Associação Gnóstica de Brasília

O futuro da Humanidade: Há Realmente Alguém no Controle?

O FUTURO DA HUMANIDADE: HÁ REALMENTE ALGUÉM NO CONTROLE ? Temas escatológicos, que tratam do fim do mundo ou da humanidade, sempre fizeram muito sucesso, sendo especialmente explorados em discursos religiosos de medo e para aprisionar as pessoas, trazendo motes como “a catástrofe se avizinha”, “Jesus regressará”, “esta humanidade precisa ser castigada”, “somos o povo eleito”, “conosco você estará salvo” e tantas outras afirmações que não resistem a uma análise histórica e filosófica mais isenta e profunda Atualmente a arqueologia dos livros sagrados já demonstrou que a abordagem bíblica sobre o fim dos tempos é muito anterior aos hebreus. Vários povos antigos registraram dilúvios e apocalipses, tanto no ocidente (maias e astecas), quanto no oriente médio (Gilgamesh na Suméria) e até no longínquo oriente (na China do imperador Da Yu). Antigos escritos gregos de Platão, por exemplo, trataram de afundamentos e de purificações civilizatórias, como é o caso da Atlântida. Na antropologia gnóstica e na teosofia sabemos que a Atlântida realmente existiu e teve seu desaparecimento, mais precisamente seu último de três afundamentos, há cerca de 12.000 anos. Pois bem, para tratarmos deste assunto com bases científicas e ao mesmo tempo históricas, bem ao estilo gnóstico e sem tendenciosas distorções religiosas, vamos destacar três pontos. Primeiro, existe sim um GOVERNO OCULTO DO MUNDO, também chamado de Fraternidade Branca Universal ou Círculo Consciente da Humanidade, composto por vários seres luminosos de todas as culturas e religiões, como Jesus, Budha, Sanat Kumará, Fo Ji, Samael e outros. Este Conselho Superior coordena e acompanha o desenvolvimento físico e espiritual da civilização humana como um todo – independente de religiões ou desenvolvimento tecnológico ou material. Esses mestres ou Manus da humanidade acompanham o que realmente interessa para a Obra Divina: se as almas humanas estão tomando consciência de sua linhagem divina, se estão se aprimorando como seres humanos e se estão colaborando para um mundo melhor. Quando há necessidade de se eliminar toda ou parte de uma humanidade (civilização) que já se perdeu, isso é feito sem o ódio e a vingança que são retratados no Velho Testamento, por exemplo. É uma simples e necessária purificação planetária, pois o “campo foi tomado pelas pragas”. Isso aconteceu várias vezes antes, como no continente Lemuriano (há dezenas de milhões de anos) e, como já dissemos, na Atlântida (há dezenas de milhares de anos). Ressalte-se também que em várias oportunidades a raça humana foi praticamente extinta, mas não o planeta Terra e outros seres vivos. Isso por uma razão muito óbvia: o planeta é muito mais complexo e importante que nós humanoides. E ele é extremamente acolhedor e fértil, possuindo também ciclos geológicos que duram bilhões de anos – infinitamente maiores que os meros 2.000 anos da nossa soberba civilização ocidental-cristã, por exemplo. Essas purificações civilizatórias sempre são ensejadas pelo mesmo motivo: a degeneração da raça humana, mediante o esquecimento de seu lado divino, a acomodação de seu desenvolvimento espiritual como “semente da Divindade Pai-Mãe”, a destruição do planeta e a exploração