A Oração Gnóstica do Logos Solar: que tal aprender a se conectar de forma direta e tangível com Deus ?

A Oração Gnóstica do Logos Solar: que tal aprender a se conectar de forma direta e tangível com Deus ?

Nesta série de cinco artigos, estamos abordando o Futuro da Humanidade.
Em nosso primeiro texto descrevemos O Estágio Atual da Humanidade, no segundo escrito analisamos a Ciência da Futurologia e as Fontes Proféticas, com o que elas nos reservam.
No artigo 3 estudamos nossos irmãos do Cosmos, abordando a Ufologia Gnóstica como 3ª via em relação à ufologia científica ateísta e à ufologia mistificadora. No 4º escrito vislumbramos como será a Futura Idade de Ouro, analisando os caminhos e até tendências disruptivas.
Finalizamos com o presente artigo esta série sobre o Futuro da Humanidade.
Como síntese de todo o trabalho de autorrealização espiritual, ensinaremos uma maravilhosa prática de Conexão com o Logos Solar, com a Divindade do Sol que nos nutre e mantém.
Nossa abordagem se harmoniza, como nos outros artigos, num tripé composto por (I) definições claras e não dogmáticas ou mistificadas, (II) conclusões sérias de estudiosos de várias áreas (futurologia, história, antropologia, sociologia, psicologia, tradições iniciáticas) e (III) a análise gnóstica profunda e sistêmica dos aspectos relatados nos cinco artigos que são objeto desta série sobre o Futuro da Humanidade.

Quem é o Logos Solar ?

Para os gnósticos antigos e modernos, Deus se expressa na Luz, na Divindade do Sol, no Logos Solar !
A palavra Logos em grego teve distintos sentidos ao longo da interpretação de vários filósofos, desde os aspectos mais abstratos de Criador ou Emanador Universal de tudo (Heráclito), passando por Sócrates, Platão e Aristóteles (como a razão ou o motivo do mundo das ideias).
No cristianismo, São João Evangelista identifica o Logos como a entidade suprema através do qual todas as coisas são feitas, como divinas (theos), e identifica Jesus Cristo como o próprio Logos encarnado.
Para o místico evangelista, o Logos é uma força criadora, eterna, autossuficiente que segundo o próprio texto bíblico tomou forma humana na pessoa de Jesus.
Para Santo Agostinho de Hipona, um dos mais exaltados gnósticos cristãos, o Logos é o princípio mais elevado, estando a própria Trindade Cristã (Pai, Filho e Espítito Santo) equilibrada pelo Logos.
Esta visão da Divindade coincide integralmente com as mais elevadas esferas celestiais (Sephirotes) da Kabala Hebraica, com Ain Soph Aur emanando e nutrindo a trindade superior da emanação cabalística, composta por Keter, Chokmah e Binah.
Depois dessas transcendentes visões espirituais do Logos, como (1) origem, expressão e fim de tudo o que existe, (2) princípio divino que anima (dá vida) ao Universo, a palavra foi sendo “humanizada” ou trazida para ideias mais mundanas e filosóficas, significando, na ordem decrescente de riqueza do poder do termo, (3) o Verbo ou expressão emanatória do Criador, (4) os simples e humanos conceitos que viraram sinônimos do termo “logos” como palavra, discurso, argumento, razão ou estudo de algo. Esta última e mais pobre significação humana da palavra Logos aparece em nossos conhecimentos humanos sistematizados como “teologia”, “ecologia”, “zoologia”, “antropologia” etc., denotando os estudos e escritos humanos sobre alguma área científica ou filosófica.
Portanto, ao recuperar o conceito grego original da palavra Logos, os gnósticos reportam o termo a uma Divindade Suprema que Cria-Emana-Mantém-Absorve tudo, sendo comum em muitas teogonias a manifestação de Deus em 7 (e não mais 3) expressões, através dos famosos 7 Logos ou Deuses, como emanações sétuplas do Deus-Uno.
Esta visão sétupla da Divindade encontra perfeita harmonia na tão bem conhecida pelos gnósticos Lei do Sete, ou Heptaparaparshinock, a regra de Organização de tudo o que existe.
Na Astroteurgia, a ciência gnóstica para trabalhar com as Inteligências Planetárias, são considerados os 7 Logos Planetários, como divindades regedoras dos astros tradicionais e também como raios (virtudes) da divindade. Estes Logos Planetários procedem de Deus-Uno e têm a seu cargo a evolução da vida física e espiritual em cada um dos sete Planetas.
Temos, assim, Mikael como Logos do Sol (e líder de todos no sistema solar, pois é uma estrela que tem luz própria e nutre de energia, calor e luz a todos os demais planetas de nosso sistema planetário), Gabriel o Logos da Lua, Raphael o Logos de Mercúrio, Anael o Logos de Vênus, Samael o Logos de Marte, Zacariel o Logos de Júpiter e Orifiel o Logos de Saturno. Esses gênios planetários podem perfeitamente ser referenciados como Anjos ou Arcanjos.
Samael Aun Weor, mestre gnóstico contemporâneo, descreve muito bem essas expressões da Divindade em seus livros “Logos, Mantram e Teurgia” e “Curso Zodiacal”.
Em outro livro maravilhoso, As Três Montanhas, Samael sintetiza que “Todo Cosmo é dirigido, vigiado e animado por séries quase intermináveis de Hierarquias de seres conscientes. Cada um deles tem missão a cumprir e, sejam chamados por um nome ou outro, Dhyan-Chohans, Anjos ou Devas, são mensageiros, tão só no sentido de serem agentes das leis kármicas e cósmicas”.
Esses são os 7 “Espíritos Diante do Trono de Deus”, como ensina o Apocalipse de São João. Esses são os 7 anjos que repartem entre si o governo do mundo em 7 épocas distintas, pois a história do mundo se resume em 7 épocas.
Os sete planetas são as cordas de uma lira divina, onde ressoa com sua mais inefável melodia a Palavra do Criador, do Logos.
Todo sistema solar vem a ser o corpo celeste de um grande Ser, o Logos do sistema solar, o Inefável…
Não é maravilhoso, querido leitor ?
Agora podemos entender a importância e o poder da prática gnóstica que abordaremos neste 5º artigo sobre o Futuro da Humanidade, pois, em síntese a vida na Terra nada mais é que uma expressão, um experimento, uma etapa evolutiva, uma tentativa de progresso de nosso próprio Logos Solar, Pai dos “7 Diante do Espírito de Deus”.
Também podemos entender porque a Divindade mais adorada em todas as religiões é o Sol, o doador de vida, nossa estrela que fecunda a Divindade da Terra para que “todos tenham vida e a tenham em abundância”.
A própria palavra “Theos” ou Deus em grego tem raiz na palavra Luz, o Dia, a Emanação Luminosa do Sol.
Não à toa que no início do cristianismo, nos tempos da Gnose Cristã Primitiva, Jesus também era adorado como o “Solis Invicti”, o Sol Invicto, invencível, aquele que nasce todos os dias.
Por isso que a Gnose também nos ensina que as humanidades são grandes culturas do Pai Celeste, do Sol, para germinar suas sementes divinas no fecundo útero da Mãe Terra.

