Runas: Sabedoria Nórdica dos Primórdios da Humanidade

RUNAS: SABEDORIA NÓRDICA DOS PRIMÓRDIOS DA HUMANIDADE

 

A sabedoria divina é transmitida aos seres humanos de diversas formas e para distintos níveis de consciência. Assim ocorre em praticamente todas as tradições e povos, quando lendas e mitos, ou mesmo histórias de grandes mestres, originam linhas espiritualistas e até grandes religiões.

Dessa maneira vemos as Tradições Cabalistas originando de forma velada o ensinamento judaico exposto no Antigo Testamento; vislumbramos o Budismo Tântrico Tibetano exalando os perfumes misteriosos no budismo popular praticado na Índia, na China, no Nepal e no Japão; constatamos o Cristianismo Prático contido no livro gnóstico Pistis Sophia, onde são aprofundados os ensinamentos de Jesus a seus discípulos nos 11 anos após a Ressurreição.  E assim poderíamos citar todas as grandes tradições espirituais e religiosas do mundo; nelas sempre há um lado mais superficial e público, de cunho adorativo e onde busca-se a “salvação ao seguir cegamente as leis transmitidas por um enviado da divindade”. E há outro aspecto interno, dito esotérico ou iniciático, mais misterioso e de mais trabalhosa execução, onde são exigidos esforços conscientes, padecimentos voluntários e muito trabalho psicológico sobre si.

Ao estudarmos as tradições nórdicas não poderia ser diferente. Na antiguidade dos países escandinavos como a Suécia, a Noruega e a Dinamarca, encontramos as chamadas Runas Sagradas, as quais atualmente são utilizadas, nem sempre de forma honesta, como método de predição do futuro, da mesma forma que o tarô ou o i-ching.

Essas expressões de sabedoria vão muito além da vã necessidade egóica do ser humano de conhecer o futuro. Numa oitava superior, essas formas de sabedoria são completos sistemas filosóficos para a evolução humana, dando-nos um verdadeiro mapa do caminho para uma transformação radical de ordem psicológica e espiritual.

Usar o sagrado conhecimento Rúnico para ver o futuro é como se utilizássemos um super-computador para fazer uma mera conta de adição; ou pior, se pedíssemos a Jesus para tirar coelhos de cartolas…

Até a origem mitológica das Runas brinda muita sabedoria: Odin, deus nórdico descrito no Edda, para receber a Sabedoria Proibida contida nas Runas, submeteu-se a um supremo ato de autossacrifício. Ele permaneceu suspenso por 9 dias e 9 noites na Yggdrasil – a Árvore do Mundo, suportado pela sua própria lança. O número 9 traz o arquétipo da Transmutação e da Sabedoria Conquistada e a Lança é símbolo de Vontade, da Força e do Poder Criador.

Samael Aun Weor, sábio gnóstico do século XX, ensina que as Runas Sagradas podem ser utilizadas numa oitava superior para a evolução humana. Samael demonstra serem as Runas verdadeiros instrumentos da Geometria Sagrada e dos Sons Mágicos, como pantaclos de poder ou precisas antenas capazes de captar e concentrar energias do cosmos, despertando no ser humano suas potencialidades adormecidas.

Numa linguagem moderna podemos dizer que as Runas Nórdicas, aplicadas como exercícios posturais físicos e sons sagrados (mantras rúnicos), são um sistema completo de Bioenergética para despertar energias espirituais no praticante, através da ressonância com o divino e do alinhamento com nossa própria deidade interior.

Ao posicionarmos o corpo físico na forma de uma determinada runa, concentrando-nos e reverberando devocionalmente seu sagrado som, toda a nossa estrutura interior (chacras, nadis, corpos sutis e centros psíquicos) absorverá e concentrará a energia cósmica correspondente à runa exercitada. E o movimento de dentro para fora é o mesmo: uma runa é como uma “ordem unida” para que todas as partes de nosso Ser Interno executem determinada ação interior, de forma coordenada e coesa.

Ensinam as tradições gnósticas que o Alfabeto Rúnico foi brindado aos seres humanos nos primórdios da 1ª Raça Raiz (Raça Protoplasmática ou Polar), há milhões de anos. Este sagrado alfabeto primitivo constava originalmente de 22 caracteres ou letras com mágicos poderes espirituais, 15 dos quais o sábio gnóstico Samael decifra e ensina em várias de suas obras.

Cada Runa é um símbolo hierático de divinos ensinamentos secretos, um verdadeiro judô cósmico, tal como os mais ocultos mistérios do tai-chi-chuan, do chi-kung, das lamaserias tibetanas e até mesmo de certas ásanas da yoga.

Com o uso das Runas numa oitava superior vários benefícios podem ser alcançados, dentre eles o controle e a harmonia do corpo físico; o equilíbrio dos pensamentos e emoções por meio do som e das posturas sagradas; o fortalecimento da respiração e dos chacras através dos mantras rúnicos; a captação e direcionamento de poderosas energias do universo para elevar nossa vibração; a ampliação do nível de consciência; a conexão com as partes mais sagradas e elevadas de nosso Ser Interno e o direcionamento da Vontade para o atingimento de objetivos específicos.

 

Sérgio Linke é engenheiro e instrutor da Associação Gnóstica de Fortaleza

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A Associação Gnóstica de Brasília – AGB é uma instituição civil sem fins lucrativos, que objetiva divulgar a gnose moderna reestruturada por Samael Aun Weor, filósofo, antropólogo e cientista colombiano radicado no México, com mais de 80 livros editados em 70 países. 

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