de um humano pelo outro. E neste primeiro aspecto entra a ideia central sobre “quem está no controle”: a de que o Círculo Consciente da Humanidade pode antecipar ou postergar as catástrofes purificatórias, mediante ação nas possíveis causas externas (exógenas) ou internas (endógenas) para o fim da humanidade. O segundo aspecto é que um estudo sério de profecias contidas em vários livros sagrados (como o Popol-Vuh Maia, a Torá Hebraica, o Apocalipse cristão, o Edda nórdico e os Vedas hindus), paralelamente à ciência da futurologia (geologia, astrofísica, climatologia, infectologia etc.) poderá nos mostrar que os Manus-Dirigentes da Raça Humana possuem vários INSTRUMENTOS PARA PURIFICAR O PLANETA de uma raça humana perversa e perdida, SE e QUANDO eles assim julgarem. Sobre esta pergunta “quando”, ou seja, a data do apocalipse, Samael Aun Weor, sábio gnóstico contemporâneo, sintetizou: “só o sabe o Pai que está em Segredo”. E nosso terceiro aspecto é exemplificar, com base nessas profecias e na futurologia, ambas sempre fundamentadas em eventos cíclicos passados, quais seriam esses instrumentos que constituem POSSÍVEIS CAUSAS DO FIM DESSA HUMANIDADE. Sem tons apocalípticos e com a serenidade que a abordagem gnóstica nos propicia, podemos dividir essas causas em Endógenas (com origem interna ao planeta) ou Exógenas (originadas exteriormente ao planeta).  E observe que todas elas são factíveis e crescentemente exploradas em livros e reportagens sérias sobre o tema. Dentre as causas internas temos (I) a degradação do ambiente (aquecimento global, por exemplo), (II) guerra com armas de destruição em massa (nucleares, ambientais ou biológicas), (III) Ciclos Naturais do Planeta (super-vulcões, inversão de polos, tsunamis, terremotos, furacões, alterações do clima) e (IV) Pandemia mundial mortal (gripe aviária, gripe espanhola, ebola, COVID 19 etc.). E nestes anos de 2020 e 2021, com o Coronavírus, tivemos uma “amostra grátis” sobre o poder de um vírus e a pouca ação humana diante dos impactos de uma pandemia mundial. Já do ponto de vista de origens externas, as causas exógenas, podemos citar (V) o choque de um asteroide (como ocorreu há 65 milhões de anos), (VI) conquista de civilizações extraterrestres hostis (e isso não tem nada a haver com movimentos atuais de comandos e interferências fanático-místico-ufológicas), (VII) grandes instabilidades solares (explosões com ejeção de massa coronal) e (VIII) influências literalmente cósmicas (como o planeta Hercólobus ou os Anéis de Alcione, tão bem explicados nos livros de Samael Aun Weor, e raios mortais provindos de estrelas super-novas colapsadas). Pois é, a essas alturas você deve estar tomado de assombro ou de incredulidade. Mas, de qualquer forma, uma pergunta nos aflora: O QUE PODEMOS FAZER ENTÃO ? Novamente a Sabedoria Universal, a Gnosis, pode nos auxiliar… A Gnose nos permite uma visão ao mesmo tempo espiritual (não meramente religiosa ou teológica) e científica, baseada na futurologia e no estudo dos ciclos do passado. O Gnosticismo nos oferece ferramentas físicas, psíquicas e espirituais para realmente trabalharmos sobre nós mesmos de forma profunda e transformadora, aumentando o nível espiritual da humanidade como um todo. É justamente dessa forma que podemos fazer algo em relação ao final …