Por que nos conectarmos diretamente com a Divindade do Sol ?

Ao longo das civilizações, culturas, tradições e religiões na esteira da existência humana na Terra, todas as divindades celestes são solares e as divindades terrestres são telúricas, planetárias.
Por isso temos cultos a Rá no Egito, a Mitra na Pérsia, a Hélios na Grécia, a Lugh na Europa céltica ancestral, a Amaterasu no Japão, a Tonatiuh no antigo México, a Inti nos Andes, a Tupã no nosso Brasil primordial indígena. E isso só para citar alguns, sendo esta lista de Divindades Solares praticamente infinita.
Ao invocarem as divinas forças do Logos Solar, todas as religiões, inclusive o cristianismo (mesmo com sua equivocada e antropocêntrica desvinculação teológica de Deus do Sol, ou sua personificação exclusiva da divindade em Jesus), buscam conectar e atrair as forças espirituais do Astro Rei, do Solis Invicti para nutrir o corpo e a alma dos seres humanos, como o faz nosso Sol físico ao comandar os dias e noites, as estações, as colheitas, as chuvas, os ventos, a energia no planeta, a força infundida em todos os seres através da luz, da fotossíntese nas plantas, dos chacras humanos etc.
O Sol é a expressão física do Deus Doador, Mantenedor e Absorvedor da Vida.
E Jesus, como auto-eleito e dileto FILHO DO SOL, veio, como vimos,  para “que todos tenham vida, e a tenham em abundância”.
Jesus, como filho da Chama Purificadora Solar, ou filho da Chama, é o próprio Crestos (ungido, enviado, fogo purificador dos “pecados” humanos).
Samael Aun Weor, ressoando todas essas ideias excelsas, ensina que sobre o futuro da humanidade e a formação de uma sociedade consciente “Necessitamos eliminar o Egocentrismo e cultivar o Cristocentrismo”. Transcender a Individualidade para compreender a Universalidade (de Uni, primeiro, único; e Verso, múltiplo, diverso).
Por esse motivo os gnósticos são adoradores conscientes e científicos do Deus do Sol, através da Oração do Logos Solar, a qual atrai, fixa e circula a energia espiritual do Sol em nossos corpos sutis, iluminando-os de forma consciente e mágica para termos saúde, força, consciência e prosperidade, irradiando ainda sua Luz a partir de nós.  Com a Luz se combate as trevas interiores e exteriores.
Imprima a oração abaixo, caro leitor, a leia com fé consciente todas as manhãs, voltado para o Sol. Com o tempo você vai decorá-la e sentir toda sua profundidade e Luz.
Você verá o Sol físico iluminando seu coração, e mais tarde sentirá o Logos Solar iluminando e nutrindo seu Templo Coração, o Sol Íntimo em seu peito.
Assim nos tornamos filhos conscientes, gratos e diletos do Pai Sol, o Crestos Cósmico, expresso no Logos Solar.

Como se faz a prática gnóstica com o Logos Solar ?

