Os Melhores Mestres Outubro é o mês da criança, época que voltamos nossos olhos para os pequenos e retornam ao nosso coração a ternura de belas memórias dos tempos em que não tínhamos preocupações, compromissos ou responsabilidades. Um tempo em que nos ocupávamos apenas de brincar e de estar com as pessoas com quem podíamos nos divertir. O que poucas pessoas sabem é que este arquétipo infantil de liberdade, de espontaneidade e de ludicidade está presente em todas as culturas e religiões como referência para a felicidade, para a divindade e para os paraísos celestiais. Disse o Cristo Jesus nos evangelhos apócrifos (aqueles não alterados por algumas instituições religiosas): deixai vir a mim as criancinhas, pois é dos que são como elas que é o reino dos céus. Ou seja, os céus são para as pessoas – mesmo adultas, com estado de espírito infantil, livre, espontâneo. Quem não se recorda do menino-azul Krishna, que travesso brincava com animais, plantas e riachos como se fossem seus amigos de infância e os tratava como irmãos menores ? Uma das principais virtudes das crianças é a confiança. Um menino de sete anos não está preocupado se há comida, se há abrigo, se haverá dinheiro para a roupa: ele simplesmente confia no provimento de seu pai e de sua mãe. Outra característica admirável das crianças é a liberdade, manifesta como a autorização para tudo fazer, para agir e ser desprendido de tudo, não se incomodando com o que os outros dirão, qual será seu julgamento, o que isso poderá prejudicá-la no futuro. Este desapego, esta livre-iniciativa, esta falta de amarras e de pré-conceitos deixa a criança solta para agir dentro de seus domínios. A espontaneidade nas crianças é algo digno de nota. Elas não avaliam os impactos de suas falas, de seu jeito, de suas ações. São desprovidas de dogmas sociais e de convenções morais. Não estão preocupadas em magoar, em dissuadir, em não serem sinceras. Sinceridade e espontaneidade caminham juntas na pureza de uma criança. Entre tantas, talvez a pureza das crianças seja a virtude que nós adultos mais admiramos. Uma menina de três anos, por exemplo, parece um ser que acabou de sair do paraíso. Não julga, não compara, não se preocupa. Sua função é brincar e descobrir o mundo. Aprender a viver e a ser feliz. Ocorre que com o tempo, com os maus exemplos, com a rudeza do mundo, com a exploração pelos adultos, as crianças deixam esse estado elevado de consciência e se tornam desconfiadas, presas, condicionadas e impuras. Perdem o estado edênico. Isso também é devido à má educação psicológica dada pelos adultos: ao invés de ensinarmos as crianças com o exemplo, as forçamos a fazer coisas que nós mesmos não fazemos; ao invés de mostrarmos para elas como é melhor não julgar os outros, respeitando-os em suas opções e limitações, nós, adultos, desde cedo plantamos nas mentes e corações infantis os vermes do julgamento dos demais, da comparação, da maledicência… Este é o mundo que estamos criando. Com nossos maus exemplos. Talvez por isso os Mestres da Humanidade sempre se referem às crianças para dar uma idéia aos adultos do que é o paraíso e do que é uma consciência livre. Por isso os caminhos espirituais que conduzem verdadeiramente à felicidade ensinam como conquistar o espírito infantil, enriquecido com a experiência e a sagacidade do adulto. A gnose, como busca pela sabedoria sintética, divulga técnicas especiais para que conquistemos este estado infantil, mediante o despertar da consciência e a busca pelo Íntimo ou Essência, ou, nas palavras de Samael Aun Weor – mestre gnóstico do século XX, este Ser dentro de nós que é um verdadeiro exército de puras crianças. Sérgio Geraldo Linke Presidente e Instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
Arquivos do dia:janeiro 11, 2013
Projeção Astral