Fecunda Sophia

FECUNDA SOPHIA Gnose, mãe bela que em meio a trevas, Não para de parir. Passam-se eras, opressões, perseguições, e as sementes de Rá Tornam-se fênix a seguir. Pobres gentes, Humanidade doente, Continuam a germinar. Toda criação é assim, Quanto mais árido o meio fecundante, mais forte o embrião, Quanto mais espinhoso para o caminhante, mais forte o feto. Assim como a rosa, Que em seu peito brota, Na mais surpreendente alma, Nascente no solstício de inverno, Não sucumbe ao precipício, Desce mais sobe do averno. De Beatriz sua geratriz, Amorosa, imaculada se desdobra, Arraigado eu teu ventre sagrado, Alimenta-se de Samael, Litelantes, Huiracocha, Krishna, Gautama. Embalado nas músicas das esferas, nos antigos hieroglifos,, Nos monólitos e pinturas sagradas, Códices recuperados, Pelo sábio de aquário desvelados, Constrói seu próprio corpo como antes: Ama. Luz astral, Virtude imaterial, Transmutada em Sabedoria. Cristo afinal, Filho de INRI, 3 vezes nascido, O Filho Bendito. Que bela nossa Mãe Gnose! Nada a detém. Mesmo quando do Ego refém, O filho arrependido, Do sonho perdido, A reencontra, nas lembranças de Barbelo: A fecunda Sophia, Pois sempre uma porta lhe está aberta, Para a preciosa redescoberta, Dos filhos de Sabedoria: O perene amor eterno.