Com o tempo e a execução diária dessa prática, você constatará que os 4 aspectos gnósticos do Cristo (a Grande Chama Purificadora) se fundem maravilhosamente em você  mesmo, vibrando em todos nós o Cristo Jesus (histórico), o Cristo Íntimo (nossa mônada iluminada), o Cristo Solar (o próprio Logos que nos ilumina) e o Cristo Social (a caridade ou fraternidade universal, que parte da cooperação e do princípio que somos, como humanidade, um só organismo, um só conjunto de filhos do Sol).
Faça a Oração do Logos Solar todos os dias e verá a Luz Divina penetrar em todas as áreas de sua vida, dando-lhe Força, Vontade, Determinação, Disciplina, Constância, Luz, Discernimento, Consciência, Alegria, Otimismo, Saúde e Compaixão em tudo o que você fizer.
Oculta de forma misteriosa (por trás, além, por cima e por dentro) na luz solar está sintetizada toda a Potência Espiritual do Logos Solar.

Passo-a-passo da prática gnóstica com o Logos Solar:

  1. Postura com a coluna ereta; Respiração lenta, profunda e consciente; e Relaxamento completo, com o rosto voltado para a luz do Sol. Olhos fechados. Sentir a Luz, o Calor, a Força e a Magnificência do Sol. Fótons de Bondade.
  2. Imaginar, sentir e identificar-se com o Cristo Histórico Jesus.
  3. Imaginar, sentir e identificar-se com o Cristo Íntimo em nosso Coração.
  4. Imaginar, sentir e identificar-se com o Cristo-Logos-Solar, o Astro-Rei que nos ilumina.
  5. Fazer a Oração do Logos Solar (lendo-a com muita consciência, emoção e devoção).
  6. Sentir as 3 Forças Crísticas vibrarem em uníssono no coração (Cristo Íntimo, Cristo Jesus e Cristo Sol), imaginar, sentir e identificar-se com o Cristo Social, vendo-o em cada pessoa, cada coração, cada alma, cada mônada, cada semente do Logos Solar plantada numa alma humana. Todos somos irmãos, todos buscamos a Luz, todos almejamos a felicidade, todos queremos voltar ao Pai. Todos somos chispas ou fagulhas da Grande Chama.
  7. Enquanto faz o passo 6, mantralizar o OM o tempo todo, imaginando um Luminoso Okidanock (Santo Oito Horizontal) no seu coração.

Oração Gnóstica do Logos Solar

“Tu, Logos Solar, Emanação ígnea, Cristo em substância e em Consciência, Vida potente pela qual tudo se desenvolve, vem até mim, penetra-me, ilumina-me, banha-me, traspassa-me e desperta em meu Ser todas essas substâncias inefáveis que tanto são parte de Ti como de mim mesmo.

Força Universal e Cósmica, Energia Misteriosa, Eu Te conjuro, vem até mim, Remedia minha aflição, Cura-me de meus males e Afasta de mim os sofrimentos para que eu tenha Harmonia, Paz e Saúde.

Peço-te em Teu sagrado nome que os Mistérios Gnósticos que me foram ensinados vibrem em mim, neste e nos Planos Superiores, E que essas Forças reunidas logrem o milagre da minha redenção.

Assim Seja, Assim Seja, Assim Seja”.

Fizemos questão de encerrarmos com o Logos Solar esta série de 5 artigos sobre o Futuro da Humanidade, pois a vemos como um bálsamo, um oásis, uma verdadeira Abadia Luminosa (abadia significa literalmente a “Casa do Pai”, o Senhor de todas as Luzes).
O Futuro da Humanidade será a fusão com o Pai-Sol.
Quem fizer isso consciente e deliberadamente será um Filho Sábio que ajuda seu Pai, ajudando-O a criar os “filhos malcriados e inconscientes” dessa humanidade em decadência espiritual.
Esta é a verdadeira Caridade Solar, a Compaixão Luminosa.
Este é o Serviço Desinteressado pela Humanidade, o Sacro-Ofício Voluntário (sacrifício), tão nobre e tão presente na vida de todos os Mestres.
Você está convidado então, caro leitor, a ser tornar um filho(a) consciente do Sol.
O primeiro passo é a Oração do Logos Solar.
Adiante, cara alma sedente de Sabedoria:  à Luz, à Divindade, à Obra do Deus Pai Sol !


Sérgio Linke é engenheiro e instrutor de Gnose em Fortaleza, Ceará, Brasil

Entre a Festa Junina e a Tradição Celta: Um convite ao Eixo Cósmico através da ancestral Dança do Mastro

