Associação Gnóstica de Brasília

O Estágio Atual da Humanidade

O Estágio Atual da Humanidade Nesta série de cinco artigos, analisaremos o Futuro da Humanidade, começando com o presente texto (1 – O Estágio Atual da Humanidade), o qual será seguido por (2) Futurologia e Profecias: o que elas nos reservam, depois por (3) Ufologia Gnóstica: a Terceira Via dos Contatos Extraterrestres, na sequência (4) Como Será a Futura Idade de Ouro e finalizaremos com o artigo (5) A Conexão com o Logos Solar.Nossa abordagem se harmonizará num tripé composto primeiro de informações reais (constatações científicas e dados das tradições). Segundo, pela análise não apocalíptica e não sectária (nada do tipo “o mundo vai acabar” e “a Gnose é a única salvação”). Nosso terceiro apoio: uma visão de futuro otimista, pois temos um mundo para transformar e melhorar, começando por nós mesmos. As tradições que estudam a Cosmologia e a Antropologia apontam que esta nossa civilização é apenas uma das 5 raças-raízes que já povoaram o planeta.Começamos nos planos sutis há bilhões de anos com as raças Polar, Hiperbórea, Lemuriana, Atlante e agora a nossa, chamada de Ariana.Essas raças na realidade são grandes períodos civilizatórios humanos, sempre em transição, os quais fazem parte de uma espiral de vida e de emanação divina ainda maiores. Esta espiral envolve etapas evolutivas da Divindade da Terra que os hebreus chamam de Melquisedeque. Dentre essas semeaduras da Gaia Grega ou Pacha-Mama Andina, esta nossa 5ª Raça-Raiz (Ariana) está atualmente em sua 6ª Sub-Raça raiz, que é a nossa atual em formação chamada de sub-raça Americana. Esta 6ª sub-raça em formação foi precedida pelas civilizações ou sub-raças Hindu, Árabe, Persa, Celta e Teutônica.Ou seja, fazemos parte de um plano divino de evolução humana que se vale de grandes “semeaduras” e “colheitas” de humanidades que chamamos de raças humanas.Este é um processo cíclico e gerido de perto por inteligências divinas e um verdadeiro Conselho de Sábios que chamamos de Grande Fraternidade Luminosa ou de Governo Oculto do Mundo.A Natureza não é mecânica ou implacável: ela é gerida por seres muito evoluídos e sábios, que nós humanos chamamos de Deuses.Feito este preâmbulo para nos situarmos, podemos afirmar com segurança, serenidade e sem manipulações apocalípticas, alarmismos ou ilusões: hoje nossa civilização está em acelerada decrepitude em todos os valores humanos, em todas as esferas, seja no campo espiritual, religioso, psicológico, familiar, social, educacional, laboral etc.Como um todo, a humanidade está em degeneração, em involução crescente, e a tecnologia, ao invés de trabalhar pela alma e pelo bem-estar de todos, acaba escravizando as pessoas, fazendo-as produzir e consumir sem freios e tornando-as doentes.Basta lembramos que, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, 40% da população mundial tem algum distúrbio psíquico (stress, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, distúrbios do sono etc.), que traz algum desconforto ou infelicidade e que impede as pessoas de viverem saudáveis e felizes. Pasme, querido estudante, estamos falando de mais de 3 bilhões de doentes no planeta, quase a metade das pessoas !Se alguém duvida