INICIAÇÃO: O RETORNO À DIVINDADE Observando o mundo em que nos encontramos e analisando a história, podemos constatar que quanto mais o ser humano procura a Deus, mais ele se afasta da Divindade. Mas por quê? Ocorre que nós, independentemente da época em que vivemos, sempre sentimos necessidade de preencher o vazio de nossa existência com algo que pudesse explicar o sentido da vida, e na busca incessante de complementar este “algo a mais” e na ânsia de encontrar as respostas para tais questionamentos, passamos a procurá-los fora de nós mesmos, quando todas as respostas encontram-se dentro da Essência de cada um. Há uma sabedoria judaica que diz que Metraton, o Verbo de Deus, e Gabriel, o anjo protetor das crianças, contam a cada ser humano em formação, quando estão no estado fetal, todos os segredos de Deus e do Universo, mas quando nascem, Gabriel, com um sopro, faz com que todo o conhecimento seja esquecido. O conhecimento que há dentro de nós não está perdido e sim esquecido, bastando apenas reencontrá-lo, não fora, mas dentro de nós mesmos. Necessitamos encontrar a palavra perdida e retomar ao caminho que nos leva à felicidade suprema, e esse caminho chama-se Iniciação. Mas o que é a Iniciação? Ao sair da casa do Pai e esquecer-se das delícias de seu lar, o ser humano perambula no deserto da matéria, alimentando-se dos prazeres que enfraquecem o corpo e a alma. Então, sente dentro do seu coração uma voz silenciosa que o chama para que retorne, porém, entretido em seus prazeres e ilusões, não a ouve. Mas há aqueles que ouvem a Voz do Silêncio e anelam voltar, que respondem a esse chamado e decidem firmemente por INICIAR um caminho que poucos têm coragem, vontade e capacidade de trilhar. Todo esse processo chama-se INICIAÇÃO, palavra que deriva do latim “initiare” e que significa início ou começo, e que por sua vez deriva de outras duas: “in” para dentro e “ire” ir. “Ir para dentro”, aprofundar-se em si mesmo, trilhar caminhos tão íntimos e tão desconhecidos. A iniciação é para a alma e tem como sua verdadeira porta o Coração. É através da Gnosis-Cardias (a Sabedoria do Coração) que se ingressa no mundo interno para começar uma vida nova. Esta porta e o correto uso da energia criadora, sexual, são os víveres que nos permitem trilhar o caminho iniciático. O Coração (amor) é a porta; o Sexo são os nutrientes; o mapa é o Serviço pela Humanidade. Desde o instante em que o aspirante concentra a luz de sua atenção para o seu mundo interior, a iluminação começa a se fazer presente, e pouco a pouco descobre um mundo muito maior do que jamais poderia imaginar que existe. Disse Hermes Trimegistros: “O que está em cima está embaixo”. O infinito está dentro de nós na mesma proporção que fora e tudo o que aprendemos trilhando o infinito interior será reflexo do infinito exterior. A iniciação é simples, é da alma, e, portanto deve ser pedida ao nosso Pai Interno, ao nosso Logos Particular, o Cristo Íntimo, com o coração aberto e franco, mas firme e decidido, pois é um processo que exige do aspirante muita força de vontade, paciência, desprendimento e amor à Obra do Pai. Diz o Venerável Mestre Samael Aun Weor em seu livro Matrimônio Perfeito: “a iniciação é a própria vida retamente vivida”. A Iniciação não se pode comprar com dinheiro. A Iniciação não se compra e nem se vende. A Iniciação é a sua própria vida, acompanhada pelas festas dos Templos. É imprescindível afastarmo-nos de todos aqueles impostores que vendem iniciações. É imprescindível que nos retiremos de todos os que dão iniciações por correspondência. A Iniciação é algo muito íntimo, muito secreto, muito divino. Não se deve esperar grandes acontecimentos na Iniciação, pois ela se realiza no dia a dia, no cotidiano, nos acontecimentos da vida, vencendo nossas debilidades