Projeção Astral Por que não usar as horas de sono para viver mais? Passamos um terço de nossas vidas dormindo, completamente à mercê de nosso inconsciente e subconsciente. Às vezes lembramos de nossos sonhos; noutras sequer recordamos de nossas experiências oníricas após uma noite de sono; em outras ocasiões, o sono ou os sonhos são tão agitados que mal conseguimos descansar o corpo físico, despertamos como se tivéssemos levado uma surra. Esquecimentos, pesadelos, belas paisagens, pessoas do passado, “coincidências”… Por que isso ocorre ? A filosofia gnóstica ensina que enquanto o corpo físico é recuperado pelo corpo vital ou etérico, durante o sono, os corpos mais sutis, dentre eles a alma e o espírito vestidos de seu corpo astral, saem a “perambular” pelas dimensões invisíveis da natureza. Você já ouviu um zumbido logo depois de adormecer ou pouco antes de acordar ? Sonha que está flutuando ou voando rente ao chão ? Já sonhou com alguém e, no dia seguinte, assombrou-se com essa pessoa dizendo que também sonhou com você ? Ou ainda, já sentiu como se estivesse caindo de costas na cama pouco antes de acordar ? Todas essas são impressões vividas no processo de desdobramento astral. Dominar o desdobramento astral exige apenas conhecer a técnica e treiná-la. Não há perigo algum no desdobramento do corpo astral, pois passamos por esse processo de forma inconsciente e involuntária todas as noites enquanto dormimos. Qualquer pessoa dedicada e com o mínimo de equilíbrio físico e psicológico pode conseguir a projeção consciente e voluntária do corpo astral. Alguns dos resultados que podem ser obtidos com a projeção astral são: conhecer pessoalmente os planos invisíveis da natureza; entender melhor nossas reações psicológicas, uma vez que no plano astral é mais fácil investigar nossos mundos interiores; receber instrução e treinamento em escolas que somente existem no plano astral; conhecer fatos passados, inclusive nossas vidas anteriores; estudar durante as horas de sono, proporcionando uma super-aprendizagem. No gnosticismo moderno ensinado por Samael Aun Weor existem várias técnicas de projeção astral, com exercícios psíquicos, mântricos ou através de técnicas que utilizam elementais da natureza (gato, grilo, ovo de galinha ou certas plantas). Ressaltamos que as técnicas gnósticas não preconizam a ingestão de qualquer substância química. Nos cursos regulares de gnose da Associação Gnóstica, são abordados os mais diversos assuntos ligados ao esoterismo gnóstico, dentre eles a Psicologia Tibetana, o Tantrismo e a Projeção Astral. Sérgio Geraldo Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica
O Tarot Egípcio como Livro Sagrado
O Tarot Egípcio como Livro Sagrado O Tarot Egípcio é um instrumento psicológico e intuitivo maravilhoso, sendo capaz de desvendar claramente o cenário oculto e sutil que se forma em torno de uma situação neste plano material. Como instrumento de precisão, o Tarot Egípcio traz uma série de símbolos, alfabetos e situações mitológicas que constituem verdadeiros arquétipos dos caminhos pelos quais a vida das pessoas pode ser direcionada, quer por vontade própria, quer pela ação das leis mecânicas da vida (o Karma). No país ensolarado de Kem (antigo Egito) o Tarot era um livro religioso, como o são hoje a Bíblia, o Alcorão, o Baghavat Gita. Neste sagrado livro egípcio estão contidas as leis divinas, as diretrizes morais e os ensinamentos iniciáticos que orientaram o esplendor dessa civilização maravilhosa que, há mais de 5.000 anos, inspirou cultural, científica e espiritualmente os gregos e romanos, por exemplo, que são a base de nossa civilização atual. Samael Aun Weor, Mestre Gnóstico do Século XX, escreveu vários livros sobre o Tarot, desvendando este fantástico instrumento mágico egípcio. O Tarot Egipcio é a fonte original de onde foram adaptados todos os outros tipos de Tarot. Ele é o mais completo e complexo de todos, exigindo maior preparo do operador. Por este mesmo motivo – de ser mais exigente com o operador, foi simplificado e dele derivaram vários outros tarots, inclusive o baralho de 4 naipes que conhecemos. As simplificações implicam em riscos devidos às aproximações, podendo inclusive redundar em erros e até em graves adulterações. Há dois tipos de leitores de Tarot: os intelectuais e os intuitivos. Leitores Intelectuais são aqueles que apenas estudam ou decoram o conteúdo de cada carta e saem interpretando como máquinas repetitivas o que está escrito em livros. Normalmente são pessoas meramente curiosas que almejam utilizar o Tarot para desvendar seu futuro ou para resolver questões imediatas. Já os leitores intuitivos do Tarot, aqueles para os quais o Deus Egípcio Thoth desvenda seu Sagrado Livro, utilizam o instrumento egípcio como arquétipo inspirador