disso, basta olhar para nossa sociedade: todos trabalham como loucos para ganhar um pouco de conforto e prazeres sensoriais ilusórios, ficando doentes física e psicologicamente e exaurindo os recursos naturais do planeta. Dão os melhores anos de sua vida para guardar dinheiro ou gozar torpemente a vida. E quando vão se aposentar estão doentes e cheios de manias, traumas e apegos. Muitos até nem suportam convivência humana.A ambição, a competição e o consumismo são a tônica dessa era, num sistema produtivo que busca criar ilusões de consumo e enriquecer 5% da população, enquanto outros 50% são pobres – são miseráveis sem comida, sem teto, sem saúde, sem educação, sem perspectivas. Esses são dados do Banco Mundial.Recordemos que esta nossa civilização judaico-cristã-ocidental (e também a oriental polarizada na China e na Índia que passaram por grandes convulsões sociais no início do século XX) é filha da Era de Peixes, que findou em 1962 e que carreou por mais de dois mil anos o obscurantismo da igreja, a competição por dinheiro e a falta de solidariedade.Agora teremos 2152 anos de evolução na Era de Aquário, onde a tecnologia consciente, a espiritualidade e a cooperação reinarão, prometendo um mundo muito melhor.Entretanto, antes que Aquário reluza com toda sua força (estamos a apenas 2% de seu início), muitas transições e mudanças deverão ocorrer, como num parto onde há muita dor e sangue.O mestre gnóstico contemporâneo Samael Aun Weor coloca para o ano 2.500 o auge da nova Era de Ouro da humanidade. Ou seja, temos muito chão pela frente !Mas, voltando aos nossos dias atuais no alvorecer aquariano e com grandes transições, vivemos hoje uma verdadeira loucura, uma espiral suicida de ilusão coletiva: trabalhamos como loucos, curtimos os prazeres como inconsequentes, matamos o planeta, distribuímos mal a renda, construímos uma maioria de pessoas desassistidas que não tem onde se abrigar e nem o que comer, para que cultivemos o consumismo, o luxo, dezenas de roupas, celulares com recursos que não usamos, carros novos e de alta tecnologia, comida gourmet em excesso, viagens para se expor nas redes sociais. O marketing atual vende desejos ilusórios, travestindo-os de necessidades modernas e disfarçando-os como cultivo do status social.O fato: esquecemos de nossas almas, deixamos de cultivar o espírito, nem sabemos mais o que é solidariedade e compaixão, não temos consciência de que somos apenas células do organismo planetário e vivemos como se não houvesse consequência, como se a Divindade não fosse tomar providências frente a esta loucura coletiva.Continuamos nossa vida consumista e inconsciente como se a natureza do planeta não fosse reagir, como se ela fosse ficar inerte em preservar sua habitabilidade, a qual é muito mais valiosa e importante que qualquer raça humana.O planeta Terra é uma joia no Cosmos: aqui, onde há condições maravilhosas de vida física, biológica, com água líquida, atmosfera com temperatura amena, minerais em abundância; temos até uma magnetosfera de proteção contra raios cósmicos mortais. O planeta Terra é um verdadeiro paraíso admirado até por nossos irmãos do cosmos, os extraterrestres, assunto que trataremos num artigo próximo dessa série.Pois bem, caro …