Entre a Festa Junina e a Tradição Celta: Um convite ao Eixo Cósmico através da ancestral Dança do Mastro A Dança do Mastro, presente nos antigos festivais celtas como Beltaine, representa muito mais do que uma simples celebração da primavera. Ela é uma chave arquetípica que expressa a união dos opostos, a circulação da energia vital e o reencontro com o eixo central do Ser. O maypole, termo inglês que designa esse mastro decorado com fitas coloridas e flores, ao redor do qual se dança na tradicional festa de maio em várias culturas europeias, é um símbolo vivo dessa conexão sagrada entre o céu e a terra. Sua dança entrelaçada remete ao movimento harmonioso das forças opostas que, em equilíbrio, sustentam a vida e o cosmos. O mastro central representa o axis mundi, o “eixo do mundo”, uma imagem simbólica comum a muitas tradições espirituais, como a Árvore da Vida, o Monte Meru (símbolo sagrado e cósmico presente em várias tradições espirituais do Oriente, especialmente no hinduísmo, budismo e jainismo), a coluna vertebral alquímica ou a árvore Yggdrasil da mitologia nórdica. Ele simboliza a ligação entre o Céu e a Terra, entre o divino e o humano. Nós, enquanto microcosmo que espelha o macrocosmo, trazemos esse mastro sagrado simbolicamente em nossa própria coluna vertebral. É por meio dela que mantemos viva a conexão entre Terra e Céu, entre o mundo material e o espiritual, entre o denso e o sutil. Esse eixo interno é a via de ascensão da Kundalini, nossa Energia Sagrada, sem a qual não há vida verdadeira nem propósito de existência. As fitas coloridas amarradas no topo do mastro são como cordões umbilicais, pelos quais o ser humano está conectado ao universo. Conectado à fita, o participante representa suas forças interiores: pensamentos, emoções, instintos, desejos, memórias; aspectos que, quando vividos sem ordem, tornam-se caóticos. Mas, ao dançarmos em torno do mastro com presença (auto-recordação) e intenção, entrelaçamos essas forças em torno do eixo divino, harmonizando-as. Na medida em que os dançarinos giram em sentidos opostos, como o masculino e o feminino, o ativo e o receptivo, o yang e o yin, eles não apenas representam a dualidade da Criação, mas também se cruzam em padrões que tecem a teia da vida, a Roda de Samsara ou o caracol da existência da tradição nahuatl. “Samsara” é uma palavra em sânscrito que significa “fluir juntamente”, “perambular” ou “ciclo contínuo”. Refere-se ao movimento cíclico da existência, em que as almas encarnam repetidamente, movidas pelo karma (causa e efeito). Assim, na dança, cada cruzamento evoca os fios invisíveis que nos conectam ao passado, às experiências de outras vidas, às repetições cármicas e recorrências emocionais que precisam ser reconhecidas e transcendidas. Dançar assim é mover-se com consciência sobre o palco do destino, observando os ciclos que se repetem e escolhendo, em meio a eles, o caminho da libertação. Durante a celebração, é comum que o mastro seja ricamente ornamentado com flores, fitas e folhagens, símbolos vivos da fertilidade da Terra e da abundância que brota da união harmônica entre Céu e Natureza. As flores representam a manifestação visível da alma da planta, expressão do sagrado nos reinos elementais, e são, por isso, oferecidas como embelezamento e honra ao Eixo Divino da criação. Os dançarinos também se enfeitam com coroas ou guirlandas florais, carregando consigo o perfume da vida, a delicadeza da alma e a alegria do florescer interior. Mas, além de sua beleza, as flores evocam algo ainda mais profundo: são o símbolo das virtudes espirituais que o ser humano precisa reconquistar por meio do despertar da Consciência, do esforço e da depuração interior. Assim como os antigos nahuatls celebravam a guerra florida, luta sagrada em que o guerreiro enfrentava a si mesmo para fazer brotar as flores da alma, nesta dança, cada flor se torna sinal de uma qualidade resgatada: a pureza, a humildade, a coragem, o amor. Ao adornar o corpo com flores, o dançarino transforma-se em sua formação original, sua essência primitiva e pura, com os adornos da alma que vai reconquistando na jornada de retorno às origens divinas de seu ser. Essa prática ancestral é, portanto, um rito de integração. Cada passo consciente, cada gesto de entrelaçar e desenlaçar, torna-se um movimento de cura. É como se, ao dançarmos, invocássemos a Mãe Divina para nos ajudar a alinhar nossos mundos interiores. Como em tantas tradições espirituais, do giro dervixe ao caminhar meditativo zen, das danças circulares sagradas à psicologia gnóstica, o corpo em movimento torna-se oração. Portanto, quando essa dança é feita com devoção, ela se transforma num ato mágico: uma expressão viva do caminho espiritual, o retorno ao centro, à harmonia, ao Ser. Anualmente, em nossas comemorações de festa junina ou julina, a Associação Gnóstica de Brasília recebe seus alunos e a comunidade próxima, ocasião em que realizamos a Dança do Mastro, que é sempre muito alegre e festiva. Convidamos você a viver essa dança conosco: Não apenas com os pés, mas com a alma!!! Nosso verdadeiro chamado vai além do círculo festivo. A dança continua dentro de nós, todos os dias, nos ciclos da existência, nas escolhas, nos desafios, nas relações. Por isso, na Associação Gnóstica de Brasília, oferecemos o Curso de Gnose: uma jornada viva de autoconhecimento e transformação, com práticas e ensinamentos que nos ajudam a dançar a vida com Consciência, a harmonizar mente, emoção e ação em torno do nosso eixo interior, e a trilhar um caminho real de retorno ao Ser. Se essa dança ressoa em seu coração, venha conhecer nosso trabalho. Participe conosco e descubra, passo a passo, o sentido mais profundo de existir! (Alessandra Espineli Sant’Anna é instrutora gnóstica e facilitadora de vivências espirituais na Associação Gnóstica de Brasília, onde compartilha caminhos de autoconhecimento e reconexão com o Sagrado.)