de suas próprias mensagens intuitivas internas, onde não há espaço para teorizações, repetições mecânicas ou dúvidas – o Tarot torna-se uma interface simbólica precisa do próprio operador. O Tarot Egípcio pode ser utilizado de forma Iniciática ou Oracular. O modo Oracular é aquele em que valemo-nos do Tarot para nos indicar a tendência invisível de cada situação. Dessa forma, o Livro de Thoth é capaz de nos mostrar quais elementos invisíveis estão atuando para o desfecho de determinada circunstância, sejam eles de origem interna das pessoas envolvidas, seja devido à situação externa (relacionamentos) em questão. Também é possível perscrutar o que a Lei Divina reserva para determinada situação. Já o Tarot utilizado de forma Iniciática é capaz de nos indicar, com base na mitologia egípcia, por quais provas estamos passando (ou iremos passar), como nos sairmos bem delas, que tipo de virtudes devemos desenvolver para trilhar a senda iniciática e como obter auxílio divino para tanto. Associação Gnóstica de Brasília promove o curso básico de Tarot Egípcio, onde através de aulas teóricas e práticas, serão ensinados o conteúdo de cada um dos 22 Arcanos Maiores, os Métodos de Leitura, a Consagração do Tarot e como utilizar o Livro de Thot de forma oracular e iniciática. Sérgio Geraldo Linke Presidente e instrutor da AGB
O Cristo Íntimo e o Natal do Coração
O Cristo Íntimo e o Natal do Coração A época de Natal desperta em todos nós muitos sentimentos sublimes, como a vontade de estar com a família, ímpetos de solidariedade, a expectativa pela ceia de Natal, pelos presentes, a visão das árvores iluminadas, os presépios, o Bom e Velho Papai Noel. A visão histórica que temos do Cristo Jesus foi incutida durante séculos no ocidente pela cristandade institucionalizada, colocando em Jesus uma figura pronta, de escolhido, de único filho de Deus. O que poucos sabem é que o natalício de Jesus Cristo é a comemoração de um evento iniciático ocorrido com um cidadão judeu chamado Jeshua Ben Pandirá, que se preparou intensamente para o Advento dessa Força Universal chamada de Cristo. O Cristianismo Primitivo, pregado pelos gnósticos dos três primeiros séculos de nossa era, ensina que Jesus foi um grande mestre e iniciado que trabalhou intensamente a ponto de despertar em si mesmo as potências do Salvador Salvandus, o Cristo Íntimo, o Logos do Amor. Ensina também a Gnose que outros grandes iniciados, em distintas culturas e épocas, alcançaram este mesmo grau iniciático ou evolutivo – a Cristificação: Apolo na Grécia, Osíris no Egito, Fo-Ji na China, Krishna na Índia, Quetzalcoatl entre os astecas e tantos outros foram grandes iniciados que se Cristificaram. E há muitas “coincidências” em suas vidas: todos nasceram de uma virgem e sempre no solstício de inverno, todos apareceram em condições de pobreza, todos enfrentaram traidores, todos tiveram doze apóstolos, todos morreram martirizados para salvar seu povo, todos deixaram sua vida como lição, todos foram âncoras de religiões que os perpetuaram… Quando ampliamos nossa visão sobre o Natal, vendo o nascimento do Cristo como a conquista de um altíssimo grau iniciático, podemos compreender muito melhor todos os símbolos que fazem esta linda festa de Confraternização e de Amor todo final de ano. Os pinheiros iluminados representam a conquista dos dez sefirotes em nossa Árvore da Vida, como ensinam os cabalistas. O Papail-Noel, velho bondoso, obeso e que premia com presentes quem se comporta, representa o Pai Interno ou nosso Real Ser Interior Profundo, como ensinam os gnósticos. Ele premia seu filho com presentes (virtudes) quando ele “se comporta bem durante o ano”. O presépio, instituído por São Francisco de Assis no século XIII, traz todos os símbolos do processo iniciático da Cristificação: a estrela-guia representa Stella-Maris, a Virgem do Mar, a Mãe Divina que todos trazemos dentro de nós; os três Reis Magos denotam a purificação da Mente, das Emoções e da Vontade. O estábulo representa o pobre estado humano em que se encontrava o iniciado quando se preparava para o nascimento de seu Cristo Íntimo, no meio de animais (suas imperfeições ou ego). Os sinos de natal estão a todo instante badalando como que chamando-nos para despertar nossa consciência, para acordarmos para a necessidade de engendrar, dentro de nós mesmos, esta força universal chamada Cristo. Por isso, neste Natal de família, de confraternização e de comércio, lembremo-nos sempre da verdadeira origem do natalício de Jesus: ensinar que todo homem e toda mulher podem despertar em seu próprio coração o Cristo Individual, Íntimo, mediante intensos trabalhos de purificação. Esta é a verdadeira síntese da Senda da Iniciação. Samael Aun Weor, mestre gnóstico do século XX, sintetiza de forma sublime todo este processo ao dizer: De nada terá valido o Cristo ter nascido em Belém se não nascer também em nosso coração. Sérgio Geraldo Linke – presidente da AGB
O Budismo, a psicologia Gnóstica e a Felicidade
O Budismo, a Psicologia Gnóstica e a Felicidade A filosofia budista sempre nos atraiu não somente pelo exemplo de vida de seu maior mestre, Sidartha Gautama Sakia Muni, o Buda, mas também pelos tesouros psicológicos do budismo que podem levar à libertação do sofrimento causado pela ambição e pelo apego. Mas, afinal, o que há de comum entre a Filosofia Budista e a Moderna Psicologia Gnóstica do Auto-conhecimento ? A resposta é tão simples quanto profunda: A felicidade. Sim, a felicidade, esta sensação de bem-estar e integralidade íntima que adquire quem trabalha sobre si e desperta sua consciência. E tanto a Psicologia Gnóstica quanto o Budismo têm em comum o objetivo a ser alcançado para a conquista da verdadeira felicidade: a aniquilação do ego. O Budismo e a Gnose têm um conceito diferente de Ego que a maioria das correntes filosóficas e psicológicas ocidentais. Para a Gnose o Ego constitui aqueles nossos defeitos psicológicos que levam ao adormecimento da consciência, ao erro e à dor. O Ego, para o Budismo e para a Gnose, constitui o conjunto de valores negativos que na cristandade ocidental foram qualificados como os 7 pecados capitais: ira, orgulho, preguiça, gula, luxúria, inveja, avareza. Na Psicologia do Auto-conhecimento o ego é múltiplo, é manipulador, somente quer sua satisfação custe o que custar, mesmo que seja a dor do ser humano e de seus semelhantes. Você se recorda a última vez que teve um ataque de ira ? Observou em si mesmo quais foram as causas exteriores que provocaram o desequilibro por ira ? Quais movimentos internos, lembranças, julgamentos foram efetuados naqueles instantes para levá-lo ao descontrole ? As causas externas, talvez o comentário de uma pessoa, são legítimas para provocar tal ataque de ira ? Quais foram os prejuízos e impactos mentais, emocionais e físicos causados pelo caos interior decorrente da ira ? Você conseguiu digerir conscientemente todos os movimentos e conseqüências do ataque de ira ? Afinal, quem, dentro de nós mesmos se movimenta e provoca esta explosão descontrolada ? A resposta é simples: justamente o chamado Ego da Ira, o qual pode ser observado, analisado, compreendido e depois eliminado. Mas você deve estar se perguntando: se o ego da ira for eliminado, o que restará ? Exatamente a virtude da Serenidade, da Tranqüilidade, da Paz Interior. É neste ponto justamente onde é feita a conexão entre a Gnose, a Eliminação do Ego e Felicidade. Alguém que, mediante um intenso e maravilhoso trabalho sobre si, conseguiu eliminar seus egos, adquire as virtudes correspondentes: da ira à serenidade; do orgulho à humildade; da preguiça à determinação; da gula à temperança; da luxúria ao respeito ao sexo; da inveja à admiração pela conquista alheira; da avareza à generosidade. Atualmente a Moderna Psicologia Gnóstica de Samael Aun Weor ensina várias técnicas para a eliminação do ego: Lembrança de Si, Chaves para Auto-Observação, Transformação de Impressões Psicológicas, Meditação para Estudo do Ego, Transmutação das Energias Criadoras para eliminação do Ego. Como dizia Lao Tzé, se “o homem é o maior inimigo dele mesmo” podemos encontrar a felicidade eliminando os aspectos negativos deste nosso inimigo, ou seja, eliminando nosso próprio Ego. Associação Gnóstica promove seu já tradicional Curso de Gnose, onde, além de muitos outros assuntos, são ensinadas e praticadas todas as técnicas de eliminação do ego preconizadas pela Psicologia Gnóstica e pelo Budismo. Consulte nossa programação. Sérgio Geraldo Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
Morte – Por que Muitos a Temem ?