Inteligência Artificial (IA) e a Consciência

Inteligência Artificial (IA) e a Consciência Um dos principais temas em voga em nossos tempos atuais é o da Inteligência Artificial (IA), onde podemos perceber que a cada dia os estudos com esta tecnologia avançam de forma bastante acelerada, e vemos sua aplicação se expandir para cada vez mais áreas de atuação, muitas destas antes exclusivamente exercidas por seres humanos. Os profissionais de tecnologia da informação em especial podem evidenciar isso.Mas o que é uma IA? Vejamos a resposta fornecida por uma IA (Google Bard): “A inteligência artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de agentes inteligentes, que são sistemas que podem perceber seu ambiente e tomar ações que maximizem suas chances de sucesso. A IA pode ser usada para automatizar tarefas, tomar decisões, resolver problemas e criar novas ideias.” Uma IA é quase autoexplicativa, é uma “Inteligência” artificial (criada pelo ser humano) que varia de propósito e é capaz de realizar diversas tarefas antes só possíveis ao ser humano, e até “superar” a capacidade humana em vários aspectos. Sem dúvidas é cada vez mais uma poderosa ferramenta e como tal, é neutra e pode ser bem ou mal aplicada. Na velocidade atual de desenvolvimento das diversas IAs, não está distante o dia em que ao interagirmos seja por chat ou áudio/vídeo chamada com uma IA será praticamente impossível distinguir (dado o estado mecânico e inconsciente de nossa humanidade) uma IA de um ser humano, em verdade podemos dizer que praticamente já chegamos a isso, os algoritmos (os códigos com instruções que são a espinha dorsal de qualquer software/programa de computador) atuais já conseguem imitar o tom da voz de uma determinada pessoa, utilizar sua imagem para criar uma foto fictícia e até uma animação (vídeo), tudo isso já vemos com o chamado “Deepfake”. Hoje ainda temos as IAs especializadas em certos ramos do conhecimento (tradução, reconhecimento facial, previsão estatística etc.), em breve teremos IAs capazes de unificar todos esses ramos de forma competente e nesse ponto, como poderemos distinguir, em uma interação remota (está cada vez mais se tornando a forma padrão como as pessoas interagem), uma pessoa de uma IA? Você, caro leitor, está seguro de que poderá? Claro que uma IA tentando se passar por alguém que conhecemos bem e a muito tempo, terá dificuldades, e nem todas as pessoas seriam “enganadas”, mas imagine uma pessoa desconhecida sendo interpretada pela IA, com voz e aparência humanas, com temperamento, opiniões e gostos definidos, ou seja, algo semelhante a uma personalidade humana, e então? A constatação é de que a grande maioria das pessoas não fariam distinção, dado tamanho afastamento das pessoas em geral de suas Consciências (umas das partes do Ser de cada um), ignorando tudo aquilo que está mais além das percepções provenientes do empirismo dos cinco sentidos ordinários, ignorando ainda que temos outros valores internos latentes, impossibilitados de se expressar por conta de nossa demasiada materialidade e densidade, características que em psicologia gnóstica atribuímos ao estado de inconsciência, que é causado pela presença e atuação do Ego. Este é basicamente o estado que em média se encontram as pessoas em nossa civilização, todo aquele que começa a buscar o autoconhecimento verdadeiro e profundo não tarda a constatar essa realidade em si mesmo. A Psicologia Gnóstica reformulada por Samael Aun Weor no século 20, nos ensina a conhecermos a nós mesmos profundamente, e através de suas práticas podemos ter experiência direta daquilo que está além da percepção meramente empírica, daquilo que temos de perene, o que verdadeiramente somos e que nos faz humanos. Sem a capacidade de reconhecer a nossa própria Consciência e as diversas outras partes de nosso real Ser interno. Como poderíamos então reconhecer estes valores nas outras pessoas, e saber em uma interação remota que se trata de outra pessoa e não uma IA?A nossa Consciência como parte de nosso Ser, um dia emanado pelo próprio Deus (O Logos Solar) como Chispa Divina, tem e expressa suas virtudes/capacidades, entre elas o discernimento e a compreensão das Leis que regem a natureza e suas criaturas, tornando impossível uma máquina (IA) se passar por um ser humano aos seus olhos, pois pode ver além do limitado empirismo, com suas percepções extra sensoriais.Para os que trabalham com a psicologia gnóstica existe um antigo ensinamento que sintetiza bem o que estamos dizendo, ele está contido na frase encontrada na entrada do Oráculo de Delfos que diz “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses”. A atuação de nossa Consciência e suas virtudes é que nos possibilita distinguir, discernir, compreender, ponderar, saber, conhecer diretamente etc., mas por conta do Ego, ela mal se expressa, porém felizmente a Consciência pode ser despertada e desenvolvida através das diversas práticas e técnicas da Psicologia Gnóstica, onde aprendemos a eliminar de nossa psique os defeitos psicológicos sintetizados nos Sete Pecados Capitais, que são a expressão do Ego. A saber, o trabalho com a eliminação do Ego é o primeiro dos três fatores de revolução da consciência da doutrina iniciática gnóstica, o “morrer em si mesmo”, o segundo é o “nascer alquimicamente” e o terceiro o  “serviço desinteressado pela humanidade”.Os três fatores de revolução da consciência são a síntese do trabalho esotérico gnóstico, ou também chamado de Iniciação. Caro leitor, não precisamos temer a IA e sim buscarmos o despertar da Consciência para termos condições e discernimento para bem utilizar essa formidável ferramenta tecnológica que se apresenta diante de nossa civilização. Frederico Alencar, profissional de TI e instrutor gnóstico

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