e tentações. A vida do iniciado caracteriza-se pelo proveito que tira de cada situação, pela consciência que emprega em cada instante, em cada fato, com o objetivo de se conhecer e assim fazendo, mudar, ou melhor, “morrer em si mesmo”. A Iniciação é absolutamente independente de ter-se corpo feminino ou masculino, riquezas, cultura, beleza, status social, diplomas. Mulheres, homens, índios, doutores universitários, budistas, cristãos, xintoístas… todos podem ser iniciados ou iniciadas. Não se trata de uma religião ou linha espiritualista, trata-se de uma atitude interna revolucionária de transformar radicalmente a si mesmo. Já a vida daquele que não é iniciado está mergulhada na mecanicidade e ao passar por situações semelhantes às do iniciado, como é incapaz de fazer consciência, ao invés de mudar, melhorar, somente sofre. Iniciação é, portanto o esforço que o ser humano realiza para ir para dentro de si mesmo em busca das verdades eternas que nunca saíram à Luz, ao mundo externo. É a volta do Filho Pródigo junto a seu Pai depois de ter andado por caminhos tortuosos e escuros, num mundo material cheio de misérias e fome. Para retornar à Casa do seu Pai, o iniciado deverá reconhecer e se arrepender de todos os seus erros. A iniciação é o ingresso a um novo estado de consciência, a um modo de ser interior, do qual a vida exterior é simplesmente conseqüência. Iniciação é luta, é ação, é resistência ativa! Iniciação é um processo voluntário no qual nossa alma busca ser feliz conscientemente. A Iniciação é revolucionária, está além da roda mecânica da vida com sua evolução e involução. Iniciado é aquele que pede à sua Mãe Divina que o ensine a ser livre, que o permita andar com seus próprios pés, se emancipar, mesmo sabendo que para isso terá que resistir aos processos da aprendizagem. O processo da iniciação nos prepara para o advento do Cristo. É preciso aprender a fazer a vontade do Pai Interno, sempre. Só assim seremos dignos de trilhar seus caminhos. Heloisa Pereira Menezes é nutricionista, especialista em logística financeira e líder gnóstica em Fortaleza CE.
Arquivos do dia:março 14, 2020
RENASCIMENTO: LIBERTE-SE DOS EMARANHAMENTOS, CRENÇAS LIMITANTES E MEMÓRIAS NEGATIVAS
RENASCIMENTO: LIBERTE-SE DOS EMARANHAMENTOS, CRENÇAS LIMITANTES E MEMÓRIAS NEGATIVAS Formação ancestral Viemos ao mundo através dos nossos ancestrais e pais. Dos pais recebemos o maior presente que é a vida e, em nossos primeiros anos, o que necessitamos em termos de afeto, cuidados e nutrição. Nesses primeiros anos, eles nos bastam. Mas o tempo anda sempre para frente e, à medida que crescemos, nosso universo de possibilidades se amplia para novas descobertas. Por volta da adolescência, surge para nós a alegria de encontrar em outra pessoa também um lugar de acolhimento, de afeto e de segurança. E começamos a voltar nossa atenção para isso. Nos movimentamos com entusiasmo nestas novas possibilidades que a correnteza da vida nos apresenta. Procuramos por algo sem saber direito o que é. A correnteza da vida, Novos Campos e Emaranhamentos Passado o primeiro momento da descoberta que, por vezes, dura anos, de repente nos deparamos com a possibilidade que este novo campo – agora não tão novo assim – possa oferecer algo um pouco além do que estamos acostumados. Há possibilidade de um vínculo profundo, o qual todos desejamos e que também nos amedronta. Um campo que promete tesouros ao mesmo tempo que exige nosso comprometimento quase incondicional. Neste novo campo mórfico há também algo do nosso Ser que fareja nossas atrações e nossas repulsas, com seus correspondentes emaranhamentos. Coisas sobre as quais nem sempre estamos cientes, embora percebamos seus efeitos com clareza. E com todas estas informações, crenças limitantes e memórias de nossos ancestrais, seguimos procurando por algo que, como humanos, desejamos profundamente: amar e ser amados com plena confiança. Porém, para poder amar e ser amados com plenitude, precisamos nos liberar dos emaranhamentos, crenças limitantes e memórias negativas do passado. A boa notícia é que atualmente contamos com duas potências terapêuticas: a Constelação Familiar e o Renascimento. Com estes suportes holísticos poderemos construir relacionamentos mais plenos e livres da escravidão do sofrimento. Renascimento Renascimento ou Rebirthing é um método de respiração consciente, capaz de promover um profundo autoconhecimento e desenvolvimento através de uma integração corporal, emocional e mental. Renascer é dar um novo significado para nossa vida nos mais diversos aspectos, inclusive o do momento em que viemos ao mundo. O ato de respirar conscientemente traz a ressignificação da nossa história, e ao mesmo tempo, gera novos espaços para manifestarmos o ser espontâneo e criativo que somos. O renascimento dissolve bloqueios mentais, age diretamente nos órgãos internos melhorando a saúde física, diminui o estresse, proporcionando um relaxamento profundo e promovendo, assim, uma conexão com a espiritualidade. Fernando Salazar Bañol Renascedor e Constelador
Magia Branca Asteca na Prática: da Atlântida aos Nossos Dias.
MAGIA BRANCA ASTECA NA PRÁTICA: DA ATLÂNTIDA AOS NOSSOS DIAS Se você sente que chegou a hora refletir sobre si mesmo e sobre o universo… se você se pergunta sobre a origem do ser humano, quando e como ela começou? E mais: quais as verdadeiras causas cósmicas que governaram esses processos? Se todos esses enigmas te atraem, saiba que esse é o ponto central dos estudos antropológicos e cosmológicos gnósticos. Por outro lado, se, além de buscar a origem do universo e do ser humano, você também se interessa pela natureza e toda a sua maravilhosa manifestação como representação do divino, saiba que a arte régia da natureza é a Magia Branca. A grande arte dos magos brancos é o Sanctum Regnum, o Santo Reino. A Magia dá-se por meio de uma força natural universal, onipresente, que conecta todos os seres instantaneamente. Hoje a mecânica quântica assevera a mesma coisa, ensinando que tudo o que ocorre numa partícula redunda imediatamente na sua complementar, esteja ela a qualquer distância da primeira – este é o princípio de funcionamento dos computadores quânticos. A magia não pertence a ninguém, ela é realizada pelo Ser e por isso também é o que é. A magia é tão exata quanto a matemática pois é a ciência precisa da natureza. Ao mesmo tempo, a Magia também é a ciência elevada de Deus. Assim ela preenche o ser humano com a exatidão filosófica e religiosa que carecem aqueles que se elevam. Há uma conexão em tudo o que existe, o universo, a natureza, o homem, os elementais, a história do planeta. Isso se faz compreender bem através do despertar da Consciência que faz o homem voltar a se sentir uno com Deus ao encontrar sua Gnose, o autoconhecimento de sua própria natureza divina. Através das técnicas da meditação gnóstica, que são muito profundas, podemos desenvolver certas faculdades atrofiadas, como por exemplo a intuição e a projeção astral, as quais nos permitem estudar os registros akashicos (energéticos) da natureza. Nesses registros está toda a história da Terra e de suas raças e antigas civilizações. O homem existe sobre a Terra muito antes da era primária, muito antes da era paleolítica (2,5 milhões de anos atrás), como prega a ciência oficial. Antigas raças e suas civilizações nos deixaram de herança um conhecimento superior, divino. Todas tiveram seu tempo áureo, seu apogeu, sua sabedoria. Em todos os cantos do mundo, a humanidade se esforçou para dar representações tangíveis para personificar as grandes