucos, os ouvidos do nosso coração irão se abrindo, e seremos capazes de ouvir a Sua Voz Suave e silenciosa em absolutamente tudo.Para Teresa D’Avila isso se chamava “oração”, que nada mais é do que construir uma intimidade, uma amizade sincera e profunda com Aquele ou Aquela que sabemos que nos amam.É assim que nos aproximamos de Nossos Pai-Mãe Internos. É assim que mais além de conhecê-los, iremos vivenciá-los.Que tal então iniciar isso agora mesmo, lendo e refletindo sobre seus aspectos e funções? Vamos lá…. Para começar, vamos relembrar os Aspectos da Mãe Divina, do Eterno Feminino de Deus, e assim ampliar nossa compreensão do TODO DIVINO PAI-MÃE, que são expressões que transcendem formas religiosas ou meras opiniões. Por simples correspondência às Leis do Universo, é no feminino (mulher na representação humana) onde se inicia todo processo de vida, da formação de um novo ser. Ela gera, gesta, dá à luz ao rebento, alimenta-o, cuida, educa etc. Por isso o 1º aspecto da Grande Mãe é a Mãe Cósmica, aquela que gera e gesta seus filhos (sóis, planetas, mundos etc.). Aquela que através da sua matéria primordial forma tudo o que há em seu ventre profundo. A Grande noite Cósmica. Ela também cria a gravidade e por isso, tudo vai se especializando, se afunilando, se particularizando, para cuidar de seus filhos de maneira mais atenta. Então vemos surgir seu 2º aspecto, a Mãe Natureza. Natureza não só do planeta Terra, mas de todos os seus filhos. Cada um a tem perto de si, cuidando em suas especificidades e necessidades. E esse cuidado vai se fortalecendo ao se desdobrar como 3º aspecto: a Mãe Particular (de cada SER); e no 4º aspecto: a Maga Elemental, que cuida de nossa fisiologia e por fim no 5º aspecto: a Mãe Morte, Senhora de todas as transformações. Se por um lado temos uma Mãe Divina Cósmica, que representa a gravidade, a matéria, a Mater (mãe) do universo, por outro lado temos um Pai Cósmico que representa toda a expansão do universo, a irradiação, a energia do universo. Se temos uma Mãe Divina da Terra que é a Mãe Natureza, temos um Pai Divino do céu, o Pai Sol, o Pai da luz, o Pai irradiador que tudo nutre. Ele é o fogo do céu penetrante e quente, e a Mãe Divina é a água do planeta – dúctil, receptiva e adaptativa. Se temos uma Mãe Divina Interna uma Mãe Cósmica Particular, que nos acompanhada de instante a instante e que é nossa confidente e amiga, também temos nosso Pai Interno, um Pai Cósmico Particular que nos inspira e que é nosso herói Divino. Se temos uma Mãe Morte , a grande transformadora que se expressa e age em todos os cosmos e mundos, que nos acompanha internamente nos processos pós morte, temos  também Nosso Pai Morte, que sempre acompanha a grande Mãe Morte; Ele é nosso kaon interior (o acompanhamento da lei divina dentro de nós, um aspecto de nossa consciência), que representa a lei dentro de nós, que representa os lipikas que registram nossos atos e que nos julga internamente nos tribunais do karma, e nos orienta nos processos de retorno; Ele é também aquele que nos dá o Donun Dei, a

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Biomúsica e Terapia das Imagens: A Harmonia da Música e dos Símbolos na Transformação Interior

Biomúsica e Terapia das Imagens: A Harmonia da Música e dos Símbolos na Transformação Interior A Biomúsica e a Terapia das Imagens são abordagens terapêuticas inovadoras que integram música, imaginação e simbolismo para promover equilíbrio emocional e paz interior. A música, há milênios, é reconhecida como uma ferramenta de cura, capaz de despertar emoções profundas e transformar estados internos. Quando associada à visualização guiada e à exploração de imagens simbólicas, torna-se um poderoso meio de acessar o inconsciente, dissolver bloqueios e estimular a renovação interior. A Biomúsica tem suas raízes nas tradições ancestrais que usavam ritmos, cantos e instrumentos para induzir estados alterados de consciência e promover curas espirituais. No século XX, essa prática foi sistematizada como um método terapêutico que estimula a expressão emocional, melhora a saúde mental e fortalece o vínculo entre corpo e mente. Já a Terapia das Imagens se baseia no estudo do inconsciente coletivo, conforme proposto por Carl Jung, e no uso de arquétipos e símbolos para ressignificar experiências e integrar aspectos ocultos da psique. Na tradição gnóstica, Samael Aun Weor enfatizou o poder da arte como um dos pilares do desenvolvimento espiritual. Ele ensinou que a música superior e os símbolos arquetípicos podem atuar como portais para a transformação interior, permitindo que o buscador acesse estados elevados de consciência e compreenda realidades ocultas. Através da música e das imagens, é possível entrar em sintonia com forças superiores e receber inspiração direta do mundo espiritual, como acontece nos grandes mitos e nas visões dos iniciados. Os benefícios dessas abordagens são vastos: redução do estresse e da ansiedade, ampliação da criatividade, maior clareza mental e aprofundamento da percepção simbólica. Além disso, ao trabalhar com a linguagem dos sons e das imagens, a Biomúsica e a Terapia das Imagens auxiliam no desenvolvimento de uma consciência mais desperta e na superação de padrões limitantes, permitindo uma transformação genuína. O Workshop de Biomúsica e Terapia das Imagens da Associação Gnóstica de Brasília integra esses elementos, proporcionando uma vivência alinhada ao caminho gnóstico. Para Samael Aun Weor, os mitos e os sonhos contêm chaves fundamentais para a autorrealização, e a arte verdadeira deve servir ao despertar da consciência. Através da música, despertamos estados superiores de percepção, e por meio das imagens, acessamos os mistérios profundos da psique. Essa é uma oportunidade de experimentar, na prática, o poder da arte como canal de transcendência e autoconhecimento.

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Título

O que é GNOSE?

A Associação Gnóstica de Brasília – AGB é uma instituição civil sem fins lucrativos, que objetiva divulgar a gnose moderna reestruturada por Samael Aun Weor, filósofo, antropólogo e cientista colombiano radicado no México, com mais de 80 livros editados em 70 países. 

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