Associação Gnóstica de Brasília

Música Quântica e Frequências de Cura

MÚSICA QUÂNTICA E FREQUÊNCIAS DE CURA A chamada Musicosofia, literalmente “Sabedoria da Música”, envolve o estudo e a aplicação do poder das vibrações sonoras para harmonizar o corpo, a mente, as emoções e o espírito. Talvez a música tenha sido a primeira forma humana de expressão artística e terapêutica, com a mãe cantarolando instintivamente para que seu filho se acalmasse no colo. É importante lembrar que existem músicas que fazem despertar nossos instintos (como aquelas que dão vontade de sair mexendo o corpo desordenadamente – como as batidas pop de Michael Jackson), outras que trabalham com nossas emoções inferiores (como as baladas que tratam de amores, traições e apegos) e outras ainda que despertam nossas emoções superiores, conectando-nos com o transcendente. Esta é a chamada “Música das Esferas” – como a música dos grandes mestres clássicos. O Poder Oculto da Música também é capaz de abrir os portais de nosso imensurável universo interior, chegando a alturas espirituais onde os desejos mundanos e a mente intelectual não alcançam. Nessas elevadas dimensões espirituais a sabedoria flui por símbolos, arquétipos, mitos, músicas, cores, números, vibrações. Justamente por este motivo o moderno mestre gnóstico Samael Aun Weor ensina que “a música é a palavra do Eterno”, arrematando que os grandes mestres da música, como Beethoven e Bach, “trouxeram suas músicas da alta esfera cabalística do Mundo Espiritual de Tipheret – onde imperam a Beleza, o Amor e a Vontade Consciente”. Portanto, através da música correta, é possível provocar vibrações não somente físicas, mas também moleculares, atômicas e nos elétrons de nosso corpo físico. Ao provocar vibrações em nossos elétrons, a música entra no campo da Física Quântica, pois permite saltos energéticos nas subpartículas atômicas. E quando falamos em elétrons estamos na intangível barreira entre o que é matéria (partícula) e o que é energia (onda). Por isso antigos mestres musicoterapeutas, como o Médico Paracelso e a abadessa Hildegard Von Bingen, ensinam que a música é capaz de curar nossos corpos sutis ou energéticos. Vários outros sábios da antiguidade, como o médico persa Avicena e o filósofo grego Pitágoras, colocavam a música como um importante instrumento no tratamento dos distúrbios humanos. A música atua por uma lei física chamada de Ressonância (máxima transferência de energia de um emissor para um receptor). Através dela é possível induzir estados vibracionais para equilibrar centros energéticos vitais (chacras), remover “cascões psicológicos” e nós energéticos, provocar reações físicas (controle da pressão arterial, dos batimentos cardíacos, do metabolismo etc.), controlar o estresse e auxiliar no tratamento de vários estados psicológicos, como a ansiedade e a depressão. Fernando Salazar Bañol, estudioso mexicano reconhecido mundialmente, autor de diversos livros e idealizador do Instituto Internacional de Biomúsica, indica inclusive uma “dieta terapêutica musical”, sugerindo Rossini para o otimismo, Rachmaninoff para o estudo, Chopin para um sono reparador e Ravel para o estresse. Bañol ensina ainda que “na música encontra-se oculta uma sabedoria de natureza especial, semelhante ao que os antigos gregos chamavam de Sofia. Além da agradável e cativante expressão das notas musicais existe um tremendo poder, cujo descobrimento aumenta a autoconsciência do ouvinte, elevando sua fortaleza espiritual e sua sabedoria”. Estudos recentes que analisaram o comportamento do cérebro de pessoas por ressonância magnética, enquanto elas ouviam mestres clássicos como Beethoven e Mozart, demonstraram o direcionamento do fluxo de sangue nos hemisférios cerebrais, ativando áreas específicas ou desativando outras, mediante uma reação imediata do organismo ao ouvir as obras desses gênios da música. Portanto, na Sabedoria da Música há formas de auxílio terapêutico ao mesmo tempo revolucionárias e tradicionais, uma vez que, apesar de pouco conhecidas e utilizadas atualmente  – mesmo com seu imenso valor, foram veladas ao longo dos séculos pelos grandes sábios da antiguidade. Durante um sábado no início de maio o cientista Fernando Salazar Bañol estará em Brasília para ministrar workshop especial sobre Música Quântica e Frequências de Cura. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