realidades do espírito. Não deveria nos surpreender que incas, maias, astecas, egípcios etc., por exemplo, relacionaram o Sol com o espírito universal da vida, na tentativa de relacionar suas características físicas e espirituais. Dessa maneira, eles ensinaram aos outros a grandeza daquilo que é intangível. Sem dúvida, o Sol tem sido, é e será o meio de permitir que o mundo entenda o que realmente é o Espírito do Ser dentro de cada um de nós. Assim como o Sol físico transmite vida, luz e calor, nosso Ser nos dá vida espiritual, sabedoria. Entre esses povos antigos, os Náuatles, povo indígena que habita a alta planície mexicana e algumas regiões da América Central, segundo a sabedoria gnóstica, foram um dos povos que surgiram dos sobreviventes do Dilúvio Universal que afundou a Atlântida. A palavra Aztlan, que originou o nome Asteca, é a lendária terra ancestral dos povos Nahuas e representa a Terra Solar onde habitam os Mexi-Tin ou Medjins, Djins, Jinas ou extraordinários gênios dos povos árabes, astecas e mexicanos. Em verdade, A Ilha de Cristal, o AZTLAN asteca, é o Paraíso Terrestre, a Terra de nossos Anciãos, onde habitam os ancestrais de todas as raças humanas. Em contrapartida, aqueles que não foram escolhidos pelo Sol, ou por Tláloc, vão fatalmente para o Mictlan, que fica ao norte, uma região onde as almas, passando por suas nove estâncias, sofrem uma série provas enquanto passam pelos mundos infernais para sua purificação. Os Astecas conheceram profundamente os mistérios da vida e da morte. Porém, semelhante aos nossos tempos atuais, “desobedeceram aos Deuses Santos” e caíram. Seus templos foram prostituídos e perderam com isso os poderes Divinos. As pesquisas antropológicas da atual humanidade restringem-se no materialismo concreto dos achados. Por isso, pouco se sabe sobre esse povo. Contudo, dentro do conhecimento Gnóstico é possível de se pesquisar de forma muito mais aprofundada. Grandes mestres, como o Antropólogo Gnóstico Samael Aun Weor, pesquisaram de forma direta os grandes mistérios antigos, deixando para o bom usufruto da humanidade, muitos dos seus segredos. Os astecas em seu auge criaram suas antigas escolas de mistérios e trabalharam com Alta Magia. Existem ritos maravilhosos por meio dos quais se combinam os movimentos, meditação e oração, que fazem despertar maravilhosamente nossos chacras. Esses sábios do México antigo, guardiões da sabedoria transcendental atlante, deixaram-nos o caminho da autorrealização espiritual esculpido em símbolos, para nos levar por um caminho de transformação radical, de modo que todo verdadeiro seguidor da sabedoria pudesse encontrá-lo. Em seu livro A Doutrina Secreta de Anahuac, Samael Aun Weor refere-se à Pedra do Sol, o famoso calendário asteca, como uma síntese perfeita de ciência, filosofia, arte e religião. A Pedra do Sol em verdade é um tratado abrangente da sabedoria gnóstica que engloba grandes conhecimentos místicos, esotéricos, religiosos, antropológicos e históricos. É incrível ver como a Pedra do Sol carrega a história da humanidade. Segundo as tradições antigas, nosso sol atual foi precedido por quatro sóis ou épocas cosmogônicas, denominadas “raças” pelo gnosticismo universal. Existiram 5 raças no mundo que correspondem a 5 épocas diferentes. Em Primeiro lugar vem a raça protoplasmática, depois os hiperbóreos, segue-se os lemurianos, os atlantes e por fim vem a nossa raça ariana. É riquíssimo o panteão asteca, com suas representações divinas, iniciáticas, transformadoras, revolucionárias e reveladoras. O Deus do Sol era chamado Tonatiuh (Tona = o criador do Sol e do calor, tiuth = partir, doar). No Gnosticismo universal, é o Ser ou o Espírito que dá vida e, ao mesmo tempo, o Sol é o símbolo que …
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