O Budismo, a Psicologia Gnóstica e a Felicidade
A filosofia budista sempre nos atraiu não somente pelo exemplo de vida de seu maior mestre, Sidartha Gautama Sakia Muni, o Buda, mas também pelos tesouros psicológicos do budismo que podem levar à libertação do sofrimento causado pela ambição e pelo apego.
Mas, afinal, o que há de comum entre a Filosofia Budista e a Moderna Psicologia Gnóstica do Auto-conhecimento ?
A resposta é tão simples quanto profunda: A felicidade. Sim, a felicidade, esta sensação de bem-estar e integralidade íntima que adquire quem trabalha sobre si e desperta sua consciência.
E tanto a Psicologia Gnóstica quanto o Budismo têm em comum o objetivo a ser alcançado para a conquista da verdadeira felicidade: a aniquilação do ego.
O Budismo e a Gnose têm um conceito diferente de Ego que a maioria das correntes filosóficas e psicológicas ocidentais. Para a Gnose o Ego constitui aqueles nossos defeitos psicológicos que levam ao adormecimento da consciência, ao erro e à dor. O Ego, para o Budismo e para a Gnose, constitui o conjunto de valores negativos que na cristandade ocidental foram qualificados como os 7 pecados capitais: ira, orgulho, preguiça, gula, luxúria, inveja, avareza.
Na Psicologia do Auto-conhecimento o ego é múltiplo, é manipulador, somente quer sua satisfação custe o que custar, mesmo que seja a dor do ser humano e de seus semelhantes.
Você se recorda a última vez que teve um ataque de ira ? Observou em si mesmo quais foram as causas exteriores que provocaram o desequilibro por ira ? Quais movimentos internos, lembranças, julgamentos foram efetuados naqueles instantes para levá-lo ao descontrole ? As causas externas, talvez o comentário de uma pessoa, são legítimas para provocar tal ataque de ira ? Quais foram os prejuízos e impactos mentais, emocionais e físicos causados pelo caos interior decorrente da ira ? Você conseguiu digerir conscientemente todos os movimentos e conseqüências do ataque de ira ?
Afinal, quem, dentro de nós mesmos se movimenta e provoca esta explosão descontrolada ?
A resposta é simples: justamente o chamado Ego da Ira, o qual pode ser observado, analisado, compreendido e depois eliminado.
Mas você deve estar se perguntando: se o ego da ira for eliminado, o que restará ? Exatamente a virtude da Serenidade, da Tranqüilidade, da Paz Interior.
É neste ponto justamente onde é feita a conexão entre a Gnose, a Eliminação do Ego e Felicidade. Alguém que, mediante um intenso e maravilhoso trabalho sobre si, conseguiu eliminar seus egos, adquire as virtudes correspondentes: da ira à serenidade; do orgulho à humildade; da preguiça à determinação; da gula à temperança; da luxúria ao respeito ao sexo; da inveja à admiração pela conquista alheira; da avareza à generosidade.
Atualmente a Moderna Psicologia Gnóstica de Samael Aun Weor ensina várias técnicas para a eliminação do ego: Lembrança de Si, Chaves para Auto-Observação, Transformação de Impressões Psicológicas, Meditação para Estudo do Ego, Transmutação das Energias Criadoras para eliminação do Ego.
Como dizia Lao Tzé, se “o homem é o maior inimigo dele mesmo” podemos encontrar a felicidade eliminando os aspectos negativos deste nosso inimigo, ou seja, eliminando nosso próprio Ego.
Associação Gnóstica promove seu já tradicional Curso de Gnose, onde, além de muitos outros assuntos, são ensinadas e praticadas todas as técnicas de eliminação do ego preconizadas pela Psicologia Gnóstica e pelo Budismo.
Consulte nossa programação.
Sérgio Geraldo Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília