Associação Gnóstica de Brasília

O DIA DE FINADOS E O ARS MORIENDI – LIVRO CRISTÃO DA MORTE

O DIA DE FINADOS E O ARS MORIENDI – LIVRO CRISTÃO DA MORTE   Todas as culturas e religiões dedicam rituais, cerimônias e datas comemorativas aos mortos. Desde as tradições eclesiásticas romanas do século VIII, o Dia de Finados é comemorado em 2 de novembro, data aproveitada de festividades pagãs (da mesma forma que os dias de Páscoa e de Natal). Na maioria das igrejas cristãs o Dia dos Mortos vem logo após o Dia de Todos os Santos, 1º de novembro, o Festum Omnium Sanctorum, data em que se rende homenagens aos Santos e Mártires. A origem da data comemorativa aos que se foram está na festa popular celta chamada de Samhain na idade média, época em que acreditava-se que as almas dos mortos retornavam a suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no fogo das lareiras. Mas, para além das festividades e tradições, vemos que a Morte tem sido o mistério central de todas as tradições e religiões. E a vitória sobre o desaparecimento físico, como a Ressurreição prometida nos Evangelhos Cristãos, é um dos principais objetivos das vertentes espirituais de todas as culturas. Por isso surgiram verdadeiras joias da espiritualidade humana, como o Livro Egípcio da Vida e da Morte, o Livro Tibetano dos Mortos (Bardo Thodol), o Livro Maia dos Mortos (Popol Vuh), somente para citar alguns. E na Cristandade medieval não poderia ser diferente. Na época da Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e da Peste Negra, em que um terço da população europeia foi dizimada pela doença que infectava as cidades imundas e cheias de ratos, muitos sacerdotes se recolheram a mosteiros na zona rural, sendo necessária a edição de manuais para que os próprios leigos cuidassem de maneira cristã dos últimos momentos de seus entes queridos. Neste contexto histórico surgiu o Ars Moriendi. A fragilidade da vida nessas condições coincidiu com uma mudança teológica: enquanto no início da Idade Média se enfatizava o julgamento coletivo da humanidade no fim dos tempos, boa parte do clero do século XV focava no julgamento individual imediatamente após o falecimento. A morte e o julgamento tornaram-se questões urgentes que exigiam preparação. O Ars Moriendi (“A Arte de Morrer”) são dois textos latinos de meados do século XV que trazem conselhos e procedimentos para uma boa morte, explicando como “morrer bem” de acordo com os preceitos cristãos do final da Idade Média.  O livro era muito popular, sendo traduzido para a maioria das línguas da Europa Ocidental. Cerca de 50.000 cópias foram impressas antes de 1501. Havia originalmente uma primeira edição (“versão longa”) e uma posterior e mais simples (“versão curta“), contendo onze xilogravuras com imagens instrutivas que poderiam ser facilmente explicadas e memorizadas. Recordemos que a grande maioria da população medieval era analfabeta, por isso a versão curta era uma espécie de gibi. Atualmente os originais em latim das duas versões são facilmente encontráveis em grandes bibliotecas digitais, como a do Congresso Americano. Os autores dos dois textos são desconhecidos, mas supõe-se que sejam eclesiásticos dominicanos, talvez em continuidade à publicação de Jean de Gerson, o Opusculum Tripartitu, contendo uma seção chamada De Ars Moriendi. Gerson pode ter sido influenciado por referências anteriores em “compêndios de fé” que remontam ao século XIII. O Ars Moriendi consiste de seis capítulos: O primeiro capítulo explica que a morte tem um lado bom e serve para consolar o homem que está morrendo, nele incutindo a ideia de que a morte não é algo para se ter medo. O segundo capítulo descreve as cinco tentações que cercam um moribundo e como evitá-las: a falta de fé, o desespero, a impaciência, o orgulho espiritual e a avareza. O terceiro capítulo lista as sete perguntas a serem feitas a um moribundo, junto com o consolo disponível a ele através dos poderes redentores do amor de Cristo. O quarto capítulo expressa a necessidade de imitar a vida de Cristo. O quinto capítulo é dirigido aos amigos e familiares, delineando as regras gerais de comportamento no leito de morte. O sexto capítulo inclui orações apropriadas a serem ditas por um moribundo. Enquanto o Livro Cristão da Morte (o Ars Moriendi) trata apenas da fase pouco antes da morte – enquanto o moribundo está no leito de morte, os livros Egípcio, Maia e Tibetano tratam de fases posteriores – como o julgamento, o encaminhamento e o impulso a um novo nascimento. Entretanto, é de grande valor o estudo do Arte de Morrer Cristão, tanto para compreendermos o contexto histórico em que foi escrito, quanto para vislumbrarmos a psicologia do moribundo na cristandade, a qual perdura até nossos dias nos sentimentos de cristãos católicos, protestantes e ortodoxos, expressando o medo pelo desconhecido e pelo inferno, a luta do pecado contra a virtude, o desespero pela perda do contato com os entes queridos e as esperanças de ir para o céu. Em termos de Religiosidade Universal e Gnose Mística, muito longe dos medos, apegos, pecados e diabos da Igreja Cristã Medieval, sabemos que nas Escolas de Iniciação Gnóstica a morte é apenas um estágio para a vida, ou, paralelamente, a vida é um estágio para a morte. E também constatamos que a transformação que chamamos de morte deve ocorrer a todo instante e de forma deliberada, fazendo desaparecer nossos defeitos psicológicos para que nasçam nossas virtudes. Foi esta a síntese intencionada por São Francisco de Assis, ao asseverar que “é morrendo que se nasce para a vida eterna”. Para reverberar a Sabedoria Gnóstica, cabe lembrar o grande Mestre Gnóstico contemporâneo, Samael Aun Weor, quando ensina que “a Morte é a Coroa de todos” e que viveremos muito melhor se compreendermos este inevitável estágio de transição que é a Morte. Sérgio Geraldo Linke – Associação Gnóstica de Fortaleza

O ETERNO FEMININO DE DEUS NAS DIVERSAS CULTURAS E NO TEMPLO CORAÇÃO

O ETERNO FEMININO DE DEUS NAS DIVERSAS CULTURAS E NO TEMPLO CORAÇÃO Ao caminharmos num dia de sol, contemplamos a suave doçura do céu azul celeste com pequenas nuvens brancas esparsas. Tudo é harmônico, equilibrante, transmite-nos uma sensação de completude, liberdade, que nos faz querer voar, respirar, flutuar e enaltecer o Sol. Com o girar de nosso planeta em sua trajetória, aquele céu visível vai nos deixando um Sol cada vez menos perceptível, que aos nossos olhos vai se recolhendo e, com isso, nosso céu vai mudando de cores até atingir a imensidade do azul noturno. Então vemos as milhares de estrelas, constelações, planetas vizinhos e o brilho de nosso Sol refletido pela romântica Lua. Nesse momento somos pequenos, curiosos, tocados pelo mistério do Grande Arquiteto que nos acolhe com a poesia de sua criação e nos sentimos envolvidos pelo infinito cobertor de estrelas de nossa Mãe Celeste. Nas diversas culturas da humanidade sempre existiu a imagem arquetípica da Mãe Celeste ou de Deus-Mãe. Eram as virgens, Marias, deusas, madonas, vestais, sagradas deidades brancas, negras, índias, orientais, sábias, guerreiras, curandeiras, grávidas ou parideiras, educadoras, doadoras, artistas. Suas roupas são lindas… nos lembram da proteção e beleza materna: mantos azuis e brancos véus como o céu com nuvens da manhã, ou mantos azul-noturno com estrelas douradas sob uma Lua prateada. Adornadas de fitas coloridas, imitando