Morte – Por que Muitos a Temem? No início de novembro se comemora no Brasil o Dia de Finados, feriado dedicado àqueles que já se foram de nossa convivência física. Por isso nesta edição descreveremos alguns dos conceitos gnósticos sobre a espiral da vida e sua inflexão, conhecida como morte. Provavelmente a maior questão a que se propõem responder filósofos e religiosos é justamente sobre a transitoriedade da vida e o seu suposto fim. Muitas pessoas vêem na morte o fim de tudo; outras a vêem como a conclusão de um ciclo; já outras se esquivam até de falar dela; para alguns ela é terrível; para outros a salvação; para muitos é transitória, antes de um novo nascimento. O fato é que a Morte é um dos maiores mistérios da Vida e através de seu estudo poderemos entender a chave da vida. Samael Aun Weor, filósofo gnóstico do século XX, ensina que a Morte é apenas uma etapa em muitas de nossas existências, através das quais temos a oportunidade de despertar a consciência. Assim como não temos consciência da realidade de muitos dos fenômenos naturais e psicológicos da vida (como quando estamos dormindo, por exemplo), não temos consciência do que ocorre durante e depois da morte do corpo físico. De acordo com os postulados gnósticos, para a maioria das pessoas três fenômenos cercam o completo desconhecimento do que é a Morte. O primeiro fenômeno está ligado ao Medo do Desconhecido, pois é impossível ter verdadeira experiência sobre o que ocorre após a partida deste plano físico enquanto não se domina técnicas psicológicas como a Projeção Astral, ou o Acesso a Vidas Passadas, ou mesmo a Meditação Interior Profunda, ou ainda até que se estude (não apenas de leia) obras maravilhosas como o Bardo Todol – O Livro Tibetano dos Mortos, o Popol Vuh – O Livro Maia dos Mortos ou mesmo o Livro Egípcio dos Mortos – todos verdadeiras obras-primas da filosofia e da mística de antigos povos. O segundo fenômeno que cerca a Morte diz respeito ao Apego. É impossível encarar com serenidade a Mãe Morte, como diziam os antigos gnósticos, enquanto não se desperta a consciência e não se constata a transitoriedade da vida, desapegando-se de tudo aquilo que entendemos como nossos afetos, nossos bens, nossos parentes, nossos títulos, nosso corpo físico, enfim, tudo que o Ego imputa como de propriedade de uma mente e de um conjunto de memórias que nos ligam a outras pessoas. Destaque-se, entretanto, que desapego não significa desamor, falta de consideração e agradecimento ou falta de reconhecimento pelas dádivas que a divindade nos brinda. O terceiro fenômeno ligado à Morte refere-se ao Comodismo, ou seja, como ensina a Psicologia Gnóstica do Auto-conhecimento, para que haja o novo é necessário que o velho se transforme, seja substituído, e quando falamos em corpo físico esta transição se chama de Morte. Como pode alguém encarar a morte com naturalidade se mesmo em vida não quer mudar, não quer deixar o velho (os traumas, o passado) para trás, não quer Morrer em Si Mesmo e passar pela Morte Mística Psicológica, como ensina o Livro Egípcio dos Mortos. Por isso, para os amantes da sabedoria iniciática conhecidos como gnósticos, a Morte é algo inerente à vida, fazendo parte dela e constituindo-se apenas na visão “do lado de cá do muro” para aqueles que ainda não deixaram o corpo físico. Nesta época de finados em que lembramos nossos mortos, façamos uma reflexão interna parafraseando São Francisco de Assis, quando exortava sobre a Morte Mística de nossos defeitos psicológicos: “É morrendo que se nasce para a Vida Eterna”. Associação Gnóstica de promove o Curso Prático Extensivo de Gnose, onde são abordados riquíssimos temas filosóficos e místicos do Gnosticismo, inclusive o da Morte Mística. Sérgio Geraldo Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília
Kabbalah – A Verdade Revelada
Kabbalah – A Verdade Revelada Chegará o dia em que todos os seres humanos saberão o que é Kabbalah, é o que dizem antigas profecias cabalistas. Atualmente esta sabedoria oculta é acessível a qualquer pessoa com disposição para estudá-la. Mas nem sempre foi assim, já que, por muitos séculos, somente judeus homens com mais de 40 anos tinham acesso aos textos sagrados desta tradição. Nossa geração cumpre essa profecia, afinal, a filosofia cabalística é cada vez mais divulgada no mundo todo, seja por virar moda entre grandes celebridades ou por despertar o interesse de curiosos à procura de algo que esclareça dúvidas existenciais. Mas, para os estudiosos da sabedoria cabalística, o verdadeiro motivo do crescente interesse de pessoas das mais diferentes religiões e culturas pela Kabbalah é muito claro: a humanidade ter chegado a um nível de egoísmo tão