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O Tesouro dos Tesouros

O Tesouro dos Tesouros Creio no sagrado do amor,Na força capaz de tudo e todos transformar. Amar exige coragemNum mundo que foge dos sentimentos,Que embaça os espelhos,Que sufoca a almaEm torno de carências,Vaidades e apegos…Torpes medosDo sentimento vividoEm segredo. O que é mais real acaba por se abafarPor ilusórias métricas,Ambições, aparências,Que silenciosamente esmagamO tesouro dos tesouros,A luz das luzes… Que nunca se apagam…Mas talvez,Também nunca renasçam. Pois como todo tesouro necessita ser preservado, polidoE na senda Servido. Alessandra Espineli (poetisa e instrutora gnostica)

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Pai-Mãe Divino – Oração Pai Nosso (parte 3)

A Oração do Pai Nosso: “a busca de uma profunda amizade com quem sabemos que nos ama” (**) Na parte 1 deste artigo que trata dos Mistérios do Pai-Mãe Divino, abordamos a beleza da unicidade da criação, manifestando-se de forma complementar e cooperativa em seus lindos aspectos masculino e feminino. Na parte 2 estudamos as 7 Funções Sagradas do Eterno Masculino e do Eterno Feminino de Deus, vendo estas manifestações nas ações divinas concretas em nossas vidas. E finalizando essa “trilogia”, elaboramos esse artigo para orientação de Meditação Mística Gnóstica, onde cada frase deve ser refletida, meditada, pois foi inspirado e desenvolvido com base nos livros dos Mestres Samael Aun Weor, especialmente no Livro Catecismo Gnóstico (trecho marcado com * no texto),  na obra de Teresa D’Avila, em especial no  livro Caminho de Perfeição (marcado com **), na obra de João da Cruz, nos ensinamentos de Jesus, em especial no Sermão da Montanha (marcado com ***), assim como de todos os demais seres iluminados que nos ajudam constantemente a trilhar o caminho da Iniciação. Continuemos, portanto, nossa jornada, onde veremos um maravilhoso método de Conexão com o Pai, ensinado por Jesus e conhecido como a Oração do Pai Nosso. Antes de iniciar sua vida pública, Yeshua Ben Pandirá (Jesus) passou 40 dias de silêncio e meditação no deserto, marcando as colinas de Kurum Hattin (próximas ao lago de Genezaré), com sua primeira mensagem divina. Foi nesse lugar onde Ele proferiu o que conhecemos hoje como “o Sermão da Montanha”. Todo esse belíssimo texto pode ser encontrado no evangelho de Matheus capítulos 5 a 7. O texto é composto de ensinamentos esotéricos profundos, apesar de ter sido proferido em campo aberto a todos que lá estavam. O Sermão da Montanha, para ser compreendido, deve ser meditado, deve ser lido com a alma, para que assim possamos ouvir o nosso Sermão da Montanha Interno, que há de ser proferido pelo nosso Cristo Íntimo. Ele é integralmente espiritual e cósmico; não é uma teoria que devamos crer, mas sim uma realidade que devemos “Ser”. Diz Uberto Rohden: “Nele se encontram o oriente e o ocidente, o brahamanismo e o cristianismo e a alma de todas as grandes religiões da humanidade por que é a síntese da mística e da ética, que ultrapassa todas as filosofias e teogonias meramente humanas”. É no evangelho de Matheus (capítulo 6) onde o Salvador nos ensina como podemos nos comunicar e conectar com o nosso Pai Interno, e com o Pai de nosso Pai, ditando a primeira Oração da era cristã: O Pai Nosso! Essa oração é um verdadeiro tesouro capaz de nos elevar ao mais profundo êxtase se pronunciada com devoção e profundo Amor. Façamos então consciência de sua dádiva para usufruir dos dons que ela nos proporciona, nos recolhendo internamente, libertos das amarras do mundo e seguindo as orientações de Yeshua Bem Pandira, quando diz: Quando orares, entra no teu aposento, e fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará. (**) Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes mesmo de pedirdes. (**) E fala assim…. PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS SANTIFICADO SEJA O TEU NOME VENHA A NÓS O TEU REINO SEJA FEITA A TUA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NOS CÉUS O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE Porque tu és o doador de todos os bens meu Senhor! (**). PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DE TODO MAL, AMÉM Heloisa Pereira Menezes é nutricionista, profissional de logística do mercado financeiroe instrutora de Gnose da Associação Gnóstica de Fortaleza, março de 2025

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Pai-Mãe Divino – suas Funções Sagradas (parte 2)