o arco-íris, coroas, guirlandas ou com um círculo de estrelas sobre suas cabeças. O que fazem essas Mater-Dei nos dá segurança e esperança: descalças ou com humildes sandálias, pisam sobre serpentes, dragões e monstros. Outras vezes, com suas mãos delicadas, ora seguram seu Filho Adorado nos braços, ora abrem seguramente a boca de um leão, ora seus próprios sagrados seios indicando estar sempre pronta a alimentar seu Filho. E como nos protegem e cuidam: carregam cetros, vasos de água transbordante infinitamente renovável, chamas, crucifixos, livros sagrados, balanças, cálices, espadas, caniços, escudos, clavas, foices, cestos de frutos, flores como lírios, rosas ou lótus, ramos ou brotos de arroz, trigo, oliva, videira, pinho, “ovos” entre outros. Onde e como aparecem sempre denotam nosso objetivo como alma-filha: assomam-se nos céus, mares, florestas, cavernas, montanhas, vulcões, ventanias e tempestades. Seu coração dolorido vezes está guardado com suas suaves mãos, outras vezes emana intensos raios de Luz e noutras está flechado. Lembremos ainda de suas representações aladas, com chifres ou acompanhadas de pombas, falcões, cisnes e pássaros brancos, cervos, ursos, vacas e bezerros, como pode-se ver na seguinte passagem dos Vedas: “A Vaca dançou sobre o oceano celeste trazendo-nos os versos e as melodias A vaca tem por arma o sacrifício e do sacrifício surgiu a inteligência A Vaca é tudo que existe, Deus e Homens, Asuras, Manus e Profetas. Nela reside a Ordem divina, a Santidade, o Ardor cósmico. Sim, a Vaca faz viver os Deuses, a Vaca faz viver os homens.” Em verdade, todas carregam o profundo significado do Eterno Feminino de Deus. Ela é a Shakti Hindu, a Kundalini divinal, o Verbo em seu aspecto feminino universal, Deus-Mãe, Mãe-Deus, Anima Mundi de Platão, Urânia-Vênus, a adorável Isis, a casta Diana, matriz universal, ela é a esposa do Terceiro Logos, Ishtar dos Babilônicos. Possui 5 aspectos (Mãe Imanifestada, Mãe do Mundo, Mãe Morte, Mãe Natura Individual e Maga Elemental). Entre os sumérios era Ninhursag, Senhora da Montanha Sagrada. Recebeu vários nomes ao longo da história mesopotâmica, cujos significados foram: Grande Rainha, Senhora do Nascimento, Senhora da Vida, Mãe, Senhora do Embrião, Senhora Modeladora, Carpinteira de Interiores, Senhora Vulva, Senhora do Silêncio, Mãe que estende os joelhos, Mãe que Dá à Luz, Esposa dos Deuses, Senhora do Diadema. Desde as civilizações pagãs em que era Gadesh (sagrada) à pré-histórica Cibele dos frígios e romanos, mesma deusa Reia dos gregos, às mãezinhas egípcias Hathor, Nut e Isis, à Amaterasu do Japão e Parvati da Índia, à Theotokos dos russos e Tonatzin dos astecas, consolidou-se um grande panteão de Deusas-Mães. A Divina e doce Maria de Nazaré, aquela que é venerada mundialmente no cristianismo como mãe do Rabi da Galileia, mãe do Salvador Salvandus, exerceu a honrada missão de representar à toda humanidade o Sagrado Feminino, o divino Sacerdócio da Natureza de ser mãe e, principalmente, o despertar para o Eterno Feminino de Deus. E foi ela, como Filha da Luz, designada pela Divindade para ser a Mãe do Divino Redentor do Mundo. E por isso, sua veneração em todo o cristianismo é tão presente em todo o planeta seja em igrejas, formas de culto, litanias e artes. Recebeu diferentes invocações que deram origem, em muitos casos, a nomes próprios femininos compostos como Maria do Carmo, Maria do Socorro, Maria das Dores, Maria de Lourdes, Maria das Graças, Maria Stela , Maria de Fátima, Maria da Conceição, Maria Auxiliadora, Maria Mercedes, Maria dos Remédios, Maria Clara, Maria Luíza, Maria Alice, Maria Laura, Maria Tereza, Maria do Céu, Maria Elisa e tantas