elevado que o anelo pela luz e pelo reencontro com Deus se transformou em uma necessidade cada dia mais forte e intensa. Mas, mesmo em evidência, a Kabbalah não perdeu sua aura misteriosa. Poucos sabem que sua sabedoria não pode ser definida simplesmente como uma corrente mística do judaísmo. Isso porque a Kabbalah, em essência, é o contato entre Criador e criatura. Mais especificamente, é um sistema de adequação do ser humano para que ele possa receber aquilo que o Criador tem para doar, ou seja, o bem absoluto. Há quem afirme que esse sistema é nada menos que a fonte infinita de sabedoria cósmica, a chave para desvendar os mais profundos mistérios do universo e da existência. Se a essência da Kabbalah não está associada ao judaísmo, o mesmo não se pode dizer das mensagens ocultas que ensinam os métodos para adquirir esse conhecimento. Quando Deus ditou a Torá (o grande livro do judaísmo, correspondente aos cinco primeiros livros da Bíblia) a Moisés no Monte Sinai, estabeleceu quatro níveis de entendimento para o texto sagrado: Peshat, o significado literal, o modo simples da mensagem; Remez, que inclui alusões e insinuações alegóricas; Drash, a interpretação metafórica mais aprofundada; e Sod, o nível mais profundo, oculto e simbólico, em que se inclui a Kabbalah. A obra de maior importância para os cabalistas é o Zohar, o Livro do Esplendor, escrito há quase dois mil anos. Trata-se de uma interpretação do manuscrito cabalístico mais antigo, o Sêfer Ietsirá ou Livro da Formação, cuja autoria é atribuída ao patriarca Abraão. Segundo o Zohar, o universo é regido por leis espirituais precisas de ação e reação, causa e efeito. Todos esses textos – apesar de já poderem ser lidos por qualquer pessoa que tenha interesse sobre temas como a criação do universo, a vida após a morte e a evolução espiritual, em geral, não são de fácil compreensão. O motivo é simples: tratam de realidades espirituais totalmente desconhecidas pelo ser humano comum, que não podem ser vistas, ouvidas nem captadas por nenhum dos cinco sentidos. São escritos, portanto, na chamada “linguagem dos ramos”, que utiliza conceitos que a nossa mente pode entender para se referir às raízes de tudo o que existe, que estão nos planos espirituais. Para apreendê-los, é preciso um esforço que transcenda o mundo físico, o desenvolvimento de um sexto sentido que só pode ser criado a partir de uma forte intenção em direção à Divindade. Há quem afirme que a Kabbalah é nada menos que a fonte infinita de sabedoria cósmica, a chave para desvendar os mais profundos mistérios do universo e da existência – A Gnosis Universal. O Grande Cabalista Samael Aun Weor, em vários de seus livros e conferências, desvendou os mais fabulosos mistérios da Kabbalah prática para a Era de Aquário, trazendo a Luz da Verdade a todos que tenham o anseio em iniciar a grande jornada para a felicidade integral do Ser. Sérgio Geraldo Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica
FENG-SHUI
FENG-SHUI Como Está a Harmonia Energética de Seu Ambiente? O homem é um ser cujo humor, produtividade e saúde dependem da harmonia do ambiente em que ele vive e trabalha. Há lugares em que nos sentimos bem e não temos vontade de sair. Porém há outros ambientes que não vemos a hora de ir embora, com a intenção de nunca mais voltar. O que estará por trás dessa simpatia ou antipatia por ambientes ? Por que nosso humor varia tanto de um local para outro ? Por que repousamos tão bem em alguns locais e levantamos parecendo que levamos uma surra quando descansamos em outros ? Por que nossa motivação e produtividade profissional variam tanto com a localização e o lay-out de nosso escritório ? A harmonização energética dos ambientes, geralmente invisível ou subliminar, traz respostas a essas questões. Existem duas técnicas para o diagnóstico, análise e correção de ambientes em desarmonia energética. Uma delas é a milenar arte chinesa taoísta do FENG-SHUI (lê-se fong-shuei na boa pronúncia chinesa) e a outra é a moderna DOMOLOGIA, ciência européia que se baseia em princípios de radiônica e de radiestesia. O FENG-SHUI há mais de 5.000 anos descreve os princípios para a escolha do terreno e dos materiais de construção, definição da distribuição dos cômodos na planta da edificação e a correta escolha e localização de móveis e elementos decorativos, de forma a equilibrar os 5 elementos chineses (fogo, terra, metal, água e madeira) e a permitir a perfeita circulação de energia (c’hi) pelo imóvel. O objetivo principal do Feng-Shui é desobstruir a circulação do C’hi ou energia vital, possibilitando a livre fluência das emanações naturais que nos alimentam o corpo e o espírito. Quando a energia vital