PAI-MÃE DIVINO – SUAS FUNÇÕES SAGRADAS (PARTE 2) Na parte 1 deste artigo que trata dos Mistérios do Pai-Mãe Divino, abordamos a beleza da unicidade da manifestação da criação, manifestando-se de forma complementar e cooperativa em seus lindos aspectos masculino e feminino, estendendo-se pela esfera da criação desde o cosmos sideral até o microcosmo humano. Continuando nossa jornada na construção de uma sagrada interação amorosa, real e criadora, vejamos agora as Funções do ETERNO MASCULINO DE DEUS e do ETERNO FEMININO DE DEUS. Todos esses aspectos (masculino e feminino) agem no mundo em todos os cosmos (ordens ou dimensões do universo), e podem se expressar através de 7 funções sagradas. Assim como as funções do Eterno Feminino de Deus (EFD) estão ligadas à nutrição, à interiorização, à força centrípeta (para dentro), as funções do Eterno Masculino de Deus (EMD) estão ligadas à expansão, ao movimento exterior, à irradiação ou às forças centrifugas, que se expandem, as forças emissoras do universo (a Respiração de Brahama). Vamos então agora entrar na barca do conhecimento e navegar pelas 7 funções sagradas do Eterno Feminino e Masculino de Deus para poder vislumbrar no horizonte de nossa existência, a terra firme da Sabedoria. 1- GERAR Vamos imaginar os primeiros instantes da maravilha da criação do universo.O instante inicial onde nada existia: somente o “Deus desconhecido”, denominado também como Agnosthosteos, Aquele que encerra todo o poder, toda luz, toda escuridão, tudo que foi, é e será.É o PAI-MÃE – o Imanifestado.Nesse momento surge então a primeira grande lei do universo que é a vontade de Deus de crear. É nesse instante que esse Creador se divide em PAI E MÃE.A Mãe é a matéria primordial, o substrato, a atração para amalgamar; já o Pai é a energia primordial, o movimento, a expansão para disseminar.E o amor que os une é o Espírito Santo Cósmico , o amor do Filho, do Cristo, da vida, da união. Aquele que une, que constroi.Nessa conjunção perfeita do Pai Cósmico, da Mãe Cósmica e do Espírito Santo Cósmico é que  o grande Pai e  Mãe exercem sua 1ª função sagrada: GERAR Gerar a vida no útero de sua amada, e assim crear tudo o que há no universo: os mundos, sóis, planetas… É aí que se encontra a essencia da Lei da Criação, a Lei do 3 , o gnóstico Triamazikamno – que significa, o três criando através do amor. Por correspondência no ser humano, assim como o óvulo na mulher aguarda a chegada do espermatozoide para que a geração se efetue, o EFD, a mãe Terra, a mãe planeta, aguarda os raios do Pai Sol para que a vida seja gerada em seu ventre (a Terra).É lindo imaginar que no plano macrocósmico a função de gerar do EMD implica em irradiação, em movimento, em busca para encontrar o óvulo, encontrar a Terra (e a terra) para que os raios do sol possam penetrá-la. Ele só cria se encontrá-La; Ela só cria se encontrá-Lo. E a Vontade de Deus é justamente permitir que isso aconteça : “o beijo de amor creador”. Um exemplo prático desse amor pode ser constatado na fotossíntese que é o processo que transforma a energia luminosa do Sol em energia química, transmutando elementos e produzindo oxigênio e açúcares. Nós Seres Humanos e a maioria dos outros seres de nosso planeta somos totalmente dependentes desse ato de amor! Ao PAI compete buscar, ir além, movimentar, buscar alimento. E é por isso que temos sempre ligado ao homem o arquétipo da caça, o arquétipo de “sair de casa” para buscar o alimento; e o arquétipo de “ficar em casa”, no lar, sempre ligada à mulher, cuja função de nutriz é aguardar o alimento que deve ser trazido pelo macho para assim poder prepará-lo e distribuir à família, ao grupo de seres abrigados pelo lar, seja ele uma casa num bairro simples, uma mansão milionária, a cidade em que moramos, nosso próprio planeta ou todo o Universo com seus bilhões de galáxias. Claro que são exemplos da natureza como um todo e que se adaptam conforme os costumes etc. Mas queiramos ou não, gostemos ou não, são responsabilidades Universais que temos que assumir perante as Leis e administrar. Isso não significa que, no âmbito humano, a mulher não possa estender suas funções e o homem não deva ampliar seus deveres. 2- GESTAR e SUSTENTAR         Ao gerar, todo pai sabe que cabe a ele sustentar seu rebento, seu filho. Portanto, assim como em sua 2ª função a Mãe Divina gesta, ou seja, prepara sua cria no seu ventre, o Pai Divino tem como 2ª função sustentar sua família, sua prole. Trazer o alimento, trazer a luz do Sol, aquecer, trazer aquilo que a Mãe precisa para gestar. Apesar da vida se desenrolar no ventre da Mãe, é o Pai, no seu sagrado ofício, quem trabalha constantemente para que a vida de seu filho seja provida de alimento físico e espiritual. A luz do Sol busca a Terra, a penetra, permitindo tanto o início da vida como o sustentar de toda vida. Eis aí o grande segredo da transubstanciação, da eucaristia onde o Pai Sol impregnando com sua energia sagrada o trigo e a uva, sustenta seus filhos no caminho espiritual. Esta é a Liturgia da Vida, a qual, no âmbito das comunidades humanas, pode ser despertada mediante a sábia operação da magia gnóstica. Essa luz do Pai é o sustento energético, sem o qual nenhuma vida existe, pois, essa é a luz da vida que permite a realização dos processos bioquímicos e fisiológicos em todo ser e que vão ser processados pela Mãe na sua função de gestar. Da mesma forma é Ele quem alimenta, quem sustenta os nossos processos espirituais sagrados que serão imprescindíveis para nosso crescimento interno. PAI e MÃE são a unidade múltipla e perfeita, são o 2 em 1 e o 1 em 2 (Duo in Uno – Uno em Nihilo). Um não existe sem o outro. Eles coexistem em perfeição. Esse é o casal divino!