outras. Mas, como bem disse uma vez Samael Aun Weor em seu livro A Virgem do Carmo, “…nem a pena de Michelangelo, nem a Madona de Leonardo Da Vinci conseguiram nos traduzir de forma fiel a imagem da Virgem Maria. (…) Não é Maria aquela beldade inesquecível que desde crianças contemplamos sobre os suntuosos altares de nossas igrejas paroquiais, cujos sinos metálicos alegram os mercados de nossas paróquias. Ante nossos sentidos espirituais somente vemos uma virgem morena queimada pelo sol do deserto. Ante a vista do espírito desaparecem por completo todas as fantasias para aparecer em seu lugar uma humilde pródiga, uma humilde mulher de carne e osso.” A obra vocal do alemão Johann Sebastian Bach, o Magnificat, consiste num cântico de Maria oriundo do Evangelho segundo Lucas (Lucas 1:46-55). Tal oração da passagem bíblica é recitada pela Virgem Maria na ocasião da Visitação de sua prima Isabel. No contexto histórico, após Maria saudar Isabel, que está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança se mexe dentro do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como resposta. Eis uma …

Canção de Lótus: Floresça seus Chacras e Irradie Amor

CANÇÃO DE LÓTUS: FLORESÇA SEUS CHACRAS E IRRADIE AMOR   O despertar e o desenvolvimento de nossos órgãos energéticos, chamados de Chakras nas tradições hindus, estão presentes em todas as culturas, mediante práticas espirituais que envolvem respiração, movimentos físicos, música e, principalmente, palavras de ressonância para transmitir a potência mágica do verbo humano – os famosos mantras. Nas tradições védico-budistas encontramos um dos mais belos e eficientes exemplos desses exercícios físicos, psíquicos e espirituais. Trata-se da Canção de Lótus, uma Ode de Enaltecimento à Vida, mas não somente à vida física de todos os seres. A Canção de Lótus trabalha com a energia cósmica brindada pelo universo, aquilo que os sábios chamam de Irradiações do Logos Solar. Samael Aun Weor, mestre gnóstico contemporâneo, ensina que o Logos Solar sustenta toda a vida nos planetas, emanando de si mesmo o Fohat ou energia ígnea que nutre a Terra e os demais globos. E a cada dia que passa a astrofísica comprova que o Sol nos alimenta de inúmeras partículas e campos, muito além do calor e da luz visível que se manifestam em nossa atmosfera. De origem indiana e tibetana, a Canção de Lótus tem a capacidade de nos fazer reconhecer conscientemente, focalizar eficientemente e direcionar corretamente esta energia solar imanente, de forma a dirigi-la para o alto de nossa cabeça. Mas nessa prática mântrica milenar não se trabalha somente com a porção física, atômica e quântica da energia solar, mas também e principalmente com a energia espiritual do nosso Astro Rei, aquilo que as tradições cabalistas chamam de Mikael, que os antigos egípcios chamavam de Rá, os persas de Mitra e os indianos de Surya. Chegará o dia em que nossa ciência acadêmica verá nos planetas e nas estrelas as energias inteligentes que os animam, aquilo que os ancestrais sábios sacerdotes chamavam e adoravam como Divindades Estelares e Planetárias – os Logoi dos gregos. Por este mesmo motivo, no Cristianismo Primitivo Original o Cristo Jesus foi relacionado ao Sol, ao Solis Invictus, sendo em muitos evangelhos apócrifos chamado de Filho da Chama, Filho do Sol, Aquele que dá Vida a todos. A Canção de Lótus, como os raios de luz que despertam a flor de lótus do lodo da terra, ao fazer com que os átomos luminosos do Sol desçam por nossa cabeça e passem pelos chakras ao longo da coluna, tem a capacidade de iluminá-los, despertá-los, fazê-los girar, regenerá-los, colorindo-os em suas cores e vibrações originais. Readquirimos saúde energética e sutil, havendo posteriormente a extensão desses benefícios ao nosso corpo físico. E a Canção de Lótus tem uma função ainda mais excelsa: quando a Luz Espiritual do Sol ilumina nosso coração no seu caminho de retorno ascendente (depois de chegar pela cabeça, descer ao cóccix e retornar ao peito), após ser carregada com nossas mais elevadas aspirações de Compaixão e Amor, é irradiada para todos os seres, como um Farol de Bondade, para que Todos Sejam Felizes, para que Todos Sejam Ditosos, para que Todos Estejam em Paz. No budismo tibetano temos a Meditação Toglen, “dar e receber”, que mesmo sem mantras, tem função compassiva análoga à Canção de Lótus. Observe, caro leitor, quão maravilhosa é esta prática. Com ela reconhecemos Deus na Luz do Sol, O chamamos para nossas flores da alma (chacras), para depois exalar os perfumes luminosos do Amor e da Compaixão a todos os seres. É um verdadeiro exercício consciente de Cooperação, Amor e Doação. Compartilhar o Espírito do Sol que Fecundou o Ser Humano Consciente de seu papel. Sabiamente ensina Samael Aun Weor que o ser humano capta determinadas energias do Cosmo e as transmite à Terra e aos seres vivos. Por isso, com a Canção de Lótus ampliamos esta nossa natural função de “antenas”, fazendo-a de forma consciente, intensa e amorosa. Pois bem, lembrando que a mística gnóstica é essencialmente prática, vamos descrever abaixo o passo-a-passo da Canção de Lótus, para que todas as pessoas que queiram colaborar nesta Coletiva Obra Luminosa, possam executar imediatamente este exercício espiritual milenar, incorporando-o em seu cotidiano, entoando todos os dias o Hino de Exaltação à Corrente Resplandecente da Vida. Preferencialmente, a prática deve ser realizada ao Sol Nascente, na sequência abaixo. Sente-se confortavelmente numa cadeira. Se preferir, deite-se de barriga para cima. Relaxe o corpo. Imagine que do Alto, do Absoluto, do Logos Solar, emana uma luz, uma energia poderosa, de cor dourada, refulgente, que penetra pelo alto da cabeça, no Chakra Occipital, inundando o Lótus Sahasrara e purificando suas mil pétalas com a cor violeta, onde se reflete o mundo da verdade eterna. Essa energia, do mais puro amor proveniente do Absoluto, expande-se agora para além do Lótus Sahasrara, fazendo vibrar intensamente cada átomo de cada célula da região da cabeça, elevando sua vibração. Mantenha esse quadro, avive esse quadro por uns quantos minutos enquanto estiver vocalizando o poderoso mantra AUM, pelo menos por 7 vezes, assim: AAAAAA-UUUU-MMMMM. Em seguida, canalize essa energia, essa luz celeste de puro amor e consciência para o Lótus Ajna, no entrecenho, inundando suas duas pétalas em focos de luz azul-safira, despertando a clarividência e os poderes da mente. A luz dourada, proveniente do Absoluto, que já inundou o Lótus de Sahasrara, agora se expande e inunda também todo o Lótus de Ajna, levando amor e consciência para os incontáveis átomos de inteligência que moram nessa região. Mantenha esse quadro, avive esse quadro por uns quantos minutos enquanto estiver vocalizando o poderoso mantra OM, pelo menos por 7 vezes, assim: OOOOOOOMMMMMMM. Agora faça com que essa luz dourada desça de Ajna para Vishudda, na garganta, fazendo luzir e brilhar suas 16 pétalas azuis celestes. Vishudda é a porta de libertação, a entrada da sabedoria divina, o centro do poder da palavra e do verbo. Faça agora com que essa luz dourada se expanda e inunde todo o Lótus Vishudda, toda a região da laringe, impregnando todos os átomos dessa região e elevando sua vibração, sua força e seu poder. Com este quadro em mente, por uns quantos minutos vocalize …

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