A Mística do Carnaval: de Cerimônia Sagrada a Festa Folclórica

A MÍSTICA DO CARNAVAL: de cerimônia sagrada a festa folclórica Carnaval – hoje festa folclórica e turística: O Carnaval atualmente é visto como uma grande festa folclórica e turística, sendo famosas as festividades em Nova Orleans (EUA), Veneza (Itália), Santa Cruz de Tenerife (Espanha), Cartagena (Colômbia) e principalmente no Brasil, onde somente no Rio de Janeiro, Recife e Salvador a festa atrai vários milhões de pessoas – é até chamada de “a maior festa da Terra”.  Carnaval – ontem cerimônia religiosa à Primavera: O que poucos sabem é que as origens do Carnaval remontam à antiguidade e a cerimônias religiosas ancestrais, as quais passaram por várias fases diríamos de esquecimento e de degeneração:  se começaram como Procissão Solar Religiosa, atualmente há até festas carnavalescas regadas a drogas, violência e abusos sexuais. A história oficial vai remontar a origem do Carnaval ao Antigo Egito, 4 ou 5 milênios atrás, quando a estátua sagrada da Deusa Ísis (Serápis, em algumas cidades egípcias) era levada em procissão, com hinos (cantos) e adoradores finamente trajados, desde o Templo até o Rio Nilo, para que abençoasse as cheias que viriam e que propiciariam o início de uma Nova Vida (a Primavera), com fertilidade, plantio, alimentos, abundância. Havia festa entre o povo que acompanhava a procissão, com músicas, danças, comida e bebida. Naquela época a estátua representava a própria Deusa na Terra e por isso raramente saía do Templo. Ísis era levada em Glória até Hapi (o Rio Nilo) em um “carro alegórico” lindamente adornado com flores e tecidos coloridos. Nesta mesma linha de Procissões Glorificando a Mudança de Estação, pré-anunciando a fertilidade e a fartura, os Babilônicos festejavam as Sacéias e a Adoração Primaveril a Marduk; os assírios faziam procissões a Ishtar, inclusive usando máscaras ao acompanhar o carro-barco da deusa até o Rio Tigre; os gregos antigos comemoravam as bacanais (festas ao Deus Baco, que mais tarde tiveram o sentido de seu nome pejorado para festas sexuais); os hebreus realizavam a festa das sortes e na Roma Antiga tivemos as Lupercais e as Saturnálias. Havia ainda as tradições celtas e nórdicas, onde nas tribos germânicas uma estátua de Nerto ou Frey era colocada em um navio com rodas e acompanhada por uma procissão de pessoas disfarçadas de animais e homens vestidos de mulheres, para saudar o fim do inverno e a chegada da Primavera. Em todas essas festas havia muita semelhança com o feriado carnavalesco atual:  as festas duravam 5 dias, tudo fechava, todos tinham folga e o povo cantava e dançava pelas ruas. Então começaram as degenerações: o povo com o tempo “emendou a festa” e a bebida e os excessos começaram… Em Roma, por exemplo, homens e mulheres nus desfilavam em carros alegóricos chamados de “carrus navalis” (carro naval), pois tinham formato de navio – daí uma das origens aventadas para o termo Carnaval.  Você, que nos acompanha neste arrigo, vê alguma semelhança com os desfiles atuais das escolas de samba, com grandes e luxuosos carros alegóricos com belos homens e mulheres se contorcendo nus ou seminus ? Nada de novo sob o Sol e o inconsciente coletivo arquetipal continua vibrando por milênios, levando as massas… Carnaval – cristianização e festa brasileira: Com o declínio do Império Romano acentuado nos séculos III e IV e a ardilosa obtenção de “exclusividade para divulgar o cristianismo” pela Igreja Romana na época do Imperador Constantino, o esperto clero buscou aproveitar as festas pagãs adaptando-as às festas Cristãs, como fez com o Natal e com as comemorações Marianas, por exemplo. Mas estas festas originalmente sagradas já estavam degeneradas e os antigos Mistérios das Procissões Primaveris foram perdidos, inclusive porque os cristãos gnósticos foram perseguidos e abafados pelos fanáticos clérigos romanos da época, em conluio com os decadentes imperadores romanos. A opção eclesiástica foi pela expansão a todo custo, pela riqueza e pela política. Os Mistérios Iniciáticos das festas que depois tornaram-se o carnaval foram velados e guardados por pequenos grupos. A Igreja Romana então ligou as antigas procissões sagradas à Páscoa (festa claramente solar, que até hoje é agendada como o primeiro domingo após a primeira lua cheia da primavera – março – no hemisfério Norte). Então os padres contaram 46 dias antes da Páscoa (40 da Quaresma mais 6 da Semana Santa) para chegar à Quarta-Feira de Cinzas. O dia anterior é a “terça feira gorda” – o Carnaval propriamente dito.  Estava pronta a autorização para o povo comemorar e festejar, agora com excessos e degenerações, durante 5 dias (de sábado de carnaval até a 4ª feira de cinzas) antes que a quaresma de purificação iniciasse na 4ª feira. Era o “carnis levale”, cujo significado é “retirar a carne” – esta a segunda versão para a origem do termo Carnaval. Esse sentido está relacionado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma e também ao controle dos prazeres mundanos. Então, de sua origem sagrada e cerimonial pela Primavera, o carnaval se tornou no início do cristianismo eclesiástico uma festa de permissão para os excessos mundanos. Perto do ano 1.000, em plena época medieval da Idade das Trevas, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam às ruas e aos campos durante algumas noites. Mais tarde, no Renascimento Italiano, apareceu a “commedia dell’arte”, com festivais teatrais (desfiles) nas ruas. Em Florença, músicas eram entoadas para acompanhar os desfiles, num cortejo de carros decorados, os “trionfi”. Em Veneza e Roma, os carnavalescos trajavam “bauta”, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, com chapéus de três pontas e máscaras. A ideia dessas festas medievais é a mesma até hoje: a inversão de papeis e o mundo de cabeça para baixo, sendo abolidas as restrições sociais, morais e até sexuais das pessoas. Houve então em toda Europa, a partir do século XVI, muitas tentativas de cercear as festas carnavalescas, impondo controle social pelo conservadorismo que tentou demonizar as festas populares. No Brasil, as origens do Carnaval remontam ao período colonial, inclusive com uma brincadeira de origem portuguesa chamada …