fica estagnada em um ambiente temos os chamados SHARS ou Flechas Envenenadas (emanações negativas provenientes de esgotos, pontos geopatogênicos, etc.), cuja eliminação é imprescindível para a saúde energética de um ambiente. Algumas recomendações gerais para uma melhor harmonia energética nos ambientes são: * Procure equilibrar a distribuição dos 5 elementos chineses nos cômodos, lembrando que os objetos não têm seu elemento definido apenas pela matéria de que são feitos, mas também pela sua forma e cor. Assim, objetos pontiguados correspondem ao elemento chinês fogo e objetos brancos correspondem ao elemento chinês metal. * Procure ter sempre presente, principalmente na sala e no quarto do casal, um pantaclo ou símbolo sagrado (crucifixo, símbolo do TAO, cruz ansata egípcia, bá-guá chinês, etc.). Os símbolos sagrados, além de lembrarem a presença divina, são poderosos irradiadores e distribuidores da energia vital (c’hi). Por tudo isso, vemos que o FENG-SHUI é uma ferramenta utilíssima para a qualidade de vida e para a felicidade das pessoas. Que tal você dar, a partir de agora, importância para os invisíveis e antes desconhecidos aspectos da sempre presente influência energética dos ambientes ? Sérgio Geraldo Linke, engenheiro e presidente da Associação Gnóstica
Feliz Natal Austral
Feliz Natal Austral Os Mistérios do Cristianismo Transcendente Feliz Natal ? Em junho ? Isso mesmo: Feliz Natalício do Chrestos, do Logos Solar, do Natalis Solis Invictus, da contra-parte espiritual do nosso Astro Rei que comanda os ciclos da vida no planeta Terra. Feliz chegada do Solstício de Inverno no hemisfério sul (ou austral), quando a Terra e o Sol, em sua dança gravitacional cósmica, fazem com que nosso hemisfério fique mais frio com a chegada do inverno. Justamente quando a natureza está mais fria, mais escura, quando as noites (da espiritualidade) são mais longas que os dias, quando a vida entra em latência, quando os seres humanos se esquecem da Luz Divina, é que se faz necessário o Nascimento do Cristo, do Filho da Chama, daquele que vem indicar o Caminho Luminoso para todos que estão nas trevas e no frio do inverno (infernus). Um enviado ungido por Deus (Christus) vem renovar com Boas Novas (Evangelhos) a Esperança nos homens de Boa Vontade, para que eles vençam os tempos difíceis do inverno espiritual. A própria data do Natal Boreal (do Norte), 25 de dezembro, foi instituída somente no século IV pelo Papa Júlio I, quando, dentre outras 130 opções, a Igreja Romana escolheu a data que hoje comemoramos o Natal (Solstício de Inverno no hemisfério Norte), também para aproveitar a energia de comemorações pagãs milenares – como as festas das Brumálias a Baco. Em nossa cultura cristã ocidental produto de milênios de imposição dogmática, parece estranho relacionar o Cristo a algo que não seja Jesus. Mas o Natal embute um simbolismo crístico profundo e maravilhoso. Como toda religião, o Cristianismo possui duas formas de manifestação: a exotérica ou externa, de cunho adorativo, dogmático, institucional e coletivo; e a expressão esotérica ou interna, de cunho vivencial, adogmático, iniciático e individual. A limitação de relacionar-se o Cristianismo apenas a Jesus advém justamente do fato de se desconhecer por completo aquilo que Samael Aun Weor, mestre do Gnosticismo, chama de 4 Aspectos do Cristo. O primeiro aspecto é o Cristo Histórico, precisamente aquele que todos conhecemos: do cidadão judeu Jeshua Bem Pandirá que há aproximadamente 2.000 anos fez uma revolução espiritual e institucional em Israel. E por isso foi condenado e morto pelos poderes político e religioso da época. O segundo aspecto é o Cristo Mitológico, quando grandes mestres da humanidade, como o Krishna hindu, o Jesus judeu, o Quetzalcoatl asteca, o Kukul-Kan maia, o Osíris egípcio , o Apolo Grego, o Fo-Ji chinês, o Tunupa Andino e tantos outros foram ungidos por Deus, nasceram de uma Virgem, trouxeram seus evangelhos, tiveram 12 apóstolos (meses), revalidaram os mistérios crísticos (dos bons homens) e por isso foram perseguidos e mortos, virando mártires e pilares de religiões. O Terceiro aspecto é o Cristo Cósmico, como Doador de Vida, Grande Chama, Emanador Supremo, Senhor dos Ritmos, Mestre dos Mistérios da Transubstanciação, representando o Logos Solar ou, numa expressão mais material e palpável, o próprio astro Sol que nos ilumina e dá vida. Por isso as antigas religiões eram solares, por adorar o Solis Invictus (O Sol Invencível ou que nunca falha). O Quarto e mais profundo aspecto é o Cristo Íntimo, completamente desconhecido da maioria das pessoas. Ele traduz aquela semente divina que reside dentro de cada um de nós, aquela centelha