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Pai-Mãe Divino – os Mistérios do Uno (parte 1)

PAI-MÃE DIVINO – OS MISTÉRIOS DO UNO (PARTE 1) A grande maioria das pessoas que compõem nossa civilização ocidental, muito provavelmente tiveram uma formação religiosa onde “Deus” é visto como um ser antropomórfico, autoritário, vingativo e claro, masculino.Isso é um reflexo de séculos e séculos de uma conduta equivocada e deliberada, tanto da sociedade como de todas as estruturas filosóficas, religiosas e sociais vigentes, nos diversos momentos de nosso passado.Na Gnose sabemos que Deus é Pai e é Mãe, e que um não existe sem o outro.O mestre gnóstico Samael Aun Weor nos ensina que os movimentos mecânicos, tanto dos indivíduos quanto da sociedade, são regidos por uma lei chamada de A Lei do Pêndulo, onde em um momento estamos num extremo e logo depois nos colocamos no ponto antagônico a ele (no extremo oposto).Portanto, da mesma forma que no passado, durante muito tempo, nos dedicamos a um “Deus Pai”, agora corremos o risco de nos direcionarmos, ou melhor, nos identificarmos e valorizarmos somente um “Deus Mãe” (como vemos hoje em muitos grupos equivocados, onde o homem, o elemento masculino, é retirado e somente a mulher é valorizada e aceita).Deus é unidade, não se divide.Deus se manifesta isso sim, em diversos aspectos, dentre os quais alguns são de responsabilidade da Deusa-Mãe e outros do Deus-Pai. Simplesmente uma questão de ordem.Assim que, em tudo que fazemos, pensamos, projetamos etc., devemos buscar o equilíbrio, o fiel da balança, como forma de manifestar as duas forças dessa unidade múltipla e perfeita.Falar da Mãe é também falar do Pai.Todos os aspectos e funções de cada um deles são complementos perfeitos um do outro.Enquanto não tivermos isso profundamente arraigado e compreendido, sofreremos de uma sociedade abusiva, intolerante e irracional.E como nos aproximar desses aspectos divinos? A resposta se encontra na reflexão de outra questão: Como agimos quando queremos fazer amizade com alguém?Começamos por nos aproximar dessa pessoa, prestar mais atenção nela, nos interessar por seus hábitos, seus gostos, suas atitudes, seus valores etc.Inicialmente buscamos de forma inconsciente uma complementação, ou um exemplo para nos espelhar e nos ajudar a caminhar, seja qual for o caminho, e se essas características forem adequadas às nossas expectativas, nossa admiração aumentará.  Então tudo o que essa pessoa fizer ou pensar será importante para nós.Começamos depois a trocar ideias, opiniões, conselhos, e nessa troca constante e amigável nascerá uma amizade.Da mesma forma será com a nossa Mãe Divina e com nosso Pai Interno.Comecemos por nos aproximarmos deles (reaproximarmos) através da atenção constante em suas manifestações. Estudá-los em todos os seus aspectos e funções. Ver sua ação na realidade do mundo que nos cerca, interna e externamente. Buscá-los dentro de nós com palavras simples, mas sinceras. Confiar na graça divina de que seremos ouvidos e atendidos no melhor para todos nós.Aos poucos, os ouvidos do nosso coração irão se abrindo, e seremos capazes de ouvir a Sua Voz Suave e silenciosa em absolutamente tudo.Para Teresa D’Avila isso se chamava “oração”, que nada mais é do que construir uma intimidade, uma amizade sincera e profunda com Aquele ou Aquela que sabemos que nos amam.É assim que nos aproximamos de Nossos Pai-Mãe Internos. É assim que mais além de conhecê-los, iremos vivenciá-los.Que tal então iniciar isso agora mesmo, lendo e refletindo sobre seus aspectos e funções? Vamos lá…. Para começar, vamos relembrar os Aspectos da Mãe Divina, do Eterno Feminino de Deus, e assim ampliar nossa compreensão do TODO DIVINO PAI-MÃE, que são expressões que transcendem formas religiosas ou meras opiniões. Por simples correspondência às Leis do Universo, é no feminino (mulher na representação humana) onde se inicia todo processo de vida, da formação de um novo ser. Ela gera, gesta, dá à luz ao rebento, alimenta-o, cuida, educa etc. Por isso o 1º aspecto da Grande Mãe é a Mãe Cósmica, aquela que gera e gesta seus filhos (sóis, planetas, mundos etc.). Aquela que através da sua matéria primordial forma tudo o que há em seu ventre profundo. A Grande noite Cósmica. Ela também cria a gravidade e por isso, tudo vai se especializando, se afunilando, se particularizando, para cuidar de seus filhos de maneira mais atenta. Então vemos surgir seu 2º aspecto, a Mãe Natureza. Natureza não só do planeta Terra, mas de todos os seus filhos. Cada um a tem perto de si, cuidando em suas especificidades e necessidades. E esse cuidado vai se fortalecendo ao se desdobrar como 3º aspecto: a Mãe Particular (de cada SER); e no 4º aspecto: a Maga Elemental, que cuida de nossa fisiologia e por fim no 5º aspecto: a Mãe Morte, Senhora de todas as transformações. Se por um lado temos uma Mãe Divina Cósmica, que representa a gravidade, a matéria, a Mater (mãe) do universo, por outro lado temos um Pai Cósmico que representa toda a expansão do universo, a irradiação, a energia do universo. Se temos uma Mãe Divina da Terra que é a Mãe Natureza, temos um Pai Divino do céu, o Pai Sol, o Pai da luz, o Pai irradiador que tudo nutre. Ele é o fogo do céu penetrante e quente, e a Mãe Divina é a água do planeta – dúctil, receptiva e adaptativa. Se temos uma Mãe Divina Interna uma Mãe Cósmica Particular, que nos acompanhada de instante a instante e que é nossa confidente e amiga, também temos nosso Pai Interno, um Pai Cósmico Particular que nos inspira e que é nosso herói Divino. Se temos uma Mãe Morte , a grande transformadora que se expressa e age em todos os cosmos e mundos, que nos acompanha internamente nos processos pós morte, temos  também Nosso Pai Morte, que sempre acompanha a grande Mãe Morte; Ele é nosso kaon interior (o acompanhamento da lei divina dentro de nós, um aspecto de nossa consciência), que representa a lei dentro de nós, que representa os lipikas que registram nossos atos e que nos julga internamente nos tribunais do karma, e nos orienta nos processos de retorno; Ele é também aquele que nos dá o Donun Dei, a

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Biomúsica e Terapia das Imagens: A Harmonia da Música e dos Símbolos na Transformação Interior

Biomúsica e Terapia das Imagens: A Harmonia da Música e dos Símbolos na Transformação Interior A Biomúsica e a Terapia das Imagens são abordagens terapêuticas inovadoras que integram música, imaginação e simbolismo para promover equilíbrio emocional e paz interior. A música, há milênios, é reconhecida como uma ferramenta de cura, capaz de despertar emoções profundas e transformar estados internos. Quando associada à visualização guiada e à exploração de imagens simbólicas, torna-se um poderoso meio de acessar o inconsciente, dissolver bloqueios e estimular a renovação interior. A Biomúsica tem suas raízes nas tradições ancestrais que usavam ritmos, cantos e instrumentos para induzir estados alterados de consciência e promover curas espirituais. No século XX, essa prática foi sistematizada como um método terapêutico que estimula a expressão emocional, melhora a saúde mental e fortalece o vínculo entre corpo e mente. Já a Terapia das Imagens se baseia no estudo do inconsciente coletivo, conforme proposto por Carl Jung, e no uso de arquétipos e símbolos para ressignificar experiências e integrar aspectos ocultos da psique. Na tradição gnóstica, Samael Aun Weor enfatizou o poder da arte como um dos pilares do desenvolvimento espiritual. Ele ensinou que a música superior e os símbolos arquetípicos podem atuar como portais para a transformação interior, permitindo que o buscador acesse estados elevados de consciência e compreenda realidades ocultas. Através da música e das imagens, é possível entrar em sintonia com forças superiores e receber inspiração direta do mundo espiritual, como acontece nos grandes mitos e nas visões dos iniciados. Os benefícios dessas abordagens são vastos: redução do estresse e da ansiedade, ampliação da criatividade, maior clareza mental e aprofundamento da percepção simbólica. Além disso, ao trabalhar com a linguagem dos sons e das imagens, a Biomúsica e a Terapia das Imagens auxiliam no desenvolvimento de uma consciência mais desperta e na superação de padrões limitantes, permitindo uma transformação genuína. O Workshop de Biomúsica e Terapia das Imagens da Associação Gnóstica de Brasília integra esses elementos, proporcionando uma vivência alinhada ao caminho gnóstico. Para Samael Aun Weor, os mitos e os sonhos contêm chaves fundamentais para a autorrealização, e a arte verdadeira deve servir ao despertar da consciência. Através da música, despertamos estados superiores de percepção, e por meio das imagens, acessamos os mistérios profundos da psique. Essa é uma oportunidade de experimentar, na prática, o poder da arte como canal de transcendência e autoconhecimento.

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Título

O que é GNOSE?

A Associação Gnóstica de Brasília – AGB é uma instituição civil sem fins lucrativos, que objetiva divulgar a gnose moderna reestruturada por Samael Aun Weor, filósofo, antropólogo e cientista colombiano radicado no México, com mais de 80 livros editados em 70 países. 

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