O Canto do Coração – Sabedoria da Divina Mãe do Mundo

O CANTO DO CORAÇÃO – SABEDORIA DA DIVINA MÃE DO MUNDO Quando falamos da Manifestação Feminina da Divindade, no Eterno feminino de Deus, consciente ou inconscientemente direcionamos a atenção ao nosso coração. Renomados artistas da Renascença como Tiepolo, Rafael Sanzio, Velasquez, Rubens e tantos outros, foram capazes de capturar essa ideia dos planos arquetipais e expressá-la em suas telas. Belas imagens de Virgens foram vivificadas através de sua genialidade e percepção quando plasmaram, em tela e tinta, essas Sagradas Mulheres envoltas num manto esvoaçante que, no alto de sua majestade, simbolicamente, lançavam um amoroso abraço pela silhueta de um lindo coração. O coração é o órgão central de todo indivíduo, é o fiel da balança onde tudo é pesado. Ele é o grande impulsionador de vida, aquele que guarda a chama que arde em todo Ser, o templo de nossa consciência. Todos os seres, de todas as raças, cor, sexo, por maior ou menor semelhança externa que tenham, de qualquer época, condição social etc., possuem um coração sem diferenças: são anatomicamente e fisiologicamente iguais, como a gritar para que todos compreendam que todos somos iguais perante a Divindade. Muitas são as menções sobre o coração nos diversos textos sagrados, e todos eles sempre trazem a ideia de “centro”, um templo, uma catedral de onde se esparge luz e conhecimento a todos. Alguns trazem a ideia de sede dos sentimentos e muitos outros localizam nele a inteligência e a intuição, sendo o sangue um veículo sagrado. No hinduísmo ele é a morada de Brahama, para o islamismo é o Trono de Deus que deve ser contemplado, para os celtas, o centro do mundo, para os sufis é o Trono da Misericórdia onde pulsa o Amor de Deus. Anahata, o nome em sânscrito do chacra cardíaco, significa “inviolado”, “puro”, “incessante”, ou ainda “pulsante”, denotando justamente a ininterrupta radiação de pureza e de vida que tanto o órgão físico quanto seu centro bioenergético correspondente (chakra) realizam. Ensina Samael Aun Weor, mestre moderno da antiquíssima Gnosis Cardias (o Conhecimento do Coração) que “o coração do Sol está analogamente construído como o coração de nosso organismo humano. No ventrículo esquerdo do coração mora o Átomo Nous, nosso átomo principal, um diminuto ‘Modelo’ ao qual o corpo físico deve, com o tempo, se amoldar em seu progresso”. A própria cruz do Adorado da Galileia, cujo significado maior é o sacrifício, ou sacro-ofício (ofício sagrado, sacrifício santo) tem como ápice o cruzamento de dois madeiros que, por semelhança ao corpo humano, é o local do coração: a própria Compaixão e Misericórdia. Retornando ao estudo dos belos quadros Virginais da Renascença, veremos muitos outros símbolos como as rosas e açucenas que enfeitam o ambiente onde paira a Mãe do Mundo, um símbolo inequívoco de outra oitava deste coração que pulsa na Cruz do Amor Consciente, e que serve como impulso de Suprema Beleza e Harmonia de Alma. Há uma frase escrita num antigo texto egípcio que diz: “Coloquei teu coração no fundo de teu peito para que não esqueças quem tu és ! ” Na escrita hieroglífica a palavra coração é representada pela figura de um “vaso”. E o vaso, nos textos alquímicos, é o próprio Graal, a mulher, a castidade. A Taça Sagrada que recebe o sangue do Altíssimo, de nosso Cristo Íntimo, filho do Amor Divino de Nossa Mãe e Pai Internos, dando-nos a imortalidade. Tanto a figura de uma rosa quanto de um coração pode ser comparada ao “bojo” desse cálice sagrado: um triângulo que simboliza a mulher, que ao unir-se ao triangulo masculino faz nascer a estrela que brilha através do espírito. Na tradição egípcia diz-se que o deus Ptá pensou o Universo com seu coração antes de materializá-lo pela força do Verbo Criador, confirmando a ideia de que a Vida emergiu do coração do Universo pela vontade do Creador. Hoje a astrofísica confirma a pulsação incessante da “matéria escura” (gravidade atratora invisível) e da “energia escura” (força de expansão invisível) em todo o universo. É no coração que ficam registradas todas as nossas ações, pensamentos, intenções e palavras que proferimos, e é por isso que na teogonia e mitologia egípcia, a deusa Maat em seu Grande Salão, pesa os corações dos mortos para conhecer o que realmente fomos e somos. Por isso o coração é o único órgão deixado no tórax da múmia, onde se coloca sobre ele o Escaravelho Kepra, amuleto sagrado que representa a imortalidade e a alma, para que proteja o morto na sua pesagem. Para os egípcios de ontem e para a moderna psicologia dos campos morfogenéticos, no coração está registrada toda a síntese do que uma pessoa foi, é e será. Como visualizou Beethoven em sua 9ª Sinfonia, tentemos imaginar e ver todos os seres (deuses, galáxias, sois, planetas, elementais de todos os reinos, seres humanos) abraçados cantando em uníssono a Canção da Vida, pulsando amor e fraternidade, impulsionando a Corrente do Criador – esta é a Sinfonia do Coração, este é o Canto do Ser, o Hino do Planeta, a Ode do Sistema Solar, o Coro Universal. E a Virgem Mãe, senhora das contrações com seu manto de proteção e misericórdia, é a Maestrina dessa Invisível e Sagrada Torrente de Vida ! Pare de pensar agora, observe seu coração e ouça, sinta…   Heloisa Pereira Menezes é nutricionista, especialista em logística empresarial e instrutora de Gnose

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