A Alma Humana e as Saudades de Deus

A ALMA HUMANA E AS SAUDADES DE DEUS   Os mistérios da natureza e da vida nos convidam a refletir sobre a Pacífica e Consciente Ordem que parece permear toda a criação, mesmo que de forma invisível e muitas vezes imperceptível. Cientistas proclamam esta Intangível Ordem na síntese última de suas teorias; filósofos a veem na estética e na explicação da origem das criaturas; artistas a decantam em árias, poemas, pinturas, esculturas, catedrais; místicos religiosos lhes dão forma ora como pomba, ora como cordeiro, noutras como vaca, alhures como um falcão… Mas talvez a forma mais simples de constatar a presença da Divindade Cósmica (aquela que organiza e dá ritmo a todas as coisas) seja em nós mesmos. No local correto, com a paz de espírito precisa, mediante atenção consciente e em reflexão serena podemos sentir a presença de Deus em nosso interior: no coração que pulsa, no interesse e curiosidade que nos motiva, na interdependência com todos os seres, no sorriso de uma criança, na mãe-ursa que protege ferozmente seus filhotes… E esses momentos de consciência são tesouros do espírito humano. Neles podemos verdadeiramente fazer nossa própria religião (religação com a divindade). Nessas ocasiões nos sentimos partes da Obra, da Ordem e dos Desígnios divinos. Na antiga Grécia houve há mais de 2 milênios uma linha filosófica chamada Gnose, a qual ensinava ter a alma humana “saudades do Pleroma”, sede da Plenitude Divina, de Paz e Harmonia. Naquela época todo aspirante à filosofia gnóstica, ou literalmente “amante da sabedoria”, deveria em primeiro lugar buscar a serenidade interna que lhe permitiria esta conexão com a Ordem Divina de todas as coisas. Então não eram necessárias religiões, mestres, salvadores, sacerdotes, seitas e seus propagadores. O ser humano aprendia a buscar Deus dentro de Si mesmo e na própria harmonia eterna de Sua Obra. Os gnósticos antigos constatavam que “Deus se oculta em Sua Obra”. Esta sabedoria misteriosa e transcendente, denominada de Gnose, não se confunde com informação ou conhecimento intelectual ou livresco. É um tipo de conhecimento superior, baseado na vivência e na tomada de consciência dos aspectos essenciais da vida e de nossa relação com as leis superiores. É de origem intuitiva e se manifesta por revelação. Originada na experiência direta, a Gnose não tem dogmas ou outros impositivos teológicos ou filosóficos. Por isso muitos estudiosos de todos os tempos definiram a Gnose como uma revelação interior, um conhecimento consciencial advindo do contínuo exercício psicológico, científico, filosófico, artístico e místico. Para atingir a revelação interna e a chamada Auto-Gnose, o gnosticismo ensina três grandes pilares, que devem ser construídos simultaneamente: 1º) trabalho psicológico contínuo de autoconhecimento e de autotransformação, objetivando a eliminação dos defeitos humanos (orgulho, inveja, luxúria etc) e a alimentação e fortalecimento das virtudes da alma (humildade, coragem, respeito ao sexo etc.); 2º) trabalho energético constante para a transmutação das energias criadoras – aquilo que muitos chamam no oriente de tantrismo branco; e 3º) servir a humanidade de forma desinteressada, mediante o exercício da compaixão, da caridade e do auxílio a todos os seres. Valendo-se de ferramentas que vão da Meditação à Projeção Astral, da Psicologia Tibetana à busca pelo estado de felicidade real e interna chamado de Nirvana, dos exercícios respiratórios e mântricos para equilibrar os corpos sutis a avançadas técnicas de Alquimia Sexual, a Gnose tem um cabedal maravilhoso e prático de técnicas para o Despertar da Consciência de seus praticantes. Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Brasília

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