filha do Logos Solar, aquilo que os Budistas chamam de Budhata (semente de alma). Os gnósticos o chamam de Salvador Salvandus. Portanto, neste mês de junho quando comemoramos nosso Natal do Hemisfério Sul, aproveitando que não há a comercialização natalina como ocorre em dezembro, adoremos não apenas o Cristo Histórico Jesus, mas louvemos também o Cristo Mitológico de todas as religiões, demos graças ao Cristo Cósmico que nos dá e mantém a vida e também cultivemos o Cristo Íntimo que deve nascer numa manjedoura em nosso estábulo-coração. Associação Gnóstica promove seu tradicional Curso de Gnose, onde são ensinados os mistérios crísticos e muitos outros assuntos inerentes ao auto-conhecimento e à auto-transformação do homem e da mulher. Consulte nossa programação. Sérgio Geraldo Linke, engenheiro e presidente da Associação Gnóstica de Brasília
Atlantes, Maias e o Geocídio Atual
Atlantes, Maias e o Geocídio Atual As lições históricas da falta de consciência planetária da humanidade Antigas tradições e renomados autores, dentre eles o filósofo Platão, narraram sobre a Atlântida, que teria existido há mais de 10.000 anos onde hoje se localiza o oceano Atlântico Norte. A civilização atlante alcançou um grande desenvolvimento espiritual, material e tecnológico, mas, em sua fase final e decadente, tornou-se um povo bélico, consumista e extremamente egoísta, fatores que teriam levado à sua completa destruição. Também a decadência espiritual, gerada por um fanatismo religioso dogmático, levou à bancarrota a fantástica civilização atlante. De história um pouco mais recente mas muito análoga, também tivemos a esplendorosa civilização maia, que nos brindou com maravilhas da matemática, da astronomia e da arquitetura e que ocupou a América Central, em grandes cidades como Tikal, Palenque e Chichen-Itzá. Da mesma forma que os atlantes, os maias também tiveram seu período áureo, onde a espiritualidade e o desenvolvimento material caminhavam de mãos dadas com o respeito à natureza. Somente em suas fases finais e degeneradas os maias se envolveram com sacrifícios humanos e também com o completo desrespeito ao meio ambiente. Novas descobertas apontam para o abandono e desertificação das grandes cidades maias devido à falta de água e ao completo desmatamento de suas regiões metropolitanas, causado pela ânsia por lenha para fabricar o cimento utilizado em suas soberbas pirâmides e cidades. E o fanatismo religioso novamente se fez presente entre os maias, com sacrifícios humanos para “aplacar a ira dos deuses” – assunto que Hollywood adora explorar. Samael Aun Weor, eminente antropólogo, descreve-nos em detalhes essas duas civilizações em vários de seus livros. Pois bem, que paralelos podemos traçar entre esses dois povos e nossa atualidade ? Hoje vivemos uma civilização completamente egoísta, onde a grande maioria dos seres humanos é treinada para se tornar uma máquina produtiva, consumista e individualista, mesmo que isso leve ao desequilíbrio social, ao esgotamento dos recursos naturais e à completa falta de harmonia entre o material e o espiritual. O chamado foot-print ou pegada ecológica – a quantidade de recursos naturais que consumimos, equivale na média mundial a mais de duas vezes a capacidade planetária de reposição, ou seja, estamos cometendo um verdadeiro Geocídio, tornando inviável nosso próprio futuro. As grandes cidades são insustentáveis do ponto-de-vista Sócio-Ambiental. Nosso consumismo é inviável frente aos finitos recursos naturais. A maioria de nossas formas religiosas leva o ser humano a afastar-se de Deus e dos valores elevados nEle sintetizados. Em cada esquina existem soluções fáceis e rápidas que simplesmente passam a responsabilidade para um Jesus, um Buda, um Maomé, um Krishna ou qualquer outro grande mensageiro divino. Não é preciso trabalho interno ou auto-transformação – basta que se pague uma boa colaboração financeira que “os milagres acontecem”. Por isso, como atlantes de 10.000 atrás ou como maias do ano 1.000 d.C., estamos próximos a um grande choque civilizatório. Não é preciso ser profeta e nem buscar em alinhamentos galáticos a iminente necessidade de um novo padrão social, espiritual e de consumo para nossa civilização. Tanto a história quanto as evidências atuais nos demonstram isso com a mais absoluta claridade. Se não mudarmos nossa civilização por vontade própria, a natureza e a divindade terão de fazê-lo ! Associação Gnóstica promove o curso de Gnose, onde são estudados os temas abordados neste artigo e muitos outros, sempre com didática moderna e exercícios práticos ao final de cada aula. Sérgio Geraldo Linke Engenheiro e presidente da Associação Gnóstica de Brasília